[Rank C] Aiz - Preço da Fama

Tão cedo naquela manhã e já de pé. Aquele homem de cabelos negros esteve, por alguns segundos, lavando seu rosto enquanto o sol entrava pela janela. Ao secar seu rosto com uma toalha e pendurando-a nos ombros, foi até a janela para observar o que podia, já que usava dessa observação para motivar seu dia. Mesmo que de leve e ligeiro, uma sombra foi tomando conta de seus olhos. Na direção do sol, uma silhueta vinha descendo em pouso até o rapaz. Usar as mãos para diminuir a claridade se fez inútil. Foram segundos até que sua forma se apresentasse; um pássaro. O rapaz estendeu um pouco o braço, dando espaço para um pouso confiável da ave, que de forma ágil, acabou pousando sem muitos problemas. Em sua pata havia uma pequena mensagem — Hm ... — Seus olhos desfilavam entre letras e pontuações. Ao fim de sua leitura, aquele rapaz ergueu seu braço para cima, fazendo a ave voltar pra onde veio, em seguida, jogou sua toalha na cama e saiu de casa.

Com sua expressão deveras cansada, Aizawa se direcionava ao ponto de encontro. Em sua cabeça rondavam questões, como por exemplo: porque uma princesa se envolveria em uma missão de baixa escala? — Ah ... — Suspirou de cansaço. Parecia que pra esse homem até os pensamentos eram exaustivos.

Status; Full.

sorry;:

O corpo escultural da mulher ladeava o poste de uma das esquinas vazias do vilarejo. Sua presença trazia vida ao cenário de coloração monótona e construções vazias, características daquela região. Fora instruída a guardar ali no momento em que contratara os serviços da força militar de Iwa, recebendo também as descrições físicas de seu protetor, evitando possíveis confusões.

No momento em que seus olhos encontravam-se com a imagem do Genin, os lábios arqueavam-se e disparava em sua direção, balançando os seios fartos despreocupadamente a cada passo. – Olá, me chamo Sanabi! Apresentava-se energeticamente, estendendo a mão em forma de cumprimento. As demais informações eram ditas com o desenrolar da conversa; 24 anos, nascida e criada em Getsugakure até certa idade, entrando no mundo artístico no início da adolescência. A conversa animada manter-se-ia enquanto houvesse reciprocidade na disposição.

Citação :

Narre a viagem até 1/3 do caminho. Esta é a aparência da atriz, tendo 1,68m.

Quanto ao seu post/narração, estão muito bons, nada a reclamar.

Apesar do desconcerto, o Genin seguia os quilômetros iniciais mantendo um diálogo agradável e gentil. Sanabi mantinha sua gentileza a todo instante, acompanhada do belo e brilhante sorriso, que fora interrompido subitamente após a pergunta de Aizawa. Seu rosto transformava-se em total melancolia, demonstrando tamanha resistência ao conter as lágrimas prestes a escorrer pela face. – M-minha irmã... Desviava os olhos na direção contrária ao acompanhante. – Minha mãe faleceu. Seus braços encontravam-se com o peito, pressionando-o como se estivesse agarrada ao último suspiro de vida, ressaltando as curvas de seus belos seios. O silêncio pairava sobre suas palavras.

O barulho de cascos irrompia silêncio adentro, acompanhado do relinchar de dois cavalos. A figura de dois homens montados cercava a princesa e o ninja enquanto mantinham os movimentos em círculo. – Ora, ora. Eu não pensei que fosse dar certo, mas aqui está. O responsável pelas palavras vestia negro, uma capa que cobria a totalidade de seu corpo com exceção da cabeça. Uma cicatriz recém curada atravessava o rosto em diagonal. O segundo, em completo silêncio, também trajava as mesmas vestes negras, porém, completamente coberto pelo capuz. – Ei criança, deixe a mulher e volte pra sua vila. Vamos fazer de conta que não te vimos. Uma risada zombeteira acompanhava as palavras.

A mudança brusca na feição do Genin percorria a pele do bandido em forma de arrepio, colocando-o em cautela por um segundo. Aquele que instantes atrás parecia inofensivo, agora exalava uma áurea assustadora e completamente tenebrosa. – Você se arrependerá, moleque. As palavras saltavam forçadas, por medo e receio das consequências que trariam. Porém, seu objetivo era claro: a captura daquela atriz.

O segundo e calado homem iniciava seus movimentos de ataque. Atirava do interior de sua capa duas lâminas metálicas direcionadas ao ninja de Iwa. Conforme movia-se, um som de madeiras em constante atrito e movimentação era produzido. As mãos daquele que pronunciava em nome da dupla mantinham-se em constante movimento, enquanto seu parceiro irrompia do cavalo rumando seu alvo anterior. – MORRA MALDITO!! O grito fora alto e o sorriso carregava hesitação, ansiedade e crueldade. O homem completamente coberto estendia a mão direita, inteiramente revestida por madeira e articulações, colocando à mostra uma lâmina pontiaguda banhada por um líquido de coloração púrpura. Aquele seria o fim do Genin se, com agilidade e habilidade, não mudasse o rumo do ataque que mirava seu peito.

Não fora necessária tamanha inteligência para notar, perceber que aqueles dois recém chegados eram bons. Aizawa já estava ciente dessa probabilidade, da possibilidade onde a técnica não os afetaria de maneira contundente, embora já tivesse certeza que algum efeito causaria. Os mínimos espaços, a menor janela de possibilidade que pudesse abrir com aquilo é onde o rapaz trabalharia, já que poucos o conhecem, não sabem o quão bom o Aburame se tornava sob pressão. Os animais estavam mais agitados, isso refletia a atitude de seus donos que os montavam, visivelmente passando a impressão de estarem com os nervos a flor da pele, só que essa reação é uma faca de dois gumes, já que a atividade desse sentido pode ser momentâneo. Aizawa se manteve julgando pelo falastrão, onde realmente sua fúria estava ultrapassando o limite de seu esforço, apresentando-se mimado, ou talvez nunca ter enfrentado um combate duradouro, entretanto, o segundo se manteve mais firme, apresentando uma experiência e convívio de combate.

Nunca me arrependo, senhor — Com a cabeça pouco virada, dando atenção as últimas palavras que foram ditas, Aizawa respondia aquele homem de palavras temerosas. O canto do olho foi capaz de captar, talvez pela reação do cavalo, mas alguém havia se movido; mexeu-se uma peça do tabuleiro. Seus movimentos abriram um pouco da capa, permitindo uma visão clara de ação. A atriz estava focada no falastrão, onde qualquer ação precipitada poderia reagir à um grito, alertando o Aburame. O foco estava decidido e a paciência vinha de mãos dadas com a frieza. Era perturbador o que passava em sua mente em segundos. Aizawa estava medindo a distância, tempo de reação, postura, aceleração, impulso e outras incontáveis possibilidades. Sua genialidade o permitia compreender o tempo de ação e reação das coisas, ainda mais, criar inúmeras situações de possibilidade em sua mente; era um exímio prodígio. Os cavalos estavam cercando, circularmente, onde seu número criaria espaço entre um e outro. Dois animais não fecharia um círculo fechado e perfeito, a menos que estivessem tocando as pessoas de seu centro, sendo assim, haviam espaços nas laterais, ou dependendo da posição, abriria espaço adiante e na retaguarda. Nesse momento um barulho de metal rangeu, como se estivesse deslisando em outra superfície do mesmo material. O homem que estava quieto não se moveu do cavalo, então entregou uma porcentagem maior de um ataque de longa distância, mas a frieza deveria se manter e aguardar. Os cavalos se moveram, algo foi lançado contra nós, pouco visível mas compreensível a situação, foi nesse momento em que o Aburame agarrou a atriz pelos braços e saltou, indo rumo a retaguarda, voltando um pouco do caminho que já haviam traçado.

Muita precisão imposta nessa locomoção. Com base na analise de combate, essa lado seria com certeza o melhor. Antes de executar sua ação, Aizawa teve de escolher um lado para se reposicionar, como também, aguardar que a posição de seus inimigos fossem fixadas em pontos necessários, com isso, também tirar proveito e compreender a situação. Mesmo com tantas coisas em mente, Aizawa sabia que ir pra frente e direcionar-se adiante poderia ser um problema, vide que não chegou a ir pra frente antes, sendo parado pelos homens. Mesmo que poucos metros à frente, os homens poderiam ter armado armadilhas para caso de fuga e capturar a atriz mais fácil. Os lados esquerdo e direito levariam à uma pequena floresta, onde talvez o Aburame tivesse vantagem, mas levaria tempo para um mapeamento e reconhecimento criado pelo seus insetos, sendo assim, os inimigos que são da região teriam uma vantagem de combate ainda maior, já que eles por serem de natalidade dali, teriam o conhecimento que o Aburame levaria tempo para conquistar — Tsc! — Como sempre, ele estava cansado de pensar tanto — Você está bem? — Perguntou à jovem atriz. Parecia não ter fim. Um voz agressiva surgia novamente — Ah é, ainda tem você — Disse em tom exaustivo, coçando a parte de trás da cabeça. Enquanto o alvoroço se formava, Aizawa estava procurando algo em sua bolsa ninjas, até o momento em que tomou frente da atriz novamente — Relaxa ai, amigo — Com uma pequena esfera na ponta de seu polegar, Aizawa lançava para frente, onde ainda no ar fora explodida. Uma cortina de fumaça densa se formou entre o casal e seu adversário.

Talvez ele não tenha percebido, mas as emoções estão falando mais alto. Um homem dominado por emoções é o mesmo que uma falha. Devemos ser o intermédio entre a paz e a guerra; alvorada e crepúsculo. Um homem que se afoga em emoções, não
boiará em raciocínios. Mesmo longe daquela fumaça, ele está cego, mesmo que esteja vivo agora, por dentro, ele está morto — Pensava Aizawa, após largar sua antiga posição, ficando em segurança distante de sua antiga posição, onde que como presente, deixou um selo explosivo no chão.

Status; Full.

Explicações:

O fumo espalhava-se e a visão do bandido sobre sua presa perdia-se com a fumaça. – Desgraçado! Sua voz transpassava irritação e preocupação, enquanto os olhos rolavam pelas redondezas a procura do Genin. Sem a posição do alvo, agrupava-se ao companheiro e, afastando aos saltos e girar do corpo, posicionavam-se alguns metros distantes de suas localizações iniciais. Tomado pela fúria, amaldiçoava-os enquanto os dedos moviam-se agilmente e, desta vez, seu companheiro estendia o mesmo braço de madeira de outrora para o céu. – Morra, seu maldito tagarela! Um pequeno recipiente cilíndrico de madeira disparava para o alto, alcançando alguns metros distante do solo antes de explodir em centenas de agulhas. Os metais caíam velozes, em quantidade e área, como uma chuva ao regar o solo seco em um dia de verão. O bandido responsável pelo ataque abraçava seu companheiro, protegendo-o ao cobrir seu corpo completamente.  

Citação :

Não consegui identificar sua defesa em relação ao avanço do bandido completamente coberto. Caso tenha sido com a bomba de fumaça (escondendo sua presença), houve muita ação do seu personagem entre um ataque e outro, o que não fora narrado no post anterior. A chuva de agulhas irá cobrir um raio de 10m, tendo a explosão como epicentro. Quanto a sua tarja explosiva, como não citou nenhuma ativação, imagino que tenha sido uma armadilha a ser ativada ainda.

A regra sobre equipamentos básicos encontra nesse link.

Embora a calmaria tivesse pairado pelo ambiente, notoriamente, seria algo passageiro. A tensão estava caindo lentamente, pareciam flocos de neve acumulados sobre o casal; quanto mais tempo ali, mais problemas viriam. Sem notar, por ação involuntária, Aizawa se viu ofegante, como se suas emoções o sufocassem. Preocupada e apavorada, Sanabi segurou o rapaz pela manga da camisa e puxou, como se estivesse o acordando daquilo. A respiração cansada havia se esvaído em meio de um susto — Me perdoe, Sanabi-Sama — Ao fim de suas palavras, um grito emergiu daquela fumaçaria e quebrou completamente o momento de reanimação do casal. Em meio de gritos, Aizawa respirou fundo, suspirou lentamente. O local parecia estar diferente, a voz daquele homem estava longe, como se não tivesse atenção alguma, Aizawa havia entrado em um modo de concentração, onde ninguém poderia o desvirtuar de sua ação. Seus dedos se moviam de acordo com os segundos, sua respiração era lenta, como se a cada respiração seu cérebro criasse situações, e a cada suspiro, soluções;

O-O que... — Sussurou Sanabi, com um tom amedrontado. Algo foi jogado ao céu, como se fossem fogos de artificio, no entanto, seu formato era distorcido pela distância, cujo a nitidez era praticamente nula — É uma medida drástica demais ... — Por pensar demais, Aizawa deixou que algumas palavras escapassem de seus lábios. Por segundos, o rapaz procurou algo em sua bolsa de acessórios, onde logo encontrou, mas não sacou para fora. Seu olhar sereno e profundo fintava aquele objeto, que em breve mostraria sua utilidade — Agora! — Indagou, enquanto seus olhos esbugalhavam-se sozinhos em reação. Revelada a arma, sendo ela uma faca kunai, Aizawa a lançou para o alto, acima de suas cabeças. Sua reação foi imediata ao ouvir uma explosão suspeita, aquela que concretizava suas teorias. Em meio à tanto alvoroço, o rapaz ativava sua estratégia; outro selo bomba. A armadilha presa na arma logo se ativou, gerando uma onda de impacto forte para tentar se defender dos ataques. A vantagem que Aizawa tinha sobre seus adversários era unicamente a genialidade. Sua mente é abnormal, podendo identificar as probabilidades mais profundas de um ataque, onde foi ai o diferencial. A ativação da armadilha na arma, vulgo, sua proteção, fora feita no momento mais propício para segurança do casal.

No meio de tanto alvoroço, o rapaz se quer deixou de cuidar de sua protegida, usando seu corpo para defende-la de qualquer destroço, mesmo que sua certeza fosse de que nenhum viria — Não se preocupe, Sanabi-Sama, está tudo sobre controle. Agora é nossa vez! — Esboçou um leve sorriso, salientando um canto da bochecha. Mesmo muito inteligente, Aizawa era um grande mentiroso. Por entender muito do sentimento que os humanos tem em determinadas situações, o rapaz decidiu mentir ao dizer que tudo estava sobre seu controle, para que assim, as emoções exaltadas de sua parceira não criassem crises de pânico. Lutar tendo de proteger alguém é difícil, ainda mais quando não se pode largar da pessoa.

Status; Full.
Armas; Q.A

Explicações & Raciocínio:

A explosão estrategicamente elaborada cumpria com seu objetivo. O curso das agulhas alteravam-se, livrando o Genin e sua cliente da maioria dos projéteis. Alguns metais fincavam-se contra o corpo do bandido que protegia seu parceiro, ecoando o som de madeira atingida ao penetrar das armas. – Jogada inteligente criança. O homem tagarela livrava-se do abraço e ambos retiravam suas capas.

A imagem de ambos sem as capas deixava claro o motivo da personalidade do segundo bandido, que até o momento não havia dirigido uma palavra ao Genin ou seu parceiro. Seu corpo era completamente tomado por madeira, as articulações circulares e a mandíbula realizando movimentos verticais repetitivos deixava claro; uma marionete. – Talvez você tenha me impedido de completar meu objetivo criança. Mas você se arrependerá futuramente. Novamente movia os dedos freneticamente e a marionete colocava-se à frente desencaixando as articulações dos cotovelos, revelando dois compartimentos escondidos. – Morram! Uma cortina de fumaça púrpura exalava de ambos os buracos, tomando conta do ambiente e ocultando a presença dos bandidos enquanto os mesmos fugiam.

Citação :

A narração e organização ficaram excelentes. Por conta disso, não vejo sentido em prolongar uma missão que já se deu por encerrada. Porém, nem tudo acaba com o fim (lembre-se disso). O bandido achou arriscado tentar uma captura e permanecer ileso, por isso, desistiu de seu alvo e atacou os dois com veneno. Pouca quantidade, como uma bomba de fumaça. A notícia sobre a morte da mãe da atriz era falsa, apenas um chamativo para que ela viajasse e criasse uma abertura. Encerre a missão deixando seu alvo em sua vila natal, onde descobrirá a mentira, e encerre a missão.

A calmaria deitava sobre a situação, cobria-se de leveza. Estiveram eles focados uns aos outros, por instantes, mas o suficiente para se combaterem com os olhos. O misterioso homem foi mais rápido ao se revelar, notório isso quando retirou sua capa negra; um titeriteiro. Pra quem visse de longe, como espectador, poderia dizer que o Aburame e o Titeriteiro eram rivais de longa data, onde sua simbologia partia do momento enigmático ao sorriso sádico do homem, caracterizando um pouco do traço de herói e vilão.

Vou? — Retrucou Aizawa, ao ouvir as palavras de seu adversário. Inquieto como sempre, aquele homem começou a se mover de novo, enquanto o casal se quer se movia do lugar. Outro compartimento, uma marionete cheia de surpresas e, quem sabe, uma ação mortal — Quero que corra o mais longe que puder, e principalmente, quero que confie em mim — Recitou seu pedido, enquanto empurrava vagarosamente o corpo de Sanabi, como se a incentivasse a começar a partida. Enquanto a mulher ainda partia em fuga, outro grito. O tempo era seu maior inimigo, mas seu aliado, com certeza ainda estaria pra ser revelado. Correu rumo ao ataque, mesmo sabendo que aquilo poderia o levar a morte, ele o peito com convicção. Uma cortina densa de fumaça rubra o vestiu, embrulhou o corpo de Aizawa em segundos. Puderam ouvir os gritos de Sanabi em desespero, provavelmente observando desconfortavelmente a situação horrenda.

Dentro daquela fumaça rubra, os segundos eram lentos demais, o tempo parecia estar se deliciando da infelicidade do Aburame. Sua pele estava sedendo os limites a substância. A coloração de sua pele estava se recolorindo, atingindo a mesma pigmentação coril do pseudo veneno. Sem ninguém conseguir enxerga-lo, Aizawa caiu de joelhos no chão, onde aparentemente lamentou todos seus pecados e feitos mesquinhos. Seus olhar atirou-se ao céu, mesmo que a fumaça o atrapalhasse contato direto; ele sabia por onde pedir perdão. Em meio de um momento tristonho, de despedida, um sorriso pairou em seu rosto, como uma nuvem branca em um céu limpo de outras. Sua pele, aos poucos, foi voltando ao normal de acordo com os segundos que passavam, o cansaço havia o abandonado, abrindo espaço para sua disposição. Aizawa ainda estava atordoado, mas com força e firmeza foi se levantando. A fumaça estava se dissipando, ou melhor, estava sendo drenada por algo ali dentro. Os duradouros minutos haviam se passado, com eles, a tensão. Parecia tudo seguro, mesmo que não estivesse, não era importante o suficiente para manter Sanabi recuada, então ela correu, partiu em direção do Aburame — Obrigado por confiar em mim — A encarrou com o mesmo rosto cansado, enquanto ela se diferenciava, mostrando um sorriso extenso. Não foram necessárias palavras à mais, apenas se direcionavam para a vila da atriz.

Os portões daquela vila natal podia ser visto de longe. Eles eram imensos, sua sombra engolia a presença do casal. Sanabi se mostrou tensa, apertando a própria manga de sua roupa como se estivesse prendendo algo pra si — Não se preocupe ... — Pronunciou-se o Aburame, enquanto a garota reagia assustada — Se mentiu é porque teve motivos plausíveis. Eu também menti pra você, Sanabi-Sama — O fim da linha estava ali, ao fim de sua frase. Já estavam diante dos portões, onde a atriz deveria ser deixada para voltar à sua vida — A situação nunca esteve sobre nosso controle, mas era necessário mentir naquele momento, caso o contrário, você ficaria exposta. Somos parecidos, não é? Mentimos por razões diferentes, mas ainda assim, mentimos — Carinhoso como sempre, mas de sua maneira exausta, Aizawa colocou a mão no ombro da atriz e apertou um pouco, como forma de passar força, energia positiva à ela — Missão cumprida, Sanabi-Sama. Se cuide! — Ele se virou, cortando suas palavras com a distância.

Status; Full.
Armas; Q.A

Explicações & Raciocínio: