[Missão - B] Floresta Sombria

Citação :

Floresta Sombria
Rank: B (Difícil)
Objetivo: Derrotar os ninjas renegados e garantir a segurança das pessoas da vila.
Descrição: Existe uma floresta a alguns quilômetros de nossa Vila. Sempre soube que é um lugar muito sinistro, porém pessoas têm desaparecido sem deixar rastros. Uma pessoa conseguiu escapar, e nos disse que na floresta pode haver ninjas renegados, e que pertenciam a Konoha. Vá até essa floresta e investigue o local onde esses ninjas estão, e derrote-os.

PESADELO OUTRA VEZ
primeira página

Uma revigorante noite de sono se encerrava com os raios de sol invadindo a janela do quarto em que se hospedou. Abria os olhos com alguma dificuldade, perturbado pela claridade. Espreguiçou o corpo antes de coçar os olhos com as pontas dos dedos. Piscou uma, duas; piscou três vezes até que sua vista se acostumasse com o dia que raiava. Se sentou na cama antes de levantar-se de uma vez por todas e seguir em direção ao banheiro.
　　Despiu-se, entrou debaixo do chuveiro e deixou a água quente correr por todo seu corpo. Como magia, pouco a pouco os jatos iam levando a indisposição ralo abaixo com as impurezas do corpo. Longe de casa, trabalhando para outra vila, mas uma função em comum: proteger. Seus olhos observavam a água escorrer corpo abaixo, o vapor subindo a medida que o líquido estourava no chão; seus olhos viam sem dar atenção. Sua mente estava em turbilhão.

(memories: on)

　　Repousava no tronco de uma árvore, numa pequena sombra que cedia conforme o Sol se rendia à rainha da noite. O corpo suado, o olhar brando. Mirava o horizonte, encantado com o espetáculo orquestrado pela natureza; uma pequena porção de paz. Passou o dia no Campo de Treinamento Número Três, não mais podia se dar ao luxo de achar que está bom o suficiente — nunca pudera — e treinava dia após dia. Sua genialidade não lhe banhou em arrogância, sabia bem que a comodidade poderia matar.
　　Sua mente estava tranquila embora o físico estivesse exausto. A respiração ainda era um pouco ofegante mas acalmava-se conforme o relógio cantava os segundos. Seu coração não descompassava, seu espírito estava em paz. Fazia por eles, para protegê-los, como sua avó.
　　Anjo...
　　Uma brisa acariciava seu rosto delicadamente, destacava sutilmente seus fios de cabelo e o refrescava. Havia sentido uma presença se aproximar já fazia algum tempo, apenas aguardava por sua chegada. O olhar que parecia vidrado correu sem euforia para o lado, sabia que alguém viera perturbar seu momento.
　　── Ruukasu-san.
　　Uma voz e um rosto conhecidos se revelavam. O ANBU da máscara de gato se apresentava como da primeira vez que se encontraram: agachado e de cabeça baixa, num cumprimento respeitoso e formal até demais. Não disse uma palavra sequer para o visitante, nunca precisou gastar saliva com os caçadores.
　　── Recebemos um informe de caso parecido com o da Floresta Sombria, desta vez em Iwagakure. O Tsuchikage-sama solicitou apoio a nós e o Hokage-sama deseja que você vá nesta missão.
　　── ...
　　O caçador parecia compreender o silêncio do jounin; sacou um pergaminho com detalhes precisos da missão e o estendeu. Ele apenas o apanhou e violou. Era maior que os demais: não somente os detalhes da missão, havia também o pedido de reforços do próprio líder da Pedra e a indicação de seu nome para a tarefa pelo líder da Folha.
　　Não precisou olhar para saber que estava a sós uma vez mais.
　　Nukenins em Iwa...
　　Determinado a proteger, partiria ao amanhecer.

(memories: off)

　　Deixou o vapor tomar conta de todo o toalete ao abrir a porta do box. Os vidros embaçavam, sua vista enturvava-se e ele saia do banho renovado, definitivamente desperto. A mente um tanto agitada não era denunciada pelo comportamento tranquilo. Não havia pressa, vestia-se sem afobação. A camisa de mangas longas azul-marinho sobreposta pelo colete verde musgo dos jounins da Folha; a bermuda que se estendia até a canela; as sandálias pretas; e o hitaiate.

　　Ruukasu vestia sua identidade.
　　Shinobi.

　　Deixou a pousada preparado para sua missão. Proteger; nem que isso significasse matar outra vez. Suas passadas eram calmas, tinha certeza de que os cidadãos poderiam alarmar-se se vissem konoha-nin acelerado. Não alojou-se distante dos portões, onde encontraria com seu parceiro. Não havia motivo para alvoroço ou correria. Andava buscando o mínimo de atenção para si.
　　Os raios de sol o envolviam num abraço caloroso que há tempos não sentia. Jamais imaginaria que sentiria falta desse tipo de clima, nem em seus mais loucos sonhos. Estranho, mas bom. A sensação de prazer não passava despercebida, mas ele dava o mínimo de importância. Aproximava-se do ponto de encontro, avistando um único alguém que postava-se como se aguardasse.
　　Estatura relativamente baixa — embora mais alto, rosto de traços mais amadurecidos, olhos azuis que pareciam vazios, crinas pretas e lisas. O olhar frio e indiferente dele analisava o outro. Não sabia nada sobre o companheiro, apenas que era um ninja da Pedra, mas uma coisa era certa: ele o reconheceria, o ninja da Folha.

　　Aproximou-se;
　　Distavam cinco metros.
　　Uma sombra os cobria.
　　Os olhares se cruzam.
　　O silêncio indaga.
　　Será ele?

1000/1100

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Grande):

CONSIDERAÇÕES:

O jovem chunin demonstrava frieza e profissionalismo. Sua capa verde esmeralda reluzia ao sol a pico, porém todo aquele brilho, toda aquela luz e brilho não poderiam mais ser vistos de dentro da floresta, qual tinha um ar sombrio e úmido.

Os ninjas renegados estavam escondidos no centro da floresta. Havia uma trilha pela floresta, que levaria ao local próximo onde os ninjas encontravam-se.

Consid.:

IMERSÃO
segunda página

Não houve conversa, não houve apresentação. O outro parecia ter plena certeza de quem era ele e apenas confirmava: era o parceiro. Brando, frio, de poucas palavras, aparentemente analítico; os dois tem bastante em comum. As palavras curtas precederam o andar do outro, que agia com uma certa autoridade. Manteve-se indiferente, afinal, estava lá como um reforço, um elemento surpresa.
　　Acompanhou cada passo do ninja da Pedra, o seguindo mais de trás. O andar calmo de ambos tinha um destino um tanto quanto peculiar e, ao mesmo tempo, bastante familiar. A calmaria no olhar exibia perfeitamente o estado da criança, enquanto estavam longe da tal floresta, não havia motivo algum para ouriçar-se. Num silêncio gritante, as horas foram passando. Segundos, minutos, horas; dia, tarde, noite. O Sol humildemente cedeu seu lugar e seu brilho à Lua, que imperava no meio do mar estrelado que era o céu de Iwa.
　　O cair da noite anunciava o momento. Seus olhos já podiam ver claramente a entrada do lugar. A floresta sombria da Pedra. Suas lembranças do local eram vivas como se estivesse estado lá segundos atrás. O país mudava, mas o cenário era assustadoramente idêntico. Seus olhos brilharam vermelho escarlate conforme davam os primeiros passos naquele canto esquecido por Deus. O chakra disperso no ar como uma espécie de armadilha não se escondia do sharingan. Eles já eram aguardados.
　　Kai.
　　Seu estado de calma não se alterava, mas seu sangue começava a esquentar. A iminência do combate parecia o atiçar, mas não deixava o desejo lhe tomar. Para proteger; homens que trazem desgraça aos inocentes deixam-no assim. Um desejo estranho lhe consumia pouco a pouco.

　　Para proteger...
　　Concentrava-se, acalmava-se.
　　...e para punir.

　　Sequer tivera a oportunidade de analisar o cenário a volta, ou até mesmo admirar a peculiar beleza do desconhecido. Seu corpo e sua mente estavam focados. Sua supremacia estava para engolir quem quer que ali estivesse. Sua técnica sensorial agia. Nada nem ninguém dentro de oitocentos metros de onde estavam poderia permanecer oculto. Pela frente, por trás, pelos lados; ele tinha olhos em todo canto. Quantos eram, onde estavam, o gênio sabia e as presas sequer faziam ideia disso.
　　── Até quando vão se esconder como crianças? ── provocava o outro.
　　O que ele tá fazendo?
　　── Venham! Ou irei eu mesmo!
　　Precisava agir rápido. Seu parceiro parecia ter deixado a serenidade de lado e agia afobado. Munido de armas brancas apenas, exposto, o inimigo beneficiado pelo terreno; o outro não parecia ter um plano. Ele tinha. Sua mão sacou da bolsa de equipamentos uma bomba de fumaça. Aproximou-se mais do Iwa-nin e atirou o objeto no chão. O fumo cobria tudo num raio de cinco metros. O que a luz do luar podia tocar, agora escondia-se. Ocultos, agarrou o outro pela cintura e lançou-se para o meio das árvores buscando torna-los incógnitas.
　　── Não haja sem pensar.
　　Foram as únicas palavras. Permaneceu em silêncio, esperando que o outro também o fizesse. Das possibilidades, uma delas seria a de que um dos nukenins fosse se arriscar e ir até onde o fumo tomava conta e tentar atacar os dois — caso houvesse um estúpido o suficiente, porém com plenas capacidades de combate físico; a segunda seria a de que não fariam nada, permaneceriam a aguardar um movimento dos shinobis para analisá-los e contra-atacar — eis o que fariam o Uchiha e o outro. A mente do prodígio trabalhava considerando diversos cenários e possibilidades, mas já tinham planos parada cada um deles. Seus olhos colocavam a dupla um passo a frente, sua técnica sensorial os protegia de surpresas, sua genialidade os tornavam aterradores.
　　Eis que revela-se quem é Uchiha Ruukasu.

1000/1040

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Grande):

USADOS & ATIVOS:

Ambos os ninjas eram extremamente hábeis quanto a genjutsus, os dois haviam descobertos os segredos rapidamente na floresta. Um dos ninjas destacava-se na escuridão com seus olhos escarlates, o outro era extremamente esnobe e acreditava ser superior, provocando a escuridão sobre qual ele nem mesmo conhecia.

Risadas eram proferidas a respeito das provocações do jovem ninja. A partir do lado direito dos ninjas, uma grande rajada de vento vinha com extrema força, arrastando tudo em seu caminho consigo, árvores, pedras entre outras coisas. Caso os ninjas não defendessem seriam acertados e varridos do local ferozmente.

Caso os dois sobrevivessem, ao final do rastro de destruição do jutsu fuuton, poderia ver-se dois ninjas, os responsáveis pelos ataques. Um com a bandana de Konoha, e outro, com a de Iwa.

Consid.: