Assunto: [RANK B] 'Lord - Mensagem Errada 26th maio 2017, 7:24 am
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Mensagem Errada Rank: B Objetivo: Encontre o mensageiro e troque as mensagens. Descrição: É fácil se perder na sala de um Kage. Entre aquela infinidade de papéis, qualquer um pode se confundir. Duas cartas seriam enviadas aquele dia, para Takigakure e Kusagakure. Mas, no momento de encaminhar as mensagens ao primeiro entregador, o assistente trocou os envelopes. Com a informação errada, é muito provável que a aldeia interprete errado o que recebeu e decida cortar relações políticas com nossa vila. Conserte esse erro interceptando o mensageiro o mais rápido possível.
Um dia normal pela vila de Kumogakure. Nublado com alguma humidade no ar, uns 10º graus. Nenhum civil parecia se afligir com isso. Todos se levantavam à hora normal para irem para os seus postos de trabalho. Logo pela manhã, um erro que pode tornar-se muito grave surgiu na vila. No gabinete de missões, um Jonins que lá trabalhava entregou a um mensageiro uma carta que seria enviada para Takigakure e a outro uma carta que seria enviada para Kusagakure. Ora, o problema foi que ele trocou as cartas e as respectivas vilas podem interpretar a mensagem de forma errada.
— Receba o pedido de forma urgente, apresente-se no gabinete e receba a missão. Um dos Jonins lhe pedirá para encontrar os dois mensageiros e trocar as cartas, faça isso em segredo, pois se chegar aos ouvidos do chefe dele ou do Kage, ele corre o risco de ser despedido.
'Lord Chūnin - Kiri
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Assunto: Re: [RANK B] 'Lord - Mensagem Errada 26th maio 2017, 10:39 am
Mensagem Errada
O caminho das flores é o melhor de se seguir
Estava terminando meu café da manhã quando um conjunto de batidas - rápidas e fortes - tocaram à porta da frente. Com um movimento rápido cheguei até esta e abri. Um jounin, esbaforido, adentrou e cuspiu informações sobre duas cartas que foram entregues erradas e que poderiam por a lealdade de Kumo à prova. Ou, até mesmo, causar uma guerra desnecessária.
Você precisa destrocar essas cartas URGENTEMENTE! - Falou o Jounin. - Mas antes vá ao gabinete para saber alguns adendos.
Depressa, amarrei a bandana na coxa e coloquei a bolsa ninja presa à cintura - na parte de traz. Minha roupa era um short jeans e uma camiseta lilás. Por cima disto uma capa preta escondia meu corpo e me encapuzava, deixando pouco do meu rosto para ser visto.
Saí de casa aos saltos, em seguida estava ao gabinete.
Um jovem, espantado e com aparência nervosa caminhava de um lado a outro esfregando as mãos na cabeça, bagunçando ainda mais os cabelos.
Meu dia não estava muito bem, a outra parecia estar querendo aparecer para me dar um oizinho para o mundo. Eu ficaria pensando em milhões de jeitos de cumprimentá-lo, mas a arrogância do mesmo fora maior que a humildade.
Essa criança que vai destrocar as cartas? - Indagou o infeliz. - Aposto que não consegue empunhar uma kunai... - Falou, em seguida deu uma gargalhada.
Sem pensar respondi com ironia.
Tem razão, talvez você queira desfazer o erro que você cometeu! - Falei encarando-o - Ou eu posso perguntar para o Raikage o que ele acha de mandar alguém mais capacitado.
Pude sentir o olhar dele sobre mim. Se ele pudesse, me mataria. Entretanto, ele entregou uma liberação e começou a falar.
Você precisa ser rápida! O futuro da vila está em suas mãos. - Tentou me assustar. - Apenas três pessoas nessa vila sabem do acontecido: Você, Nikki e eu... Não conte para ninguém, pois isso é um assunto confidencial. Nem mesmo o Raikage sabe...
A pessoa escolhida para corrigir o erro infeliz do Jonin foi Poppy Hearn, uma Chunnin de Kumo que estava aborrecida em casa tomando o seu café da manhã. Foi chamada de urgência para ir tratar desse problema, sem sequer poder terminá-lo e ainda fora tratada com arrogância. Ela tinha agora todas as informações dadas e devia apressar-se, eles não sabiam se os mensageiros já tinham ou não saído da vila, então ela tinha que correr entre toda a multidão da manhã para chegar no portão da vila e se informar.
— Narre a sua ida ao portão da vila, tendo em conta a multidão que está à solta pela manhã. É impossível caminhar sem ser com um passo a cada dez segundos. Arranje uma solução discreta, sem dar nas vistas da sua pressa para não ser notado pelo Raikage que olha para a vila pela janela. Depois quando chegar ao portão da vila será informado que nenhum dos mensageiros saiu, devem estar presos no meio da multidão. Narre iniciar a procurá-los, mas nunca narre que os encontrou.
'Lord Chūnin - Kiri
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Já falei do quanto odeio multidões? Não? Nossa, eu odeio multidões, e aquela parecia gostar muito de mim. Já passou por uma situação em que está com MUITA pressa, mas não consegue ser mais rápido do que uma lesma? Pois é, eu estava numa situação parecida.
Um passo, depois o outro. Assim segui mais ou menos uns dez metros, que me faziam pensar que as tropas das vilas vizinhas já estavam quase se explodindo de ódio de Kumo. Preciso de uma solução... Pensei, mas continuava no passo a passo.
Claro... - Falei baixinho.
Fingi um enjoo e comecei a falar como uma louca.
Sai da frente! Preciso vomitar. - Falei colocando a mão na boca. - Não devia ter tomado aquele leite vencido.
As pessoas da vila, como sempre, eram nojentas quanto a isso. Aos poucos iam saindo da frente. Soltei um pum alto para chamar atenção dos que estavam próximo.
Por baixo também? - Falei fingindo um susto. - Preciso de um banheiro...
Aos poucos as pessoas enojadas faziam de tudo para evitar tocar em mim, enquanto isso eu andava rapidamente na direção dos limites da vila. Mesmo não sentindo nada e fingindo tudo aquilo, minha encenação era quase perfeita.
♦
Ao chegar na entrada da vila, indaguei aos que cuidavam onde estavam os mensageiros. Por sorte ainda estavam dentro da vila, agora restava encontrá-los.
Jounin filho da mãe! - Falei socando o ar. - Nem pra me dizer como eles são ele serviu.
Como uma criança querendo pegar doce do armário, eu - na ponta dos pés - tentava encontrar algum ser que nunca tivesse visto na vila, ou algum ninja que eu sabia que percorria o mundo levando informações de vila em vila, de país em país.
Um ninja sensorial seria muito melhor que eu nessa situação - Falei enquanto balançava a cabeça em negativa.
E continuei procurando, mas sem sorte nenhuma para encontrá-los.
A garota passou por toda aquela multidão de forma perfeita e bastante criativa. As pessoas abriam caminho, tanto por nojo quanto por pena. Pena? Talvez não, mas pensavam que a menina estava doente e não queriam pegar a mesma doença que ela. Enfim, com essa brincadeira ela acabou por conseguir o que queria, chegar aos portões da vila para saber algumas informações sobre os mensageiros. Por sinal, nenhum dos guardas sabia nada sobre os mensageiros, nem sequer como eles eram. A menina colocou-se na ponta dos pés, tentar ver onde poderiam estar os mensageiros.
— Primeiramente, parabéns. Nem sequer imaginei que fosse fazer algo assim para passar pela multidão, bastante criativo e bem narrado. Mais uma vez, parabéns. Agora seguindo a missão. Narre que um guarda lhe disse que a vila onde eles iriam entregar a missão era longe, então deviam estar a pegar alguns mantimentos e a despedir-se da família. Pergunte sobre a casa deles. O guarda lhe dirá que só sabe a de um, fica localizada junto ao hospital da vila. É uma casa pequena e humilde, pintada de branco.
@Edit: Esqueci de falar dos lançamentos de dados, calhou dois, então corresponde à sua segunda personalidade.
Última edição por Kyo em 26th maio 2017, 5:55 pm, editado 1 vez(es)
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O rapaz que cuidava da entrada da vila acabara de dizer que um dos mensageiros iria para muito longe e que passara em casa. O jovem deu as coordenadas e me encaminhei para o lugar que dissera.
Antes que desse o primeiro passo, uma palavra ecoou em minha mente. Hospital. Eu odiava hospital, passara um tempo internada depois que fora violentada, e não gostaria de voltar lá. Talvez fosse um trauma, mas eu só passaria do lado, em uma casa branca... De novo não.
♦
Era algo repentino, meu cérebro simplesmente apagava do presente e voltava ao passado sem ao menos perguntar se eu gostaria de fazer isso. Desta vez foi algo bem alegre. Um quarto de hospital decorado com algumas flores e com balões cor-de-rosa em formato de coração. Um perfume de flores do campo e uma senhora de meia-idade sentada em uma poltrona de couro amarronzado.
Você vai ficar bem, minha criança... - Falou a dona que me cuidava. Aos meus ouvidos chegava como se estivesse usando tampões.
A garotinha sorriu-lhe. Era emocionante ver uma criança naquele estado (muito machucada) sorrir para a mãe enquanto esta a cuida.
Sem perceber, ainda no flashback, olhei pela janela e visualizei uma casa pequena pintada de um branco encardido. A casa tinha algumas flores coloridas e algumas outras plantas mortas, talvez ninguém cuidasse direito delas.
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Acho que já chega! - Gritou uma voz grave e maliciosa. - Odeio essa nostalgia!
Talvez não fosse o melhor horário para ela aparecer. A imagem tremeluziu e a luz forte do sol da manha atingiu meus olhos. Eu estava de volta ao presente e já não conseguia me mexer. Já sabia o que estava acontecendo, a outro queria aparecer mais uma vez.
Já se sentiu presa no próprio corpo? Onde você vê tudo e não consegue mais se controlar; e uma outra, totalmente diferente, te controla do jeito que foge da sua realidade? Pois é, na minha vida isso acontece seguidamente isso. Eu fico presa em um cubículo em minha mente, e a outra toma conta do meu corpo e faz o que quer de mim.
Ela começou a andar e foi na direção do hospital. Meu corpo andava como uma assassina, minha face era irônica e a vontade de socar alguém era constante. As pessoas ainda estavam com medo de se aproximar, mas outras eram empurradas com força para longe do meu caminho. Em seguida estava em frente a humilde casa branca encardida. As flores, diferente do flashback, estavam alvas e bem coloridas. O tempo fizera bem à elas.
Catei um graveto do chão e comecei a espancar, ao poucos, um arbusto verde com algumas florzinhas roxas que estava do lado de fora.
Ôh de casa! Gritou a outro, mas dessa vez não era na minha mente, ela gritava para os outros ouvirem, me deixando cada vez mais envergonhada.
Assunto: Re: [RANK B] 'Lord - Mensagem Errada 30th maio 2017, 10:57 am
Poppy parecia possuída por ela mesma, talvez a outra face dela que ainda era incontrolável. Apesar disso, essa face parecia estar bem ciente do que tinha que fazer. Apesar de forma inconsciente, caminhou até à casa do mensageiro como deveria e, apesar de o chamar de uma forma controversa, o mesmo veio à porta. Ficou um pouco chateado por a garota lhe estar a estragar o arbusto com um graveto, tentou impedi-la, mas ela estava alterada e parecia não ser fácil de a parar. O mensageiro acabou por lhe perguntar o que ela fazia ali, lhe dizendo que tinha que sair numa longa viagem, era a casa certa.
— Controle essa sua segunda personalidade, mesmo que de forma parcial e narre a conversa com o mensageiro. Conte-lhe das mensagens trocadas e pergunte-lhe pelo o outro mensageiro. Ele lhe dirá que ele mora do outro lado da vial e que deve estar quase a sair. Deve apressar-se, mais uma vez, passando pela multidão.
'Lord Chūnin - Kiri
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Talvez fosse melhor ter ficado em casa. Aquela maldita estava totalmente desorientada e isso me deixava nervosa e irritada. Por que logo eu? maldita hora que desejei viver naquela noite no hospital da vila. Quem dera eu ter morrido quando aqueles malditos me violentavam. Nenhuma criança deveria passar por isso.
A outra parecia não ter controle. Nem com toda minha força de vontade, ou força física, eu conseguia deixar ela presa, era como se tudo que eu fizesse fosse em vão. Eu precisava de um remédio forte para mantê-la desacordada.
Ela respondia da forma dela e eu não parava de incomodá-la, era como um voz na cabeça que a deixava louca, era possível ouvir um "Cale a boca Maldita" cada vez que eu tentava tomar posse do corpo novamente.
O mensageiro aparecera, por sorte ele tirara-lhe o graveto, estava odiando vê-la estragar uma folhagem tão linda e colorida.
O que deseja? - Indagou o jovem mensageiro de olhos claros.
A outra geralmente não falava, mas a sua voz saía fria e muito desorientada. Contudo, a voz era o que eu mais conseguia controlar, mas nem tanto.
Estou aqui... - Falei com calma - Porque um idiota trocou as mensagens, você provavelmente seria morto nessa vila, e nem saberia porque. - Falava agressivamente.
Tentava me segurar, mas a outra era mais agressiva e não media o que falava. O garoto estudou meu rosto e pareceu pensar.
Onde mora o outro cara que também seria morto na outra vila? - Indaguei da forma mais calma que pude.
Está falando do Ikki? - Perguntou. - Mora no outro lado da vila. - Terminou ele antes de eu responder.
Quando ele terminou de falar vila meus pés se moveram rapidamente na direção da multidão inquieta. Para a minha sote, as pessoa ainda não havia esquecido do meu surto doentio de precisar de um banheiro. As pessoas tentavam não me tocar e abriam espaço, os que não se importavam levavam um empurrão para o lado. Ela odiava ser tocada, p-rincipalmente por homens.
Enquanto caminhava, constantemente tentava tomar o lugar daquela que me envergonhava e me fazia ser uma vilã.
[off] Essa missão estava perfeita... ♥ Mas por motivo de foça maior (quero rank da horinha) preciso cancelar essa missão, mas com certeza quero que você narre uma completa para mim. ♥
Cancela a missão pf. ♥
Blackbeard Nidaime Hokage
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