[Rank C] Kyo

Citação :

Escolta: O Chá das 5!
Rank: C
Descrição: Sua missão é viajar até o Pais do Chá, e retornar com um suprimento de Chá muito caro e especial para curar a "Epidemia" da vila. O chá e muito valioso, então, tenha cuidado com ladrões.

Vá pegar a missão no gabinete do kage, depois siga até o portão da vila.

O mau tempo que cobria Konoha parecia estar a afectar muito a vila. Todos os dias apareciam pessoas doentes com sintomas idênticos, mas que não era tão simples como um esfriado ou tão grave como uma pneumonia. Era algo doloroso e que fazia as pessoas tossirem tanto que chegavam ao ponto de cuspir tanto. Tudo isso começou com esse mau tempo, a chuva forte, a trovoada e as temperaturas baixas, que estavam a deixar as pessoas doentes e a doença parecia propagar-se tão rápido chegando ao ponto de deixar os hospitais cheios.

Enfim. Já me tinha tornado Genin há algum tempo e ainda só tinha saído de casa para fazer algumas missões simples e chatas, que tinham que ser feitas. Contudo, hoje parecia que iria ser o meu dia. Um mensageiro bateu à porta da minha casa, informando-me que devia apresentar no gabinete do líder da vila. Ainda estava em pijama, o meu pijama listado imitando um prisioneiro. Informei o mensageiro que estaria lá dentro de minutos e era bem verdade. Equipei-me prontamente, trocando para os meus trajes habituais e colocando o meu suporte de armas básicas à cintura. Trouxe também um manto comigo, um manto beje, para me proteger da chuva e me permitir ser discreto enquanto fosse na direção do edifício do líder.

Saí de casa rapidamente e fui pelos caminhos secundários até ao centro. Não queria que as pessoas sequer soubessem que eu iria numa missão. Para quê? Não queria créditos por fazer um trabalho que a mim me compete. Em poucos minutos apresentei-me à porta daquele edifício de dois ou três andares, avermelhado. Subi até ao sítio indicado, o gabinete do líder. Era rodeado de armários com uma secretária ao fundo, em frente a uma grande janela de onde era possível observar toda a vila. Uma boa forma de manter o controle dela e perceber se existe algum problema. Neste momento, o único era a epidemia e era possível ver algumas pessoas a sofrer dali, tossindo como se estivessem a ser sufocadas.

Troquei algumas palavras com o líder e acabei sabendo que era a minha vez de sair em missão. A maioria dos ninjas estavam a ajudar no hospital, inclusive os meus pais, outros estavam em missões e não podiam voltar com o risco de ficarem doentes. Eu não estava doente e não parecia ficar, visto que a doença já tinha surgido há algum tempo. Enfim. A minha missão era ir ao país do Chá adquirir um chá raro e valioso que acreditavam ser a cura para aquela epidemia. Não parecia tão difícil assim, mas devia ter cuidado, porque a doença já tinha surgido fora da vila e havia várias pessoas interessadas nesse chá para que a pudessem curar e nem todos a podiam pagar.

Pedi ao mensageiro que informasse os meus pais da minha saída em missão, só para que eles não se preocupassem. Após isso, segui até ao portão da vila, de telhado em telhado, com cuidado de forma a que não escorregasse e caísse, o que, no mínimo, me faria ficar gravemente ferido. Em poucos minutos, mais uma vez, me apresentei no portão da vila. Informei os guardas da minha saída em missão, mas eles tinham que confirmar isso. Enquanto um deles iria tratar dessa confirmação, esperei sentado dentro da caserna onde eles estavam, sentados em volta da mesa, comendo tremoços, jogando cartas e bebendo vinho. Enfim, vida de guarda, quem dera, ninguém reparava neles.

Estado: Intacto.
Equipamentos: Completos.

Realmente a chuva era algo a ser agradecido, mas como quase tudo, o seu excesso era algo alarmante, ainda mais quanto acompanha de um clima tão instável, era algo que ocorria de vez enquanto em Konoha, parecia um teste aos moradores, porém dessa vez a mãe natureza trouxe junto a seus hábitos uma epidemia, a vila da folha precisava tomar uma providencia, apesar de se orgulhar de ter ninjas habilidosos, seus morados não são tão fortes assim.

A lotação dos hospitais fez a vila recorrer a seus ninjas saudáveis para ajudar com a solução, a epidemia estava tomando conta da vila, era necessária a busca por um remédio para esse mal, nessa ocasião se encontrava no pais do chá, e um jovem genin foi destinado a se dirigir até lá e trazer os recursos para ajudar a vila, seria ele capaz de enfrentar os perigos pelo caminho? O shinobi já não conseguia ver os portões de sua vila, quais seriam os acontecimentos no início de sua viagem, iria esbarrar em alguma besta selvagem da floresta, iria sofre de insolação?

Notas:

Passado uns minutos, o guarda voltou para a caserna, já esclarecido sobre a minha saída e então permitiu-a. Voltei a pegar nas minhas coisas e a recolher o meu manto do cabide, onde estava para que a água acumulada escorresse. Saí em direção ao País do Chá, não sabendo exactamente onde ficava, mas sabia que ficava perto do País do Fogo, onde ficava também a vila de Konoha. Então presumia que não fosse uma viagem longa, mesmo com aquele temporal tremendo que não me deixava ter uma visão clarificada do que se passava à minha frente, pelo menos uns metros à frente.

Conseguia ver as coisas translúcidas, como uma imagem distorcida, mas isso era um pouco assustador, porque a cada passo que dava, não sabia se estava a caminhar para um abismo ou não. Enfim, era algo que eu tinha que superar. Não se ouvia nada no meio daquela floresta, apenas a chuva intensa a cair nas folhas das árvores e dos arbustos, a trovoada a atingir o mar, presumia eu. Não via animal algum, apenas via alguns troncos caídos, alguns grandes e que poderiam até perturbar a passagem de uma carroça ou de outro meio de transporte, mas a mim não me afligia, limitava-me a saltar por cima e seguindo o caminho que julgava ser o correcto.

Considerações: Entendo a sua intenção e agradeço por isso; contudo, acho que não há muito que possa fazer, o temporal faria com que poucos ou até nenhum animal saísse do seu conforto natural. O máximo que podia acontecer era encontrar alguns obstáculos que pudessem perturbar o percurso de um meio de transporte e como estou a pé, bastava saltar por cima. Estava bem agasalhado, então não tinha grandes problemas com o frio, apenas o fato de que a roupa toda estava ensopada e seguirei assim até ao país do chá. Como o país do chá fica junto ao país do chá, presumo que o temporal também o afecte, mesmo que não de forma tão devastador, mas pode considerar outra coisa, se assim pretender.

Estado: Intactos.
Equipamentos: Completos.

A chuva amedrontou os animais da floresta, e trouxe grande incomodo ao jovem shinobi, estava encharcado suas roupas pesavam, mas teria que viver com aquilo, será que ele não pensou em levar um guarda-chuva, será que ele sabe o que é isso, talvez tal objeto apenas o atrapalhasse ao invés de ajudar. Seu objetivo era ajudar a vila a trazer fim a uma epidemia, mas o garoto devia se preocupar em não se adoecer, valeria a pena pegar uma gripe para melhorar outra? A viajem foi pacata apesar de tudo, e agora enfim ela estava lá, bem-vindo ao país do chá, faça alguma coisa menino.

Notas:

Por todo o caminho, nenhum animal. O temporal tinha amedrontado os animais, fazendo com que eles não aparecessem no meu caminho. Isso era bom, pelo menos eu achava que sim. Caminhava ensopado, as minhas roupas estavam encharcadas e até já pesavam. Já tinha espirrado algumas vezes, será que estava a pegar um esfriado? Talvez. O País do Chá não estava longe e lá eu poderia trocar de roupa e secar-me, inclusive comer algo quente para me aquecer. O frio que estava já fazia o meu corpo tremer após tantas horas exposto.

Caminhar durante seis horas, sob chuva intensa e trovoada, alimentando-me com os poucos suprimentos que tinha trazido. Ninguém sabe a minha felicidade de quando atravessei os portões do País do Chá, procurei de imediato um quarto para passar a noite. Não foi difícil. Foi o suficiente para me banhar em água quente, trocar as roupas e descansar da viagem. No dia seguinte trataria de tudo, deitei-me na cama e não demorei a fechar os olhos. O meu cansaço era tanto que nem desfiz a cama, limitei-me a encostar-me nela e em poucos segundos adormeci.

Eram nove da manhã quando acordei, havia melhor hora que essa para tratar dos meus objectivos ali? Acho que não. Levantei-me e arrumei-me rapidamente. Saí de casa e procurei alguns de ninjas, perguntei-lhes sobre o chá, mas eles de nada sabiam. Perguntei-lhes sobre o responsável da vila, eles disseram que não podiam-me dizer nada sobre onde ele estava a um desconhecido. Havia algo ali que não batia certo, então eles não sabiam que eu vinha em busca do chá e que trazia até o dinheiro para pagá-lo? Fiquei pensativo sobre isso, continuei a investigar, procurando o responsável pela vila ou alguém que soubesse do chá.

Estado: Intactos.
Equipamentos: Completos.

Uma noite pacata deu continuidade aquela viajem sem muito agito, o corpo do jovem genin agradeceu a troca de vestimentas, e mais ainda, as horas de descanso naquela confortável cama, os ruídos pelos corredores do hotel não atrapalhou a soneca dele. A manhã trouxe a decepção, procurou por pessoas responsáveis pelo chá, o objetivo de sua missão, mas não conseguiu nada, quando parecia que a vida estava dizendo que ele não iria conseguir, eis que surge a esperança, um velho com óculos fundos diz ao jovem que precisa da água da caverna ao lesta do pais para produzir o chá, da as coordenadas e espera o jovem no mesmo hotel que ele ficou, por coincidência o velho era o dono do hotel. A caverna era perigosa, além de ser ser velha e propensa a desmoronar, bandidos espreitavam a fim de roubar viajantes.

Notas:

A manhã trouxe-me a desilusão, procurei por todos os lugares por pessoas que pudessem ajudar-me a cumprir a missão ou que tivessem algum conhecimento do chá. Nada. Voltei para o hotel, ia comer alguma coisa e tentar enviar um pombo mensageiro para a vila para notificá-los. Foi aí que a esperança voltou a aparecer na frente dos meus olhos, o velho com óculos fundos e que trabalhava no hotel, tinha reparado que eu andava atarefado pela vila e interrogou-me. Por descuido, descaí-me e contei-lhe tudo, será que fiz bem?

Efetivamente revelar as suas missões não era algo que um ninja devesse fazer, porém ainda bem que o tinha feito com o velho. Ele sabia tudo o que eu precisar sobre o chá, disse-me que para fazê-lo precisava de uma água da caverna ao leste da vila, um local perigoso, pois para além de ser uma gruta velha e propensa a desmoronar, era sempre rodeada de bandidos que procuravam roubar viajantes. Por sinal, fiquei com mais medo que a caverna caísse em cima de mim do que dos ladrões, podia ser algo perigoso sim, mas eu não tinha outra chance para além dessa.

Fui ao quarto e peguei as minhas coisas. Ele tinha-me dito tudo sobre onde estava a caverna, então não seria muito difícil chegar lá, nem era longe. Caminhei em direção ao leste da vila, vendo o que de mais bonito e calmo ela tinha. Era sem dúvida uma vila sossegada, talvez pelo clima atual, mas era menos de metade de Konoha e o número de habitantes também era bem menor. Ao fundo, numa pequena região montanhosa com alturas baixas, podia já ver a gruta. Sem dúvida era velha, parte da entrada já era coberta por rochas caídas e a outra parte não tardaria, talvez ainda não tivesse caído por estar a ser segurada por troncos.

Entrei e procurei a água especial. O velho tinha-me dito que ainda tinha que caminhar um pouco até a encontrar, ficava num pequeno lago lá dentro, muito fundo, então tinha que ter cuidado para não cair lá, pois ninguém sabia o que podia andar lá no fundo desse lago para tornar a água tão especial. Acho que demorei mais tempo a encontrar a água do a chegar à caverna. Caminhei dentro da gruta por vinte minutos até encontrar o lago. Peguei no jazigo que trazia comigo e o enchi de água, fechei-o e caminhei de volta. O caminho não era difícil, sempre em linha reta, não havia por que me perder.

A cada passo que dava estava mais perto de concretizar a missão, parecia que o meu desejo de voltar para casa estava cada vez mais próximo de ser realizado. Porém, nem toda a gente parecia com vontade de me ajudar com isso. Ao sair da caverna, um bandido com um sorriso arrogante apareceu à minha frente. - Então, como um garoto pode andar aqui sozinho? Não te quero fazer mal, então dá-me todo o teu dinheiro e esse jazigo que levas aí. - disse o criminoso. Que saco, pensei eu, ia ter que lutar. - Palavras não me assustam. - respondi e continuei a caminhar na direção dele, que era para onde ficava a vila, mesmo com o caminho sendo obstruído.

Considerações: Sem problema quanto aos posts rápidos, ao menos estou a fazer a missão. Enfim, você falou que o bandido me abordaria após eu pegar a água especial, considerei que poderia ser fora da caverna. Não lhe dei uma aparência, deixo essa parte para você se assim desejar. Apesar de estar a caminhar na direção dele, mantenho sempre uma distância de dez metros dele e estão atento a movimentos.

Estado: Intactos.
Equipamentos: Completos.

O homem não era um ladrão comum, sentiu que o genin estava insultando ele quando simplesmente ignoro suas palavras, fez diversos movimentos com as mãos, qualquer ninja reconheceria aquilo, selos de mão, uma copia idêntica do homem surgiu ao seu lado, ele não iria parar por ali, a dupla sacou espadas e investiram sobre o genin, um fez sua espada visar seu pescoço enquanto o outro visou seu estomago, caso algum deles tivesse sucesso com certeza o genin não veria o velho novamente, velho o qual estava sentado tomando café nesse momento.

Notas: