[Rank B] Awashi e Zero - Paz Ameaçada

Citação :

Paz Ameaçada
Rank: B
Objetivo: Capture o desertor de nossa vila.
Descrição: Um nukenin, ninja renegado, de nossa vila assassinou o Daimayô de um país vizinho, e agora o país vizinho pede pela cabeça do Nukenin ou eles proclamarão guerra. Sua missão é encontrar, matar e trazer o cadáver desse desertor para nossa vila, para que posteriormente seja entregue aos conselheiros do país vizinho, porém tome cuidado pois esse nukenin anteriormente era um ninja de elite.

Por entre os saltos que fazia entre os altos edifícios, era capaz de vislumbrar grande parte da extensão da Folha; os avanços tecnológicos recentes e um tempo sem guerras até o momento resultaram em notáveis progressos para a estrutura do País do Fogo como um todo. Meus devaneios, no entanto, eram interrompidos por forte voz: — Awashi-san. O Hokage requisita sua presença mais uma vez. — Articulava um membro do esquadrão especial de nosso líder, que ocultava sua identidade através de uma máscara, segundos antes de desaparecer. Nem mesmo um minuto depois, alcançava o Jōnin que continuaria minha ronda, de acordo com nosso sistema de vigília. — Assume daqui, Daisuke? Fui chamado ao gabinete. — Mantive-me curto e discreto. — Tem ganho bastante atenção dos superiores ultimamente, hein, Awashi? Vá, vá. Não temos muitos criminosos de manhã mesmo. — Corroborava o experiente Jōnin conforme me observava partir. Com passos leves, aguçava meus ouvidos conforme subia agora o lance de escadas para verificar se o Hokage estaria, de fato, livre para me dar seu tempo; fui surpreendido, no entanto, por outros dois Anbus que cobriam os dois lados da entrada do gabinete do mesmo. — Adentre, por favor, Hyūga Awashi. Hokage-sama o aguarda. — Mussitava num confiante e autoritário tom, tom este que me movia a não permanecer ali por muito tempo. Bati duas lépidas vezes na porta com a mão direita enquanto a esquerda a abria, e, sentado em sua tradicional cadeira, com o chapéu que precedia sua reputação em cima da mesa, vi-o pela primeira vez.

Respirei fundo de uma maneira que não esperava ter sido notado o fazendo enquanto fui interrompido: — Feche a porta, por favor. Aproxime-se, rapaz. — Proferia com remanso e calmaria tão notáveis que agi automaticamente com sua fala, obedecendo-o nos momentos em que suas recomendações eram proferidas. "Por favor"? Não fazia ideia de como era a personalidade de meu líder, e, por mais precisa que fosse sua escultura gloriosamente estampada em nossas montanhas, seu rosto transmitia sentimentos apenas aos que de fato o encontravam em pessoa. Curvei minha cabeça em sinal de respeito após cerrar a porta. — Sandaime Hokage-sama. Como eu poderia ser de utilidade? — Perguntei em submisso tom conforme me preparava para ouvir as instruções. — Você já tem sido de grande ajuda, Hyūga Awashi. Mas temo que devo prorrogar os cumprimentos, pois o assunto que te trouxe aqui é de suma importância, como deve imaginar. — E assim comecei a ouvi-lo; me inteirei de todos os pormenores da tarefa á frente. Aparentemente, guiaria um Chūnin na tarefa de caçarmos um habilidoso assassino renegado diretamente de nossa vila. Agradecendo por seu tempo, e ele pelo meu, fechei a porta e reencontrei-me com o lance de escadas, passando por estas rumando meus aposentos, para angariar suprimentos e aprontar-me para a missão que poderia demorar.

Ainda retraçando os planos e as possibilidades de erro referente a missão em mãos, encostava-me numa das pilastras que sustentava os colossais portões principais da vila, trajando uma mochila simples nas costas e as vestes tradicionais de encontradas em quaisquer Jōnins dos arredores, isto é, um colete esverdeado com as outras peças negras, de mangas e barras compridas, com faixas ao redor de meu tornozelo, e uma bolsa de armas básicas em minha coxa esquerda. Não pude deixar de imaginar, também, o perfil de meu Chūnin e sua natureza pessoal. Nada poderia fazer perante a ansiedade momentânea.

Awashi; intacto.

Considerações:

 Acordo cedo para fazer o usual daquele dia: comprar legumes. Minha preferência era, sempre, por uma pequena feira de agricultores locais, mas no caminho para lá era surpreendido por um homem mascarado que se aproximava de mim em uma rua deserta. Por momentos senti medo, mas era confiante e indaguei sobre o que se interessava em mim. "Sou apenas um mensageiro" - principiou - "O Hokage solicita sua presença para auxiliar um Jounin em uma missão de alta periculosidade." Me senti requisitado, e, ao mesmo tempo, testado. "Arrume-se e encontre o Jounin no Portão Central, Hyuga Awashi é o seu nome, busque com ele maiores informações e boa sorte." Após dito, o homem simplesmente sumia em chamas.

 Rapidamente esqueci de meus legumes e dei meia-volta para casa, animado e simultaneamente tenso. Fiz uma rápida meditação e preces em meu altar, em seguida vesti uma regata negra junto de minhas calças de mesma cor, cobri meu corpo com minha túnica branca e amarrei a faixa da folha em minha testa, minha Espada-Cutelo me acompanhava, embainhada em minha cintura, atrás de mim. Saí de casa, tranquei a porta e parti de túnica aberta para o Portão Central, logo avistei aquele que supus ser o tal Jounin, olhos brancos, colete verde, me aproximei. "Hyuga Awashi? Devem ter te falado de mim, sou o Chunin que te acompanhará, Moriyama é o meu nome." Cumprimentei-o com um sorriso, sentia paz.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Full
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THE MASKED MAN

As informações não paravam de chegar. No portão de Konoha, viajantes e moradores discutiam as possibilidades de uma guerra por causa de tal assassinato. Cada um modificava a historia do jeito que queria. Uns falavam de uma técnica incrivelmente poderosa que acabou com tudo. Outros diziam de um habilidoso Nukenin que usou técnicas avançadas de assassinato, estava difícil confiar em apenas uma historia e as possibilidades eram muitas. Nossos heróis precisavam de um ponto de partida, buscar informações antes mesmo de começar a caçada, afinal, não tinham nenhuma informação concreta sobre o alvo.

A viagem dos dois começaria agora, uma longa caminhada até o pais vizinho buscando informações e tentando acalmar os nervos daqueles que sofreram com a morte do Daimayô. As pessoas precisavam saber que a grande Konoha estava tomando a frente na investigação e é claro que os motivos eram, além da busca pela paz, políticos.

Objetivos:

Meu olhar reflexivo fixo no horizonte era quebrado pela introdução de meu novo companheiro de equipe; não era capaz de dizer com certeza agora, mas, não só parecia ter uma personalidade agradável como parecia estar tranquilo em minha companhia. — Prazer em conhecê-lo, Moriyama-san. De fato, sua presença na missão chegou aos meus ouvidos mais cedo. — Falava com um sorriso ao canto de minha boca, antes de continuar. — Já que está aqui, é porquê é habilidoso. Não é tão jovem quanto eu quando me tornei Chūnin, mas fez um progresso muito rápido. Aqui, estes pergaminhos irão garantir nossa segurança com as autoridades estrangeiras — Cumprimentei-o conforme entregava uma das duas cartas, retornando meus olhos para as fofocas nem tanto positivas nos arredores; presumindo que este também o faria, posicionei minha mão esquerda em seu ombro direito. — Não se abata. Iremos trazê-lo pela vontade do fogo. — Nunca fui tão bom em reconfortar os outros, portanto resolvi parar por aí. Ajeitei minha mochila já posicionada em minhas costas e, trocando algumas rápidas palavras com os Jōnin que constantemente guardavam os portões, obtive informações básicas de direção que, somadas com as que obtive do Hokage, facilitaria nosso trajeto para o local em que deveríamos ir; se nenhuma pendência fosse encontrada por meu acompanhante, convidaria-o para que partíssemos o mais rápido possível, como fazia de costume em missões.

Tendo em vista o longo trajeto á frente, durante algum ponto do trajeto, provavelmente na metade deste, teria que repor os suprimentos que já carregava em minha mochila, fosse água ou os enlatados, já que dividira estes com meu protegido. Fiz questão de montar acampamento no final das tardes para que utilizasse todo o período, desde o anoitecer até o começo da madrugada, para caçar pequenos animais em seus esconderijos e tocas para que tivéssemos o que comer no dia seguinte. Pelo ritmo que manteríamos caso meu companheiro não encontrasse complicações, seríamos capazes de colocar nossos pés em terras estrangeiras dentro do prazo estipulado. — Não recebi informações geográficas sobre este país. Teremos que contar com a sorte. — Alentei Moriyama num tom amigável conforme recobrávamos o ritmo de andejo.

Não tivemos que nos desgastar por muito tempo pelas florestas inóspitas do desconhecido país até que fôssemos encontrados. — Alto! — Esbravejava um dos cinco ninjas que aproximavam-se em grupo de nós, no formato de uma emboscada. Buscavam fechar todas as nossas direções de fuga através de seu posicionamento, enquanto empunhavam armas e pareciam prontos o suficiente para usá-las; eram bem treinados, embora era capaz de ver falhas na estância de luta de todos os cinco. Falando em termos de meu país, provavelmente seriam de nível Chūnin. — Forasteiros invasores! Identifiquem-se ou morram! — O mesmo ninja novamente bradava. Provavelmente era o líder do bando. — Meu nome é Hyūga Awashi. Este é meu aluno, Moriyama. — Pausei para sacar, devagar o suficiente para não perturbá-los, meu pergaminho de identificação, olhando para meu companheiro para me assegurar de que ele faria o mesmo. — Aqui está. Somos do País do Fogo, investigando o paradeiro do terrorista. — Informei-o novamente, concluindo meus dizeres pelo momento, aguardando a resposta do ninja com o pergaminho em mãos, embora não entregando-os ainda.

Awashi; intacto.

O Hyuga se apresentava de maneira amigável. Sentia algo estranho perto dele, como se já nos conhecêssemos, mas supus ser só alguma tolice, já vi outros Hyuga pela Vila, talvez estivesse somente fazendo alguma associação inconsciente. Prosseguimos em nossa andança, de certa forma perdidos. Caminhamos por diversas terras, ao iniciar pela floresta fechada que oculta a Folha, onde, antes de adentrar, toquei com minha testa no chão, em forma de sagrado respeito pelas florestas, ao longo do caminho me comunicava com pequenos seres que viviam por onde passava, pássaros de mais belas cores, esquilos e alguns répteis que encontrava, buscava saber deles algum possível perigo próximo, seguimos adiante, atravessando bosques mais arejados e ensolarados, porém igualmente verdes e vivos, em sua maneira.
Quando parávamos para acampar ou comer fazia meu melhor em buscar vegetais comestíveis na mata, com o auxílio da sabedoria dos animais, preparava sopas e alguns outros pratos simples de acampamento. Ouvia as palavras de meu parceiro. "Com a ajuda da natureza poderemos nos guiar." Disse, com uma pequena ave em meu dedo indicador direito, e um sorriso no rosto. Quando encurralados por ninjas, repeti os atos de Awashi, apresentando a mensagem. "Viemos atrás da solução desse enorme conflito." Permanecia atento.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

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THE MASKED MAN

Os guerreiros guardavam suas espadas e faziam uma breve reverencia para os viajantes. Assim que foram identificados os guardas se alegraram com a presença dos dois. - O Senhor Kisuk ficará feliz com a presença de ninjas de Konoha. Me acompanhe. - O chefe daquela divisão saudava os heróis e pedia para que seguissem ele até um prédio no centro daquele acampamento onde mantinham o filho do Daimayô em segurança.

Escoltados, perceberiam a pouca movimentação dentro do prédio e uma quantidade enorme de guardas todos de diferentes idades e experiência. O chefe da guarda, Aizen, era um homem já idoso que com uma vida saudável e de bons treinamentos conseguiu manter a forma e agilidade de um Shinobi. Sentado em um trono de madeira maciça estava Kisuk, esperava os viajantes com um sorriso no rosto.

_ Bem-vindos! Eu peço perdão pelo pouco luxo em minha residência, como já sabem, estamos passando por ''dificuldades'' no momento. - Deixou um riso tímido escapar entre os lábios enquanto foi se levantando voltando a falar. _ Enviei tropas de reconhecimento para uma floresta local. Durante dois dias investigaram uma cachoeira a alguns quilometro daqui. Meus homens me contaram que durante alguns horários na noite, um homem aparecia rapidamente no local e sumia. Só temos isso por enquanto. - Finalizava um tanto decepcionado mas demonstrava extrema confiança em seus homens. O garoto voltava a seu trono e sussurrava no ouvido do Chefe da Guarda. Aizen se diria para o Jonin entregando um mapa que indicava o local da cachoeira. - Infelizmente não posso acompanhar vocês, temos assuntos internos para resolver. Desejo sorte!

Objetivos:

Aparencia do Aizen
Filho do Daimayô

Desarmaram-se ao ver a autenticidade de nossos pergaminhos de passagem, menos mal; por desconhecer as vestimentas dos guerreiros do País, seria incapaz de discernir um grupo de ladrões dos mesmos e, consequentemente, acabaria perdendo bastante tempo. Tivemos sorte em primeira instância. Acatando ao líder daquele esquadrão de escolta, resolvi seguir seu grupo de volta para sua base, onde, provavelmente, teria a chance de conhecer seus superiores e obter mais informações sobre a missão e o paradeiro de nosso alvo.

Ao vislumbrar de primeira instância o estabelecimento em que se encontravam, me vi surpreso, já que esperava mais pompas por parte de uma nação que ameaçava guerra contra meu país ─ não que eu tenha dito quaisquer pensamentos fossem a ninguém, é claro. — Prazer em conhecê-lo, Aizen. Kisuke. Meu nome é Awashi. Hyūga Awashi. Este é meu aluno, Moriyama. A Folha manda seus pêsames pela perda. — Ressaltei perante a realeza, brevemente curvando minha cabeça em conotação respeitosa antes que meus olhos subissem novamente, fitando brevemente a arquitetura que nos abrigaria conforme ouvia os dizeres, recomendações e instruções por parte do filho do Daimyō; este que curiosamente não parecia tão abatido com a perda de seu antecessor. Não que fosse da minha conta, no entanto, portanto esta seria mais uma das observações que morreria em minha mente. Contemplando o mapa para o possível local de nosso alvo em minhas mãos, lancei em reconfortante voz: — Você deveria descansar, Moriyama. Amanhã será um longo dia. — Não desviei meus olhos do mapa. Era capaz de formular variadas estratégias abusando de meu poder ocular mesmo com um conteúdo tão simplório a ser estudado, e, sabendo a importância disto, não tinha pressa em memorizar o desenho em minha frente.

— Vocês fazem ideia de como funcionam as técnicas de nosso alvo? Não recebemos muitos detalhes sobre o falecimento de seu pai. — Indaguei o jovem, mesmo que ainda na companhia de seu experiente conselheiro. Acreditei que seria um bom começo de diálogo, fosse para saber o grau de importância dado pelo sucessor á liderança a respeito de seu pai, fosse para obter mais informações e possivelmente me preparar para um combate caso obtivesse maiores informações.

Awashi; intacto.

Éramos bem-vindos, ao que tudo indicava. Seguia, em conforto, os ninjas que agora nos escoltavam para o suposto palácio do Daimyou, era a primeira vez que me deparava com algo do gênero, uma real monarquia, de certo que não era nada absolutamente pomposo, porém o luxo era inevitável. Sentia certa angústia em saber que o herdeiro do País seria tão jovem, e parecia tão descontraído. "Uma honra ser recebido em seu palácio, sou Moriyama, da Folha." Me apresentei, após Awashi. Encarava constantemente a estrutura que nos abrigava e sentia um estranho peso, ouvi as sugestões de meu parceiro, mas estaria disposto a descansar somente após o fim dessa reunião. Permanecia ao lado de Awashi, enquanto este fazia importantes indagações.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio

THE MASKED MAN

Vocês fazem ideia de como funcionam as técnicas de nosso alvo? Não recebemos muitos detalhes sobre o falecimento de seu pai. - _ Execução... ele foi basicamente executado. - Interrompe o chefe caminhando até os membros da folha. Se posicionou no meio dos dois e colocou uma mão nas costas de cada um guiando para fora do prédio. Assim que encontraram a luz do luar o mesmo continuou sua fala. _ Foi um corte limpo, provavelmente um mestre com espadas. Não contem nada para Kisuke... ele é jovem demais e já tem tantos problemas para resolver, por enquanto apenas aproveitem o descanso. Tem uma casa com duas camas esperando vocês. - Aizen finaliza apontando para uma casa ao norte do prédio central. Nessa casa encontraram mesas com mapas, jarros com água e uma cesta com frutas além de duas camas nada confortáveis.

O amanhecer traria talvez a primeira emoção do dia. Uma tropa voltou com metade de seus membros mortos e decapitados assim como aconteceu com o Daimayô. A gritaria não parava e estavam desesperados. _ ELE... ELE APARECEU NA CACHOEIRA!! É... É UM CLÃ TODO!! - De um segundo para o outro os olhos do guarda choravam sangue e o mesmo caia com o rosto afundado na terra, estava morto.

Aizen se aproximava lentamente brandindo sua lamina e apontando para o alto. _ Meus irmãos! Vejo em seus olhos o mesmo medo que tomou meu coração. Poderá vir um dia em que a coragem dos homens termine quando desertamos nossos amigos e trairmos os laços de amizades... mas esse dia não é hoje! Hoje nós lutamos! Pela honra de nosso Senhor, vamos homens!! - Erguia sua espada em um grito corajoso despertando a fúria e o desejo nos outros guardas.

Nossos herois se aproximariam e receberiam a mensagem pessoalmente. _ Estamos partindo agora mesmo. Temos a informação de que é um clã todo. - Aizen se virou e partiu para o portão sul.

Objetivos:

Aparencia do Aizen
Filho do Daimayô

"Corte limpo", dizia o líder militar da vila. Espadas, embora possam ser letais dependendo de quem as usa, são armas de curta distância; um ótimo ponto de partida para mim, visto que teria vantagem sobre meus inimigos na aproximação ─ ou ao menos esperava que tivesse. Com poucas palavras de despedida, fomos dispensados para os temporários e modestos aposentos. Pegando de uma pratilheira um dos mapas locais e de uma dispensa um copo d'água, abri ambos os desenhos a fim de estudar melhor a geografia imediata, interligando-a com o melhor caminho que poderíamos utilizar em busca da cachoeira para buscar a melhor maneira de chegarmos em nosso alvo. — Então, Moriyama... quais são seus poderes? A que alcance prefere lutar em uma luta? Eu sou um Hyūga, como provavelmente devem lhe ter dito. — Interrompi-me para buscar um gole no refresco que segurava. — Sabe quais são meus poderes? — Concluí; era uma das raras oportunidades que tive de saber mais sobre o mesmo a sós desde que tínhamos chego na vila, então achei melhor começar por saber suas vantagens táticas em combate, que seriam de maior relevância.

Dormi muito bem naquela noite; embora a maioria das pessoas não conseguiria, dada a riqueza de meu Clã e de seus bens em meu país natal, nunca tive problemas após conseguir dormir, embora não fosse um entusiasta na atividade. Tive sorte, afinal o que me acordava provavelmente também diria que o dia seria longo: Uma tropa inteira de soldados retornando de vigília com menos da metade de seus integrantes. Os aldeões em pânico. Aizen pensando de maneira insensata, entrando em batalha sem ter informações sobre o número de oponentes ou uma estratégia de combate. Após informado dos planos do assistente do herdeiro do trono, acordaria Moriyama se este ainda não estivesse desperto com os planos que pude formular em mente; — partiremos em exatos cinco minutos. Devemos manter estes cinco minutos de atraso durante todo o percurso para a cachoeira, dando a impressão para nossos oponentes que irão ter uma batalha fácil antes de perceberem nossa presença, e sem chegarmos tarde demais para que existam fatalidades. — Afirmaria em confiante voz para meu aluno temporário. Utilizaria os cinco minutos que criaríamos de desvantagem para trajar minhas indumentárias e meus equipamentos essenciais. No milésimo de segundo em que os cinco minutos se completassem, partiríamos.

Awashi; intacto.

A princípio nossa ameaça não me espantava, utilizava lâminas, mas eu sabia que, dadas as circunstâncias, lâmina alguma era capaz de perfurar meu corpo. Logo adentrava nossos aposentos, eu sempre demorava a me adequar a novos quartos em que devia dormir, mas apos uma rápida meditação não apresentava dificuldades para cair no sono, mas antes disso, breves estudos estratégicos, quais Awashi dava conta, em maioria, porém me inteirava no assunto o necessário. Ouvia a voz de meu companheiro. "Os mestres em taijutsu da Folha, não é? Ouço falar dos Hyuga, e admito que os impressiono, embora não concorde com seus padrões hierárquicos." - ria, buscando quebrar o clima e não ofendê-lo - "Como deve ter percebido por meu nome único, não tenho clã, o que sei fazer aprendi com as montanhas e com as florestas, utilizo da energia que a natureza me dá para fortificar meu corpo e minhas técnicas, tenho preferências por curto combate, mas também creio ser proficiente em médio." Mantinha o nível máximo de minha técnica em segredo, pois evitava-o, sabia que chegar nesse patamar representava risco para a execução da missão.
Acordava com o nascer do sol, e retirava-me de meus aposentos para respirar ar puro ao lado das aves do lado de fora, mas estas logo se espantam e fogem na presença dos soldados, abalados, que traziam o medo. Enfrentaríamos todo um clã? Engolia a seco, respirava fundo e preparava-me para a possível sangria, a tropa partia após frases motivacionais que encorajavam até a mim, ouvi as instruções de Awashi e me preparei, trajei minhas sandálias shinobi, minha arma e minha túnica, e partiria junto de meu parceiro.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio

THE MASKED MAN

Os homens partiram para a guerra. Eram muitos, porem, com pouco treinamento. Entre os soldados que iam para a guerra, muitos eram apenas fazendeiros que foram forçados a lutar e outros voluntários que apesar de treinados não eram capazes de enfrentar especialistas. Aizen sabia da incapacidade de seus homens mas depositava suas ultimas esperanças nos membros da Folha; o som da água contra a pedra chegava no ouvido dos homens de Aizen. Um riso macabro tomava a floresta. Eram 50 soldados contra um pequeno clã de espadachins mercenários.

Os homens, com a pouca experiência que tinham, caíram em uma simples armadilha. Um fio escondido entre as folhas revelou uma trilha de papeis bomba. A explosão trouxe baixas para o exercito de Aizen, pelo menos metade dos homens já estavam mortos ou feridos. Encoraja-los para o suicídio, esse foi o pecado do Chefe.

O inimigo se revelava, habilidosos espadachins, poucos em quantidade mas compensados por uma enorme agilidade. Aizen soltava de seu corpo uma armadura extremamente pesada, sacava sua espada ao mesmo tempo em que realizava cortes horizontais no peito dos inimigos. O som do metal se chocando, lamina contra lamina, sangue nas árvores e cabeças rolando.

De pé na frente da cachoeira estava um homem de mascara vermelha. Não era grande em tamanhos mas possuía em sua cintura duas laminas negras. Ele assistia todo o confronto. Aizen rezava pela chegada de Konoha.

Objetivos:

Aparencia do Aizen
Filho do Daimayô
Redman

Fincando uma kunai no solo, calcularia o tempo através da demora da sombra projetada por um pequeno galho ao chão para que tocasse na arma em que posicionei cuidadosamente. — Sairemos assim que a sombra tocá-la. — Explanei para meu companheiro, embora este provavelmente fosse capaz de calcular medidas de tempo sem o auxílio de nenhum objeto se fosse tão próximo da natureza como dizia. De quaisquer formas, pacientemente me recostei próximo de uma árvore com os olhos fixados na sombra, pronto para agir com o comando solar.

No momento em que a sombra atingiu a kunai, nenhuma existência humana era refletida na mesma; partimos o mais rápido possível. Sem pausas para descanso e com pulos entre as árvores com a maior força que podia juntar, teríamos de nos mover o mais rápido possível para que chegássemos a tempo em busca de reduzir as fatalidades ─ ou erradicá-las por completo, se tivéssemos sorte, embora eu deva confessar que a estratégia que empreguei, comumente utilizadas por membros da Anbu da Folha, busca ganhar lutas através do sangue derramado dos peões, isto é, dos soldados que vão na frente tendo em mente o sacrifício. Gritos agravavam o que estava pensando. — Merda. Byakugan! — Utilizava-o pela primeira vez na frente de meu companheiro; minhas veias saltavam, assim como o salto imenso aplicado em minha visão, sendo capaz de ver até dois mil metros para todas as direções que desejasse. Foquei ao norte, que não só era onde situava-se nosso local-objetivo como também o que parecia ser a fonte da gritaria. Meus olhos correram por alguns instantes para que eu tivesse informações o suficiente para transcorrer. — A luta já começou. Nossos números estão abaixando rápido. Precisamos de uma estratégia, Moriyama. — Preparei-o antes de voltar a falar. — Consigo ver o que parece ser o líder deles, no topo da colina, razoavelmente longe da batalha. Irei lutar pessoalmente com ele, já que deve ser mais perigoso. Assegure-se de que os guerreiros sobreviventes continuem assim. — Comandei-o em firme e confiante tom, conforme me separava de meu aluno, dando início á estratégia citada.

Movi-me pelo flanco, atravessando a floresta pelos lados, colocando a cachoeira ao meu oeste ao invés do norte; daria a volta na mesma sem vê-la de perto, assegurando-me da precisão de meu posicionamento através de meu Byakugan. Com o aparente líder dos assassinos em foco, utilizava meu flanco justamente para pegá-lo de surpresa em meio ao combate: Conforme aproximava-me deste por sua retaguarda, utilizava de sua ociosidade para efetuar um pulo e, enquanto ainda no ar, dispararia um feixe quase imperceptível de ar comprimido em direção ao meu novo oponente; se atingido, seria o fim da luta, embora eu não esperaria que um fugitivo tão habilidoso se deixasse ser pego tão facilmente.

Awashi; 1000/790

Descrições:

Considerações:

Via Awashi expressar um lado metótico de si, estrategista, o que me trazia segurança na capacidade daquele ao meu lado, via-o também utilizar alguma metologia matemática para algo como ver o tempo. Não entendia daquilo, o tempo é uma questão a qual sou completamente desligado, nem ao menos sei ler relógios. Corria ao seu lado durante a trilha para nosso objetivo, a mata parecia apreensiva como um todo, de certa forma tensa, sentimento que era transmitido para mim, e intensificado ao ouvir o som da explosão, quase me descontrolei e deixei Senju tomar conta de mim, mas mantive-me são, rapidamente ouvia a estratégia de meu companheiro, que pulava em direção do protagonismo, não seria muito arriscado? Realizaria minha missão, porém atento ao Hyuga, o qual via sua essência pela primeira vez, o famoso Byakugan me impressionava.
Parando para pensar, fazíamos uma boa dupla, simbólica até, ele possuía os Olhos, e eu o Corpo, dois aspectos de um ninja. Logo ao clarear da mata via, sob o chão de pedras da cachoeira, nosso general batalhando bravamente, porém cansado e assustado, saquei minha leal espada Tsume e estendi-a, pulando para a frente do General, que batalhava sozinho contra três bandidos. A situação requisitava poder, apertei o cabo de Tsume, embebendo-a em eletricidade, o que a deixaria mais afiada, e anestésica, com ela tentei efetuar um vasto corte horizontal, buscando perfurar o peito dos 3 oponentes ao mesmo tempo e com mais três movimentos simples, quase que em dança, tentaria atingir, um por um, a cabeça dos três com um forte golpe vertical da espada, em seguida seguiria em posição defensiva ao lado de Aizen.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
1070

THE MASKED MAN

Redman
Konoha finalmente chegou. - Pensou o grande vilão quando viu a isca sendo morta na cachoeira. Deixou um peão qualquer usar suas vestes enquanto estava no campo de batalha matando a escoria que tentava deter. Mantendo sempre distancia de Aizen percebi a chegada dos membros da Folha. _ Taju Kage Bunshin - Pelo menos cinquenta clones estavam se espalhando pelo local. Apoiei os pés em uma árvore e utilizei um forte impulso para lançar meu corpo cachoeira acima parando frente a frente com o Hyuga. _ Byakugan... - Abri um sorriso brandindo minha espada negra. Parti com maxima velocidade para cima do Hyuga, assim, dois clones surgiam rapidamente para atrapalha-lo. O ataque ocorreria em três lados diferentes visando um corte vertical no peito, braço e costas do Jonin.

Aizen
Um a um os oponentes caiam. Minha lamina reconhecia o gosto do sangue após muito tempo sem uma boa luta. Respiração ofegante e visão levemente embaçada eram consequenciais que a idade me trazia. O chunin aparecia ao meu lado melhorando a defesa. Quarenta e oito clones do Redman avançavam com fúria para cima. Minha lamina encontrava os clones. _ Não recue agora meu jovem!!

Objetivos:

Aparencia do Aizen
Filho do Daimayô
Redman

http://pt-br.naruto.wikia.com/wiki/T%C3%A9cnica_dos_M%C3%BAltiplos_Clones_da_Sombra
http://pt-br.naruto.wikia.com/wiki/Dan%C3%A7a_da_Lua_Crescente - Usada no Awashi

Enquanto eu estava no ar, no ataque anterior, devo confessar que pensei na possibilidade de ser uma técnica de transformação, um disfarce ou coisa do tipo, mas provavelmente o desfecho seria o mesmo ─ teria de atacar para que os planos se revelassem. Para ser sincero, não esperei por um momento que o aparente líder do bando fosse, de fato, o líder; se estivesse se expondo de maneira tão simplória, não teria conseguido assassinar o antigo líder do País. Conforme a outra metade da luta se desenrolava no vale logo abaixo de meu posicionamento, pensei em descer para ajudar meu aluno quando fui interrompido por outro ninja. Embora sua sede de sangue aparentasse ser específica para mim, o que o entregaria como o original entre o bando de cópias que detectava, ainda deveria trabalhar sob o pressuposto de que fossem mais cópias. Não poderia, portanto, perder muito tempo e/ou Chakra com estes.

Conforme se aproximaram com suas espadas em movimentos bem coordenados, abusei das duas características que tanto me garantiram a fama de gênio em meu país: Meus olhos e minha velocidade. Quanto menor a distância entre um Hyūga e um oponente, diziam na Folha, menor as chances da vítima sair viva; meus olhos eram hábeis em captar, além de pontos de pressão de chakra, os mínimos movimentos esboçados por inimigos, e a partir disto, minha segunda característica era aplicada. Numa explosão de velocidade, efetuei uma esquiva para a diagonal superior direita de minha anterior posição, com um pulo alto e forte para evadir a área atacada enquanto, ainda ao meu alcance no ar, devolver a investida para dois de meus oponentes ao meu alcance, isto é, o inimigo central e a possível cópia á direita, onde a cópia seria defletida com o rompimento de um tenketsu ligado a uma veia em seu pescoço e, o central, possivelmente o original, com uma palmada aberta ao redor de seu coração, o suficiente para incapacitá-lo e, se não tratado nos próximos minutos, matá-lo, se atingido.

Caso meus ataques fossem bem-sucedidos, eu teria, de fato, uma comprovação a respeito da originalidade de meus prévios oponentes. No caso de um dos dois alvejados serem o emanador original da técnica, o restante do pequeno exército por ele formado seria desfeito. Caso contrário, a luta se prolongaria por tempo o suficiente para que as baixas se acumulassem; desfecho este terrível para o resultado final da missão.

Awashi; 1000/790

Descrições:

Considerações:

Pela primeira vez minha espada manchava-se com o rubro da vida, ou da morte. Havia, de fato, matado meus primeiros três homens em um só golpe, respirava fundo para manter-me concentrado, sobrou para mim batalhar contra o mutirão de cópias que avançava, e para fazê-lo finquei Tsume no chão ao meu lado, realizei rápidos selos e soltei uma descarga elétrica em minha frente, atirando, junto a ela, dez discos de chakra que avançariam cada um na direção de um clone, tentando, obviamente, destruí-los. Shinju exigia sua participação naquela batalha, mas ainda não era hora, empunho novamente Tsume e avanço contra o exército.
Com minha gigante lâmina tento, em movimentos largos, destruir o máximo de clones possível em golpes únicos, tentava verdadeiramente varrê-los com minha lâmina, mas temia ser cercado. Era inevitável, devia permitir a chegada de Shinju. Em meio à sangria respiro fundo e manchas negras começam a cobrir meu corpo, minha força se aguça, assim como meus reflexos, estava mais hábil, e podia, agora, prestar mais atenção no que me rondava, dando-me mais chances de reação. Seguia então o meu combate, não conseguiria ver Awashi, e sabia que não era hora para tais preocupações, devia manter-me preocupado em minha missão, confiava no Hyuga, sabia que ele se livraria, mas logo que os clones acabassem iria partir para seu auxílio.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
1175

THE MASKED MAN

O Redman caia com os golpes do Hyuga. Deixava cair do seu mato um pedaço de pergaminho contendo informações sobre o assassinato dos membros da Folha. O papel possuía informações sigilosas e nomes importantes para a investigação. Os clones aparentavam desaparecer com a queda do original.

Aizen se virava para cumprimentar seu aliado da Folha mas foi paralisado por uma lamina que percorria seu corpo e perfurava seu coração. A hemorragia o fazia cuspir uma boa quantia de sangue. A visão embaçada ficava finalmente escura e seu corpo perecia naquele campo de batalha. Foi apenas um capanga que utilizou uma técnica Doton para sair da terra e executar seu ataque.

Objetivos:

Aparencia do Aizen
Filho do Daimayô
Redman

http://pt-br.naruto.wikia.com/wiki/Libera%C3%A7%C3%A3o_de_Terra:_Corte_da_Presa_de_Broca

Ambos os corpos caíam com meu ataque bem colocado, embora apenas um permanecia no chão conforme não só as suas cópias no vale mas todo o exército de clones que enviou para a caída da cachoeira se desfaziam, assegurando a integridade física de meu companheiro e dos soldados remanescentes. Com o corpo inconsciente de minha vítima a meus pés, caminhei para o limite do vale, buscando melhorar a minha visão sobre o que acontecia ali em baixo, desativando o Byakugan no processo, podendo ver meu aluno em segurança com clareza dali. Os próximos momentos eram confusos, já que o som do que lá acontecia não atingia meus ouvidos por causa da barulheira provocada pela forte correnteza que transpassava por meu lado, mas Aizen para ter sido abatido por um dos capangas; confiando que Moriyama seria capaz de finalizar as pendências lá em baixo em os clones, minhas mãos percorreriam os bolsos e quaisquer áreas de armazenamento do corpo de minha vítima até que encontrasse algum tipo de informação, mas apenas fui encontrá-la nas proximidades, a cerca de dois metros de seu corpo, no formato de um pergaminho. "Acabar com os homens de Konoha" era o contexto da mensagem. — Kisuke... — Mussitei em desprezo. Considerei a possibilidade de persegui-lo.

Com um pulo, desceria para perto de meu aluno, confortando-o em meio á carnificina. — Acabou, ganhamos. Podemos retornar para a vila, agora. — Não fazia ideia da personalidade de meu companheiro ainda, tampouco a limitação de seus poderes ─ e por isto, resolvi não colocá-lo em risco prolongando nossa estadia num país hostil, afinal de contas nossa missão havia sido cumprida e o potencial alvo poderia nos aguardar com um exército ainda maior. Retornaríamos para o País do Fogo o quanto antes.

Awashi; 1000/790

.

Antes que pudesse atingir a todos os clones com Tsume, sumiam em uma enorme nuvem de fumaça, parece que a luta havia acabado. Aizen vira para mim, ofegante, e antes de poder transmitir sua mensagem, é terrivelmente apunhalado. Meus olhos arregalam-se com terror, uma morte tão tosca, violenta e desnecessária. Com toda a força de meu ser, seguro o magro assassino pelo pescoço, com meu braço avermelhado, tomado por Shinju, e aperto-o até o homem desmaiar, fosse de medo ou ausência de oxigênio, em seguida largaria seu corpo no chão e me abaixaria para segurar a mão de Aizen.
Awashi parecia determinado, e de certa forma raivoso, quando decidiu nosso rumo. Eu então pegaria o corpo de Aizen e seguiria meu parceiro, enterraria o corpo em local digno.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
1175