[Chunnin Shiken] Pearl X Opie X Nosvit

Citação :

Regras

- Status cheio, exceto por ferimentos físicos da ultima etapa, estes se mantém.
- Só são permitido jutsus e técnicas das quais você tinha conhecimento ao entrar no Chunnin Shiken
- A arena tem 60m de raio, espaço o suficiente para todos lutarem, e é exatamente como a Arena do CS de Boruto.
- A arena possui algumas poucas poças de água para usuários de Suiton.
- A luta só acaba se alguém desistir ou tomar dano que seria letal.
- Os kages estão lá, todos os cinco assistindo tudo, a arena está lotada e aqui é tão importante vencer, quanto incitar ela. Ambos afetam o resultado final.
- Lutem o máximo que puderem sem interrupções por favor, e boa sorte, demais regras são as regras de luta do forum.

I.

Em um estilo de vida como o shinobi, a glória é algo que não se espera com tanta frequência. Claro, heróis de guerra são sempre prestigiados e aclamados mas em tempos de paz estes são extremamente escassos; isso é, se ainda estiverem vivos. Há pouquíssimo a se fazer para se adquirir o mínimo de reconhecimento possível, ainda mais se tratando de uma reputação global. Dentro da sua aldeia basta ser o queridinho de alguém, aparentemente. Mas para alguém como Levi que carrega um passado duvidoso essa era uma questão delicada. Por mais que fosse gentil com civis e eficiente nas missões, não era o suficiente. Sempre seria lembrado como “a criança esquisita que virou refugiada”.

Seus braços ocultos se alongavam aproveitando a solidão dos banheiros daquela arena. Estava de frente para o espelho da pia, concentrando-se. De seu rosto escorriam pequenas gotas d’água, deslizando pela expressão tão rígida que demonstrava. Aquela era a sua chance, as pessoas mais importantes das cinco nações se encontravam alguns metros acima na enorme arquibancada. Teria de dar o melhor de si, não importava o preço que seria pago. Seus braços ocultos até o momento eram o seu trunfo, mas depois disso não seria mais segredo para ninguém graças às transmissões ao vivo que seriam feitas. E por isso precisava ter certeza do momento mais adequado para colocá-las em jogo.

Um baque. Isso foi o suficiente para que o genin reagisse de forma brusca, puxando seu manto para o corpo a fim de esconder seus membros. Um alarme falso, felizmente.

— Levi-san, é a hora. Era apenas Hyoko, uma das encarregadas dessa segunda etapa.

— Estou indo, obrigado. Secou o rosto, testando um sorriso no espelho; era tudo uma questão de demonstrar seu poder e ainda assim conquistar a platéia.

E Levi tinha motivos para crer que era carismático o suficiente para isso.

Assim que saiu do banheiro se deparou com o salão onde os finalistas aguardavam, mas nenhum sinal de seus adversários. Possivelmente já começaram a descer as escadas, mas esse questionamento não é importante na hora. Havia uma varanda para eles, logo abaixo da arquibancada de onde poderiam acompanhar os combates de perto. E foi para lá que o aspirante a super-herói foi, seu chakra fluindo com precisão nos tenketsu de seu rosto. O que seria de um show sem uma pequena amostra, não é mesmo? Cuspiu para dentro da cúpula de concreto, um fio branco se grudando a lateral da arena. Ao se puxar para lá faria questão de dar um breve aceno à plateia, não sem antes lançar mais três teias como forma de estabilizar sua queda formando uma perfeita cruz ao centro do cenário.

A demonstração não serviria apenas como uma forma básica de conquistar simpatia, teria uma função estratégica também. Sua vantagem estava na capacidade de moldar o cenário ao seu favor, e discretamente começara a trabalhar nisso sem que fosse lá tão óbvio. Os fios agora se prenderiam aos seus dedos das mãos visíveis, prontos para serem escolhidos e utilizados como impulso em fugas. Sabia que seus adversários eram fãs de combates corpo-a-corpo, mas era necessário iniciar a luta no meio do campo, para a sua infelicidade.

Dessa forma estaria pronto para sair dali assim que lhe fosse permitido, dando espaço para quaisquer interações com os inimigos ou avisos do examinador. Durante o tempo em que estava ali sozinho fez questão de sorrir todo o tempo, acenando brevemente para um ou outro na imensa multidão que o julgava tão atentamente. Se preparou intensamente para aquele momento, e não decepcionaria a todos tão facilmente. Tinha em mente cada informação que foi capaz de obter dos outros concorrentes, e dessa forma teria de criar brechas em seus movimentos para se dar bem. E quem sabe arrancar alguns aplausos da platéia.

Sutilmente preparado para uma reação rápida o suficiente, Levi aguardava a chegada dos dois com seus membros extras ocultos na manta; armado de teias e sorrisos cordiais ele os receberia com a sua peculiar forma de se expressar. Mesmo que não fosse muito bem correspondido, precisava ganhar pontos de carisma não é mesmo? Só não se permita enganar, seu corpo parecia vibrar com a empolgação desta batalha e não permitira que suas presas saíssem impunes. Nesses raros momentos em que se podia extravasar suas técnicas ele não iria se conter como o fez na etapa passada.

Por que no final do dia, apesar dos sorrisos e elogios, o show tem que continuar.

450.380

. Armas espalhadas em duas bolsas, acho que só já que expliquei os pormenores no texto. Boa sorte gente. Love your hair, hope u win.

Spoiler:

Ii.

— Olá, é uma pena nos conhecermos assim. Não fez menção a se aproximar para um aperto de mão, um pequeno assentir com a cabeça lhe bastou. O enfermeiro era grande, muito grande. Provavelmente Levi não ia gostar muito de ser atacado por aqueles músculos. Não com seu corpo nem um pouco inclinado ao corpo-a-corpo.

Mas antes que tivesse de preencher o silêncio constrangedor seu antigo companheiro chegava, fumando como o de usual. O cigarro pendendo nos lábios, e o semblante mal-humorado eram exatamente como o genin lembrava de seu aliado. Não pôde deixar de sorrir pela constatação.

— Hank-san, parece que estamos em lados opostos agora. Espero que não seja tão cruel como foi contra o time da Nuvem. Soltou um  riso breve, descontraído. Mas por dentro ele já se contorcia em agonia para começar logo o tal confronto. Era agora ou… Bom, talvez na próxima guerra. Mas não esperaria tanto tempo.

Quando os dois oponentes se apresentaram, seus dedos torceram os fios que seguravam. Ao primeiro sinal de que poderiam começar, Levi se lançaria para trás já com o devido chakra acumulado na boca; uma teia enorme se projetaria de seus lábios envolvendo o ar, visando o fumante de poucas palavras. Mas sabia que não era o suficiente, por isso se puxaria para cima o mais rápido que pudesse. O impulso proporcionado pelas teias lhe daria abertura para visualizar o proximo alvo com grande perspectiva. Projetando-se entre o Sol e seus inimigos ele dispararia duas agulhas no ninja médico, com o pequeno adendo de estarem ligadas a um fio de teia a cada uma. Assim os projéteis tão finos seriam guiados até ambas as coxas do adversário, a fim de limitar seus movimentos.

Ainda em alguns disparos ele começava o seu plano principal. Após prender mais um punhado de fios ele unia-os uns aos outros ao começar a formar uma cobertura na parte superior da cúpula. A aranha tecia seu lar, para ter pelo menos alguma vantagem contra aqueles oponentes tão fortes em combate a curta distância.  

450.315

. Utilizei minha perícia no movimento inicial, para surpreender o Hank com a velocidade. No momento estou no ar, me puxando pelos fios feitos no post anterior enquanto faço a união dos novos fios para uma verdadeira teia. Em algum dos posts dos outros times alguém citou que as paredes tinham 30m então acho que pode considerar essa altura (?) idk.  

Spoiler:

Spoiler:

Retribui a ironia de Levi com fumaça e um meio sorriso apático. Com a minha chegada, o inicio se deu em poucos segundos depois. Meus oponentes ao primeiro sinal que podiam, já fizeram seus movimentos; pude ver novamente aquela técnica de Levi que dera tanto trabalho para os ninjas da Nuvem, mas dessa vez ela vinha contra minha pessoa. Com uma explosão de velocidade, eu me distanciaria da minha posição inicial, me certificando que passaria por fora do alcance daquela rede de teia que seguia em direção reta. Correria um arco -ou algo semelhante a um meio circulo- à direita sendo sua primeira metade percorrida para manter-me fora do alcance da teia e a segunda para me posicionar de forma segura aos meus oponentes.

O rapaz da teia fazia sua ofensiva contra o outro competidor e eu aproveitaria isso lançando duas senbons contra o mesmo, ambas em paralelo, visando seu pescoço. O mais alto corria de forma circular em forma da arena, vindo agora em minha direção. Nossa distância aquele momento era de trinta metros e eu podia vê-lo percorrer o trajeto. — Isso não foi muito esperto. Falava para mim mesmo. Com sua velocidade e o tornozelo em apuros -era ao menos o que parecia- aquilo não tinha sido a decisão correta, além do mais, ceder tempo a Levi não era algo inteligente. Lançaria duas shurikens em direção daquele ninja, tentando interromper sua trajetória e ferir ambas as suas coxas, o que impediria-o de continuar, mas se em todo caso ele conseguisse chegar até mim, eu estaria pronto para recebê-lo. Ele viria com uma série de chutes, sendo o primeiro um golpe baixo que eu simplesmente saltaria para trás ao perceber o movimento, pondo-me fora de seu alcance. O segundo, um chute médio que eu esgueiraria-me para a esquerda, tentando evadi-lo rapidamente. O terceiro seria um chute alto, onde a minha tentativa de puni-lo surgiria; a perna daquele genin fazia o movimento, e meu corpo também fazia o seu, dirigindo-me seguramente para fora de seu trajeto e nesse momento vendo que ele se sustentava, sabe-se lá como, em seu tornozelo ferido, chutaria-o bem no ferimento.

Minha verdadeira preocupação estaria no inseto agora preso a parede. A aranha arquitetava algo no topo da arena e eu gostaria de impedir isso. Afastado de meu oponente anterior, eu puxava agora uma kunai que seria lançada em direção de meu adversário no alto, aproveitando o momento em que tecia e se puxava, provavelmente uma guarda baixa que seria aproveitada. A kunai com uma tag explosiva seria lançada contra sua direção, explodindo quando atingisse dois metros e meio de distancia do mesmo, porém entendia que não seria o suficiente. Independente de como seria feita a explosão, com efeito duas shurikens também cortavam o ar aproveitando a brecha e a distração que a explosão deixaria, com o projétil que seguia pela direita rumando o pescoço e o da esquerda rumando a cabeça de Levi.

Status; intacto.

Etc.:

Hip-pouch:

III.

Era nítida a mudança na plateia conforme a batalha prosseguia. Os gritos e aplausos eram substituídos por momentos de silêncio intercalados com exclamações e palmas conforme os golpes eram feitos e/ou evitados. No momento de sua subida, ao começar a forjar sua rede de teias Levi teve de se lançar um pouco para o lado com o auxilio de um puxão dos fios de suas mãos. O zumbido da arma lhe arrancou um sorriso, remetendo aos dois adversários uma curta observação.

— Cuidado quando jogarem esses negócios, quase me acertou seu marombinha! Assim ele começava o seu trabalho, se jogando de um lado para o outro para unir os fios e forjar uma cobertura sólida o suficiente para se manter. Antes mesmo que o ninja médico investisse no terceiro inimigo, este disparava contra a aranha a mesma arma usada anteriormente pelo Genin. Graças a flexibilidade das teias, a esquiva se tornava fácil mas a falta de atenção lhe custaria um pequeno corte no pescoço por onde a agulha rasgara de raspão.

— Hank-san, até você? Ele brincava, as faixas de seu punho agora sujas pela linha de sangue que escorria do ferimento. O deslize não se repetiria, ainda mais pois agora os dois lutavam entre si esquecendo momentaneamente do nosso pequeno protagonista. Sua agilidade era crucial para criar sua superfície ideal, agora possuiria uma base para se locomover com extrema facilidade indo do chão ao teto com grande facilidade.

E isso não era um bom sinal para seus adversários.

Graças a atenção redobrada do último ataque, a kunai que rumava sua criação fora vista com antecedência lhe permitindo um tempo razoável para o contra-ataque. Seu corpo vibrava, pois era chegada a hora. Seus membros visíveis disparavam uma shuriken contra a adaga de ferro para interceptá-la a metros seguros de distância. Mas não seria uma defesa tão básica, claro que não. Porque se limitar ao adequado quando se pode ir além? Enquanto este movimento era feito, algo acontecia em seu manto; suas mãos ocultas realizavam um jutsu em segredo. E ai é que está o truque, a explosão não lhe causaria danos mas a fumaça iria obstruir a visão dos adversários de si. E em uma atuação digna dos mais famosos filmes de Konohagakure, Levi foi ao chão.

Não de uma forma figurativa, ele literalmente se jogou de sua zona segura de encontro ao solo da arena. Simulava um ferimento grave, proveniente da explosão (ou das shurikens que vieram depois, mas não teria como ele saber disso naquela posição). E quando estivesse a poucos metros do chão suas mãos se firmariam nos fios para puxa-lo novamente para o alto, deixando um pequeno presente entre os dois companheiros.

Seu jutsu feito anteriormente faria uma série de clones surgirem do chão, prontos para atacar suas presas com punhos determinados; e infelizmente ilusórios. Mas o que são detalhes? Uma vez de volta ao ar ele esperava ver a reação de surpresa dos inimigos, enquanto disparava mais uma série de agulhas contra ambos. Duas para cada, novamente mirando nas coxas. Se fosse o mais rápido dali, não teria problemas tão cedo.

De volta na sua rede que pairava metros acima dos adversários ele se limitaria a observar a situação para reagir da forma mais rápida possível. Seus dedos ocultos se agitavam novamente, mas talvez não seja a hora mais adequada a revelar esse mistério. Estava com o corpo entregue à adrenalina, e tudo o que podia fazer naquele momento é esperar mais brechas em seus adversários para envolve-los em seus fios tão perigosos; se agarrava a eles pronto para saltar e se balançar para longe com segurança. Mas cada vez mais ansiava por ataques verdadeiramente ofensivos; prometera não se segurar mas era difícil sem estar completamente seguro de sua posição. O que poderia mudar dependendo de como as coisas acontecessem lá embaixo.

400.265

. Nosvit meu querido você ignorou minhas agulhas me senti falando pras paredes. Eu sei que você estava em movimento mas foi pra isso que coloquei teias nelas rsss. Pelo menos cite no seu próximo post o que rolou com elas, tem teia nas bichinhas que eu posso usar depois. Então preciso saber onde estão, se foram rebatidas blá blá blá. Meu chakra é pouco vamos economizar né.
. Acho que minha defesa ficou clara, pelo menos eu espero. Utilizei minha perícia no momento do Fake Death para justamente surpreender vocês voltando pro alto, e escapar de espertinhos que tentem atingir meu corpo “desmaiado”. Os Oboro também serviriam para fazer vocês hesitarem ao tentar me atacar nesse momento.
. Preparo um jutsu ao fim, agora que possuo uma teia no topo da arena posso ficar lá do alto paradinho esperando para ver o que vão fazer a respeito de tudo. Vale lembrar que assim como as agulhas que mandei no Nosvit, essas novas seriam disparadas com as minhas costas viradas para o Sol dificultando a visão etc etc. Truque antigo, todo mundo sabe.
. A queda do hp foi do arranhão pela segunda agulha do Opie. Btw só agora percebi o quão exagerados são esses danos. 50 pontos por um arranhão? Girl, bye.

Spoiler:

Spoiler:

Parecia que pelo menos algumas pessoas se divertiam com aquele jogo, a plateia se enaltecia com os acontecimentos no interior da arena que nem tão interessantes assim eram. Houve um momento que os gritos oscilavam para um tom mais macabro e intenso, tendo seu volume instável e oscilante, dando o lugar para aqueles mesmos sussurros de dizeres incompreendíveis. As figuras na plateia pareciam também carregar um semblante estranho para o momento, com algumas figuras obstruídas dentre suas fileiras; nada que me assustava mais. Meus devaneios foram embora com o último trago naquele mesmo cigarro de antes, aproveitando seu fim e deixando-o fazer seu caminho ao solo, enquanto as arquibancadas voltavam ao normal com os grunhidos e exclamações com mais intensidade quando o primeiro caiu; o ninja médico parecia ter cedido aos golpes anteriores. Aquele chute no ferimento devia ter realmente doído pra valer. Cuspi no chão ao voltar a atenção para a aranha, aguardando para ver o que sua mente ardilosa reservava para mim.

Houve certa satisfação ao ver que uma das agulhas que disparei contra seu pescoço arrancara algum sangue ao passar de raspão, mas o spiderman continuava a balançar pela arena. A ação prosseguiu com a explosão do projétil que eu havia lançado, parecendo que este camuflara mais ações do que eu esperava; Levi despencava através da fumaça como se tivesse sido pego pela explosão -descartei as kunais pois não via outro rastro de sangue-, mas antes que eu pudesse ir chutar o cachorro morto, réplicas deste surgiam no campo. A atuação pífia do adversário apenas servia para que ele entregasse-me algumas de suas cópias, mas preparado para isso, eu retribuía-o com a mesma técnica. Com vantagem numérica, os meus clones investiam contra os dele no momento que eu recebia duas senbons em cada coxa, ou o que ao menos deveria ser eu. Com um uso do Kawarimi, eu substituía-me por uma de minhas réplicas estando agora, pelo menos por um momento, ilegível no campo de batalha.

Completamente furtivo, utilizava uma técnica que me permitia fazer isso com certa maestria, como se eu estivesse camuflado no campo de batalha. Minha posição era -no chão- logo abaixo de meu oponente, onde naquele estado era me permitido total proveito do elemento surpresa. Três kunais, novamente compostas de uma tag explosiva cada uma, cortavam o ar em alta velocidade, mas não rumando meu adversário mas sim as estruturas da arena. Os projéteis tinham como alvo pontos estratégicos: a base das teias que suportavam a aranha no ar. Duas iam para onde aquilo teria se originado, no ponto que Levi traçou sua descida para a arena. Uma ia realmente para uma curta distância daquele ponto, já a outra para um ponto mais central daquela base, onde pudesse atingir o máximo de pontos que pudesse. A outra kunai que viajava sozinha partia para a direção contrária, visando um ponto central daquela rede na base que ficava no outro hemisfério da arena.

Não daria um instante sequer, esperando ainda estar armado com o elemento surpresa e aproveitando a brecha que ainda me sobrava, não daria tempo para que o oponente lidasse com os projéteis que eu havia disparado; uma saraivada de insistentes bolas de fogo fazia seu caminho em alta velocidade, tendo como seu alvo Levi. Caso sobrevivesse a este último ataque eu não me surpreenderia, armado de minha espada eu partiria para cima de meu adversário -desde que isso fosse possível- em máxima velocidade realizando um corte que passaria por seu tronco e que pudesse, no mínimo, feri-lo profundamente.

Status; 400 / 280

Etc.:

Utilizados.:

Espada.:

Hip-pouch.:

IV.

Difícil dizer se aquele cara imenso desistiu pelos golpes aplicados por Hank em seu tornozelo anteriormente ferido, ou se foi pelas múltiplas agulhas disparadas contra ele. Ergueu o braço pedindo a intervenção do examinador que permitiu seu recuo, andando cabisbaixo para a escada de onde veio. A multidão parecia insatisfeita gritando ofensas aqui e ali, mas Levi ainda sorria. Não ter que se preocupar com um terceiro elemento era um alívio, embora estivesse um pouco desapontado já que a situação seria um tanto desafiadora. Seu sangue fervia de excitação e agora seu antigo aliado teria de lidar com o fato de ser o único alvo que restou para canalizar tal disposição.

Mas ele também não estava lá para se divertir. Retrucava os clones com ainda mais cópias, que agora brigavam entre si de forma débil; não é lá tão emocionante ver uma luta de clones intangíveis que não conseguem se atingir por mais que tentassem. De toda forma, era um problema. Seria mais difícil distinguir o inimigo dentre seus semelhantes ainda mais levando em consideração que de alguma forma o alvo das agulhas também era um clone, visto que os projéteis atravessaram as suas coxas ignorando a investida.

Curioso, no mínimo. Foi o suficiente para deixar Levi com a pulga atrás da orelha. Como havia errado o alvo se atirou antes dos clones surgirem? Teria visto se ele tivesse trocado de lugar com algum deles. Não era o caso. Preso a sua rede de teias, era possível ver claramente a arena então teoricamente teria o controle da situação. Teoricamente. O que viria a seguir foi a prova que precisava para deixar de ser tão distraído. Um saraivada de kunai surgia logo abaixo de si, cortando o ar com facilidade; seus alvos os três principais pontos de apoio de seu refúgio. Não havia muito o que fazer, suas mãos que tocavam a teia dispersariam chakra em uma tentativa desesperada de conter os danos e o sucedia com um pulo antes que a estrutura ruísse.

— Seu traiçoeiro…

Comentou, até ver que do mesmo ponto um punhado de bolas de fogo tinham como alvo o próprio Levi. A essa altura seu jutsu anterior já teria o efeito desejado, a teia se condensava diminuindo seu tamanho. Dessa forma o que a prendia seria despedaçado arrancando pedaços do concreto consigo. A explosão que viesse a seguir não comprometeria a integridade da armadilha, mas talvez as bolas de fogo o fizessem. Por isso o salto teria uma extrema importância para sua defesa, estaria mais seguro por alguns instantes. Ainda mais considerando o explosivo que “acidentalmente” caiu de seus equipamentos durante o movimento.  

A plateia emitia um coro de surpresa quando o jutsu elemental colidia com a barreira improvisada. Mas quando as shurikens ultrapassaram os fios todos se calaram. Os projéteis guiados atingiam o alvo com perfeição, seu metal em brasa traria efeitos ainda mais desastrosos. Felizmente ele havia se precavido contra algo assim, trocando de lugar com um pequeno tronco da arena. Alguns metros abaixo de seu dublê, a aranha no ápice de sua velocidade utilizaria mais uma vez o Sol ao seu favor; disparava mais uma teia logo depois da explosão de sua tag lançada anteriormente. A imensa teia que já lhe serviu de apoio cairia sobre o campo prendendo a todos que ali estariam, mas o segundo jutsu teria como propósito capturar Hank em eventuais fugas, ou reforçar a eficácia da primeira armadilha caso funcionasse.

Mas seu ataque real ainda estava por vir. Enquanto sua boca e seus braços se ocupavam em forjar novas alças para amparar a queda e mantê-lo a uma distância segura, seus braços extras se revelariam pela primeira vez permitindo que a capa deixasse o seu corpo. Equipados de quatro agulhas, eles as disparariam contra o alvo visando pernas e braços; era o suficiente para enfraquecer sua presa. Uma segunda leva se encarregaria de lançar uma kunai explosiva de finalizar o movimento com um pouco mais de potência. O centro do corpo seria o objetivo dessa vez.

Cessada a investida, Levi se encontraria pendurado a uma teia apoiado em um dos lados do muro para manter distância. Levaria a boca um pequeno comprimido de seus equipamentos para ajuda-lo a continuar a batalha com mais segurança. Seu outro par de braços realizavam selos discretamente atrás das costas para manter o sigilo; embora fosse improvável que algo mais fosse surpreender seu inimigo.

— Hank-san, não esperava que estivesse tão sedento para me explodir. Que rude! Ele sorria, empolgado com a ação. Lidava com alguém igual ou até superior à suas habilidades, e nada o encorajava mais a continuar do que isso. Atento a defesa que sabia que viria, já se preparava para um contra-ataque digno; esperava que estivesse demonstrando o espetáculo que aqueles presentes vieram até aqui para assistir.

400.350

. Socorro Deus é a música de fundo desse movimento, porque olha…
. Pra mim as coisas ficaram claras, só quero esclarecer o que rolou com a teia imensa. Os pedaços de concreto que arranquei diminuindo ela a fariam cair no campo, e após o baque com o katon o meu explosivo iria disparar a uma distância segura para apenas impulsiona-la para baixo sem danificar nada. Está mais frágil após a defesa, mas ao meu ver não iria ruir já que as regras são claras em dizer que barra técnicas de rank c para baixo.
. Minha perícia foi utilizada logo após a troca do kawarimi, na tentativa de pegar você de surpresa pela defesa aliado a velocidade e ao sol que dificultaria a visão. Frizando que essa segunda teia não foi por manipulação, foi o jutsu então não são alguns fios soltos; é uma rede inteira mesmo. Aquela que capturou os ANBU na luta do Orochi com o Sandaime.
. Criei novas teias e graças aos meus membros extra creio ser possível me mover com elas enquanto disparei os projéteis. Preparei um jutsu ao fim, se não ficou claro.
. Tudo feito na maior velocidade que sou capaz de usar, mas qualquer coisa só fala comigo que a gente resolve. Ah, meu chakra aumentou por conta da pílula.

Spoiler:

Spoiler:

Em resumo, nada que fiz adiantou. Como um genin formado da academia, Levi mostrou a mesma técnica básica de substituição que eu havia utilizado momentos atrás, livrando-o de minhas chamas e projéteis, porém o plano de ruir com a estrutura parecia ter sido um sucesso. As bases cediam e a rede ficava desprovida de sustento, obrigando a aranha livrar-se de seu lar que agora rumava o piso da arena. Sua leveza faria com que aquele trajeto fosse percorrido de maneira lenta, mas a explosão acima servia claramente para impulsioná-la e acelerar um pouco do processo. Nada que fosse realmente alarmante, requiriria apenas um bocado da minha atenção para mover-me no campo e posicionar-me de maneira que não fosse atingido por nenhuma teia, ao menos daquelas.

Antes mesmo que pudesse perceber, outra rede fazia seu trajeto em minha direção, esta que tinha sido a pouco expelida pelo oponente, assim como fizera no início da batalha, quando ainda havia três competidores. Teria uma diferença agora, a armadilha de teia capturava sua presa com sucesso, presa que agora via a continuidade dos movimentos do adversário. Levi revelava um surpreendente segundo par de braços que localizavam-se logo abaixo do primeiro, o que realmente traria algum espanto para a plateia. Era de certo algo extraordinário, mas minha personalidade e meu foco apenas me guiavam a prestar atenção no que vinha a seguir; uma saraivada de armas básicas lançadas contra mim - ao menos o que parecia ser eu. O que os projéteis realmente atingiriam eram um pequeno toco de madeira, porém isso Levi não veria; a explosão da tag presa a sua kunai e a fumaça que viria seguir teria a capacidade de sobra de ocultar esse meu movimento.

Minha posição a seguir seria alguns metros -seguros- de onde o ataque tinha sido desferido ao dublê. Eu não perderia um segundo sequer, performava com agilidade o mesmo jutsu do elemento fogo de antes, com dez bolas de fogo fazendo seu trajeto contra o oponente em alta velocidade e não ficaria só nisso, aquele jogo já estava ficando manjado. Estava atento aos arredores, como se tentasse rastrear Levi caso fosse necessário, para poder enfim investir em máxima velocidade contra o mesmo; armado de minha espada, a lâmina seria precisa em buscar seu peito em um golpe que atravessaria-o.

Não abaixaria a guarda em nenhum momento. Permaneceria atento no final, aguardando o resultado daquilo que havia feito, ansioso pelo desfecho da batalha.

Status; 400 / 220

Etc.:

Utilizado.:

Espada.:

Hip-pouch.:

IV.

Existem momento em que você tem certeza de que cruzou um ponto importante, algo que fará uma grande diferença em sua vida; uma epifania se me permite. Para Levi, foi o momento em que a plateia reagiu aos seus braços incomuns. Mantinha o semblante descontraído, mas por dentro estava tenso e receoso. Não tinha certeza de como aquilo afetaria a visão deles sobre ele, só que no momento não podia fazer muita coisa além de sobreviver às investidas de Hank.

Este parecia ter sido devidamente capturado e explodido pelo ataque anterior, mas tinha certeza de que ele daria um jeito de sobreviver como o fez em todos os outros momentos da luta. Surgia a alguns metros da colisão e não parecia nem um pouco feliz por isso, alguns selos deram o alerta de que iria reagir. E foi o que fez. Chamas saíam de seu fôlego com intensidade e capacidade destrutiva para matar alguém despreparado; que felizmente não seria o nosso genin.

Levi já havia preparado uma técnica, seu fluxo de chakra se concentrava na boca para criar uma nova camada de teia caso seu alvo fosse pego, mas agora lhe era inútil. Ao menos para esse propósito. Lançou então a teia contra o ataque, defendendo-se mais uma vez daquele jutsu tão violento. As técnicas se encontrariam na metade do caminho anulando-se, mas caso algo desse errado a aranha se preveniria puxando a teia que o sustentava e impulsionando-se para o alto com os pés no muro.

— Você vai me deixar falando sozinho para sempre? Do alto seus braços teriam múltiplas tarefas. Um dos braços disparava duas agulhas presas a finíssimos fios de aço, seria propositalmente enviadas para passar ao lado do ombro e da cintura do adversário; um pequeno “erro de cálculo”. Mas enquanto isso se dividiria em forjar mais uma teia no muro atrás de Hank, e mantendo-o ocupado jogando para cima uma pequena esfera. Dado a posição do Sol, quando fosse vista provavelmente não haveria muito tempo para reagir; mas um clarão deixaria todos os a tivessem no campo de visão cegos por alguns instantes. Nesse mesmo momento a mão livre liberaria uma pequena folha, antes de se puxar para a nova posição.

Era o que precisava para a investida. Agora indo para trás do antigo aliado, Levi dispararia uma nova teia para capturá-lo. Mas eis o real objetivo; todas as teias utilizadas até agora foram derrubadas pelo inimigo e permaneciam no chão da arena. Porém seria um erro dizer que estavam inutilizadas. Seu objetivo era forçar um recuo, induzir o rapaz a se lançar para trás para se safar da captura, apenas para ser efetivamente vítima da armadilha. Seus pés se prenderiam nos fios pegajosos impossibilitando-o de escapar. Os fios de aço se cruzariam durante a acrobacia no ar, para que se formasse uma barreira “invisível” ao redor dele capaz de bloquear possíveis rotas. Mas nada aconteceria se não fosse o pequeno explosivo que agora já teria alcançado o chão; a combustão ocorreria caso ele fosse preso, eliminando uma possível resistência.

Só era possível realizar proezas assim graças aos seus membros auxiliares, e graças aos mesmos agora já tecia novos fios para eventuais fugas.

400.285

. Acho que a única coisa que deve ter ficado confusa foi o papel dos fios de aço. Meio que tentei “abraçar” você com eles, usando a acrobacia no ar para que se cruzassem. Assim se você fosse saltar elas o pegariam desprevenido.
. Permaneci a uma distância segura com o ataque. Estou próximo a outra parece, fiz um arco em cima de você. Você disse que avançaria em mim caso ouvesse possibilidade, como a rede viria da minha frente eu acho que não é o caso. Então considerei você parado mesmo.
. Minha perícia foi utilizada assim que a bomba de luz estourou, para me aproveitar o máximo dos segundos que eu tinha e mudar de posição.
. Leve em consideração que tem muita teia no piso da arena. Usei o jutsu rank C umas três vezes, mais as manipulações que você derrubou do teto.
. Estou com três fios na mão agora, pelas manipulações.
. Btw, estou me divertindo então agradeço pela luta. (◕‿◕✿)

Spoiler:

Spoiler:

“You got to die a little” O canto baixo era abafado pelo vento intenso daquela altura, sob o telhado de um imenso prédio ninguém a ouviria repetir a música que lhe tocava tão fundo a alma. ”if you wanna live.”

Encarava a cidade com indiferença, as ruas vazias devido ao grande evento que acontecia. Um ou outro vulto se mostrava pelas casas, mas nada que parecesse de fato uma ameaça. Todo o foco estava no torneio, ninguém ali iria estranhar sua presença. Seguiu o olhar até a arena, os gritos da multidão se destacavam apesar da imensa distância. Pessoas de todo o mundo estavam ali, o que tornava a situação perfeita para o que viria a seguir; ela não estava ali a toa, tinha como objetivo principal plantar a semente da dúvida na mente dos cidadãos. Estavam de fato tão seguros quanto pensavam estar? Seus líderes eram realmente tão bons assim?

Bom, já que conseguiram induzir milhares de pessoas a aceitar esse sistema ridículo e mal planejado eles eram pelo menos bons palestrantes. Mas se dependesse da garota que cantarolava nos prédios desertos isso não duraria por muito tempo. Bastou olhar de relance para o Sol e perceber o horário para comentar para si mesma;

”É agora.” Saltou como se a altura não fosse um problema, o que de fato não era, enquanto realizava um único selo com as mãos. Ao tocar no chão uma dúzia de garotas semelhantes a ela acompanhavam a kunoichi. Seus clones estavam cientes do que fazer, e não se demoraram a espalhar-se pelas ruas vazias. Seus olhos negros emitiram um pequeno brilho enquanto se tornavam rubros, e toda a sua visão se modificava.

Estava pronta para a destruição.

A segurança da arena era reforçada, mas não esperavam um ataque massivo tão inesperadamente; os agentes ANBU presentes mal puderam reagir quando uma dezena de moças desconhecidas saltavam para o alto do estádio burlando o sistema de monitoramento. Quando se deram conta do que estava acontecendo já era tarde, cada um dos clones disparava duas kunais equipadas com um estranho objeto em suas alças. O pacote não passava de explosivos modificados, que dispersaram uma fumaça roxa por toda a arquibancada alcançando até mesmo a área onde os líderes das aldeias se encontravam. Se tratava de um veneno especial, perfeito para manipular a multidão enquanto a guerreira com seus clones cuidavam de seus alvos principais; os cinco kages reunidos.

A cortina púrpura era tão intensa que escorria para dentro da cúpula atingindo assim os participantes do evento; mas esse não era exatamente o foco no momento. Um genjutsu manteria as invasoras ocultas por um tempo, enquanto se dirigiam até o local alvo. Mas quando a multidão, ainda em pânico, começava a voltar a enxergar se assustariam novamente com a presença de uma chuva de bolas de fogo; tinham como objetivo fazer a arena entrar em colapso em poucos minutos, não importando quem ou o que estivesse tentando impedir.

INTERVENÇÃO

Olá jogadores, sejam bem-vindos a nova parte de nosso evento. As lutas foram interrompidas graças ao plot que entrará em andamento, e vocês serão os primeiros a experimentá-lo. Como genins vocês não tem a menor chance contra a invasora, é claro. Por isso o foco é outro; vocês devem fazer o possível para evacuar o prédio em chamas/veneno enquanto os Kages lidam com a kunoichi e seus clones. Façam um texto contando sobre como a intervenção os afetou, e como lidaram com os civis em perigo. É apenas One-Post, cada um dos lutadores faz o seu e está finalizado. Desejo a todos uma boa sorte, em caso de dúvidas peço que entrem em contato comigo ou com um dos staffs. O tópico de floods também tem essa função. Já adianto que não precisam defender o Katon, ele tinha como alvo o prédio em si. O Genjutsu é apenas para evitar que tentem atacar a kunoichi, realmente não recomendo. Evacuem o prédio salvando os civis e narrem também o efeito do veneno sob os seus sentidos.

Citação :

Missão Sem Rank
Evacue o prédio durante o ataque, salve a maior quantidade de civis que for capaz de ajudar.

Spoiler:

A longa batalha teria terminado e a reação da plateia era como o esperado. Alguns pareciam felizes por ela seguir conforme tinham apostado, para outros parecia ter ocorrido extremamente o contrário. Aquela efervescência talvez acionara o que sempre me atormentava; ergui a cabeça para enxergar rostos estranhos, mas dessa vez mais estranhos ainda. O semblante de todos pareciam estar atormentados... sussurravam, sussurravam bastante entre seus berros de euforia que agora se misturavam com melancolia. As paredes da arena pareciam se estender cada vez mais enquanto aqueles rostos fitavam-me. — Tsc... Abaixei a cabeça e prossegui, tentando ignorar a loucura inevitável de minha mente, mas parecia que ela insistia em me perseguir.

A plateia não tinha ainda cessado seu ruído. Abri os olhos e girei em meu eixo para enxergar o cenário detrás de mim, de cenho franzido observei aquilo com estranheza. Os gritos agora pareciam ser de pânico e eu pude ver o porquê. Um gás de tonalidade roxa parecia avançar pela extensão da arena, buscando atingir todos do evento. Por um ínfimo momento pensei que ainda estava presos em meus devaneios, mas realmente não estava, eu não poderia permanecer parado ali ou sofreria alguma consequência. Agora eu corria, parecia que a adrenalina voltava a pulsar em minhas veias novamente - aquele Exame Chunnin tomava proporções ainda maiores.

