[Rank C] Xon e Zestiria - Preço da Fama

A expectativa de uma oportunidade nos campos de batalha floresceu quando fui abordado pelo Chunin; foi agradável começar o dia com uma mensagem dessas. Me encaminhei ao gabinete da prefeitura, como requisitado, esbanjando sorrisos de orelha à orelha pelo caminho. Havia cruzado o caminho até meu rumo num tempo admirável, e a ansiedade entorpeceu minha razão a ponto de não notá-lo. Em algumas quadras tive a sensação de viajar de um vilarejo à outro.

Entregaram-me o pergaminho e meu ego esvaziou-se como um balão furado, uma atriz?, mas não deixei que vissem fraqueza vindo de minha parte. O semblante manteve-se implacável e, feita uma breve reverência, retirei-me.

Não levou muito até chegar nos confins da vila, guiado pelo barulho e a arruaça da multidão nos arredores. Sem sinal de meu companheiro até então. Resolvi acalmar os nervos dos fanáticos e preparar o terreno até sua chegada. — ALTO LÁ! Bradei sem demora. — ABRAM CAMINHO E DEIXEM A DAMA EM PAZ! EU FUI ENVIADO PELO HOKAGE EM PESSOA PARA ESCOLTÁ-LA. Completei logo antes de abrir caminho à força, movendo os ombros por entre a multidão e espantando os curiosos com berros e grunhidos.

HP/CH: CHEIOS

Bolsa:

Ter falhado em dispersá-los não era a melhor das impressões; eu havia decidido dispor do meu melhor mesmo num caso como esse. A fama da moça poderia servir ao meu favor e, eventualmente, influência nas mãos cai tão bem quanto uma espada. Saquei a bandana do bolso e a ostentei orgulhoso, amarrada em torno do antebraço, para tomar então uma posição prestigiada aonde invadiria o campo visual da multidão. O rosto ganhou uma expressão voraz e os trejeitos que levaram à braços cruzados deixaram a mensagem clara: a festa acabou.

Obstruí a passagem dos xeretas até certificar-me de que a madame e seu cavalo estavam longe o bastante dos portões. Daí, não tardei em rumar aos companheiros, seguindo as marcas de ferradura deixadas no trajeto.

HP/CH: CHEIOS

Bolsa:

Nosso primeiro empecilho surgiu como em toda boa e velha missão. O equino não parecia dar conta do recado e seu cocheiro demonstrou complacência. Não é exatamente o que se espera como um obstáculo no mundo ninja, mas nos submeter aos caprichos da dama era o trabalho da vez. Um dever a não se negligenciar.

— Vamos providenciar uma fogueira. Deixem a lenha comigo, e não se preocupem com a barulheira. Afirmei, soprando as palavras num tom determinado. Os olhos rolaram até o Genin e só então deixei-me ponderar sobre sua aparência. Era estranho e não parecia dos bons, mas não obstante sua maneira sistemática de lidar com a tarefa até então era, de certa forma, respeitável. — O fogo fica em suas mãos, amigo. Completei.

Rumei à floresta nos arredores em busca da árvore mais frágil à vista. Meu critério foi extremamente simplista e não tardei em escolhê-la, cercando a base de seu tronco com um par de papéis explosivos e tomando dez metros de distância. Os dedos médio e indicador canhotos formaram um selo e ergui a guarda, protegendo o rosto com o braço direito. Em paralelo com a emersão das faíscas, concentrei a energia elemental na sola dos pés e sem delongas os choquei contra o solo. — Haikyo! Os destroços formaram uma rocha de concreto que chutei contra a árvore no instante em que a explosão ocorreu, a deixando em frangalhos.

Entre gravetos e tocos robustos de madeira, dei as caras com tudo que os braços puderam carregar e lancei a coleta ao chão. Voltei-me agora ao cavalo, mimando-o com algumas carícias enquanto aguardava pela volta do rapaz.

HP/CH: CHEIO/355

Haikyo:

Bolsa: