A verdade do Ferreiro - Alphonse Elric

O nublado céu de Névoa já tinha seu sol em uma posição que apontava às oito horas matutinas. Apesar das nuvens não havia sinal de chuva, eram nuvens bem claras acompanhadas de uma névoa padrão e um frio suportável. O Calor humano poderia ser sentido dentro da vila que estava no momento bastante movimentada, uma movimentação comum, crianças indo para a academia, ninjas resolvendo seus problemas e alguns outros comprando coisas nas lojas próximas ao portão. Dois ninjas faziam a portaria naquele dia, um outro passava por ali e saía para uma missão e logo o portão era fechado.

Elric nesse momento estaria acordando, sua casa ? uma bagunça, o clarão abafado do sol com pouca luminosidade invadia a janela e cobria seus olhos. A casa do jovem era consideravelmente perto dos portões, já que não teve escolha ao ser preso, foi o que lhe deram, e por isso sua porta estava lotada de gente comum, vários e vários civis faziam barulho que não permitiria ao Shinobi voltar ao seu descanso.

O garoto parecia disposto a alguma coisa, o dia ameno para os normais de Kiri, parecia uma boa opção para uma missão ou quem abe colocar seus planos em ação.

Considerações:

Histórico:

Alphonse... you still have time.

Algumas noites em claro foram o suficiente para desenhar a obra prima do Ferreiro da Névoa. Os pedaços de pergaminho se espalhavam pela mesa do quarto, a grafite do lápis já não existia. Esgotado, repousou a cabeça na mesa e dormiu. Sonhava com seu pai, o dia em que Kirigakure o levara até a prisão tirando de Elric a única coisa importante. Durante o sonho, vestia uma armadura, está que seria usada no resgate de seu pai e na fuga de Kiri. Aos poucos, a distancia entre a mão do filho e do pai aumentavam, era como se Elric estivesse sendo puxado.

Acordava, a pouca luminosidade invadia o quarto abafando o local fechado, acordava com o horrível som das pessoas iniciando o dia em Kirigakure. Levou a destra até o rosto passando a mão varias vezes tentando espantar o sono e esperar os olhos se acostumarem com a luminosidade. A imensidade de papeis jogados na mesa faziam o loiro se organizar antes de começar o dia. Disposto a por o plano em ação, faria sua higiene e tomaria café antes de sair. Precisava crescer para atingir os objetivos, estudar e buscar materiais para a criação daquela armadura. Sairia com todo o equipamento tentando buscar missões no painel, se não as encontrasse ali, procuraria também no Gabinete.

Alphonse ; full

Kunai (x5)
Shuriken (x10)
Senbon (x15)
Makibishi (x5)
Kemuridama (x2)
Bomba de Luz (x1)
Kibaku Fuuda (x5)
Makimono (x3)
Fios de Aço (20m)

Considerações:

Com a alta movimentação na rua e o porte físico nem tão avantajado do menino, deveria sofrer para e locomover naquele local, a grande chegada de ninjas das vilas destruídas exigia da vila uma alta produção de armas básicas para suprir a necessidade dos antigos e novo shinobis, enquanto o garoto se locomovesse até o Quadro de missões, um jounnin/ferreiro haveria acabado e colar uma missão lá de suplicio por ajuda na forja, seria aquela uma boa oportunidade para o garoto ?

A forja se localizava em uma região deserta da vila onde o principal som escutado na área eram marteladas e todos os tipos de maquinas e uma forja, naquele dia ela contava com além o jounnin/ferreiro, um renomeado ferreiro que chegara e Kumogakure juntamente a uma equipe e Cinco ou Seis ferreiros civis. Eles costumavam saudar educadamente entre ferreiros, porém desconhecidos poeriam sofrer espécies de deboche naquela área, como um garoto pequeno loiro seno chamado de tampinha, filhote e anão, ou pedaço de gente;

Considerações:

Histórico:

Alphonse... you still have time.

Tentava se esquivar no meio daquela multidão, passos pequenos e rápidos para não ser atropelado ou levado no movimento matinal. Se precisasse, iria se espremer entre as pessoas para chegar no Quadro de Missões. O numero de pessoa aumentava na aldeia, aquela movimentação não era normal, na verdade ficava confuso, a algum tempo que não saia da casa e podia estar desatualizado nas noticias. Finalmente, limpava o suor escorrendo na têmpora, ficaria na ponta dos pés para alcançar um dos papeis pregados no quadro e finalmente ler seu conteúdo.

_Ajudar na forja? É isso!_ Sussurrou para si mesmo transbordando animação. Viria aquilo como a oportunidade perfeita para adquirir mais conhecimento e quem sabe, reunir informações para a construção da armadura. Arrumou o cabelo e checou os equipamentos, queria estar apresentável para sua primeira missão. Se o pergaminho indicasse a localização da forja, seguiria o mesmo. No entanto, se não indicasse, tentaria procurar sozinho e pedir informações para os mais velhos.

Feliz, empolgado e determinado, chegava após uma boa caminhada. O local era quente, talvez pelas maquinas e não pelo sol que tinha dificuldade para atravessar a névoa. O barulho dos martelos era como musica, chegava a forja com um sorriso no rosto, porem, não durava muito tempo. Ouvia por todo canto os comentários sujos dos homens que trabalhavam ali, alguns tiravam sarro de sua aparência jovem e arrumada, outros pareciam possuir segundas intenções. Esconderia o rosto apertando o passo querendo esconder a vergonha e medo que sentia. _Porcos..._ Pensava enquanto ia até a forja.

Na forja local, entregaria o pergaminho para um homem, esperando os comentários, desviei o olhar para tentar ignorar.

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Kunai (x5)
Shuriken (x10)
Senbon (x15)
Makibishi (x5)
Kemuridama (x2)
Bomba de Luz (x1)
Kibaku Fuuda (x5)
Makimono (x3)
Fios de Aço (20m)

Elric se via apertado naquela situação porém não cedia, enfrentava com toda sua força a multidão, certamente cansaria após aquilo. Parecia não saber da situação atual o mundo shinobi, porém também aparentava estar focado no seu objetivo. A missão parecia ser bem aceita pelo garoto que seguia pelo caminho pedindo guia pelos mais idosos, geralmente uma pessoa que nasceu em Kiri já saberia a localização o local, porém ele poderia simplesmente ter esquecido após muito tempo sem ir lá.

Chegando no local o garoto não parecia se sentir confortável, ao entregar o papel para o Ferreiro o mesmo questionou sobre a capacidade do garoto. -Você sabe algo ? Acho que não, vai ter que aprender do zero. - Independente da resposta o garoto, o ferreiro o cortaria certamente por não acreditar em alguém tão novo ser habilidoso, entregaria um papel que era como um guia para forjar Shurikens, em seguida apontaria para a área e diria: -Pode começar, e fizer 30 vem falar comigo - Arrogante, não parecia querer amizade, após isso sentaria, independente das ações o menino.

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Alphonse... you still have time.

_Mas senhor..._ Fecharia os olhos esperando alguma ação violenta após receber um corte durante a explicação. Não imaginaria que meus semelhantes, apesar da diferença na idade, me tratariam daquela maneira. Eu poderia te ensinar bons modos... velhote A educação do loiro não deixou que essas palavras saíssem de seu pensamento. Abaixou a cabeça e caminhou a procura de uma maquina de corte, posteriormente procuraria as placas de ferro que receberiam as marcações para virar Shuriken. Procurava não atrapalhar, tentaria ao máximo sair do caminho dos outros ferreiros e não manter contato visual com nenhum deles enquanto trabalhava nas trinta shurikens.

Uma a uma seriam empilhadas e, enquanto secava o suor da testa, seriam afiadas uma de cada vez. Se nada atrapalhasse, tentaria afiar com o máximo de precisão possivel, utilizando toda a experiência e conhecimento herdados para surpreender os outros ferreiros. Gostava do trabalho, conseguir contemplar as trinta shurikens, possivelmente perfeitas e afiadas, era magnifico e enchia o loiro de orgulho. Com um leve receio, iria relatar os resultados finais para o mesmo homem que entregara o serviço.

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Kunai (x5)
Shuriken (x10)
Senbon (x15)
Makibishi (x5)
Kemuridama (x2)
Bomba de Luz (x1)
Kibaku Fuuda (x5)
Makimono (x3)
Fios de Aço (20m)

O Garoto se empenhava na confecção das armas, usava de todo seu talento, armas tão simples não seriam difícil pra um ferreiro mesmo que iniciante. O Calor fazia o suor descer pela testa o jovem mesmo no frio da vila, cada martelada demonstrava o brilho nos olhos do garoto. Um fio de cabelo loiro caía ao chão determinando o fim da tarefa, estavam ali, todas as 30 shurikens preparadas para a entrega, era quando o menino ia se locomover.

O Garoto chegava até o responsável que pouco parecia interessado, surpreendido com o tempo que o garoto havia feito já o recebia de má forma, formando um conceito de que estaria tudo mal feito porém foi surpreendido a receber as armas: -Você é talentoso garoto - O Ferreiro chamava o Jounnin/Ferreiro responsável pelo local para falar com o pequeno Elric.

- Você gostaria de aprender a fazer armas de verdade ? Para realmente ajudar a vila da nevoa ? - Questionaria o Jounnin que chegaria ali, parecia uma oportunidade para Elric, era uma chance de crescer como ferreiro e ainda com ajuda de alguém que ja faz o mesmo a tempo.

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Isso! Trazia o punho para perto do peito comemorando o sucesso das trinta shurikens. Recebia um elogio, o rosto ficaria ainda mais vermelho misturando a vergonha e o calor da forja. Se recompondo rápido, observou a aproximação de um outro ferreiro, o homem nem ao mesmo se apresentou, questionou a vontade do loiro em criar. Apesar de estar com a missão concluída, não poderia ignorar o pedido de um semelhante, a gentileza de Elric e sua vontade de crescer como ferreiro faziam ele aceitar a proposta.

Assentiu com a cabeça, os olhos brilhavam de emoção. _Eu iria adorar!_ Abriu um sorriso largo entre o suor e sujeira que escorria pela testa. Seguiria o homem até uma outra parte da forja, receberia a informação de que as Lendárias Espadas da Névoa haviam sido forjadas daquele mesmo local. _A-as Espadas da Névoa?_ Lembraria de algumas historias para crianças, os olhos já se arregalavam. _Incrível..._ Pensou enquanto andava por ali. Havia dois outros ferreiros no local, no entanto, pareciam ignorar a chegada do loiro. Os cumprimentaria se fosse necessário. Não demorou para a próxima tarefa aparecer.

_Duas katanas? E-eu nunca forjei armas desse tipo. Vou dar o meu melhor!_ Levantaria a destra mostrando o polegar também levantado. Com um sorriso determinado no rosto, tinha a sensação de que farias melhores katanas da aldeia. Puxaria um pergaminho, abria o mesmo pela mesa e, se encontrasse algo que servisse de lápis, tentaria desenhar a lamina pelo papel. Caso contrario, tentaria mentalizar o desenho da mesma. As marteladas começariam, moldando aquele pedaço de ferro quente em uma lamina, esquentando e resfriando.

Quebrava o ferro, talvez duas ou três vezes, esperaria um esporro por isso mas não perderia a vontade. Repetia todos os processos novamente. Acertava o fio da lamina e lhe dava brilho. Procuraria uma tábua de madeira, se encontrasse, faria uma bainha com a mesma. No entanto, não faria a bainha se não houvesse madeira o suficiente. Finalmente preparava o cabo da arma, moldando a base com um pedaço de ferro e o cabo com madeira. Enrolava uma faixa branca e depois uma preta por todo o material. Unindo ambas as partes, terminaria a primeira katana após acertar seu fio uma ultima vez. Repetiria todo o processo, determinado a não falhar.

Cansado, perdendo a noção do tempo e precisando de um bom banho e descanso. Uma em cada mão, levaria ambas as katanas para o supervisor. _Será que posso ficar com uma?_ Pensava enquanto aguardava uma reação do outro.

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Kunai (x5)
Shuriken (x10)
Senbon (x15)
Makibishi (x5)
Kemuridama (x2)
Bomba de Luz (x1)
Kibaku Fuuda (x5)
Makimono (x3)
Fios de Aço (20m)

Elric se empenhava no trabalho porém os ninjas estavam focados em outras armas, pareciam muito mais focados do que Elric, os garotos conduziam com certa facilidade o metal, as marteladas intensas em busca da perfeição eram como música para o ouvido do Jounnin que parecia estar trabalhando em uma arma muito importante. Todos terminavam praticamente simultaneamente, todos haviam feito duas armas menos o Jounnin que deixou a arma que estava martelando com um martelo gigante na sua mesa.

O Jounnin tocava nas lâminas das espadas passando seu dedo próximo a área lâminada e com sua experiência escolhia a melhor arma confeccionada por cada um: - As outras são de vocês - Pegava as que escolheu e começou a falar:
- A espada de Tatsumi primeiramente, é a melhor, com certeza ela cortaria as outras duas; A espada de Tagami é a segunda melhor, sua lâmina é bem similar a de uma token, que são a armas usadas pela nossa ANBU... Quanto a arma de Elric... Bom, ea etá bem abaixo do padrão, deverá trabalhar dobrado, o corte dessa arma não é muito melhor do que a de uma kunai, digamos que ela conseguiria diputar com uma Fuuma Shuriken, mas uma tanto seria capaz de corta-la. - Guardava as armas. - Essas armas ficarão aqui, vocês três poderão vir aqui uma vez por semana e sempre que produzirem uma arma mais forte do que a que ficar na sua prateleira, poderão levar a mesma e deixar a melhor aqui, assim que foram confeccionadas as sete espadas lendárias, cada ferreiro tem seu estilo, sua vontade, e isso gera armas diferentes - Após falar liberava os jovens. Tatsumi curioso perguntava sobre a arma na qua o Jounnin estava trabalhando, - E a arma que o senhor estava martelando com aquele martelo gigante, qual a capacidade dela ? - Após a pergunta o Jounnin se diria a sua mesa e levantava a espada que era ligada por uma corrente ao martelo cujo qual estava martelando-a. - Essa é Kabutowari, uma das 7 espadas lendárias, seu poder de corte esta entre uma das três mais poderosas... Sua lâmina após tanto uso não estava na sua capacidade máxima, estou dando os retoques finais para devolver ao Kage.

Após isso o menino estava liberado para reportar sua primeira missão contudo agora possuía um local para trabalhar e um mestre, com certeza facilitaria seus objetivos. A noite caía sobre Kirigakure, talvez tarde demais para pegar outra missão antes de dormir.

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