[Rank C] Yanagi - Árvores

Citação :

Árvores, Cinzas
Rank: C
Objetivo: Investigação de um incêndio.
Descrição: Há uma grande área florestal ao sul de sua vila que fora violentamente devastada em um período muito curto de tempo, suspeita-se de um jutsu do elemento fogo, utilizado por um membro de alguma vila inimiga. Sua missão é coletar o máximo de informações possíveis no terreno queimado, para definir ao certo, o atentado. Cuidado! O membro da vila inimiga pode estar próximo.

Receba a missão das mãos de um ancião no Gabinete. Em seguida dirija-se em direção de uma reserva florestal criada pela própria vila ao Norte, narre o caminho pelo deserto que se torna vagamente mais "verde" até avistar a fumaça ao fundo.

Terminava de me trajar com os últimos equipamentos quando ouvi as batidas. Dirigi-me até a porta e a surpresa fora inevitável. – O ancião?! Perguntei pasma ao rapaz que me entregava a notícia. – Sim, como eu disse, deve apresentar-se à ele daqui... Fez uma pausa e verificou as horas em seu relógio de pulso. – Dez minutos. Deu um sorrisinho presunçoso de quem sabia que eu chegaria atrasada e se retirou.

Não me preocupei em arrumar as bagunças do café da manhã e parti, rápida como uma lebre, ágil com os saltos entre os telhados como um macaco, desesperada como um peixe fisgado, porém, chegava a tempo. Adentrava o prédio principal da vila e parava frente à porta onde o ancião que me requisitara encontrava-se. Arrumei o cabelo com as mãos, sequei o suor do corpo, ajeitei as roupas e bati na porta. Uma batida e fui interrompida no começo da segunda. – Entre! Ordenou a voz antiga, lenta e severa. Entrei lenta e respeitosamente, afinal, aquela era a primeira vez que minha presença fora requisitada por alguém de tamanha importância. Curvei-me graciosamente e me apresentei. – Watarashi Yanagi, senhor! As palavras do velho ancião foram breves. Entregou-me um envelope amarelado e enfatizou meu dever em absorver as informações de seu conteúdo. Assenti com a cabeça e girei sobre os calcanhares, retirando-me dos aposentos.

Chequei o conteúdo do envelope e absorvi tudo o que fora informado. Senti uma certa quantia de raiva exalar pelo corpo ao saber que uma área florestal em um bioma tão escasso de vida como o de Sunagakure fora destruído de alguma forma. Cerrei o punho em torno dos papeis amassados e parti em disparada, saltando de telhado em telhado até encontrar os limites urbanos. Prossegui em corrida, apalpando a areia com a sola dos sapatos até que o ar começava a sofrer alterações. Não era uma mudança brusca ou muito considerável, porém, para quem viveu a vida inteira em meio ao deserto, por mais insignificante que seja a mudança atmosférica causada por uma floresta em meio à areia, é de se agradar aos sentidos.

A sensação gostosa causada pela mudança no ar ao aproximar-se da floresta logo era interrompida pela raiva e tristeza ao sentir o cheiro de fumaça. Diminui os passos e comecei a atentar-me não só ao destino, mas também as redondezas. Percebia a vegetação aumentando conforme o decorrer do caminho, o verde tornava-se presente até que o aglomerado de árvores pudera ser visto à frente. Senti certo alívio ao saber que a área não fora destruída por completo, mas o ódio acentuou-se com a fumaça subindo do centro da mata. Continuei o percurso, atenta e em busca de sangue.

Yanagi;
450/400.

Considerações:

Equipamentos:

Era um novo projeto de Suna. A vila, frente às óbvias (e crescentes) dificuldades de uma vida no deserto (escandalizada devido ao crescimento da população da vila), decidiu iniciar um projeto de arborização do entorno da vila, buscando alterar o clima e tornar a vida mais vivível na Vila Oculta do Deserto. No entanto, existem aqueles que são contra o progresso por motivos diversos, e um desses era Kuroyama, o homem que estava no centro da queimada, fumando um cigarro, sentado sobre um tronco caído e enegrecido. Esse avistava um ninja aproximar-se e terminou de lustrar a bandana de Kumo que pôs em sua testa. Sorria e ficava em pé, limpando suas roupas das cinzas, aguardando a aproximação do shinobi.

Adentrei a floresta em caos mantendo a guarda mais alta possível. Driblei alguns resquícios de chamas e troncos em queda, saltei entre árvores e destroços até que meus olhos encontravam-se com o esperado. O primeiro detalhe fora o símbolo de sua bandana recém trajada. Forasteiro?! Indaguei, apesar de saber a resposta. O sorriso presunçoso em sua face ardia minha pele em chamas raivosas. Não me pronunciei, não aguardei, apenas agi.

Oito metros nos separavam naquele instante. Encontrava-me no solo, ao lado de um grosso e imenso tronco quase intacto. Puxei uma kemuridama da pequena e compacta bolsa de equipamentos na cintura e lancei-a em meus pés. O fumo rapidamente tomava conta de minha posição e meus movimentos ofensivos iniciavam-se. Em sincronia com o explodir da bomba, saquei o pergaminho solitário também em minha cintura e abri-o com ímpeto. Kai! Outra explosão de fumaça ocorria, desta vez em proporções menores e trazendo consigo Nikushimi.

Todos os movimentos foram rápidos e consecutivos. Corri ao meu lado direito para ter visão sobre meu oponente enquanto meus dedos moviam-se suavemente. A marionete invocada cortava o ar em linha reta mirando o forasteiro, transpassando a fumaça na esperança de surpreendê-lo. O som de madeira em constante atrito ecoava pela floresta em destruição.  

Yanagi;
450/400.

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Equipamentos:

Técnicas:

"Sua vila merece a fome." As duras e inumanas palavras saíam de seus lábios em sorriso. O ninja dizia enquanto girava uma kunai em seu dedo, aguardava ansiosamente o que viria após a fumaça, e demonstrou preocupação no olhar quando viu uma marionete sair da nuvem "Mais madeira? Sem problema." Enquanto a marionete se aproximava rapidamente o ninja pulava para trás, a princípio arremessando contra ela uma kunai, e, em seguida expelindo durante o percurso diversas pequenas esferas de fogo, totalizando 7 que voavam trajando direções vagamente diferentes, porém todas iriam ter como alvo a marionete, uma após a outra.

Katon: Hōsenka no Jutsu

As palavras foram como vento nas chamas de minha ira. Apesar do sentimento, mantive as ações e mente sobre controle e foquei-me no embate. A reação do criminoso fora ágil e impressionante, evitando os ataques de Nikushimi com saltos e o arremesso de uma kunai. Franzi o cenho e movi os dedos. A marionete rebatia a arma com um tapa felino, ricocheteando o metal para longe. Seria um momento oportuno para um contra-ataque se não fosse as esferas de chamas direcionadas contra meu boneco. Pude vê-las claramente desde o momento em que o forasteiro as cuspia. Seguiam em direções diferentes, mas rumando um único ponto de encontro.

Aguardei o último instante possível e cortei o ar com o mindinho. Uma corrente corria pelo orifício na lombar de Nikushimi, fincando-se contra o solo e erguendo-o rapidamente para fora do foco dos projéteis. As explosões sucediam logo atrás, com o choque das esferas contra um enorme caule. Não esperei um instante e contra-ataquei. Meus dedos corriam, a boca da marionete abria-se e sua língua disparava presa a uma extensão de corrente. Dois metros os separavam, aquela seria a oportunidade de aprisiona-lo.  

Yanagi;
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O oponente era realmente uma questão complicada a ser resolvida, mas sentia que tinha os elementos a seu favor, uma corrente voava em sua direção, mas o Kumonin não se movia, tinha um plano, arriscado, porém um plano infalível em sua mente. Assim que a corrente se enrolava em seu torso o jovem realizava simples 4 selos e cuspia fogo de sua boca mais uma vez, desta vez as chamas percorreriam a corrente em alta velocidade em direção da marionete, tentando queimá-la de uma vez por todas.

Katon: Ryūka no Jutsu

Meu ataque fora efetivo. Senti o prazer da batalha percorrendo em minhas veias quando a corrente de Nikushimi enrolou-se em torno do forasteiro. Aquele seria o fim do embate, porém, as mãos do homem juntavam-se de forma incompreensível e um turbilhão de chamas exalava de sua boca, seguindo pela corrente como uma ponte até a marionete. Sorri. Não por achar engraçado. Não por estar nervosa. Meus lábios curvavam-se perante a falha estratégia que buscava destruir aquilo que considerava minha obra prima.

Meus dedos trabalharam, a corrente desprendeu-se do interior da boca de Nikushimi e o puxei para trás enquanto as chamas consumiam o ar inutilmente ao fim do trajeto. Juntei dois dedos ao formar um selo e novamente deixei que minhas emoções escapassem. Porém, não sorri. Senti o êxtase da batalha deixando meu interior através de gargalhadas, longas e altas. Aquele certamente seria o início do fim.

Yanagi;
450/400.

Considerações:

Equipamentos:

A felicidade de uma estratégia bem montada era substituída pela percepção do fracasso embasado em decisões erradas. As chamas não encontravam nada e o oponente ainda estava amarrado, com dificuldade buscava pegar uma kunai em sua bolsa ninja, mas antes que conseguisse uma explosão destrói os músculos traseiros de sua perna, expondo seus ossos e sua carne, derrubando o Kumonin sob uma poça de seu próprio sangue, gritava o berro do gutural desespero e uma dor inigualável a ser sentida por um humano.

Spoiler:

O sangue voava e o homem caía. A fumaça da explosão ainda cobria o local, porém, pude ouvir os gritos de agonia e o corpo debatendo-se no chão. Minhas gargalhadas cessaram, apesar do sorriso manter-se constante. Recolhi Nikushimi para próximo de mim, mantendo-o ao meu lado.

Caminhei até o forasteiro enquanto o último resquício de fumaça esvaía do local. – Ei, ei. Cadê aquele sorriso no rosto?! Virei-o abruptamente de bruços, amarrando os braços um ao outro. – Não pense que seu sofrimento acabará aqui, não... Estanquei o sangramento amarrando os cotocos com o mesmo arame que usara para prendê-lo. – Você não vivenciou um por cento da dor que sentirá em meu laboratório. Um risinho diabólico e satisfatório escapou de minha garganta, transpassando o prazer e o contentamento ao adquirir uma cobaia nova para experimentos futuros.

Deixei-o em meu laboratório após selar Nikushimi novamente e dirigi-me ao gabinete do ancião com o relatório já em mãos. Apresentei-me ainda mais formal que a primeira vez, exalando felicidade a cada gesto e palavra. Recebi o pagamento de minha missão e voltei o mais breve possível aos meus aposentos, afinal, tinha trabalho a fazer.

Yanagi;
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