[Saída] O peixe volta para o cardume, sumindo no oceano.

Era estranho o que trazia em si, ardendo em suas entranhas. Entrara a pouco e já se retirava, restando muito para desbravar e provavelmente alguns aliados que ficariam bravos. — Que se dane! — Bravejava, brandindo os punhos a brisa. Birrento que era, não batia seus ideais com o que não fosse completamente certo em seu conceito. Deixava alguns desconsertados como rebeldes num conserto musical. Seguia num aspecto másculo com as plumas aflorando ao redor do seu pescoço e o peito rígido amostra sob o sobretudo cor de cobalto aberto que contrastava com o caucasiano intenso da sua pele. — Partirei sem pelejar? — Perguntava-se. Desde que pequeno era astuto para as coisas da vida, costumava confrontar os homens que se achavam grandes demais que sombreavam o talento comum com um ego descomunal.

Galgava o umbral e costurava as passagens; saía pelas árvores, voando como as folhas que farfalhavam, mas em pensamentos. Os seus pés estavam firmes no chão. Deixava o portão. A rigidez postura era inata, assim como a confiança firme expressada no semblante congelado. Não esboçava sorriso algum, nem transbordava emoções. Era gelado. Tal como o lugar para qual iria. Prosseguia, incessante. Olhava sobre as ombreiras de couro nobre com boa frequência, atentando-se a todos os lados.  O cotovelo tocava acidentalmente o punho da espada embainhada na cintura, lembrando-lhe da existência da arma. Mentalmente conferiu os outros equipamentos, tentando tomar para si a quantia que havia consigo.

— Que bela manhã para partir... — Debruçava-se sobre o desconhecido ao abandonar o bando; removera a bandana em seu pescoço, deixando a faixa lilás prevalecer quanto ao eixo de aço. Logo colocou num bolso interno. Concluíra em pesar que a Cruz de São Pedro já havia sido mais leve de se carregar...

1000|900

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