[Rank D] Malkuth

Assunto: [Rank D] Malkuth 12th março 2016, 10:07 am

Citação :

Floricultura da Vila
Rank: D
Objetivo: Cuidar da floricultura.
Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi médica muito atarefada, sua missão é cuidar da floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!

Faça um monólogo no qual este deverá conter:
Recebimento da missão;
Detalhes da execução da mesma;
Encerramento da missão; e
Boa sorte!

Assunto: Re: [Rank D] Malkuth 13th março 2016, 2:27 am

Uma xícara de café quente é sempre o suficiente pra me despertar de manhã, mesmo em dias chuvosos como aquele, onde os ruídos incessantes dos pingos contra a janela do quarto me instigavam ainda mais a afundar-me debaixo das cobertas. Agora, entretanto, sentado à mesa da cozinha, analisava um velho livro indicado por meu pai, enquanto sentia a doce e quente cafeína esquentar meu corpo recém desperto. Dokonjo Ninden, dizia na capa feita de couro. — Mãe, onde o pai conseguiu esse livro? Parece bem antigo, e esse tal de Jiraiya... — Papai não estava, ele costumava sair muito cedo à trabalho, ser um Jounin era extremamente cansativo.
— Tenho que admitir que nem mesmo eu sei, Shikakiu. E já estou partindo, espero que quando eu volte essa casa não esteja uma zona! — Ela me fuzilou com um mero olhar, sabia bem o que aquilo significava, além do mais, estava partindo para uma missão de extrema cautela e ficaria alguns dias fora, resolvi não chateá-la muito.
— Certo. Se cuida, mãe. — Ela partiu depois de me dar um abraço sufocante. Por ser uma ninja médica, era bom que tomasse extremo cuidado, o primeiro alvo óbvio normalmente de um time é justamente o iryo-nin.
— Até mais filho! — E nisso foi-se, batendo a porta da entrada em alto e bom som.

Folheei uma ou duas vezes o livro, decidi que o leria mais tarde, à noite. Era a única hora onde a minha mente parecia se acalmar desde que me virei um Genin, culpa de toda essa correria que era a vida de um ninja. Beberiquei mais um pouco de café e forrara o estômago com alguns pedaços de bolo de abóbora, quando novamente batidas na porta da entrada me atiçaram. Quem será tão cedo?

Um homem mascarado me esperava à porta, encapuzado e totalmente encharcado pela chuvarada. — Então tu é o novato filho do Shikadai? Vocês Nara são bem parecidos... de qualquer modo, tome — E nisso, me entregou um pequeno papelzinho com rabiscos mal feitos, que enfatizavam a velocidade em que a tarefa precisava ser realizada. — o Hokage pediu-me pra te entregar pessoalmente. Adeus. — O homem desapareceu em seguida, rápida e silenciosamente. Logo hoje que eu planejava treinar.

A missão era cuidar de uma floricultura Yamanaka no centro da vila, que devido ao movimento da clientela causado principalmente pelo posicionamento da loja dentro da cidade, não poderia fechar por metade de um dia totalmente - afinal, a dona perderia uma quantidade interessante de dinheiro. Esses capitalistas...

***

O céu era cinza escuro quando saí de casa, já devidamente pronto e com minha Hitaiate posicionada perfeitamente em meu braço esquerdo. Desta vez, peguei um caminho pela terra, usando os prédios como proteção contra o aguaçal, vestia ainda um grande sobretudo escuro com o mesmo objetivo. O resultado disso era querendo ou não, o cabelo grudado contra a cabeça - com exceção do rabo de cavalo - e os pés enlameados e molhados. Essa chuva é um saco.

O chapinhar e os passos pesados indicaram minha chegada à loja, segurava o bilhetinho do Hokage que estava nessa altura também ensopado. Não havia ninguém na entrada, entrada aquela coberta por um pequeno alpendre que tinha dois finos pilares de metal e uma grande placa verde-oliva "Bem-vindo a Floricultura Yamanaka!". Adentrei o pequeno edifício, - era um pequeno prédio, deduzi que além de tudo a Yamanaka morava ali com a família - a dona estava lá dentro, era uma mulher loira e atraente, devia ter uns trinta anos ou menos. Sentia-se uma explosão agradável de cheiros lá dentro, as flores eram expostas em filas de potes de madeira retangulares com no máximo um metro de comprimento e havia um pequeno espaço entre as filas na qual as pessoas transitariam.
— Olá, senhora Yamanaka. Sou Nara Shikakiu, irei cuidar da loja até o meio dia, muito prazer. Peço desculpas pelo chão molhado. — Apresentei-me formalmente, tomando de súbito sua atenção, e aproveitando para me desculpar por molhar todo o estabelecimento.
— Ah, então é você mocinho, não se preocupe. Apesar de tudo, não irei me demorar, você só precisa atender no máximo alguns clientes. Há uma lista de flores no balcão de atendimento, pro caso de você se confundir com qualquer coisa. Bem, estou atrasada, então vou indo, até mais.
— Até. — Murmurei, indo em seguida até o balcão e conferindo a lista. Não parecia ser muito complexo, aparentemente.

O primeiro cliente foi uma senhora idosa, pareceu levar cinco minutos para chegar até o balcão, mas por incrível que pareça não tinha sequer um pingo de água. Tá aí um grande mistério.
— Preciso de flores para jardim, meu jovem. — Passei os olhos rapidamente pela folha que continha os nomes das flores, mas foi aí que percebi algo de errado, só haviam nomes e não características. Ferrou.
— A senhora quer alguma em especial? — Arrisquei.
— Ah, obrigado por perguntar jovenzinho. A outra atendente é tão preocupada em vender as mais caras que raramente pergunta. Já que esse não é o caso, gostaria de flores de mel e algumas rosas. — Saquei. Levei os olhos novamente até o papel, as duas tinham os preços mais baratos. Ela provavelmente vem tentando comprá-las a semanas, mas aquela Yamanaka parece ter uma boa lábia.
Depois de trazer as flores até a pobre velha e de receber o pagamento ela se foi vagarosamente. Bem, é só eu usar a mesma estratégia que usei com a senhora e tudo provavelmente dará certo.

O próximo cliente foi um homem de meia idade, ele parecia extremamente nervoso. — Preciso das flores mais lindas que tu tem aqui e rápido, por favor. — Falara, ao se aproximar do balcão marrom-madeira.
— Meu senhor, todas as flores desta loja são "as mais lindas", sugiro que escolha uma que o senhor realmente goste. — Hehe.
— Muito bem, me vê alguns jasmins aí então. — Repeti o mesmo processo da velha e recebi o pagamento.

Depois de algumas horas repetindo o processo, todos eles com sucesso, - com exceção de quando uma mulher solicitou flores para horta, e como nem ela nem eu sabíamos alguma, fui obrigado a escolher uma aleatoriamente na lista da Yamanaka... bem, não deu muito certo, caiu uma tal de Bulbophyllum Phalaenopsis que tinha cheiro de carne podre e a mulher acabou saindo correndo - a Yamanaka chegara, entreguei-a outra folha que tinha o registro da clientela e vice-versa. Só pra garantir que não houvesse nenhum erro, depois disso, me despedi e fui-me.

Finalizei o relatório da missão ainda no monumento do Hokage, enquanto permanecia à sala de espera, saíram alguns ANBUs do gabinete depois disso, e então pude entregar o relatório pessoalmente. — Então Shikakiu, aprendeu algo de novo nessa missão?
— Me lembre de pedir umas aulinhas de "speech" pra aquela Yamanaka, haha. — Rimos, e depois voltei até em casa, pretendendo aprontar-me para talvez usar o restante do dia para treinamento.

Full, equipamentos básicos comigo.

Assunto: Re: [Rank D] Malkuth 15th março 2016, 11:18 pm

Serão avaliados os quesitos: COERÊNCIA, COESÃO & FLUIDEZ, ORTOGRAFIA & ORGANIZAÇÃO e OBJETIVIDADE & ADEQUAÇÃO.

COERÊNCIA: O texto ficou bem claro, mas ainda sem mostrar em sua plenitude quem é Nara Shikakiu. 45/50;

COESÃO & FLUIDEZ: Leitura bastante agradável e fluida, somente com o mesmo detalhe do texto anterior que atrapalhou na fluidez, contudo, desta vez fez bem menos. A essência do texto anterior fora o diálogo, o que não foi exatamente o caso deste. 18/20;

ORTOGRAFIA & ORGANIZAÇÃO: Praticamente sem erros. Quanto à organização, apenas aquilo que mencionei de tirar as falas do meio do texto. 8/10; e

OBJETIVIDADE & ADEQUAÇÃO: Cumpriu exatamente o que fora pedido e sem deixar a desejar. 20/20.

EXPERIÊNCIA: 91 pontos