[MISSÂO - D] Skadi

Spoiler:

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Não poderia dizer que estava cansada porque minha ultima missão tinha sido bem fácil até então. Graças a organização me poupava tempo e assim poderia relaxar por mais tempo, pelo menos era o que estava achando. Sentei-me ao sofá com os pés em cima da mesa que ficava enquanto o sofá e a televisão quando um barulho estranho ecoava por dentro da minha casa. Pelo som que aquilo tinha feito já dava para saber o que era.

Levantei com um pouco de raiva com um pedaço de pizza, sim era a comida que eu mais gostava, dava apenas três mordidas e ele já tinha acabado foi ai que vi aquela maldita pomba mais uma vez. Mais um pergaminho preso em sua pata, o que só poderia significar uma coisa, mais uma missão.

Fui até a mesma e peguei o pergaminho, li o conteúdo rapidamente e mais uma vez naquele dia eles estavam precisando de mim, ainda bem que eu estava precisando de dinheiro, por isso, resolvi topar mais uma missão além de que assim poderia bater a cota de missões e ficar livre pro resto da semana.

Me dei uma olhada no espelho e fui até o local aonde a dona do gato se encontrava. Madame My era uma senhora idosa, parecia estar triste pelo gato. Aquela velhinha não conseguia nem falar direito de tristeza. Coloquei a mão em suas costas.

- Relaxe minha velha senhora, já já estará mais uma vez com seu gato. - Falei enquanto fiquei olhando os lados para estudar a situação.

Do local aonde nos encontrávamos não existia muitas opções para onde o gato poderia ir, era uma parte montanhosa de Iwagakure, por isso, só existia duas possibilidade e claro a terceira seria ele ter despencado lá de cima, caso isso tivesse acontecido, já não seria mais um problema meu e aquela missão estaria terminada ali, por outro lado, mesmo entre os soluços ela apontava para o lado direito, deveria ter sido por onde o gato foi.

Parti naquela direção atrás de algum tipo de pista ou qualquer coisa que me lavasse até aquele gato. Fiquei atenta a qualquer coisa; um pouco de pelo, pegadas em meio a poeira que caia das rochas, arranhados de gatos, qualquer coisa já seria de muita ajuda.

Andei entre as vielas daquele luga para achar a primeira pista, um pouco de pelo preso entre duas rochas pontiagudas. Eles tinha uma coloração branca e preta que eram a cor do gato de Madame My. Abri um leve sorriso no rosto enquanto dava alguns goles na garrafinha de água e pegava uma barra de chocolate. Enquanto comia a barra de chocolate notei um miado.

Parei e fechei os olhos. Comecei a presta atenção de onde minha o miado do gato e por algum acaso descobri. Vi ele no topo de uma casa de pedra. Dei um pulo para cima e o bichano acaba por pular na varanda e depois na rua.

- Grrr... Não vai ficar assim. - Falei enquanto pulava para baixo.

Comecei a correr de um lado para o outro atrás do gato, mas sempre apostando em minha velocidade e inteligencia. Mesmo parecendo estar correndo de forma desgovernada pela vila, não era bem assim. Fui guiando o bichano para uma rua que ao fim da mesma existia um paredão de pedra, sem lugares para o gato pular ou fugir.

Dei um pequeno sorriso e parti para cima dele com cuidado. Um passo de cada vez. O gato não mexia um músculo sequer, tinha se encolhido todo e ficava esperando eu me aproximar com aquelas garras afiadas amostra. A cada passo que dava ele se sentia mais e mais encurralado, o que me oferecia perigo de alguns arranhões, mas tudo pelo bem da missão e pelo dinheiro que ela iria me render.

Quando me aproximei a ponto de por a mão nele, tomei um arranhão em minha mão mais insisti com a captura. Tinha sido um sucesso, peguei o bichano pelo tronco fazendo com que meus dedos ficasse na parte de baixo do bicho.

- Aqui está. - Entreguei o gato para Madame My.

A velha senhora nem me agradecia, pegava o gato e fechava a porta da casa na minha cara. Aquilo me enchia de raiva, certas pessoas realmente não mereciam ser ajudadas. Mesmo assim, segui meu caminho para casa enquanto pegava um pacote de biscoito recheado para comer. Como sempre, minha boca ficava toda suja de chocolate, assim como os dentes. Chegando em casa deitei no sofá com o braço em frente aos olhos e apenas o silencio da vila em meus ouvidos.

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Mal pegava no sono e já vinha mais uma encheção de saco. Aquela maldita bomba cinza novamente. Parecia ter mais um pergaminho amarrado na pata dela. Levantei o corpo lentamente até ficar sentada no sofá enquanto a pomba se aproximava até para no meu dedo. Desamarrei o pergaminho da pata da mesma e joguei a ave para cima, assim, ela começava a voar e saia da minha casa.

Perdia um tempo lendo aquela carta e de todas as três missões que tinha feito até agora essa seria a mais fácil e mais rápida. Resolvi não levar comida dessa vez e nem mesmo minha garrafa de água. Levantei e sacudi as migalhas que estavam nas minhas pernas, era de um biscoito que tinha comido mais cedo.

Cheguei na entrada da vila, aonde marcava o local de encontro contido naquele pergaminho. Assim que encostei na parede de uma das lojas um homem que aparentava ter por volta de uns trinta anos se aproximou. Era bem vestido, sapato social, terno e gravata.

- Obrigado por aceita a missão My Lady. - Ele falava fazendo uma reverencia e beijando a parte de cima da minha mão. - Gostaria da sua ajuda para busca as flores mais lindas do mundo, vendidas apenas na floricultura dessa vila, ela é rara, por isso, tome cuidado. - Ele me entregava uma foto das flores que queria.

Peguei a foto fazendo um sinal de sim com a cabeça e já tornei a andar em direção a floricultura. Mesmo não sendo conhecida na vila, todos começavam a me olhar, alguns cochichavam algo e outro apenas me encaravam. Não liguei, nada daquilo iria me impedir ou mudar o que tinha sido designado para fazer.

Após andar alguns minutos vila a dentro, passar por algumas lojas e casas, cheguei a floricultura. Eram muitas flores, aquele lugar era um pouco fechado. Minha fobia começa a atacar. Comecei a suar frio, minha mão e pernas começavam a tremer. Ficava tentando encontrar motivos para me convencer de que aquele lugar era aberto.

- Relaxa Skadi, é tudo de vidro... Você não está em um lugar fechado. - Talvez eu deveria ter trago comida, pois isso me distrair um pouco.

Fechei os olhos, respirei fundo colocando em minha cabeça que estava tudo bem. Era apenas uma loja e nada mais, nada para se temer naquele lugar, só existia um pouco de flores e o vendedor. Após alguns minutos parada lá feito uma estatua, consegui me acalmar e pegar várias das flores roxas e brancas e fiz um lindo buque para que aquele senhor tivesse o presente mais bonito do mundo para sua esposa.

Agradeci ao vendedor e comecei a fazer o caminho inverso do que tinha trilhado para chegar na floricultura. A vila estava ficando deserta, já estava na hora de descansar. O dia estava para acabar, o sol estava se pondo e eu ainda estava trabalhando.

Cheguei até a entrada da vila e entreguei o buque de flores para o homem. Ele me agradecia enquanto seguia seu caminho, fiz o mesmo que ele, agradeci e segui meu caminho de volta para casa. Assim que cheguei em casa, peguei um pedaço de pizza gelada e um copo de refrigerante. Sentei-me ao sofá e relaxei enquanto comia minha pizza e bebia aquele delicioso copo de 700 ml de refrigerante.