Missões Rank D - Yagé

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Fazendas da Vila
Descrição: Alguns animais estão atacando as plantações da Vila. Sua missão é aniquilar estes animais.

Existem sempre no mundo tarefas duras de serem realizadas, e a primeira missão que recebi na Vila da Folha foi uma dessas. Minha primeira missão envolvia o cuidado de uma colheita, porém esse cuidado seria realizado através do assassinato de algumas criaturas que eu nem ao menos sabia quais eram. Fui conhecê-las na tal da pequena fazenda que havia nas margens da Vila da Folha, beirando trechos de florestas, lá haviam plantações diversas de legumes variados, e ao adentrar o pequeno cerco que delimitava a propriedade não avistei nada, prossegui por me aproximar mais e percebi alguns rastros na terra e danificações em algumas espécies, suspeitava de quem seriam os responsáveis por aquilo tudo, mas só tive certeza quando a primeira criatura se apresentou, advinda do escuro das florestas.
Avistei a primeira das criaturas, uma espécie de javali ou algum porco do mato, devia pesar seus 15 quilos em seus 40 centímetros de altura. Tentei aparentar o mais tranquilo possível, porém ainda assim em alerta, enquanto lentamente se aproximavam os próximos, resultando num total de 7 robustos mamíferos, que ameaçavam-me, resguardando-se com uma colher de chá de apreensão. Graças à estranha condição de meu nascimento, possuía desde que me conhecia por gente a capacidade de comunicar-me com todos os seres vivos, habilidade restrita a maioria dos seres humanos, que pareciam ser incapazes de falar com aqueles que não si mesmo. Eu não possuía a menor vontade de aniquilar as criaturas como era dito necessário no violento texto da missão, e como estava solitário na fazenda decidi contornar as regras. Tomei a decisão de comunicar-me com as criaturas, a princípio me apresentando e pedindo paz. Minha tranquilidade (incomum partindo de outros homens que os bichos haviam encontrado) infectou as criaturas, que já não apresentavam tanto perigo, porém ainda incertos. Aproveitei-me da situação para virar o jogo ao meu favor, e adotando uma posição mais severa e amedrontadora ordenei às criaturas que jamais retornassem, finalizando a apresentação explodindo um papel bomba no ar. O som e a luz da explosão foram a gota d'água para que as criaturas amedrontadas corressem para dentro da mata em fuga.

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Coleta de Ervas
Descrição: O hospital da vila precisa de ervas medicinais para tratar seus pacientes, ajude-os.

Requisitei mais uma missão ao coordenador da área no gabinete do Hokage, que me direcionou ao hospital da vila, dizendo que lá haveria algo para saciar meu desejo por missões. De imediato apresentei-me no salão principal do centro médico de Konoha, onde fui recebido por um recepcionista afirmando necessitar de certas ervas para procedimentos médicos, dando-me a lista de 5 plantas com seus nomes populares e científicos. Prontifiquei-me a visitar alguns campos do País do Fogo que poucos frequentavam, onde eu sabia que iria encontrar as ervas necessárias, e tinha razão - ao menos parcialmente - pois facilmente avistei três das ervas necessárias, procedi por colher suas folhas e suas raízes, guardando-as em uma embalagem de papel que trazia comigo.
Restavam duas, uma das quais a obtenção fazia necessária uma trilha para o topo de uma montanha rochosa nos entornos, a qual realizei com facilidade, porém ainda assim com cansaço, o sol não estava tão forte, mas o calor me incomodava da mesma forma, o que não me impediu de encontrar a espécie suculenta cujas raízes eram necessárias para o término da missão. A quinta e última erva soava mais difícil de obter, mas eu sabia exatamente a quem buscar ajuda. Chamei para perto de mim uma ave local, um belo pássaro azulado, com quem conversei e pedi a localização da última erva. Fui guiado por ele para uma região sombreada no interior da floresta, onde avistei a trepadeira cujo caule se fazia útil, colhi-o e parti para o hospital.

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Equipamentos Ninjas
Descrição: Ajude o ferreiro a levar os equipamentos para o arsenal da vila.

A última missão disponível para realização envolveria - ao que tudo indica - práticas de mais trabalho físico. Bem cedo pela manhã bati na porta da casa do ferreiro da vila (imediatamente ao lado de seu posto de trabalho), e fui atendido rapidamente por um homem de tamanho comum, de vasto cabelo amarrado e barba por fazer, músculos definidos, como era-se esperado de alguém que presta o trabalho que presta. Logo ele me reconheceu como o rapaz enviado para ajudá-lo, sem muita demora ele me guiou à ferraria, abriu a porta com o girar de uma chave, e dentro do estabelecimento haviam diversas máquinas e estranhas mesas que supus terem suas necessidades específicas, o homem me explicou alguns termos técnicos, que admito não ter absorvido, quanto menos aprendido, pois sua didática era envolta de conteúdos alheios à vida de quem não mexe com produção de armamentos, mas no final de seu diálogo me disse o que devia fazer: buscar caixotes de ferramentas no portão principal da vila e trazer até lá. Ocultou o motivo do qual ele não podia fazê-lo.
Caminhei até o local apontado, onde encontrei 3 grandes caixas de madeira, por questões de equilíbrio, cri ser impossível carregar as 3 juntas para o destino final, logo, visando economizar tempo fui até a feira que ocorria em uma praça de Konoha, onde, sorrateiramente, roubei uma espécie de carrinho de mão, onde pus as três caixas e carreguei sob minha própria força até a casa do ferreiro. O homem recebeu os caixotes e os abriu em minha frente, apresentando uma série de diversos martelos, serras, pinças, alicates e diversos outros objetos cuja utilização era um completo mistério para mim. Terminei o dia por devolver (escondido, como peguei) o carrinho de mão ao feirante e ir para casa banhar-me.

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Professor Substituto
Rank: D
Objetivo: Dar uma aula na Academia Ninja.
Descrição: Um dos chunins responsáveis pela aula do dia acabou adoecendo. É preciso encaminhar algum substituto, mesmo que seja um genin. O escolhido deve ministrar a aula por um dia, cuidar dos alunos e apresentar um conteúdo de sua escolha.

Desde minha graduação como Chunin havia lidado com missões de ranks mais elevados, que quase sempre envolviam batalhas, violência, sempre havia ter de atacar alguém, inclusive animais, como percebi em minha última experiência. Se havia algo pior que derrotar outro shinobi em uma batalha, era ter de atacar animais selvagens, isentos da maldade ilusória da humanidade, se atacam por instintos naturais, ou ilusões conjuradas por humanos. Tendo decidido buscar experiências mais pacíficas e produtivas, aceitei a proposta de ministrar por um dia, pois assim poderia passar minhas experiências e minha sabedoria para as gerações mais novas, que, espero, tenham sucesso, pelo bem da humanidade, da vila e pelo bem pessoal de cada um.
Cheguei na sala de aula trajando uma larga túnica e meu cordão de contas de sândalo vermelho, não possuía minha Espada-Cutelo na ocasião, para não trazer a ideologia militar para a educação, como é comum na vila. Apresentei como Moriyama, e expliquei a eles a origem de meu nome, escolhido por mim mesmo após minhas andanças pelas matas, falei, também, que meu objetivo naquela aula era buscar o equilíbrio e o controle de chakra através do auto-conhecimento, filosofei sobre o assunto, discorri sobre como conhecer a si auxilia o controle sobre sua vida, e a economia de energia. Para demonstrar a paz associada ao ninjutsu, meditei no teto, utilizando chakra para fixar-me de cabeça para baixo. Expliquei aos pequenos ninjas o princípio da meditação, e pedi para que treinassem na aula, e após isto, no anoitecer, pedi para que treinassem diariamente em casa.
Retornava a minha casa após a aula, me sentindo um pouco mais completo e próximo de um amadurecimento maior, agradeci à Vida, em forma da Grande Árvore Shinju, cujo desenho estampava a parede de um pequeno altar em meu quarto.

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Floricultura da Vila
Rank: D
Objetivo: Cuidar da floricultura.
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi médica muito atarefada, sua missão é cuidar da floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Pouco a pouco, meus hábitos botânicos foram conhecidos pela população ao meu redor, meu vizinhos, por exemplo, e alguns interessados com quem conversava. Logo, entre uma conversa e outra, tornei-me amigo do dono da Floricultura da Folha, e ele pediu-me um favor em forma de missão, para que eu cuide da floricultura na ausência de sua filha. Aceitei sem pensar duas vezes e apresentei-me na loja cedo, onde tive a oportunidade de checar as plantas antes da chegada dos clientes, visitei o jardim principal e me choquei com a beleza da flora, e com os milhares de multicoloridos seres que visitavam as flores como fadas. Liguei o sistema irrigatório para molhar as plantas com uma leve chuva e vi formar-se um arco-íris no ar, a beleza me ajuda a continuar vivendo no mundo violento dos shinobi.
Tendo regado as plantas, prossegui para inspecioná-las, retirando, hora ou outra, alguma folha amarelada e depositando-a no solo, para trazer umidade e nutrientes. Em seguida atendi o primeiro cliente, que buscava orquídeas, algo requintado e caro, o dia foi de muita conversa, pois buscava sempre puxar assunto com os fregueses, muitos interessados em botânica como eu. Após o fim do trabalho, passei na casa do dono da loja para agradecê-lo pela oportunidade e segui para casa, cheio de sementes e mudas em meus bolsos.

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Auxiliar o Clã Médico com os Cervos
Rank: D
Objetivo: Capturar cervos.
Descrição: Sua missão é ajudar a capturar alguns cervos na propriedade do Clã Médico, para que possam usar seus chifres para o preparo de medicamentos ninja.

Após minhas recentes atividades, estava sendo contratado por missões mais especializadas, normalmente solicitadas por cientistas, e nessa experiência eu ia lidar diretamente com animais, como na época em que eu vivia nas matas, isolado nas montanhas, seria como relembrar-me de meu renascimento. A propriedade do Clã Médico era gigantesca e aberta, localizada nas margens da Vila da Folha, aberta às florestas, habitat natural quase intocado por humanos. Tomei um chá com os membros do clã antes de partir em missão, agradeci-os pela oportunidade (e pela revigorante bebida quente) e saí pela porta de trás, andando em caminho do interior da floresta, ao atravessar as primeiras árvores me ajoelhei e toquei com minha testa no chão, agradecendo à Árvore Divina, Shinju, pela minha vida.
Permaneci em paz, pois assim minha presença não espantava nenhum animal, e inclusive atraía alguns curiosos. Perguntei às aves e aos esquilos quanto à localização dos cervos, e logo fui guiado por algumas criaturas a um pequeno riacho, onde encontrei quatro cervos, que me olhavam com estranheza. Respirei fundo, guardei o ar em mim e em seguida expeli, em minha mais plena tranquilidade solicitei para que os animais me seguissem, e assim fizeram até a casa dos médicos, onde lá iriam ser postos dentro de currais e parte saudável de seus chifres seria coletada, em seguida receberiam frutas como agradecimento e seriam libertados novamente.

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