Nunca subi escadas de maneira tão rápida como acabava de fazer. Deparei-me com uma multidão ansiosa e assustada, com movimentos atrapalhados e de olhares que buscavam somente a sobrevivência. Estrondos eram ouvidos e logo a movimentação dos ninjas responsáveis pela segurança era vista, o que não pudia mais ser visto era os Kages. Provavelmente estão muito ocupados. Não tinha tempo para ficar pensando, tinha que dar o fora dali. Os presentes pareciam ovelhas cegas correndo de um predador, desorganizados ansiavam pela sua própria segurança de maneira quase inútil. Pus-me de pé em um dos assentos enquanto alguns desajeitados passavam correndo por mim. — ESCUTEM AQUI! Berrei, expulsando quase todo o ar de meus pulmões. A intenção era chamar a atenção das ovelhas, o que parecia ter funcionado. — Todo mundo quer sair daqui inteiro, mas tem que fazer isso direito. Exclamava em alto e bom som, sendo que no final da fala arremessei uma kunai sobre a grande porta de saída que era aberta por alguns jounins que vinham em socorro. — A saída é por ali. Rápido! Nessa altura o gás já começava a alcançar muitos setores das arquibancadas.

Como um cão pastor, observava o pessoal se dirigindo para fora, mas minha atenção logo era chamada por uma mulher descontrolada que era segurada por dois outros ninjas. Seus olhos acompanhados pelo pavor e pelas lágrimas justificavam sua fala: — Minhas crianças! Minhas crianças ainda estão lá! Seus dedos apontavam desesperadamente em direção do gás que se aproximava, a mesma direção de duas crianças isoladas, um garoto e uma garota que choravam assustados. Não pensei muito e me coloquei a nado contra a maré; forçava as pessoas a dar lugar a mim indo em direção contrária a da saída. Quando finalmente atravessei o fluxo de gente, tive finalmente uma visão do terror das crianças. Contrário de alguns -como eu-, nem todos mantiveram-se longe daquele gás que eu nem imaginava quais seriam os efeitos. Grande parte das sessões das arquibancadas estavam cobertas daquela fumaça roxa, a mesma que estava prestes a atingir aquelas crianças. Respirei fundo, prendi a respiração e avancei em direção delas.

Quando cheguei para socorre-las, o gás começava a as engolir e agora também estando em seu alcance negava respirá-lo. Os braços encarregaram-se de apanhar os dois pequenos e quando vi que estavam firmes, disparei para fora daquela cortina de fumaça na máxima velocidade que poderia alcançar. Fora deste, fui de encontro a mãe em desespero que agora chorava mais ainda ao ver seus filhos. Soltei as crianças enquanto tossia, talvez por algum resquício do gás, pondo alguns jounins para questionar sobre meu estado.

De última hora, fui posto para fora daquela arena enquanto a verdadeira luta parecia prosseguir lá dentro. Era direcionado para uma zona segura, questionando-me internamente sobre o que acontecia. Quem ousaria atacar a sede do Exame Chunnin com os cinco maiores líderes militares presentes?

Status; mesmo de antes.

Espada:

Hip-pouch:

IIIV.

Não tinha lá muita certeza do que foi feito, estava em uma maca sendo levado para algum outro lugar; seu corpo estava dormente, talvez ainda não tivesse interpretado a dor corretamente. Foram nuvens roxas que chamaram a sua atenção, seguidos por gritos escandalosos da platéia. Havia um ataque embora não estivesse em condições de dizer o tipo da interferência. Rolou para fora da rede com certo pesar, deixando os enfermeiros um tanto atônitos.

Não podia apenas sair dali, se não fizesse nada haveriam pessoas com ferimentos ainda mais graves. Ignorado a dor do peito que começava a se apresentar em ondas pelos movimentos bruscos, Levi disparava uma teia para a base da arena se lançando para o alto antes que o veneno pudesse atingi-lo. Com o auxilio de seus braços passou a tecer uma rede que pudesse mantê-lo no alto e ainda assim permitir a mobilidade necessária. Ouviu então os gritos de Hank e os outros concorrentes auxiliando na evacuação, o que era um bom sinal de que conseguiriam amenizar a gravidade da situação.

Disparava então teias em diversas direções. Com quatro braços era fácil manipular os fios para se manter preso e ainda assim puxar civis para fora de áreas de risco. Suas vítimas eram então presas na rede que se formava entre o topo da arena e o topo da arquibancada. Feito moscas na armadilha de uma aranha, eram soltas por outros ninjas para serem conduzidas após serem tiradas de lugares mais delicados. Buscava principalmente aquelas que tiveram o caminho bloqueado pela destruição da arena que estava acontecendo. Outras mais emergenciais tinham de ser puxadas com movimentos bruscos demais, porém necessários para evitar que pedras causassem ainda mais perdas.

Porém de fato ainda não estava em condições de utilizar suas habilidades ao máximo já que burlou o tratamento que receberia. O sangue passava a manchar todas as suas vestes, e teve que enfim ser parado por um dos Jounins dali para que não colocasse a propria vida em risco. Após brincar de prender os civis em suas teias, desceu da área quando o veneno já começava a se dissipar para então conduzir as vítimas e a ele mesmo para fora dali.

400.265

. Perdão pelo post raso, achei que estava morto e não teria que postar. Tô com uns problemas pessoais, mas não queria prender vocês ainda mais.

Spoiler: