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 [F.P] Enzo Bonasera

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MensagemAssunto: [F.P] Enzo Bonasera    [F.P] Enzo Bonasera  Icon_minitime27th junho 2017, 3:51 pm


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Personagem - Geral

Nome: Enzo Bonasera
Idade: 17 anos.
Sexo: Masculino.
Peso: 70kg.
Altura: 1,78m.
Envergadura: 1,98m.
Aldeia: Konoha
Clã|Habilidade: N/A
Rank Atual: Aposentado (eq. Sannin).
Maior Rank: Tsuchikage.
Elemento de Afinidade: Doton
Elementos: Doton

Aparência Física: Gennin|Chunnin|Jounnin+ & 2 (cabelo solto) | Juuin I | Juuin II

"Uma dúzia dos rapazes derrubaram seus petiscos perante a aparição do cliente que exalava uma ferocidade cruel e fria nos olhos implacavelmente castanhos; o semblante rígido e a coroa de plumas aflorando nas ligações do seu manto o faziam parecer uma divindade, ainda mais para homens tão simples. Era belo por si só, madeixas corridas para trás e um percentual de gordura baixo exibido no peito exposto. Os brincos reluziam e refletiam o fim do dia, induzindo todos a calcular o valor das joias só para perceberem que procuravam uma quantia hipoteticamente inestimável. Estavam mais deslumbrados do que deveriam, mas Enzo continuava com o olhar inviolável enquanto era observado."

Não se pode creditar a sua força existencial com "beleza". Ele tem atributos evoluídos, não parece ser humano. Os seus olhos tem a força para confortar os aliados e oprimir o espírito dos adversários. Tem um aspecto tão cativante que atraí para si até os seres mais egocêntricos e mesquinhos, colocando-os em prol da sua vontade.

Descrição Psicológica: — Como foi a viagem, Enzo? — Perguntava a escrivã de consciência incólume mesmo tendo tangido um assunto tão delicado. O seu busto desenvolvido trazia riscos para olhos menos treinados, mas o órfão não se perdia em luxuria como homens fracos.

— Bem. — Respondia ele, sem deixar intervalos entre a pergunta e a resposta. Deitara-se no divã carmesim como lhe fora recomendado, mas era exageradamente confortável, parecia estar afundando. Afundando... Pensava consigo. Ela provavelmente sabia do seu passado e queria saber se configurava um trauma, mas ela se equivocara se pensava isso.

— Então acho que podemos continuar... — Dizia ela, deixando as longas madeixas douradas escorrerem até a cintura conforme soltava o cabelo preso num rabo de cavalo. — O que levou o único herdeiro de uma das famílias mais ricas do "lado de lá" a querer se tornar um ninja? — Lançava. Os seus olhos carregadores de interesse expressavam seu desejo, mas o jovem ainda não conseguia decifrar exatamente qual era.

Ele suspirou, como tendo que falar o óbvio, então começou — simplesmente por ter renascido como um ninja, eu não estaria vivo se não fosse por isso — concluiu pesadamente. — Eu sempre quis ser um gladiador, guerreiros prestigiados pelo meu povo, porém eu nunca tive tamanho... não preciso disso desde que Giovanni me ensinou o que preciso para ser o homem mais forte do mundo. — O Bonasera por excelência sabia os males de se autonomear assim, pois para os habitantes o "homem mais forte" era seu líder, era como desafiar a Sombra da Névoa e as crenças de toda a população.

A verdade era que ele vagava demais para não ser totalmente sincero, então no meio disso foi surpreendido por um homem que tocou sua testa e surrupiou suas memórias, conseguindo analisar seus traços psicológicos detalhadamente. A dama instruída a analisar o caso se assustou com o que veio a seguir: o estrangeiro torceu o pulso do leitor de mentes, deslocando as juntas do cotovelo ao ombro. Ele logo se acalmou e deixou o ambiente sem que rastros se fizessem, apenas sumiu num picar de olhos. Sem outra escolha, a psicóloga se moveu para fazer um breve diagnóstico:

Enzo renasceu depois do acidente que matou seus pais, transformando a criança mimada e egoísta em um guerreiro ímpar que precisou aprender a sobreviver e foi obrigado a se reerguer como um ninja. Parece - no mínimo - perspicaz, é calado e não costuma demonstrar emoções - ou mesmo tê-las - isso pode culminar numa dificuldade tremenda para criar laços. Segue os ensinamentos do seu mestre à risca e evita se colocar em situações que fujam do seu código ético. É frio o suficiente para atuar e se manter no personagem.
Nosso auxiliar conseguiu tocar sua mente e descobriu que ele tem visões relacionadas ao seu mestre. É mais carismático do que pensei que seria possível, ainda mais vindo de um homem treinado exclusivamente para a guerra. Obs: pode se tornar muito agressivo caso se sinta coagido ou enganado, elevando-se ao posto de um leão encurralado que não tem outra alternativa a não ser mostrar suas garras.


Descobriu-se mais tarde que ele tem um alter-ego com uma personalidade muito mais fria e violenta chamada Corazon.

Conhecimentos em On: Básico.

História:
Capítulo I.

O mar agitado castigava o barco furiosamente açoitando cada tábua de madeira com ondas violentas que davam a impressão de que o navio naufragaria a qualquer instante. Os marinheiros estavam tão preocupados em salvar suas próprias peles que negligenciavam os gritos da criança assustada no convés inferior, ele deveria ter seus cinco ou seis anos e chamava pelos seus pais que estavam ajudando a recolher as velas. Ali embaixo ele não tinha noção das complicações que se desenrolavam lá fora, apenas escutava o oceano invadindo as frestas que ele mesmo abrira com seus golpes incessantes e o som inabalável dos trovões rasgando a noite escura e sem estrelas.

Um baque surdo declarou a queda de um dos recrutas incapaz de manter o seu centro de equilíbrio naquele balanço instável que o levou a desabar como um saco de batatas. Novos rapazes assumiam a sua posição e tentavam remover a água que embarcava como uma passageira indesejada, tornando o a superfície ainda mais lisa. Até mesmo capitão estava aterrorizado, suas mãos pareciam coladas no leme, mais buscando estabilidade e algum conforto falso do que tentando vencer aquela peleja contra a própria natureza.

O céu era como um colossal véu negro sendo violado pelos relâmpagos hostis que permitiam vislumbrar a cólera da maré por fração de segundo, fora isso só era possível sentir pelo vento e quando ela estava prestes a devorar a embarcação que se tornava pequena perto da sua grandeza. — A morte é o castigo de todos os homens... — A voz surgira do ventre do barco, bem ao lado do garoto que não sabia quando o emissor daquelas palavras tinha se feito presente. Notou que se tratava de um idoso com a barba longa e a cabeça lisa, possuinte de uma calma sobrenatural. — Mas você não deveria morrer tão cedo, pequenino. — Outro estrondo, não sabia se vinha do céu ou da água, mas o carvalho que resistira por muito se partia e o gosto salgado do oceano invadia sua boca, estava submerso e todos os móveis do salão giravam ao seu redor com o ímpeto da correnteza o puxando para o pélago. Até que os dedos longos, finos e pálidos de um estranho o tocaram.

Capítulo II.

— Eu disse que era cedo demais para você morrer. — Vociferava o desconhecido. Enzo não tinha sido capaz de abrir seus olhos ainda, no entanto ele sentia o calor abrasivo do sol envolver a sua roupa molhada e tocar o seu rosto. Tudo não passara de um pesadelo ao visto. Lutara dentro de si para aceitar essa teoria, mas foi com o velho de antes que se deparou quando abriu os olhos. Era esguio e velho, mas exalava uma vitalidade que afastava de si qualquer traço de fraqueza e isso deslumbrou o jovem por um instante, porém logo sua mente foi acometida por perguntas sem fim. Seus pais estavam mortos? Como ele foi parar ali? O céu anil e meia dúzia de nuvens que corriam tranquilamente... não só isso, suas mãos enrugadas estavam sobre areia fofa e morna, sem nem um vestígio de ter sido beijada pelo mar nas últimas horas.

— Eu estou morto e você é um anjo? — Perguntou o rapaz, ainda incrédulo. Piscava os olhos seguidamente para se adaptar a luz que não via fazia dias, desde que o navio zarpara do cais. A presença curiosa estava de costas para o sol e diante de Enzo, então ele não conseguia enxergar direito para analisar o semblante daquele homem.

— Eu esperava um agradecimento ou uma pergunta mais inteligente, moleque — o velho gargalhou — fui eu quem te salvou da morte certa, então deveria ser grato. Queria ter trazido todos que estavam à bordo, mas infelizmente não tenho mais tanto chakra como antigamente. — Ele lamentou, pondo-se cabisbaixo diante da própria incapacidade. Enzo queria confortar aquele senhor e dizer que estava tudo bem, que ele tinha sido um herói, porém no fundo sentia raiva por não ter morrido junto com os seus pais. Algumas horas de luto foi o que recebeu, depois se iniciaram perguntas sobre o que era chakra e como o que ele fez poderia ser possível. Pelo jeito passaria um tempo naquela ilha, afinal era o objetivo dos seus pais e a nova morada daquele velho.

Capítulo III.

Onze anos haviam se passado desde o incidente, Giovanni decidira adotar o jovem Enzo com o seu sobrenome e o tornou Enzo Bonasera, Primeiro De Seu Nome, O Não Afogado. Giovanni também o transformou num excelente ninja, explicando tudo sobre o complexo universo para ele e trazendo atona os instintos mais adormecidos dentro do garoto. A primeira razão para ele concordar em explorar as artes orientais foi para realizar o sonho dos seus pais de investigar aquela ilha deserta, mas ele não sobreviveria contra as criaturas grotescas que montavam guarda por toda a extensão daquele pequeno pedaço de terra flutuando no meio do oceano, distante de toda rota de navegação e comércio do mundo inteiro. Para filho de dois famosos exploradores, ele se afastaria mais dos negócios da família do que imaginara.

Em seu leito, Giovanni, tutor, segundo pai e salvador pediu para que o rapaz usasse suas habilidades para o bem e salvasse mais pessoas do que ele foi capaz, deixando uma carta de recomendação escrita para o País da Névoa, lugar onde serviu como guardião por décadas. Esperava que aceitassem seu pupilo para que seu legado não morresse, os seus ensinamentos básicos e eficientes: viver uma vida digna matando inimigos sem piedade enquanto protege os amigos e a verdade. Seu destino estava traçado quando conheceu o homem que lhe ensinaria sobre o mundo, não tinha a mínima possibilidade de se esvair desse fato.

Capítulo IV.

Sob a pôr-do-sol, ele se via no cais diante de um brigue tripulado com o único intuito de o deslocar até o seu novo lar. O beijo salgado da brisa do mar fazia a capa do sobretudo esvoaçar ao redor dos seus tornozelos, vislumbrava os coqueiros espaçados que cresciam continuamente mata à dentro. Ele sentiria saudade das gaivotas, dos animais exóticos, frutos ímpares e especialmente do velho. Os marinheiros hesitavam diante da sua presença, saudando com cordialidade o aprendiz que carregara a força do seu general passado. Uma gaivota pousara no parapeito da embarcação aonde a tripulação se reunia e derrubava farelos, empada de pescado, um prato cheio para as aves dali. Essa em especial trazia consigo uma runa excêntrica numa das asas, conjurando a presença de Enzo instantaneamente. — Agradeço pelos serviços. — Dizia o ninja, reverenciando o capitão, um antigo pirata que a potência da Névoa perdoara em troca dos seus dotes no mar.

Uma dúzia dos rapazes derrubaram seus petiscos perante a aparição do cliente que exalava uma ferocidade cruel e fria nos olhos implacavelmente castanhos; o semblante rígido e a coroa de plumas aflorando nas ligações do seu manto o faziam parecer uma divindade, ainda mais para homens tão simples. Era belo por si só, madeixas corridas para trás e um percentual de gordura baixo exibido no peito exposto. Os brincos reluziam e refletiam o fim do dia, induzindo todos a calcular o valor das joias só para perceberem que procuravam uma quantia hipoteticamente inestimável. Estavam mais deslumbrados do que deveriam, mas Enzo continuava com o olhar inviolável enquanto era observado.

Capítulo V.

— Como foi a viagem, Enzo? — Perguntava a escrivã de consciência incólume mesmo tendo tangido um assunto tão delicado. O seu busto desenvolvido trazia riscos para olhos menos treinados, mas o órfão não se perdia em luxuria como homens fracos.

— Bem. — Respondia ele, sem deixar intervalos entre a pergunta e a resposta. Deitara-se no divã carmesim como lhe fora recomendado, mas era exageradamente confortável, parecia estar afundando. Afundando... Pensava consigo. Ela provavelmente sabia do seu passado e queria saber se configurava um trauma, mas ela se equivocara se pensava isso.

— Então acho que podemos continuar... — Dizia ela, deixando as longas madeixas douradas escorrerem até a cintura conforme soltava o cabelo preso num rabo de cavalo. — O que levou o único herdeiro de uma das famílias mais ricas do "lado de lá" a querer se tornar um ninja? — Lançava. Os seus olhos carregadores de interesse expressavam seu desejo, mas o jovem ainda não conseguia decifrar exatamente qual era.

Ele suspirou, como tendo que falar o óbvio, então começou — simplesmente por ter renascido como um ninja, eu não estaria vivo se não fosse por isso — concluiu pesadamente. — Eu sempre quis ser um gladiador, guerreiros prestigiados pelo meu povo, porém eu nunca tive tamanho... não preciso disso desde que Giovanni me ensinou o que preciso para ser o homem mais forte do mundo. — O Bonasera por excelência sabia os males de se autonomear assim, pois para os habitantes o "homem mais forte" era seu líder, era como desafiar a Sombra da Névoa e as crenças de toda a população.

A verdade era que ele vagava demais para não ser totalmente sincero, então no meio disso foi surpreendido por um homem que tocou sua testa e surrupiou suas memórias, conseguindo analisar seus traços psicológicos detalhadamente. A dama instruída a analisar o caso se assustou com o que veio a seguir: o estrangeiro torceu o pulso do leitor de mentes, deslocando as juntas do cotovelo ao ombro. Ele logo se acalmou e deixou o ambiente sem que rastros se fizessem, apenas sumiu num picar de olhos. Sem outra escolha, a psicóloga se moveu para fazer um breve diagnóstico:

Enzo renasceu depois do acidente que matou seus pais, transformando a criança mimada e egoísta em um guerreiro ímpar que precisou aprender a sobreviver e foi obrigado a se reerguer como um ninja. Parece - no mínimo - perspicaz, é calado e não costuma demonstrar emoções - ou mesmo tê-las - isso pode culminar numa dificuldade tremenda para criar laços. Segue os ensinamentos do seu mestre à risca e evita se colocar em situações que fujam do seu código ético. É frio o suficiente para atuar e se manter no personagem.
Nosso auxiliar conseguiu tocar sua mente e descobriu que ele tem visões relacionadas ao seu mestre. É mais carismático do que pensei que seria possível, ainda mais vindo de um homem treinado exclusivamente para a guerra. Obs: pode se tornar muito agressivo caso se sinta coagido ou enganado, elevando-se ao posto de um leão encurralado que não tem outra alternativa a não ser mostrar suas garras.


CAPÍTULO ADICIONAL

Acordara de um sonho jamais tido, configurando a própria realidade num pesadelo terrível. Era tímido para as mulheres, mas agressivo com os flertes da vida. Debruçava-se sobre a realidade num tom tão viril quanto um amante sobre a mulher que o tem em segredo. Guardara apenas para si os motivos que o faziam prosseguir numa empreitada suicida enquanto praguejava com a corda amostra no seu pescoço. Caminhava mesmo assim... Os olhos impetuosos e calejados apalpavam os arredores para nutrirem informações, treinados para nada menos que precisão e objetividade, não vagavam em pormenores. Ele estava tremendamente assustado. Podia sentir a sua respiração pesada ao decorrer da aproximação, elevando-se ofegante em ríspidos movimentos até que... parou. Engoliu toda a ansiedade sem se dar o trabalho de mastigar e sentia travar a faringe enquanto se dirigiria até os destroços que deixaram por ali. Não havia sido um sonho. Tocou a marca.

Algumas horas antes...

Não se apressava mais pelos seus pés, preciosos que eram. Só pedia para que aliviassem a pressão através dos passos, deixar todo o passado para trás e voar como um pássaro. Posso? Perguntava-se. Provável. Respondia-se. Ainda era dia, mas não me cabia julgar as horas. Oras, vou viajar de barriga vazia. Lembrava. Meus pêsames ao estômago, pelo o menos não estou apertado para o banheiro. Ponderava, pondo as cartas na mesa e as sandálias para fora. Foi uma boa temporada, mas acabava num episódio melancólico sob o céu azul. Ele mesmo havia escrito algumas canções sobre aquele mesmo céu azul, mas agora estava cansado e andava insatisfeito pelos cantos. De canto.

Cantarolava e assobiava, oscilando conforme subia numa árvore para descascar uma das suas maçãs. — Talvez isso mate minha fome. — Concluía, evitando o mato ao redor. matutava sobre o fim massante que poderia ter, amassando o que sobrava da casca e jogando de cima do galho. A queda assustou um gato que miava descontente. De fato as frutas da aldeia eram suculentas, mas isso não seria suficiente para ele ficar lá e ter um fim fatídico, precisava se esforçar pelo que queria. Força. Bravejava para si, agora alimentado. Momentos antes não estaria tão empolgado.

— Onde pensa que vai? — Bravejou seu mestre, erguendo-se das sombras entre as árvores e arremessando uma pedra lisa na árvore em que se sentava. O tronco rasgou como papel, ele apalpou o rombo apenas para se surpreender e logo depois se ensurdeceu com o som do projétil colidindo com uma formação rochosa atrás. A pele pálida do seu mestre estava coberta por manchas negras, sua doença teria se desenvolvido? Mas diferente de um enfermo, ele parecia mais poderoso do que já era, mesmo que Enzo não imaginasse que isso fosse possível. Os seus dedos magros se enrolaram no tronco e ele se perguntava se realmente era o homem que o tinha criado.

O idoso tremulou dentro do seu manto de seda carmesim, deixando a longa barba se destacar conforme o pano escorria peito abaixo e asas obscuras literalmente brotavam em suas escápulas. Uma cratera se abriu no seu peito, afundando como o efeito de uma bola de canhão na areia, mas se reconstruiu num piscar de olhos que ele mal conseguiu acompanhar. Esclerótica negra e pupila amarela fluorescente, sorriso maligno. Outro piscar de olhos e voltava ao bom senhor, mas com o peito nu. O jovem ainda estava pasmo.
O que houve?
— Caiu para trás sobre a moita que tanto evitou.

— Essa é a maldição do demônio, meu filho. Você se tornará um anjo caído assim como eu quando ela começar a consumir o seu corpo e finalmente a sua consciência. Eu vou te dar o gosto do poder sem limites, da força dos demônios... — Geovanni se aproximou do rapaz derrubado e cravou as presas em seu pescoço como um vampiro prestes a saborear o seu sangue, mas não havia consumido uma gota sequer. Dois riscos escarlates e viscosos escorriam de onde os incisivos estavam e uma runa escura se alastrava ao redor da ferida. Três tomões negros, embora o menino não soubesse. Uma marca eternizada na sua carne.

Ela ardia e queimava, pulsando e reluzindo como uma tocha diante da noite quieta. O meu corpo não protestava, mas se curvava, literalmente. Rolava e agonizava no chão, tampando o ferimento como se fosse adiantar de algum jeito. Não existia solução, apenas dor interminável, uma tortura. A sua visão escureceu e sentiu o seu torso se retesando, os membros caídos e sem que a pressão baixasse, pelo contrário... Era como se o seu peito fosse explodir, as veias da sua cabeça contraíam e dilatavam prestes a se romper. O velho não parecia incrédulo ou assustado, apenas esperava a situação passar enquanto começava um discurso. O discurso mais longo da sua vida.— Herdar o meu legado é andar como eu. — Dizia, realizando um selo enquanto caminhava ao redor do seu pupilo. O sinal de mão intensificou a hostilidade da ferida. — Respirar como eu. — Teceu o movimento outra vez. — E lutar como eu. — Nesse instante o menino começava a se levantar, cambaleava, os joelhos estavam flexionados e mal podia olhar para cima, mas estava em pé.

Todos os pássaros voaram com o grito que veio à seguir, os animais correram em suas duas ou quatro patas e o menino pensou ter morrido. O seu coração parou e o último suspiro se esvaiu da garganta; o que restara do seu fôlego se foi enquanto o seu pai adotivo o suspendia pelo pescoço com garras de aço. Os seus olhos amendoados se fecharam por um instante. Mas... Ele voltou. A sua pele estava coberta das mesmas feridas, seus olhar indicava o quanto estava sedento por sangue. Com o corpo suspenso, agarrou o braço que o levantava e cravou as unhas enquanto o torcia até que quebrou num estalo. Viu seu mestre sobre o joelho e sem pestanejar chutou seu queixo, arremessando-o por metros.

Consegui... — Pensou o velho depois de forçar a morte conjunta da evolução do termo. Fez o selo outra vez; agora o garoto começara a criar asas como as suas... Precisava suprimir. Estava vindo em sua direção cada vez mais rápido. Geovanni não poderia se dar o capricho de usar essa habilidade de novo, afinal já estava em seus últimos dias e ela sugava muita energia. Intensificou o selo e o viu caiu. Não teve outra chance. Enzo estava desmaiado, mas deixaria que dormisse ali por um tempo. O seu pequeno garoto estava crescendo...


Construção do Personagem

Virtudes:

Fraquezas:


Ninjutsu: 5  
Taijutsu: 3
Genjutsu: 1
Velocidade: 4
Inteligência: 5


Última edição por Makoto em 20th agosto 2017, 11:23 am, editado 24 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [F.P] Enzo Bonasera    [F.P] Enzo Bonasera  Icon_minitime13th julho 2017, 5:17 pm

Aprovada.
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MensagemAssunto: Re: [F.P] Enzo Bonasera    [F.P] Enzo Bonasera  Icon_minitime22nd julho 2017, 5:34 pm

Elementos & Jutsus

Jutsus em posse:
15

Elementos:

Doton:

Juuinjutsu:

Ninjutsu:

Ferramentas:

Criados:

Jutsus Básicos:

MISSÕES REALIZADAS

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MensagemAssunto: Re: [F.P] Enzo Bonasera    [F.P] Enzo Bonasera  Icon_minitime

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