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| [Cap II] Desbravando | |
| | Autor | Mensagem |
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Convidado Convidado
| Assunto: [Cap II] Desbravando 18th junho 2017, 8:27 pm | |
| Um dos pontos positivos da sua terra natal era a variedade de frutos nas árvores, então saboreava o sulco doce de uma laranja enquanto viajava. É claro, tinha mantimentos como carne de charque, tubérculos cozidos e café numa garrafa térmica. O cantil com conhaque era segredo, mas compartilhava todo o resto com o garoto. Abastecia as garrafas d'água sempre que possível. — Vamos descansar em turnos, eu vigio primeiro. — Instruiria. Se Levi não quisesse descansar, pediria que ele o guardasse. Procuraria por pontos longe de animais selvagens e isentos de grama alta, pois poderia ter criaturas peçonhenta... também preferia descansar durante a tarde onde o perigo de ser abordado era menor.
Depois de um longo trajeto, decidiu o que faria. —Levi-kun, rodeie a área e veja os pontos para acessar o País do Ferro, não precisa ser como um todo, se conseguir alcançar lugares altos e desenhar uma boa parte já será de grande ajuda. Eu farei o mesmo dentro do próprio país. Me encontre depois. — Diria entregando um dos dois makimonos para o jovem. — Entenda o quanto isso é importante, por favor. Sou grato de um dia poder contar que comandei um grande ninja como você. — Concluiria, entregando um dos seus casacos para o garoto. A temperatura abaixaria cada vez mais conforme prosseguissem.
O quesito principal para liderar era saber instruir devidamente os peões e posicionar cada peça de acordo com seu desempenho tático; embora fosse um médico, pode se dizer que o jovem Naoto era tão versátil quanto aço. Um bom ferreiro poderia o tornar espada, escudo, uma placa de peito ou os engastes para armar uma barraca. Instruir curandeiros e esmagar quem afrontasse seus compatriotas não resumia as suas qualidades, já que seu quociente intelectual se avantajava diante mentes comuns e a sua sensibilidade para a energia ádvena era uma ferramenta singular nas mãos de um homem ímpar.
Divertia-se com a situação, abandonar a rotina massante e procrastinar numa viagem secreta deflorava os seus sonhos juvenis da época em que explorava os arredores do seu bairro com galhos secos e pedras lisas para derrubar animais selvagens. Embora as espécies fossem diferentes da sua terra natal, também deleitava-se com a rica fauna do seu percurso. Enquanto abrigava-se no aconchego dos seu agasalho, as criaturas pareciam se esconder em mais camadas de pelos conforme avançava e a grama sucedia aos lençóis de neve. A vegetação empobrecia, resumindo-se aos pinheiros centenários que se erguiam imponentes e eram cada vez mais escassos conforme o seu coturno afundava gradativamente em terreno nevado.
O astuto viajante - antes da escassez vegetal - tratara de acumular subsídios em árvores frutíferas, observando o que os mamíferos consumiam e evitavam para encontrar um padrão de produtos comestíveis. As frutas e os cogumelos que não conheciam e eram evitados com certeza não seriam inclusos no seu cardápio rigidamente calculado. Trazia consigo uma bolsa à tiracolo que contava com vários compartimentos, segregando alimentos de outras provisões como água e remédios. Enrolado entre um manto de lã azul, estava um pequeno diário com uma caneta esferográfica preta onde ele tomava notas e desenhava o mapa do território.
Segundo dia. O horizonte parece ter congelado... Não vejo nada além de picos e depressões de gelo e mais gelo. A cadeia alimentar se resume aos comedores de pinha e aqueles que os devoram no fim do dia. As condições climáticas daqui são como uma torre fortificada e tornam qualquer cabana um forte guarnecido pelo vento frio. O meu cantil pela metade me fez notar a escassez de água potável, até que vi estar andando sobre ela. Na verdade não sei se podemos tomar dessa fonte, mas se não for o caso os nativos devem contar com poços artesanais tão profundos que não chegaram ao ponto de congelar... Ao menos da minha perspectiva, não consigo mentalizar nada que não se torne gelo aqui. Caminhei pela área e mapeei os pontos onde a neve é mais profunda, sempre me atentando ao norte pelo desenvolvimento dos musgos no tronco das árvores, constelações e varetas perpendiculares ao chão. Agora deve ser quatro ou cinco horas da tarde. Vi lobos, pequenas lebres e corujas. Uma silhueta nívea se camuflou quando me viu, poderia jurar que era um filhote de urso. Com certeza daria um casaco sensacional.
Para quem se incomodava em se exercitar durante o clima quente, ele viu que caminhar sob o o frio intenso era como ter sua energia sugada pelo ambiente enquanto as camadas de tecido tentavam manter a temperatura do seu corpo. A sensibilidade ao chakra alheio o norteou sobre a montanha Três Lobos, já que lá residiam os incríveis samurais e seus futuros anfitriões - querendo eles ou não. Esse meio externou os outros caminhos que poderiam ser seguidos pelas aldeias rivais caminhando até o ponto da reunião. Calmamente transcreveu as opções das outras partes e da sua própria nação, deixando claro onde se tornaria mais difícil prosseguir e os pontos que facilitariam a viagem. A técnica básica de movimentação veio a calhar em alguns instantes, também optou pelas partes mais elevadas, assim poderia desenhar a planície com facilidade. No fim, esperaria por Levi.
HP/Full Ck/1000 - Considerações:
Mesmas armas do outro tópico. Vim daqui.
- Descrições:
- Citação :
Shunshin no Jutsu Rank: D Descrição: A técnica corporal Flicker é uma técnica de movimento de alta velocidade, permitindo que um ninja de mover rápido de grandes distâncias a uma velocidade quase indetectável. Para um observador, ele aparece como se o usuário tiver teletransportado. Uma baforada de fumaça é ocasionalmente usada para disfarçar os movimentos do usuário. Isto é conseguido através da utilização chakra para revitalizar temporariamente o corpo e mover a velocidades extremas. A quantidade de chakra necessária depende da distância total e elevação entre o utilizador e o destino pretendido. - Citação :
KanchiRequerimentos: Visitar este link. Rank: A Descrição: Essa técnica utilizada pelos sensores para detectar a presença do chakra de alguém. Usando esta técnica, os sensores podem dizer quando os inimigos se aproximam, e podem facilmente rastrear alvos. A alcance desta técnica varia entre os sensores. Ao longo da série, vários personagens têm comentado sobre a "sensação" de chakra e comentários semelhantes sobre a capacidade de perceber altos níveis de chakra, levando à possibilidade de detecção de chakra ser apenas uma versão mais refinada deste por qualquer docente ou estes simplesmente nasceram mais "sensíveis".
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| | | Pearl Jōnin - Konoha
Função : MODERADOR Mensagens : 1777 Pontos por atividade. : 2342 Reputação : 1
Ficha Shinobi HP: (1400/1400) Chakra: (1300/1300) [NPC] Experiência: (0/0)
| Assunto: Re: [Cap II] Desbravando 19th junho 2017, 3:22 am | |
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I.
Frio, quieto e deserto. Se algum dia você já desbravou pelo País do Ferro sabe exatamente do que estou falando. Não havia nada excepcional ao horizonte, toda a vida era coberta por um eterno manto branco que silenciava o brado da vida que insistia em crescer em seu solo; algumas poucas árvores tinham sucesso, aquelas adaptadas a vida dura do frio intenso. A viagem fora tranquila em termos de obstáculos e imprevistos, tudo ocorrera como o planejado e dentro do rígido cronograma que seu Hokage lhes conferira. Mas para Levi que possui uma personalidade um tanto controversa, era desgastante manter sua postura por tanto tempo ininterrupto. Adepto a tática de desarmar as pessoas que precisa interagir com sorrisos e descontração, não parecia lá muito apropriado abordar o Iryou-Nin dessa forma em uma missão de tal importância. Por isso acabou por se calar, interagindo apenas quando necessário. Mas isso não o impediria de tomar notas das percepções que tivera daquele que se chamava Naoto. De imediato notou a dedicação com que tomou as rédeas da situação, orientando todo o andamento da missão sem qualquer hesitação. Era experiente, e muito observador. O que é um tanto perigoso para nosso amigo aranha, que gosta de tecer suas teias de influência cautelosamente. Preferiu deixar como estava, seguindo as ordens para que não levantasse suspeita sobre seus atos; não queria trazer olhares atentos para si como aconteceu durante a Academia Shinobi. A verdade é que Levi não tem grande afinidade com a hierarquia militar, e só se enfiou nesse mundo para aprimorar suas técnicas. Mas jamais saltaria na frente de uma bala para salvar um superior, a não ser que fosse alguém que lhe fosse importante. Era isso que pesava a balança, não eram títulos vazios ou poderes imaginários. Eram conexões; fios, se me permite a brincadeira. Mas poder agir como lhe dá na telha requer paciência, principalmente com esse tipo de missão que provavelmente teria de aguentar por alguns muitos anos. E ali estava, no meio de um mar de neve para verificar se não havia algum predador pronto para abocanhar alguma cobra astuta que se esgueirasse por ali. Como forma de mapearem o local para se certificar que o Hokage estaria seguro Naoto resolveu dividir os dois em tarefas, economia de tempo e esforço como pode-se notar. Levi apresentava uma agilidade um pouco maior que seu líder, algo que não lhe passou despercebido enquanto saltavam pelas árvores do Fogo. O chunin tinha como objetivo principal mapear as entradas e saídas do país como forma de se proteger de emboscadas. Com sua habilidade era uma tarefa incrivelmente fácil, como demonstraria ao supervisor. Se separaram sem muita delonga, o rapaz logo disparando um jato de teia na copa de uma árvore e desaparecendo entre a neve. Concentrou-se primeiro em atingir os lugares mais altos, sem que ficasse muito exposto; sabe-se lá quem poderia estar por ali. Para isso prendia fios e fios entre os imensos troncos para ter bases a se sustentar. Equilibrando-se nas redes ou segurando-se com os braços extra ele utilizaria os membros livres para sacar o pergaminho que lhe fora dado e desenhar toda a região que encontrou e seus caminhos mais e menos prováveis. O frio era rigoroso em uma altura tão alta, e muitas vezes viu-se tendo que fazer pausas para se esquentar entre os galhos para que não acabasse morto pela exposição aos ventos. O casaco que lhe fora emprestado fora de grande ajuda, mesmo com seus trajes sempre compridos. Utilizou alguns trapos que encontrou em uma caixa abandonada (muito provavelmente esquecida por alguma caravana, considerando o estado e a localização dela) para improvisar um capuz, que protegeria seu rosto e olhos enquanto desenhava os percursos. Uma vez percorrido toda a fronteira ele retornava para onde marcaram de se reunir, e embora não tivesse muita certeza de quanto tempo se passara pela falta do Sol, Naoto já estava lá debruçado sobre um pergaminho. Se aproximou sem preocupação, já se tornara claro de que lidava com um sensor então ele certamente saberia de seu retorno a um tempo. De toda forma chegou ao refúgio e logo sentou-se a alguns metros de distância, bebendo o resto de água que restara do cantil que levou para a ronda. Olhou fixamente para o médico, buscando o rolo que estava entre as grandes camadas de tecido. O vez rolar até tocar na perna do outro, exibindo uma expressão de incerteza em seu rosto. Havia feito o que lhe fora pedido, mas faltava ainda alguma coisa? Não via a hora de sair daquele frio intenso, tão desgastante. Suspirou enquanto buscava alguma fruta que restara nos mantimentos, pelo menor com a boca cheia teria algo para fazer; já que aparentemente não conseguiria falar de nada que não envolvesse a missão com aquele cara.
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| Assunto: Re: [Cap II] Desbravando 20th junho 2017, 11:23 am | |
| Saía depois de concretizar a tarefa, deixaria meu pergaminho com Levi.
Status como antes.
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| | | Pearl Jōnin - Konoha
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| Assunto: Re: [Cap II] Desbravando 21st junho 2017, 12:18 pm | |
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II.
Recolhia o que era necessário, seguindo seu líder momentos depois.
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| Assunto: Re: [Cap II] Desbravando | |
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