[Rank C] 'Athos - Escolta: O Artesão e suas Obras

Citação :

Escolta: O Artesão e suas Obras (fácil)
Objetivo: Servir de guarda-costas para um artista.
Descrição: Um artesão muito famoso por fazer obras-primas realmente lindas e caras foi recentemente roubado, e agora quer a escolta de ninjas da nossa vila! Você irá fazer esta missão, protegendo o artesão custe o que custar! Lembre-se esta missão pode virar Rank B ou até mesmo A, dependendo dos perigos que a investida trará. Sabe-se que a casa dele se localiza em Yumegakure.

O velhote apresentava-se de forma revigorante. – Olá Athos, meu nome é Sakai. Um sorriso zombeteiro surgia em seus lábios. – Acompanhante?! Pensei ter solicitado um guarda-costas. Caía em gargalhadas com a piada sem graça e colocava-se a mostrar seu veículo. – Essa é minha carroça. Fique a vontade para viajar confortável comigo, desde que consiga manter minha segurança. Aproximava-se dos dois touros arriados a carroça, acariciando-os gentilmente. – Esses são Jubileu e Nicolau. São meus preciosos, então trate-os com carinho. Com o fim das apresentações, Sakai colocava-se ao conforto de seus aposentos móveis para o início da viagem.

Citação :

Essa é a aparência do cliente. Narre a viagem até um pouco mais da metade, seja detalhista. O cliente tem bom humor e é bastante engraçado, procura fazer piada de tudo e responde suas perguntas desviando o foco das mesmas.

O velhote era bastante eufórico, transparecia por suas ações uma juventude que sua aparência não expressava. Fez uma piada sobre meu cumprimento e riu sozinho, infelizmente, eu não era um homem de muito humor, talvez um pouco de humor negro, mas nada mais que isso. — Sem problemas, cuidarei do senhor e de seus animais. Eu aceito sua carona, mas antes: Henge no Jutsu! — Transformei-me em alguém com uma aparência velha, quase tanto quanto o cliente. Uma roupa normal e sem nenhum sinal de shinobi em sua aparência. — Acredito que assim, irei chamar menos atenção de curiosos pelo caminho; agora podemos partir — Aconcheguei-me na carroça ao lado de Sakai.

Andamos por um tempo ambos calados, o velhote como sempre com um grande sorriso estampado em seu rosto. — Então, o senhor é um artista? Que tipo de coisas o senhor faz? — Acho que não deveria ter quebrado o gelo, o velhote agora não parava de falar nem mesmo um segundo. Contava sobre diversas estátuas que havia feito, de pessoas famosas, ninjas grandiosos entre outras celebridades do mundo shinobi. Quando finalmente havia acabado, creio eu todas as histórias sobre suas criações, começou a contar sobre suas aventuras quando mais jovem. Porém eu estava presente somente de corpo, minha mente estava sempre atenta a qualquer coisa estranha que pudesse acontecer, ser educado e acompanhar o artista era sua obrigação, mas acima disso devia garantir sua segurança.

Após cerca de uma hora, já estávamos fora dos limites de Iwagakure, dirigíamos-nos à Yumegakure, aldeia qual o velho artista morava. Eu conhecia os caminhos para qualquer vila. Aquele qual seguíamos não tinha uma boa fama, mas se ele queria ir por tal, eu o acompanharia. Mantinha-me o caminho todo com minha "nova aparência" para tentar atrair a menor quantidade de curiosos possíveis. Ele já havia sido roubado anteriormente, que aliás, era o motivo pelo qual ele solicitou um guarda-costas; porém, se já havia sido roubado e tinha medo de que acontecesse novamente, talvez ele fosse um alvo específico, apesar de seu ramo não ser de grandes inimigos, sempre há alguns líderes de vilas gananciosos que poderiam estar querendo sua clientela. Já havíamos percorrido a metade do caminho quando, de tanto matutar, resolvi perguntar — Sr., o senhor acha que este roubo que sofreu, foi um mero acaso, ou acha que pode haver alguém que esteja atrás do senhor? — Esperei uma resposta analisando as feições no rosto do velhote, tentando identificar qualquer reação diferente que demonstra-se alguma mentira ou omissão.

Consid.::

Jutsus utilizados:

A conversa desenrolava-se após um tempo de viagem e, ao soltar sua pergunta, Athos provocara um semblante de curiosidade no senhor. – Talvez sim, sou um artista muito famoso. Talvez não, minhas obras são conhecidas demais para serem vendidas por qualquer um. Houve uma pausa em sua fala enquanto a mão roçava a barba rala. – Não foi algo muito organizado. Um bando de bundões em bando, nada mais. As palavras encerravam-se com a chegada da carroça à um imenso desfiladeiro. As paredes erguiam-se dezenas e dezenas de metros, tornando possível a passagem apenas por uma estreita estrada de rochas naturais. – Uaaaaal! Olha só o tamanho dessas paredes. Abismado, Sakai colocava metade do corpo para fora da carroça e admirava a paisagem que o cercava.

Os pneus rolaram alguns metros antes que um barulho estranho fora ouvido. – Explosão?! A reação do velho fora tão rápida quanto suas palavras, colocando-se novamente para fora através da janela. Seus olhos arregalavam-se ao mirar as enormes pedras que caíam em direção a carroça. – E-ei... Nada mais fora dito. Estava assustado demais para que as palavras encontrassem a saída e aquele, talvez, seria a última contemplação do ar terrestre.

O velho surpreendeu-se com a pergunta e apesar de um pouco evasivo com sua resposta, acreditará nele. — Ok então senhor, só precisava confirmar. — Andamos por mais um tempo e chegamos à um imenso desfiladeiro qual tinha como única passagem uma estreita estrada. O velho estava impressionado com o tamanho das altas paredes que para mim, nem pareciam tão altas, acredito que por estar acostumado a viver em Iwa. Demos continuidade a nossa viagem mas, não por muito tempo. Houve uma grande explosão ao alto das gigantescas paredes. De imediato saltei da carroça com o sharingan já ativo. Olhando para o alto, detectei três grandes rochas que caiam em nossa direção devido a explosão que, não devia ser ocasional, mas isto era assunto para outro momento. Saquei 3 kunais acompanhadas de Kibaku Fuuda. Graças a minha genialidade e concentração, consegui manter o foco e decidir a melhor forma de resolver tal problema. Calculei pontos exatos em cada rocha, e lancei as kunais, uma em cada. Em quanto ainda bem alto, elas explodirão, estilhaçando as rochas protegendo à mim, Sakai e seus preciosos animais quais puxavam a carroça.

— Senhor, fiquei perto de mim; quem quer que tenha ocasionado esta explosão, com certeza ainda está por aqui. — Analisei todos os pontos do local, observando cada inclinação, cada lugar por onde poderia aparecer qualquer inimigo. Infelizmente não conseguia ver quem havia feito aquilo, mas já que havia se pronunciado, acredito eu que finalmente se mostraria a nós.

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Jutsus Utilizados:

As pedras estilhaçavam-se com as explosões e caíam fora do alcance do ninja e o velhote. Porém, aquele não era o fim de suas complicações. Barulho de metal ecoava do alto do desfiladeiro e, como se não bastasse as rochas, uma torrente de água caía de um dos lados em direção à carroça. A quantidade de água não era absurda, porém, o contato direto com o impacto do líquido em queda poderia causar algum dano. Ouvia-se um grito ao fundo, seguido de uma voz diferente que o acompanhava. – VOCÊ NÃO PASSARÁ!

Citação :

Sua perícia te possibilita completamente fazer o que fez, porém, é sempre necessário explicar o raciocínio e funcionamento da sua estratégia. Dizer que as coisas aconteceram por acontecer quase nunca é válido, e uma explicação por trás das ações dá-se necessário. Porém, a estratégia será válida de qualquer forma desta vez.

Vocês ainda não são capazes de identificar a presença de ninguém, além das vozes. Elas vêm do topo do desfiladeiro.

Dica: Suas técnicas não são o único meio de te defender. Procure utilizar objetos do âmbito que possam auxiliar nessa tarefa.

Os estilhaços dissiparam-se, um alto som de metal ecoava acima do desfiladeiro. Um barulho de água corrente encobriu qualquer som no local. Uma torrente de água descia do topo do desfiladeiro, não era uma grande quantidade, mas sem dúvida causaria algum dano devido a velocidade que ganharia durante a queda — PARA DE BAIXO DA CARROÇA, AGORA! — gritei para o velhote, segurando-lhe pelo cangote e arrastando-o comigo para de baixo da carroça. A água chocou-se com a carroça e o solo, fomos atingidos apenas pelos respingos da água que chocara com o chão. Os animais, que eram grandes, robustos e fortes não sofreram com o impacto da água. — O senhor precisa continuar a viagem, não poderei lutar com ele tendo que proteger o senhor. Eu lhe alcançarei assim que possível. — Saí de baixo da carroça junto do velhote, os ataques haviam cessados por um momento.

Continuei na espreita, observando qualquer sinal da localização de nosso inimigo, ou de qualquer outro possível ataque iminente.

Consid.::

Jutsus Utilizados:

- Não, não posso deixar Jubileu e Nicolau. As palavras de nada adiantaram, suas vestes eram agarradas pelo Genin que o arrastava junto de si para baixo da carroça. A água chocava-se com o solo e o som do impacto ecoava por todo o desfiladeiro. O teto do veículo desabou nos aposentos internos, destruindo toda a comodidade de outrora. – E-eu não posso te deixar. As lágrimas nos olhos logo surgiam com as instruções de Athos. Relutante, Sakai colocava-se na frente da carroça, onde conseguira um cantinho nos destroços para acomodar seu traseiro e tocava os bois, saindo daquela área rapidamente.

No alto, uma tempestade de labaredas transpassava o topo do desfiladeiro. Mais gritos ecoavam, o barulho de ferro chocando-se contra ferro continuava até que a imagem de dois ninjas em meio a troca de golpes era visível.Os shinobis cruzavam suas armas em meio ao ar, voltando cada um para um lado da cratera após o término dos golpes. – ESSE TERRITÓRIO NÃO TE PERTENCE! Gritou um deles. Desta vez, uma nuvem de características estranhas pairava sobre o local e não demorava até começar a exalar uma chuva preta e oleosa. Outra explosão no alto e um corpo caía desfiladeiro abaixo. Chocava-se contra o solo, esbugalhando os olhos e abrindo a cabeça em dois. Suas vestes e bandana indicavam sua origem; Konoha. O som da batalha continuava, até que pode-se ouvir distante. - Katon: Gōkakyū no Jutsu. As chamas espalhavam-se rapidamente pela chuva negra que banhava as redondezas, como se corresse através de um pavio. Ao lado de Athos, outro corpo caía em chamas. Desta vez, sua bandana indicava o símbolo de Kumo.

Citação :

Tranquilo, não tem que se desculpar. Uso a missão para instruir quando algo do gênero acontece para que futuramente vocês não sofram por pedidos de juízes. A estratégia foi boa e válida, só faltou explicar o funcionamento e a execução (de forma racional ao personagem).

Defenda-se da chuva de fogo que se espalham através da técnica Kokū no Jutsu. O cliente está fora do alcance da mesma. Você não foi banhado por ela pelo fato de estar em baixo da carroça, porém, caso saia, será atingido. A carroça está consumindo em chamas aos poucos. Caso consiga, salve Nicolau e Jubileu também.

Suiton: Kokū no Jutsu.

Athos deixava o local antes do início da combustão, salvando aos quatro do efeito colateral da ferocidade na batalha entre ninjas de alto nível.

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Você poderia ter banhado a roupa de vocês na água que havia caído antes, evitando serem pêgos facilmente pelas chamas e usar um pedaço da carroça (quebrando por baixo) como protetor contra as gotas de chama. Ou até mesmo pendurar-se em baixo da carroça e tocar os bois. Os animais eram apenas uma opção, sua prioridade era o cliente. Mas peguei um pouco pesado, portanto, considerei suas ações. Cumpra com o objetivo da missão e encerre no próximo post.