[Rank C] Pregando Peças (Lecca)

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Pregando Peças
Rank: C
Objetivo: Dê um sermão nos gennins e os confronte se for necessário.
Descrição: Uma dupla de gennins baderneiros e recém-formados estão pregando peças pela aldeia, impeça-os. O último caso foi numa floricultura, então tente obter alguma informação sobre eles.

Estava um completo caos. Quem passava por aquela rua se quer podia imaginar, que essa atrocidade teria sido feito por crianças. A senhora da floricultura, onde em seu peito cabiam cinco décadas de dedicação, estavam em seu maior arraso emocional. Os habitantes estavam inconformados, afinal, nenhum superior da vila estava disposto a ajuda-los, pois era um serviço inferior ao ego militar, mas para população, um problema incomodo. Mirana, a neta da senhora florista, em sua última tentativa de solução correu atrás de alguém que pudesse ajudar. Durante minutos longos, esses que juntos se aproximavam de uma hora, por fim, finalmente, fora encontrado alguém.

Por favor, preciso de sua ajuda - Disse a garota, que vagarosamente puxava o rapaz pela camisa, na região dos ombros - Sei que é um ninja, então ... por favor, nos ajude com isso - Colocou o pergaminho na mão do rapaz, antes mesmo que pudesse olhar seu rosto, que por sinal, desabafa em lágrimas.

Explicações:

Não perderia o costume que já levava consigo a muitos anos. Suzume acorda buscando, ainda com os olhos fechados, seu livro favorito na escrivaninha ao lado da cama de madeira. A janela fechada impedia a passagem da luz, o quarto estava sendo iluminado por um abajur que já estava nas ultimas com a lâmpada atual. Paginas e mais paginas até terminar mais um capitulo. Voltou a repousa a cabeça no travesseiro pensando se realmente iria levantar hoje. Adormeceu com o livro cobrindo o rosto.

_Suzume, já está acordada?_ A porta recebia as pancadas da mãe. Assustada, Suzume, acordou rapidamente deixando seu livro cair no chão e rolar pelo tapete que enfeitava o local. _Estou sim, mamãe._ Respondia com a voz levemente tremula e abafada por um bocejo repentino. Não demorou para se levantar e deixar o pijama em cima da cama. No armário, ela buscou uma bandagem que sempre deixava guardada e, desenrolando uma boa quantidade, cobriu os seios com a faixa branca e voltou a se vestir. 10:00 horas? Estou atrasada!! Correu do quarto dando bom dia para todos e logo partiu para sua caminhada matinal.

Ajustava seu protetor de testa e começava a andar pelas ruas da Areia. Gostava dos primeiros raios de sol que aqueciam as frias noites do deserto. Durante a caminhada ela ouvia as noticias locais e, entre uma delas, acaba descobrindo os acontecimentos na floricultura local. Tomou rumo para o estabelecimento, porem, não precisou chegar até o mesmo para ficar a par do que realmente acontecia. _Por favor, preciso de sua ajuda_ A garota sentia o peso no ombro e se virava para ver o que a puxou. Surpresa, corou as bochechas. Uma linda jovem pedia por sua ajuda. O pergaminho já estava em mãos antes mesmo de abrir a boca para responder.

_E-eu vou cuidar disso... não se preocupe._ Levantou a canhota até o rosto da outra e carinhosamente limpou suas lágrimas com o indicador. Abriu o pergaminho para ler seu conteúdo. _Vamos até a floricultura. A propósito, meu nome é Suzume._ Se apresentou com um tom calmo, queria passar confiança para a outra que passava por um momento difícil. Caminharia lado a lado com Mirana.

Avistava de longe a loja de flores e uma multidão de pessoas enfurecidas com o ocorrido. O olhar da Uzumaki se fechava, estava seria. Entrava no meio daquela multidão e levava os dedos até o lábio. Assoviava o mais alto que podia para chamar a atenção. Agora que todos a olhavam, corava, não esperava sucesso naquilo. _E-er... onde está a dona da floricultura?

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O caminho traçado pela dupla era normal durante um tempo, aos poucos sua paisagem mudava para outra, algo assustador de se ver. As pareres estavam pichadas, vasos quebrados, vidros trincados, flores pisoteadas e uma senhora de idade de joelhos, chorando, regando o solo com suas lágrimas de dor. Mirana correu, ignorou os sentimentos de tristeza e abraçou sua avó. A senhora ergueu a cabeça, seus olhos estavam inchados por ter chorado durante horas - Desculpe, minha querida, hoje estamos fechados - Interrompida por um soluço, aquela frase causava dor em qualquer pessoa, o peso dela não era normal. Mirana sussurrou, disse que a jovem que acabará de acompanha-la veio ajudar, porém, a senhora não conseguia acreditar que tudo se resolveria, parecia, que essa história estava se repetindo. Por alguma razão, a senhora se levantou com a ajuda de Mirana, se aproximou um pouco daquela jovem que acompanhou sua neta - Não sei o que há em você, se é seu rosto ou sua aura, não importa, acredito que poderá nos ajudar - Finalizou. Se pôs a contar tudo o que havia acontecido.

A história era longa e incomoda, demonstrava o quanto aquelas crianças eram mal educadas e arteiras. Antes que a história pudesse acabar, um gato miou alto, como se estivesse sinalizando desespero, esse som vinha na dobra de uma esquina - Volte aqui, gatinho! - Disse uma criança. Aquela voz fez com que Mirana se arrepiasse - São eles! Eles quem fizeram isso! - Ao fim de suas palavras, duas crianças passaram correndo diante dos olhos de todos, pareciam querer fazer um mal para o felino que tão desesperado fugia.

Explicações:

Desculpe, minha querida, hoje estamos fechados Aquilo entrava pelos ouvidos e machucava. A Uzumaki levou a mão até o peito e também ajudou na hora de levantar a senhora. A historia era realmente irritante, as bochechas da Genin ficavam vermelhas de raiva e seus olhos quase lacrimejavam. Onde estava os responsáveis pelas crianças?

Antes mesmo que pudesse falar algo para confortar a mais velha, o barulho do gato tomou as ruas e Mirana denunciava os garotos. Levou a mão até a bolsa e preparou algumas kunais, as pernas da Genin ardiam querendo correr atrás dos pivetes.

Fez um sinal positivo com a cabeça e deixava o local correndo. Os braços leves ficavam a favor do vento e entre saltos nas estruturas da Vila, tentou se aproximar por cima dos pivetes. As kunais preparadas estavam presas a cabos que, assim que foram lançadas, se enrolariam nas pernas das duas crianças. Iria puxar para derruba-los. Se fossem pegos, a Uzumaki furiosa se aproximaria dando um pequeno cascudo na cabeça dos dois.

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A caçada começou. Apesar de serem mais novos, as crianças não corriam tanto quanto aquela garota. Suas movimentações eram suaves, mas fora pega de surpresa quando sua presença foi notada. As armas rasgavam o ar, indo velozes pra cima daquela dupla, porém, algo inusitado aconteceu. A arma atingiu um dos garotos, jogando-o no chão, porém, no outro, passou direto como se seu corpo fosse holográfico. A criança caída no chão pôde virar seu rosto, mostrando um sorriso sádico salientando sua bochecha, como se aquilo tudo fizesse parte de seu plano.

TE PEGUEI! - Gritou um dos Genin, que gerou com sua sequencia de movimentos com as mãos uma forte rajada de ar, onde quebraria o senso de equilíbrio da garota, por não ter ponto de apoio em pleno ar; ao menos, tentaria.

Explicações:

Pegou? Pensou a Uzumaki quando teve seu equilíbrio abalado por uma rajada de ar que atingiu sua perna. Ela caia em movimentos aleatórios mas rapidamente lançou uma kunai na construção mais alta do local e usou um cabo de aço para se pendurar e correr pelas paredes.

Tsc, possuem um ótimo trabalho em equipe. Analisava a movimentação dos garotos e concluía que eram ótimos em equipe. Infelizmente aquela habilidade estava sendo usada para prejudicar pessoas de bem e era obrigação da Genin puni-los e orienta-los. Lançou uma quarta kunai, essa cairia ao lado do Genin que tentava se desamarrar e, contendo uma bomba de luz acoplada, explodiria.

Com força nas pernas, saltaria da parede fazendo uma manobra com a cintura tentando ficar de costas para a explosão de luz visando o outro menino no teto e, puxaria a kunai lançada na parede e lançaria a faca nele para amarrar sua cintura e joga-lo no chão. Se tivesse sucesso na captura iria ficar frente a frente com os dois. _Vocês deveriam usar essas habilidades para o bem... a vila precisa de pessoas boas para se reerguer._ Deixava um sorriso escapar.

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Ao cair no chão acompanhado de uma bomba, a arma cravou-se. A primeira criança amarrada estava ciente da situação e foi capaz de cobrir seus olhos, evitando o contato direto. A Uzumaki partiu pra cima do segundo, aquele no teto, onde foi capaz de desenvolver uma boa estratégia para captura-lo, essa a qual foi muito bem sucedida. As palavras da garota realmente pareciam ter tocado aquela criança - Pessoa errada, moça - Sussurrou. O garoto se desfez em meio de uma fumaça branca, tomando a forma da criança que antes estava amarrada.

Antes que pudesse notar, o Genin que estava no chão já havia subido no telhado, com uma Kunai em mãos, pousada com sua ponta nas costas da Uzumaki - Para o bem? O que ganharíamos com isso? Se quer temos pais para nos ensinar o que é certo e errado - Fintou, com um rosto de desprezo.

Explicações:

_É isso o que realmente acha? Olhe a sua volta, olhe a tristeza e desespero que gerou fazendo essas brincadeiras. E se fosse com você? E se acontecesse com alguém que se você gosta? O que ganhariam? Amigos, pessoas com quem contar em situações ruins. Olhe lá. _ A Uzumaki parecia não se importar com a kunai parada em sua costa. Ao apontar para o Gabinete teve um pequeno flashback.

flashback i
Dias e dias estudando, estava praticamente entregue aos livros e quase ''obrigada'' a enfiar aquelas informações na cabeça. Comei a me sentir uma maquia, perdendo sentimentos e sensações. Estava ''programada'' a ler e me dedicar ao máximo pela honra do Clã Uzumaki. Honrar os fios ruivos, honrar meu nome.

_ NÃO! _ O fechar dos livros e a revolta comigo mesma trouxe a tona quem eu sou hoje. Cortar o cabelo e tingi-lo marcava o inicio de uma nova era, uma nova Suzume.O que ganharia fazendo isso? Ganharia um nome, uma personalidade, ganharia uma vida própria e fora das mentes fechadas dos antigos. Era como se aquela lembrança me trouxesse o sentimento daqueles meninos. O que era certo ou errado? Não ter ninguém para ensinar, precisava ser esse alguém.

flashback f

A garota balançava a cabeça como se estivesse saído de um transe. _ Vê? O que o nosso líder ganha? É por ele que devemos ser bons uns com os outros. É por respeito ao fardo que ele carrega que deveríamos nos unir e ajuda-lo, ajuda-lo no crescimento da Areia._ Ela se virava querendo ficar de frente com o outro, estava pronta para reagir se o mesmo continuasse com a violência.

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A visão nítida se quebrava. O ambiente estava se distorcendo, como uma cortina ao vento. As construções balançavam como ondas - O que? - Questionou o garoto, que até então não entendia toda aquela situação - Você está chorando, nii-san? - Perguntou seu irmão, que diante daquela Uzumaki esteve. As lágrimas encheram os olhos da criança sem que ela percebesse, atrapalhando sua visão um pouco, surpreendendo a si mesmo. Embora fosse arteiro, o garoto com uma arma em mãos sentia, vivia os sentimentos que continham em cada palavra dita pela ninja. Antes que pudesse tornar esse tipo de mal exemplo, o irmão mais velho só quis ser um reflexo de seu superior; o kage.

A arma foi deixada de lado, caindo ao chão. O barulho do ferro ao solo entregava sua desistência. O clima não era de tensão, talvez, de redenção - Como posso lutar contra isso? - Se quer pudera ver seus olhos, seu cabelo os escondiam.

Explicações:

O pé empurrava a faca para alguns centímetros a direita. A Uzumaki se abaixava para ficar na altura do outro. As mãos delicadas e as unhas levemente compridas tocavam o cabelo do menor e acariciava. Com a outra mão, trataria de limpar suas lágrimas. Dizia em um tom doce.

_Lutaremos juntos e eu, Uzumaki Suzume, vou guiar vocês dois. Portanto, a primeira batalha será em busca do arrependimento. Venham._ Ela se levantava, olhava para os dois e começava a caminhar até a floricultura. Chegando lá, voltaria a dizer em um tom mais baixo. _Primeiro, devem se desculpar._ Estava ali para protege-los caso algum cidadão enfurecido resolvesse atacar.

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As palavras daquela garota tocaram ambas as crianças. Como não tiveram pais para educa-los, aquela fora a primeira vez em que sentiram um tom de responsabilidade emitida, batendo contra seus ouvidos. A criança que estava atrás da garota se encaminhou até seu irmão, estendeu o braço para ajuda-lo a se levantar - Vamos, nii-san. Acho que ela tem razão - Levantou. Ambos encararam a garota Uzumaki com um olhar receoso, só que suas pernas já tinham agido, os guiando até a floricultura.

No caminho, vários olhares se voltaram contra as crianças, porém não demonstravam raiva, mas sim, pena. Os cidadãos ouviram aquela situação, entenderam como a lição das ruas puderam mudar uma mentalidade infantil, então só tinham a desejar paz naqueles corações. Chegado o momento de encontro, onde a senhora da floricultura estava aguardando - Senhora, peço perdão! - Ajoelhou ao chão, colocando suas mãos no gramado e pousando sua testa sobre elas - Nós erramos! Irei arcar com qualquer castigo que tenha para meu irmão e eu, mas por favor, nos perdoe! - O irmão mais novo ainda de pé estava paralisado, a vergonha o dominava. A senhora se aproximou da criança no chão, se ajoelho e acariciou sua cabeça - Levante, criança. Me ajude a arrumar essa floricultura - Rapidamente levantou sua cabeça, aquela criança que antes chorava por perdão - Venha! Hoje teremos um delicioso jantar, claro, se souberem arrumar toda a bagunça que fizeram - Um sorriso escapou do rosto de ambas as crianças, que rapidamente foram arrumar tudo sozinhas.

Explicações:

A sensação de ter mudava a vida daqueles jovens era recompensadora e valia mais do que qualquer bonificação que receberia com aquilo. Os olhos da castanha estavam brilhantes com as lágrimas que se juntavam e deixavam transbordar. Antes que pudessem entrar na floricultura, a Uzumaki os chamou. Abaixada deu leves tapas na roupa dos dois, estava tirando a poeira e areia.

_A partir de hoje vocês são os protetores desse local. Prometo visita-los._ Bagunçava o cabelo dos menores e se levantava. A castanha recuava deixando o braço direito levantado se despedindo de todos. Ela descansaria o resto do dia.

status e armas iguais.