Escolta: Muitos Ryous Descrição: Alguns banqueiros estão transportando um carregamento de dinheiro para algumas cidades do nosso país, escolte-os até seu próximo destino, pois suspeita-se de saqueadores!
Comecem narrando desde quando pegaram a missão, até o encontro de vocês e a primeira impressão de um com o outro.
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Blackbeard Nidaime Hokage
Função : ADMINISTRADOR Mensagens : 3655 Pontos por atividade. : 4003 Reputação : 12
A noite apresentara-se de maneira pacífica e bela, até certo ponto. A visão aguçada de Bast ajudava em sua atividade de guarda, por maior que fosse a escuridão predominante naquele aglomerado de árvores. Em meio à noite, enquanto todos distraíam-se em torno da fogueira, Huki colocava-se a deixar o acampamento de maneira furtiva, não escapando aos olhos afiados do garoto.Sem recalcular sua decisão, seguia o cliente da forma mais silenciosa que aprendera durante os anos de treinamento, explorando ao máximo sua visão que o favorecia naquele momento. Para o garoto, atentar os demais membros do grupo chamaria muita atenção, e sua hipótese anterior a respeito de um impostor entre os contratantes não havia deixado seus pensamentos por completo. Apesar da confiança em suas habilidades, deixava em prontidão uma Kunai equipada com uma bomba de luz, no caso de haver necessidade em alertar seus parceiros.
Bast fazia seu movimento, seguindo Huki floresta adentro. O que se sucedia era uma cena repugnante, Huki parecia conversar em meio a mata com alguém, de voz semelhante ao do acontecimento da carroça. Bast podia ouvir tudo claramente, ao que parece o Huki havia tomado a péssima decisão de assaltar sua própria carga, fornecendo todas as informações possíveis aos bandidos, para que estes o abordassem e dividissem o dinheiro. Bast além de tudo tinha uma nova informação; a localidade do próximo ataque e como seria. Bast sabia que o ataque seria feito por 2 homens e que seria a poucos metros da cidade ponto final, onde seu grupo já estariam cansado e onde os assaltantes poderiam facilmente disputa-los. Agora só restava duas alternativas pra Bast; tentar lutar ali, sabendo que corria o risco de espantar seus inimigos de uma só vez, ou esperar o momento certo, para agir.
Citação :
Próximo post o final, ja podem narrar vocês mesmo como se defenderam dos ladrões e encerrar a missão; podem se inscrever no CS mesmo agora.
Blackbeard Nidaime Hokage
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O desfecho daquela perseguição fazia com que o sangue de Bast borbulhasse em suas veias ao reconhecer a voz do segundo homem com o qual Huki encontrava-se em meio às árvores. Controlar o desejo pela cabeça do traidor fora algo de extrema dificuldade, porém o fazia com esforço, ouvindo a conversa dos bandidos. Antes mesmo que suas vozes se encerrassem, sua decisão já estava tomada.
O punho cerrava contra o cabo da Kunai preparada como precaução durante o caminho até ali, lançando-a da maneira mais hábil que fora capaz. O projétil rasgava o ar em direção aos bandidos, mantendo-se retilíneo na altura dos joelhos, buscando chamar pouca atenção. Os dois alvos cessavam a conversa de forma repentina ao avistar o ataque, porém já era tarde; a bomba de luz amarrada ao cabo da arma explodia entre os dois, cegando um deles enquanto o outro girava o corpo para trás, escapando do efeito da explosão. Huki contorcia-se enquanto levava as mãos aos olhos, amaldiçoando quem havia feito aquilo. O segundo bandido, ainda sem situar-se a respeito do que estava acontecendo, olhava para todas as direções de forma confusa até que seus olhos encontravam-se com os de Bast, que corria em sua direção pelas costas. O sorriso sanguinário percorria os lábios do assaltante, que não continha-se em chamar atenção ao gritar com todas as forças de seus pulmões. – Acha mesmo que sou idiota, criança? Sua mão penetrava o interior das vestes e retirava uma Kunai. Quando próximo o suficiente, cravava o metal no peito do garoto que, sem demonstrar reação alguma, explodia em fumaça – um bunshin -. Desta vez era o corpo do bandido a ser perfurado pelas mãos do menino, que fincava na espinha do homem uma de suas armas. Sem perder tempo, retirava-a e disparava em direção à Huki, chutando-o no peito e caindo sobre o peito do rapaz ao solo. – Ouça minha voz, Huki. Traidores não têm segunda chance. O corte na garganta fora limpo, jorrando sangue por toda a face de Bast enquanto o moribundo engasgava-se no próprio líquido.
Bast 450/355;
Descrições:
Citação :
Bunshin no Jutsu Rank: E Descrição: Um ninjutsu que cria uma cópia intangível de seu próprio corpo, sem qualquer substância. Uma vez que o clone em si não tem a capacidade de atacar e, portanto, só pode ser usado para confundir o inimigo, é principalmente utilizada em combinação com outro ninjutsu. É uma técnica básica, mas, dependendo de um engenho, ele pode ser usado de forma eficaz. Os clones só se dissipará quando entram em contato com algo.
Estes clones podem ser facilmente distinguidos por pessoas com dōjutsu. Uma pessoa com os olhos normais também podem distinguir os clones a partir do original, os clones não tem sombras, por exemplo e não perturbam a área em torno de si com o seu movimento (ou seja, não irá levantar poeira, esmagar a grama, etc.)
Awashi Sannin - Konoha
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Eu nunca fui de sonhar muito ─quando dormia, pelo menos; nas raras vezes que minha mente eludia-me durante meu sono, sempre julguei que fossem mensagens dos deuses, que buscavam comunicar-se com minha pessoa através de mensagens complexas enquanto dormia. Naquela noite, eu sonhei. Estava mais para um pesadelo, na verdade. Por quê eu sonhei com Bast, encapuzado e ensanguentado era um mistério, traumatizante o suficiente para que me fizesse acordar no meio da noite; meus olhos, buscando o perímetro, logo me fizeram entender o sonho: Bast não estava mais ali, e um clarão não tão distante me dizia que seria aquela sua localização. Como estava vestido, imediatamente segui.
A noite encontrava-se densa quando cheguei no local em questão, porém, um trovão distante me proveu iluminação o suficiente para que eu o visse exatamente como sonhei; ensanguentado, com corpos ao seu redor. Agradeci aos céus em minha mente conforme aproximei-me do mesmo. ─Acho que Hank ainda está dormindo. Devemos voltar para o acampamento.─ Não questionei suas ações por um segundo. Antes eu o protegi, e agora confiava plenamente em suas ações por mais duvidosas que parecessem. Existia algo de errado comigo? Ou com Bast? Ou com ambos?
Arthur; intacto.
Sven Sannin - Konoha
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Não soube quando, mas encostado naquela árvore cedi ao sono em algum momento. Nunca fui de dormir muito, mas o pouco que cochilei já foi o suficiente para perder alguma coisa; despertei, e com olhos preguiçosos, observei por um momento o arredor, não conseguindo ver muito além do breu que cobria grande parte da floresta e a pequena área que a fogueira, agora fraca, iluminava. Percebi também que apenas Tanaka permanecia dormindo, Bast não estava mais ali e mais a frente, numa movimentação para fora do acampamento, Arthur parecia fazer uma caminhada noturna. Antes que pudesse perdê-lo de vista, coloquei-me em movimento, seguindo o mesmo caminho que ele.
Não caminhamos muito até chegar o local onde Bast parecia estar bem ocupado momentos antes; um relâmpago fornecera iluminação para que pudéssemos enxergar aquele cenário. Parece que ficou com toda diversão. Se não soubessem que eu estava ali, saberiam agora. Apanhei meu maço de cigarros e meu isqueiro que quando aceso, deu uma fraca visão do rosto de todos ali, inclusive o de Bast tingido pelo sangue. Vamos voltar pro acampamento. Traguei o cigarro já aceso, pondo-me a ver o corpo sem vida de Huki a alguns centímetros dali. Sempre tive um mal pressentimento sobre ele. A fumaça se guiava para fora de minha boca, enquanto eu guiava-me de volta para o acampamento. Não voltaria a dormir enquanto não tivesse terminado meu cigarro, preparado para acordar no primeiro raiar do sol.
O dia iniciou-se com diversas indagações de Tanaka, mas a única explicação que o mesmo tivera de mim foi uma breve risada. Deveria perguntar a ele. Minha fala e meu indicador apontava para Bast, e se o velho quisesse alguma resposta sólida, deveria ser a ele que deveria perguntar. Em resumo, o resto da manhã foi tediosa; apenas entregamos o carregamento, iniciando em seguida a viagem de volta para a Folha, ansiosos pelo pagamento.