[Rank D] Resgatar o Gato Perdido

Me dispus a completar tarefas ridículas daquela aldeia, afinal um imigrante como eu também tinha que se alimentar. Desci o gabinete do Hokage mal humorado enquanto deslizava o meu polegar pelo selo do pergaminho rubro nas minhas mãos calejadas. Filho da puta. Não consegui pensar em nada além disso. Limitar-me a procurar animais de estimação era como usar uma espada para cortar cebolas.

Os moradores poderiam estranhar o semblante hostil de um rapaz que acima de tudo não era seu compatriota, então omiti toda a raiva enquanto tentava não sucumbir, virei a próxima esquina e caminhei em passos firmes até a área onde relatavam ter visto o bichano. Para o meu espanto, duas crianças corriam assustadas, decidi chamar a menor de ramelenta e a segunda de ranhenta. Estavam em trapos tão sujos e com o cabelo tão desgrenhado que eu não os diferenciava entre menino ou menina. Dei meio minutos de atenção aos seus murmúrios e empurrei os malditos camponeses que me acompanhavam como almas penosas, dizendo algo relacionado a admirarem os ninjas, bando de fodidos.

Alguns prédios abandonados exibiam fendas em seus muros e janelas escancaradas, o bicho poderia estar em qualquer lugar. Caçar o felino seria um desperdício de tempo, então depositei um punhado de ração e me escondi num ponto escuro cuja sombra de uma tenda ocultava minha presença. Minutos se passarem e senti o baque suave do seu corpo leve pulando de uma altura de três metros até o chão; ele se aproximou sorrateiramente da comida quando eu pulei das sombras e o agarrei pelo rabo. Três palmadas contra o seu rosto felpudo foram o suficiente para repelir qualquer intenção agressiva que partisse dele.

Com o animal semiconsciente, subi o gabinete do líder da vila e peguei a minha recompensa. A dona do animal se espremia em um vestido três números abaixo dela, mas ostentava seios fartos e aquela feição de velha rica que fazia a minha calça quase explodir, pensei por um instante se ela não teria a intenção de trocar a minha recompensa...


FULL

Me dispus a completar tarefas ridículas daquela aldeia, afinal um imigrante como eu também tinha que se alimentar. Desci o gabinete do Hokage mal humorado enquanto deslizava o meu polegar pelo selo do pergaminho rubro nas minhas mãos calejadas. Filho da puta. Não consegui pensar em nada além disso. Limitar-me a procurar animais de estimação era como usar uma espada para cortar cebolas.

Os moradores poderiam estranhar o semblante hostil de um rapaz que acima de tudo não era seu compatriota, então omiti toda a raiva enquanto tentava não sucumbir, virei a próxima esquina e caminhei em passos firmes até a área onde relatavam ter visto o bichano. Para o meu espanto, duas crianças corriam assustadas, decidi chamar a menor de ramelenta e a segunda de ranhenta. Estavam em trapos tão sujos e com o cabelo tão desgrenhado que eu não os diferenciava entre menino ou menina. Dei meio minutos de atenção aos seus murmúrios e empurrei os malditos camponeses que me acompanhavam como almas penosas, dizendo algo relacionado a admirarem os ninjas, bando de fodidos.

Investi nos escombros e vielas atrás de uma mera exibição de sua silhueta, mas a criaturinha era mais ágil do que eu imaginei. Rastros de destruição seguiam seus passos: lixeiras rasgadas, potes revirados e roupas arranhadas nos varais. As patinhas pequenas carimbavam o chão com a lama das poças pelas quais ele passou, além disso galgavam o muro com manchas que indicavam o animalzinho subindo. Sem hesitar, apoiei-me no obstáculo e saltei, vi que no outro lado a queda era muito maior do que de onde estava anteriormente, mas não tive tantos problemas. Caí e flexionei os joelhos para absorver o impacto da queda, logo após rolei sobre o ombro. Um novo cenário acabara de ser introduzido: nunca antes passara por lá.

Alguns prédios abandonados exibiam fendas em seus muros e janelas escancaradas, o bicho poderia estar em qualquer lugar. Caçar o felino seria um desperdício de tempo, então depositei um punhado de ração e me escondi num ponto escuro cuja sombra de uma tenda ocultava minha presença. Minutos se passarem e senti o baque suave do seu corpo leve pulando de uma altura de três metros até o chão; ele se aproximou sorrateiramente da comida quando eu pulei das sombras e o agarrei pelo rabo. Três palmadas contra o seu rosto felpudo foram o suficiente para repelir qualquer intenção agressiva que partisse dele. Falhei miseravelmente.

Cortes rasos estampavam o meu antebraço esquerdo, além de fendas na manga de seda. Aquela maldita bola de pelos tinha o espírito de um guerreiro, eu devia reconhecer. Para o seu azar, eu era muito mais astuto do que ele poderia sonhar em ser. Um laço com fio de aço que estava frouxo apertou no momento em que ele fugiu do meu colo, todas as suas patas se juntaram e ele se espatifou. Era uma maldita caça pronta para ser devorada.

Com o animal semiconsciente, subi o gabinete do líder da vila e peguei a minha recompensa. A dona do animal se espremia em um vestido três números abaixo dela, mas ostentava seios fartos e aquela feição de velha rica que fazia a minha calça quase explodir, pensei por um instante se ela não teria a intenção de trocar a minha recompensa...


FULL

Off/ Segura a onda aí, Raphs.

Ok, app.