[Rank C] Árvores, Cinzas (Dori)

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Árvores, Cinzas
Rank: C
Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

A manhã era tomada por um clarão imenso, aquele que se destacava até mesmo diante da luz do sol. Todos os moradores puderam sentir o intenso calor que vinha de algum lugar, estalos de madeiras que bordavam todo o ambiente. O cheio forte e a fumaça negra sobiam e invadiam a vila inteira, criando um incomodo surreal nas pessoas. Todos, naquela mesma manhã, saíram de suas casas em busca do que tinha acontecido. Enquanto a população se dirigia à um ponto, Aiko corria por toda a vila em direção de uma residência, esse que já estava ciente da situação.

Durou exatamente duas horas até chegar ao lugar desejado - Olá! - Bateu duas vezes na porta. Pousou por um minuto. Tornou a bater - Por favor, tenho uma missão muito importante. Estou aqui em nome do Hokage! - Batia por diversas vezes.

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Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

No decorrer do caminho, o cheiro de fumaça era forte, fazia a garganta de qualquer um secar e as narinas arderem; incomodava. O calor havia diminuído drasticamente, se quer poderia ser sentido com muita facilidade. A proximidade do garoto da folha o fez notar algumas silhuetas ao longe, essas representadas por um trio de superiores da mesma aldeia. Aquele trio era um grupo de guardas mais próximos da situação, cujo voltaram suas atenções a catástrofe e, além de tudo, também foram os responsáveis por alertarem sobre o ocorrido antes que tomasse a atual proporção.

Haviam três membros, onde apesar de já ter sido dito, nenhum se apresentou - Ei! - Chamou um deles, fintando o garoto recém chegado - Você deve ser o ninja que enviaram para tomar parte da missão. Irei fazer as apresentações - Tomou frente, enquanto apontava o dedo para o ninja à sua direita - Esse é Masato, ele é um membro do Clã Nara e membro do grupo de inteligência tática de folha. Ele foi quem viu o incêndio e nos alertou - Virou seu dedo para o lado esquerdo - Sayu é uma ninja médica da nossa vila, uma das melhores e assistente pessoal do líder médico - Fechou a mão direita, deixando o dedão levantado e apontando pra si mesmo - Eu sou Urada, um ninja sensorial, apesar de não fazer parte de nenhuma organização importante pra aldeia, sou apto ao trabalho de ajuda-lo - Andou alguns passos até o recém chegado - E você, quem é? - Fintou-o.

Não se passaram dois minutos se quer, até que Masato agiu - Não é hora de apresentações, estamos lidando com um grupo de usuários de fogo - Disse o jovem nara, tocando o chão queimado que por sinal ainda estava morno - Uma missão desse nível não teriam envolvidos tão fortes, além disso, o fogo usado foi potente o suficiente para devastar tamanha área. Não houveram feridos, isso quer dizer que o ataque é contra a estrutura da vila e não ela em si. Temos que ser cuidadosos - Acentuou com a cabeça Sayu, enquanto ouvia as palavras ditas pelo seu companheiro.

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Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

A sugestão do genin era simples e objetiva - Ooooh! Farei isso imediatamente! - Finalizou, enquanto executava um selo e fechava os olhos - Não dará certo - Indagou o Nara. A expressão de Urada era de persistência, como se estivesse fazendo um esforço surreal para encontrar algo. Sua feição era cômica, típica de sua personalidade criançona; suor frio escorria de seu rosto - Aaaah! Não consigo encontrar nada - O Nara se quer olhou para seus companheiro, se manteve apalpando o solo enquanto observava bem - Ninjas se escondem com o intuito de não serem encontrados. Os responsáveis por essa atrocidade jamais se esconderiam se realmente não pudessem se ocultar completamente, não acha, garoto? - Fintou o genin. A personalidade de Masato parecia ser arrogante em sua primeira impressão, mas era a maneira que tinha - baseada em seu perfil - em fazer com que o genin entendesse seu ponto de vista. Sayu se aproximou de Urada, dando espaço para que o Nara pudesse refletir melhor, como se seus pensamentos ocupassem um espaço físico real.

Demorou cerca de treze minutos, até que Masato se levantou, mantendo-se de costas para o grupo - Peço desculpas pela demora, mas finalmente consegui entender o que houve - Se virou lentamente, ficando de lado, fintando-os com um olhar torto - A parte que toquei estava mais quente do que a área adiante afetada, indicando que o ataque se iniciou nesse ponto - Sayu colocou sua mão no queixo, fazendo uma pose reflexiva - Isso é lógico demais, Masato-san - Interrompeu Urada, embora logo fosse retrucado - Não tão lógico, pequeno Uraboy - O ninja sensorial fez uma expressão de irritação, similar aos momentos engraçados apresentados em mangás - A técnica que usaram foi uma de Rank C, conhecida como grande bola de fogo. O motivo desse ponto estar mais quente que seu centro, é devido ao fato de que o poder da técnica tem seu auge no momento de liberação, que é quando o chakra se transforma no elemento. Veja isso - Disse o Nara, levantando seu braço. A manga de sua camisa estava balançando com força, mostrando a força do vento - É por isso que mais de um usuário de Katon está presente. Apesar do vento alimentar o fogo, uma rajada de vento superior à força de uma chama a apagaria, vide isso quando tentamos acender um fósforo em lugares altos, ou melhor, até um esqueiro de frente pra um ventilador - A expressão de Urada e Sayu mudaram, ambos estavam impressionados com a dedução - Mas, Masato-san, o que interviu nas capacidades sensoriais de Urada? - Questionou a médica - Sobre isso ... - O enigmático Masato fintou uma floresta, a continuação daquela que antes havia sido devastada, e logo, apontou o dedo para aquele lugar - Nossas respostas estão ali dentro! - Afirmou.

Acho que não preciso explicar o motivo da minha descoberta, mas farei, para facilitar nosso trabalho - Caminhou até um ponto da queimada, onde encontrou um galho semidestruído e o pegou. No chão foi desenhado um círculo e quatro pontos - Esses somos nós dentro da técnica de Urada. Mesmo que Urada seja um excelente usuário sensorial, os membros do grupo em que procuramos também demonstraram ter um perito nessa área. Visando que suas capacidades em ninjutsu são básicas, sua técnica sensorial também é, já que exige uma enorme concentração e volume de chakra para ser considerado um perfeito usuário. Se compararmos a incapacidades deles em emitir uma técnica, podemos vetar a possibilidades de terem um conhecimento tão vasto como Urada. Nossa chance de acerto é de oitenta por cento, já que uma combinação poderia amplificar as capacidades de um usuário, porém, deve-se levar em conta que dos vinte por cento negativos restantes, quinze deles são eliminados já que tão fraco seriam por natureza, agora cansados, não seriam tão eficazes, o que nos leva aos cinco por cento de chance contra nossa vontade, onde estão criando uma barreira pra se esconder, e não impedindo Urada de encontrar algo no ambiente - Ao fim de suas explicações, o Nara quebrou o galho. O silêncio se manteve no ar, já que a inteligência do Nara era abnormal - Agora vamos, não temos tempo a perder! - Se direcionou a floresta, sendo seguido por seus companheiros.

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Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

A reação do genin não agradou muito o grupo, era notório que seu ego foi atingido. A personalidade prestativa e cordial mudou para uma disputa de achismo, entretanto, o Nara parecia não se importar com nenhuma das palavras daquele garoto. Urada e Sayu estavam aflitos, pareciam estar tensos por estarem sobre pressão de duas brigas; os bandidos e os aliados - Acalmem-se - Firmou Masato, mesmo sem olhar para seus companheiros - Ignorem as falácias desse garoto por enquanto. Quando ele tiver que provar algo, ele provará. Deixe o ego correr - A calmaria veio serena, não permitindo que o grupo estivesse a vontade, mas com certeza os salvou da pressão psicológica. O garoto se manteve, continuou a falar sobre os vilões, embora sua mentalidade fosse muito boa para seu nível de patente, seu raciocínio é um diamante bruto, ao qual ainda não havia sido polido. Sua linha de dedução era reta, sem vertentes, sem vias - Heh - O Nara deixou um riso escapar em um tom alto - Eu poderia explicar o restante dos detalhes, mas acho que alguém que se preza a competir em uma linha de intelecto avançado, ao menos deveria estar ciente da continuação dos fatos, não acha? - Virou seu rosto, ainda se mantendo em passos, fintando o genin com o canto dos olhos - Ele está certo! - Afirmou Sayu, que desde o princípio esteve calada - Eles precisarem se unir para aplicar um ninjutsu só nos apresenta o quão ruim eles são nessa área, porém não temos provas do quão bom eles sejam nas outras; gen e tai - Confirmou Urada, balançando a cabeça - Além disso, o grupo deve ser pequeno, visto que uma missão desse porte não nos levaria à um grupo grande demais, a não ser que seja uma emboscada ... - Finalizou, ainda pensativo - Errado! - Cortou o assunto com mais um de seus argumento; o nara - Uma emboscada feito em nossa própria vila? Bobagem - Outra vez a feição cômica de Urada tomou seu rosto - Mas você pensou bem, Urada - A expressão de Urada mudou, o deixando impressionado, pois aquela foi a primeira vez que seu companheiro o chamou pelo nome - Nós temos vários guardas nos portões, além disso, contamos com a participação dos Anbus de classe dois para patrulhar as florestas que atingem os pontos cardeais, seguindo esse ponto, se fossem realmente ninjas bons e fortes, eles já teriam saído daqui, mas não, eles permaneceram. Isso força a ideia de que não são capazes de enfrentar a ANBU, mas que são fortes para passar por cima dos guardas. O nível em que estamos lidando é como os nossos; chunin's - Finalizou.

Adentraram a florestas, sendo engolidos pela escuridão de um ambiente sem luz solar. As habilidades de Sayu foram essenciais para que uma pequena luminosidade fosse gerada, enquanto Urada estava mantendo sua técnica de rastreio para evitar colisão com os animais da floresta, o genin - por sua vez - se manteve a falar, porém, estava ajudando tanto quanto os outros. O jovem genin fez sua primeira cooperação extrema, sendo capaz de encontrar o possível esconderijo, aquilo com certeza demonstrava o quão capaz o pequeno era de exercer suas funções - Bo... - Antes que pudesse elogia-lo, novamente o genin se pôs a falar, parecia não ter fim o ego que carregava em seu peito. Sayu e Urada estavam tensos, enquanto Masato apoiava sua mão na testa, mostrando uma feição de desgosto - O selo ... - Masato analisou o selo antes de fazer qualquer coisa - Sayu! - Conjurou a atenção da garota - O-o-oi - Disse gaguejando - Você é estudante de selamentos, as marcas vermelhas em selos representam seu elemento. Os de tinta negra são os mais comuns, mas esse não, esse carrega cor. O que quer dizer aquele Kanji? - Ela olhou, cerrou um pouco os olhos para conseguir enxergar - "Segurança" - O Nara sorriu - Então é isso - Indagou Masato - Eles não tem capacidades sensoriais, um deles é bom em selamento. Aquela tarja impede que Urada consigo captar o número de membros lá dentro, porém não podemos retira-la. Fazendo isso, podemos acionar a explosão e seremos afetados pelos escombros, mas o maior problema é dar o sinal de que estamos por perto. Não sabemos o que eles tem, então utilizar disso seria como bater na porta de estranhos - Urada e Sayu ficaram olhando para o Nara, enquanto pensavam em alguma maneira de adentrar - Minha sombra foi sugerida, mas é dispensável. O local é escuro demais para que possa utiliza-la, distingui-la do que é a própria escuridão. Usar bombas de luz poderia agrar uma enorme horda de animais, cujo seriam mais complicados de se lidar do que os próprios bandidos - Foi quando Urada se pronunciou - O que faremos, Masato-san? - Um sorriso surgiu, salientando bastante da bochecha do nara, um fato inédito - Bom, perguntem ao genin, quero ver o que ele tem à dizer - Diferente de uma disputa de intelecto banal, Masato estava querendo doutrinar o genin, levando-o para o lado correto, antes que sua arrogância o levasse para o fundo do poço. O Nara sabia, ainda tem restos do passado que o traumatizaram, agora, era a vez de cooperar com os novos frutos.

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Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

A prova viva de que patente não significa poder estava logo ali, na frente do grupo, sua presença contornava o corpo do pequeno genin. Já esperado do Nara, o garoto era mais inteligente do que se podia esperar, embora seu egocentrismo demarcado por sua idade o impedisse de agir mais do que o normal, no entanto, é culpa da idade, não de capacidade - Oh - Reagiu Masato, com o mesmo sorriso estampado, um pouco surpreso com a reação rápida do garoto. Urada encarou o genin por alguns instantes, admirando sua coragem ao admitir seus pontos fracos perante ao grupo, porém sendo firme mesmo perante a desvantagem. Sayu, diferente dos outros, não tirou os olhos do selo - O que faremos? - Questionou, enquanto o silêncio fora o único a pontua-los. Calmo e sereno, Masato retirou uma arma de sua bolsa; uma kunai. Ao fim das palavras do genin, o Nara pôde perceber o raciocínio lógico do garoto, mas haviam buracos aos quais ainda não tinha percebido - Está certo em partes, garoto - Confirmou certos pontos daquela teoria - Entretanto ... - Finalizou suas palavras ao voltar seu olhar ao selo na pedra - Existe uma diferença entre selos de solo e selos tarjados. Os selos de solo são criações a partir do chakra bruto, onde sua teoria está correta, ao qual Sayu poderia ser capaz de reescreve-lo para nossa segurança, no entanto, os selos escritos, vulgo tarjados, são selos que não podem alterar sua estrutura física, já que são escritos de uma determinada maneira e agem como uma bomba relógio. Qualquer toque poderá ativa-lo, seja para destruição ou simples alerta de área - Vagaroso, Masato colocou a lâmina da arma em sua mão, aterrorizando um pouco seus companheiros com a atitude - Sabemos que um selo de papel tem seus efeitos danificados com água, porém não temos fonte alguma por aqui. Sayu é desprovida de elementos, Urada e eu temos o elemento terra. Julgando por sua indecisão em remover o selo, concluo que também não é portador do elemento necessário, então basta que nós façamos algo útil - Um barulho abafado, criado pela lâmina ao cortar sua pele e sua mão cerrada. O Nara saltou em direção da pedra e esfregou a palma de sua mão no selo, o encharcando de sangue, fazendo-o perder o efeito em segundos. Rapidamente - após seu feito - o rapaz colocou sua mão no bolso e saltou novamente até a área onde seu grupo se escondia.

Você está louco?! - Indagou Urada - Sayu, faça um curativo em mim. Por favor - Urada parecia ainda não entender esse ato de loucura, mas a médica se quer questionou, já que suas habilidades eram capazes de cura-lo de maneira perfeita, dando a impressão de que nada houvesse acontecido. Duraram minutos, cerca de dez, até que o curativo foi feito e o ferimento cicatrizado - Agora ... pode nos explicar? - Finalizou com uma pergunta, a garota que antes não demonstrava preocupação - É simples ... - Iniciou, voltando seu olhar ao selo manchado de sangue - A única opção que tínhamos para banhar aquele papel era essa, porém decidir quem faria isso tomaria nosso tempo, coisa que não podemos perder. O selo é de proteção, não de ativação, sendo assim eles notaram a fraqueza em sua área de segurança e logo estarão aqui. Não podemos remover uma pedra tão grande sem sermos notados, então basta que nós os chamássemos para fora - O grupo novamente se surpreendeu - O trabalho ainda não terminou. Preciso que você eliminem o maior número de galhos que existem nessa região. Quero que destruam todos os galhos de todas as árvores em uma área de trinta metros de raio - Uma ordem foi dada, o motivo não foi explicado - Temos cerca de três horas até que o sangue consuma totalmente o selo, além disso, cerca de quinze minutos para que percebam que há algo de errado. Não temos tempo a perder, então vão! - Finalizou fazendo um selo de mão - Se eles saírem dali, deixem que os seguro por tempo o suficiente - Pausou.

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A princípio, o genin estava inteiramente curioso quanto os comandos de Masato, coisa normal, visto que agir às cegas é algo bem incomum de alguém esperto. O Nara se manteve em silêncio perante as frases que o questionavam, fixou seu olhar naquele selo como se pudesse cronometrar o tempo através do sangue que banhava o papel. O tempo que fora dado ao grupo foi suficiente para que todos pudessem dar o melhor de si, criando novas brechas. Haviam galhos espalhados por todo lugar, folhas por todo o chão. O grupo outra vez se reuniu, e ali, todos juntos, pudera se pronunciar pela primeira vez após um tempo - Não posso dizer - Uma resposta que assustou seus companheiros - C-Como não, M-Masato-san? - Se pôs a questionar novamente, o sensorial. Sayu tocou o ombro do garoto - Não se preocupe, ele está certo de que tudo acabará bem! - Finalizou com um sorriso, enquanto era encarada pela expressão de espanto de Urada - Não sabemos o número de membros ali dentro, se quer sabemos se a contagem original é aquela que está presente dentro da caverna. Podemos estar em observação inimiga nesse momento - Todos refletiram, porém Urada se comprometeu a perguntar mais uma vez - Se realmente estamos em uma possível observação, porque falou tudo aquilo antes? - O Nara, sem mover seu foco do selo, retrucou - Falar sobre fatores, erros e deslizes de um inimigo é fácil, pois se estiver ouvindo terá seu psicológico abalado com perguntas fúteis, como por exemplo: "Como ele descobriu?" - Masato virou sua cabeça, lentamente, olhando para Urada - Mas se contarmos nossos planos, e eles forem ouvidos, o fim estará trassado - Disse em sussurros, tão baixo o tom que seus companheiros mal poderiam ouvir. Sua boca mexeu mais que o necessário, impedindo que uma leitura labial fosse feita caso houvesse algum alvo presente. Urada e Sayu sorriam juntos, logo se encararam de orgulho por ter Masato como líder.

O tempo passava, o selo se banhava por completo, e por um instante, Sayu balançava sua mão direita, fazendo um sinal manual como um comando de ocultação, para que todos os membros se esgueirassem naquelas pedras. A rocha colossal que impedia a entrada começou a se mover, como se fosse uma porta automática. Um homem saia lá de dentro. Sua estatura era alta, aproximadamente um metro e oitenta e sete centímetros. O físico era bem estruturado, definido, declarando sua forte força física e condição muscular. Olhos e cabelos amarelos, como os girassóis, uma pele morena, caramelada, adesivada com enormes bandagens picotadas no braço esquerdo e amarras no lado direito, lado esquerdo onde residia o apoio que guardava sua espada. Uma arma de lâmina peculiar, pequena para uma katana e grande para uma tantõ. O misterioso homem olhou para o selo e logo entendeu a situação - Sei que estão aí. Apareçam! - O silêncio tomou o lugar - Consigo sentir o cheiro da seiva das folhas bem forte, elas vem ... - Fechou seus olhos e começou a farejar, como se fosse um animal selvagem - De trás das pedras! - Sorriu, enquanto o grupo se espantava.

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A tensão havia encoberto totalmente os integrantes do grupo, menos Masato. O genin estava pronunciando informações válidas até então, parecia ter abandonado o ego e aprendido a trabalhar em equipe, agora, melhor do que antes, eles estava somando como um excelente ninja pra essa união. Urada percebeu logo seu inimigo, revelando que a culpa era realmente do selo e não de um usuário de intervenção - O selo, Masato - Confirmou para o companheiro, enquanto trocavam olhares de concordância. Sayu ouviu atentamente o genin e concordou - Realmente, temos que agir o quanto antes - O silêncio retomou o lugar durante alguns segundos. Um galho de árvore pôde ser ouvido em sua quebra, era o caminhar de um vilão - Estou indo até vocês, amiguinhos - Disse o homem de espada, caminhando lentamente até a pedra que ocultava os ninjas da folha. A tensão aumentava a cada instante, foi quando o gênio decidiu se pronunciar - Urada, pegue o garoto e ataquem aquele homem; Sayu ficará ao meu lado para ajuda-los, e em caso de ataque ao médico, estarei aqui para ajuda-la - Ao fim de suas palavras, a jovem médica decidiu perguntar - Mas e você, Masato? - O ninja sorriu por um breve momento - Meu trabalho começou desde que pisei nesse gramado - A confiança havia sido imposta novamente, o grupo parecia ter maior força de vontade ao iniciar sua ação. Urada se levantou, entregando sua aparência e localização real ao inimigo - Vamos nos divertir um pouco! - Soltou por cima da pedra, indo em direção do adversário.

Urada é um idiota! - Indagou Sayu, preocupada pela cegueira do sensorial ao partir pra cima de seu inimigo - Não se preocupe! - Afirmou o Nara, convicto de que tudo daria certo - Poucos sabem, mas Urada não foi considerado um ninjas sensorial acima da média por ser bom unicamente em rastreamento, foi por outro motivo ... - Sayu levantou sua cabeça para ver o combate. A batalha estava intensa, porém seu companheiro foi capaz de esquivar de todos os golpes de espada do inimigo, desferindo golpes precisos e em intervalos minuciosos de tempo; um verdadeiro lutador - É por ele ser capaz de proteger à si mesmo melhor do que qualquer outro, ignorando a necessidade de escolta - Os olhos da médica brilhavam intensamente, pois o garoto que se mostrava desleixado, na verdade, era tão incrível quanto o próprio Nara - Não baixe sua guarda, Sayu - O Nara então chamou - Garoto! - Fintou-o - Mostre-nos do que é capaz - Brevemente sorriu.

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O combate persistia por um tempo. Urada demonstrava um verdadeiro espetáculo com suas artes marciais, sua flexibilidade e precisão. Suas habilidades realmente eram formidáveis. O inimigo por diversas vezes tentou acerta-lo, mas de nada adiantava. Mesmo que a impressão fosse de que o inimigo seria um lutador fraco, era mera apenas impressão mesmo, pois o valor destacado era do jovem da folha. A estrela que havia no garoto brilhou; radiante. O genin não podia ficar parado, era o momento que tivera para demonstrar o pouco que sabia, foi então que o fez, saltou pelas pedras e tomou rumo da batalha. Os selos de mãos eram o estopim para o confronto. Ele gritou, rugiu como uma fera e liberou uma descarga elétrica enorme, tomando forma de um animal que partia em direção do adversário. Urada ouviu seu pedido - Afirmativo! - Finalizou ao chutar a articulação do joelho do adversário, dificultando sua locomoção rápida, quebrando inteiramente sua postura de combate, para que assim, a técnica de seu companheiro genin tivesse uma taxa maior de êxito. O canino relâmpago atingiu o adversário, que com garra segurou sua força com a lâmina da espada. A técnica feroz mordeu a lâmina e apoiou suas patas no mesmo corpo, enquanto o adversário a tentava segurar, sendo arrastado por grande parte do campo até que finalmente tocou na parede; pedra. A pressão da técnica foi imensa, o fazendo quebrar a rocha só pela força bruta que tinha - Vocês pensam que vão me derrotar com algo tão fraco? - Os olhos do espadachim se esbranquiçaram por um segundo, veias saltavam de sua testa. A estrutura muscular do garoto mudou, fortificando-se para uma melhor defesa - Suma! - Desferiu um golpe em meio ao grito, partindo a técnica do genin ao meio. Seu corpo ainda fora afetado, notório era esse fato quando o olhava, rodeado por fios elétricos, como se fossem suas próprias vestes - Comparado com as habilidades de Arashi, esse seu raiozinho não é nada! - Afirmou o inimigo ferido, com um sorriso no rosto e prontificado para um segundou round.

Aaaaaaaaah!!! - O grito perturbador de Sayu pôde ser ouvido no campo de batalha. Masato olhou assustado para o lado e viu sua companheira machucada. Uma flecha havia atingido sua perna, porém, de raspão. O ferimento era superficial, entretanto o susto pela reação da garota foi enorme - Sayu, você está bem? - Perguntou o Nara. A médica balançou a cabeça duas vezes antes que seus olhos começassem a se fechar. O corpo ficava mole, como se tivesse perdido a estrutura óssea e logo desabara no chão. Masato olhou a ponta da flecha, nela havia algo, uma substância amarelada e quente - devido a pequena fumaça que saia. O Nara olhou para frente, na direção de Urada e o genin - Não temam! Há alguém escondido como long ranged, mas vocês devem se concentrar no inimigo de vocês! - O Nara realizou um selo de mão - A Sayu está bem, não se preocupem! - Afirmou ao fazer o segundo selo. Uma risada cortou o clima de preocupação da equipe. Em cima da pedra, aquela que antes não se movia, estava uma silhueta. Um corpo jovem, um garoto de aproximadamente doze anos surgiu ao topo daquele lugar - Ooooh, Karuna-san, vejo que conseguiu novos amigos - Direcionou suas palavras ao garoto com espada - Nunca pensei que pediria isso, Toppi-san, mas preciso que me ajudar a acabar com essa corja - Enquanto um segurava uma espada, o garoto ao topo da pedra preparava mais uma flecha em seu arco - O primeiro que se mover, morrerá! - A expressão do garoto era sinistra e medonha.

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O desespero já havia tomado as ações do genin. Sua feição parecia não se preocupar, mas seu corpo entregava outra alternativa. É fácil para um ser humano ocultar suas reações no resto, difícil no corpo. Infelizmente para o pequeno, seus inimigos haviam percebido isso mesmo que suas palavras tentassem impor o contrário. Os efeitos da eletricidade haviam sumido do adversário com espada. Sua postura havia mudando também, pousou por alguns instantes a mão sobre o pescoço e estalou a articulação daquela região, seguida pelo ombro - Ah, estou revigorado! - Sorria exageradamente. A situação - simplória por entendimento - estava totalmente favorável a dupla de adversários, mas o genin decidiu tomar tempo para uma estratégia. Suas perguntas eram diretas, embora óbvias demais para conquistarem seu devido objetivo - O que pensa que somos, garoto? - Argumentou o espadachim, deixando unicamente sua voz ecoar em sua ausência - A-Aonde ele foi? - Perguntou Urada, assustado com tamanha velocidade que antes não fora mostrada. O arqueiro não piscou por um segundo se quer, mantendo a pontaria firme. A fúria do genin estava ultrapassando os limites da tolerância, o qual o fez adiantar um ataque. Seu grito foi seguido por diversas esferas, essas as quais direcionavam até o arqueiro - Amador ... heh - Riu da avaliação pessoal do genin. Em questão de segundos - talvez menos - o arqueiro trocou a flecha que estava armada em seu arco, colocando outra com uma ponta de quatro lâminas - Shot! - O disparo cortou o vento, sonorizou um zunir irritante como aço raspando em vidro. A flecha estava indo em linha reta na direção de Urada, porém estava girando, um feito surpreendente para a arquearia - Aaaaaaaargh!!! - Reagiu em dores Urada, com a perna banhada em sangue caiu ao chão - Minha pernaaaa! - Remoía de dor, enquanto usava as duas mãos para tapar o sangramento. Seus dentes rangiam, olhos cerrados e sobrancelhas franzidas - Não chore, oh, criancinha. O pior ainda está por vir - Masato teve um tempo mínimo, esse o suficiente para gritar - URADA, SAIA DAÍ JÁ! - As esferas lançadas pelo genin fizeram curva, tomando outro rumo, seguindo Urada como alvo e o atingindo em cheio. O choque foi o suficiente para escandalizar o ambiente, cobrindo-o de gritos agonizantes. Ao fim do efeito, os olhos de Urada estavam brancos, mostrando ao vivo sua dormência; desacordou.

Parado ... - Sussurrou o espadachim atrás de Masato, com a lâmina de sua arma pousada no pescoço do rapaz. A distância entre Karuna e Masato era considerável, cerca de três metros, o que os diferenciavam apenas da própria lâmina da espada - Morrerá se fizer qualquer movimento ... fufufufufu - A chave para o abalo psicológico eram suas risadas sádicas. O arqueiro notou a situação e sentou-se na pedra em que estava - Quer saber o motivo do ataque? - Fintou o genin - Simples: estamos descobrindo novas habilidades - A resposta era surpreendente - Karuna e eu descobrimos recentemente que dominamos o elemento fogo, então decidimos testar em algum lugar que nos trouxesse, hm, digamos ... prazer? - Gargalhou ao fim de suas palavras - Pena que nosso terceiro companheiro foi embora. Moena iria se divertir muito com vocês! - Manteve o sorriso no rosto. O arqueiro se levantou mais uma vez, pegou mais uma flecha e armou em seu arco. Seu alvo era o genin - Você terá duas alternativas: morrer primeiro, ou ver seus amigos morrendo antes de sua partida - Puxou o elástico do arco com força, escolhendo a pressão e velocidade do disparo - Então, o que vai ser? - Sorriu.

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Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

O elástico do arco já não fazia barulho. A mão firme do arqueiro demonstrava tamanha perícia com o armamento. O silêncio devorou o ambiente, mergulhou os presentes em um oceano de ansiedade. O espadachim aproveitou para aproximar sua lâmina do Nara, apertando um pouco a parte afiada contra seu pescoço, Masato reagiu com uma expressão dolorosa. O genin havia se entregado, deixado que o destino tomasse conta dos caminhos destinados à ele - Nah - Um tom esnobei agarrou sua palavra - Não quero nada, quero dizer, nada além de te ouvir gritando de dor - O arqueiro fechou um de seus olhos, adquirindo mira para seu alvo - Bye Bye! - A flecha teve seu disparo, novamente cortando o ar em uma velocidade impressionante. O tempo parecia congelar enquanto o projétil se aproximava, como se fossem os últimos momentos do genin. Quando o alvo estava prestes a ser atingido - O QUE?! - Gritou o arqueiro, vendo o genin se mover por conta própria, como se fosse reflexo - Que saco ... - Uma voz familiar voltou a se pronunciar - Vocês realmente caíram num truque tão improvisado - Ao olhar para o chão, todos puderam ver, ler com clareza as intenções do Nara. O chão estava coberto por folhas e galhos, todos servindo como ponto de ligação de sombra, cujo resetava o alcance de uso e proporcionava uma expansão formidável ao usuário; Masato.

D-Desgraçado!!! - Gritava o espadachim, envolvido por sombras que o amarravam como correntes - Consegue entender o motivo dos galhos, garoto? - Fixou seu olhar no genin, acompanhado por um meio sorriso que salientava sua bochecha - Ao entrar na floresta já havia comentado que não haviam formas de usar minha sombra, já que o breu me impedia de controla-la de maneira confiável. Foi por esse motivo que não me arrisquei a tirar o selo como havia pedido, garoto - Direcionou seu olhar ao arqueiro - Arrancando folhas e galhos, a luz do sol teve possibilidade de entrar em uma floresta fechada. Pensei em pega-los assim que surgissem, mas é claro, não seriam tão burros de aparecerem juntos - Ambos os vilões estavam estressados, indignados por terem sido derrotados por tão pouco - COMO VOCÊ FOI CAPAZ DE NOS PEGAR, ANDE, EXPLIQUE-SE JÁ! - Gritava o arqueiro. O Nara olhou para trás, fintando o espadachim - Esse cara aqui foi mais fácil. Sua flecha facilitou muito - Assutado, o arqueiro arregalou os olhos e começou a suar frio - Minha técnica jamais poderia quebrar a área de efetividade, a menos que ... - Era visível que a técnica de Masato interligava à sombra da flecha - Eu pudesse reseta-la novamente, como se fosse a primeira vez que estivesse usando - Voltou seu olhar ao arqueiro - MISERÁVEL, ISSO NÃO EXPLICA COMO FOI CAPAZ DE ME ATINGIR!!! - O Nara manteve o sorriso - Isso é complicado. Admito ter sido um saco captura-lo aí em cima, mas faço questão, já que esse é seu último desejo - O arqueiro estava irritado, cerrava seus dentes em prontidão para quebra-los com a própria força - Sua flecha! - Afirmou o Nara, vendo a reação de susto do arqueiro por um breve momento - Sua flecha criou uma sombra do topo de pedra até Urada, sombra essa que utilizei para ligar meu ponto ao do meu companheiro, em seguida, ao meu outro companheiro; o genin - Pausou, respirou e prosseguiu - Quando o garoto utilizou suas balas elétricas, elas criaram outras sombras, entretanto, o percurso era o oposto da flecha. Agora adivinhe ... - Ao olhar para o chão, o arqueiro finalmente pôde entender - Exatamente! - Afirmou novamente o Nara - Garoto! Vá! Finalize-os enquanto é tempo. Não os mate, apenas acerte o arqueiro com tudo que tem! - Realizou um selo de mão novo, o qual fez com que o espadachim fosse sufocado até desmaiar.

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Citação :

Árvores, Cinzas
Rank: C
Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

Os pássaros estavam cantando. O ambiente estava mais quente que o de costume, algo estava estranho. A luz batia mais forte no corpo do genin, diferente do que antes era a floresta. Ao lado direito, em uma mesa, havia uma carta. Nela, um selo.

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