Rank S . Sven

Kekkei Genkai Lendária
Rank: S
Objetivo: Proteger um ninja com poderes lendários.
Descrição: Um ninja com uma Kekkei Genkai rara está sendo caçado por um grupo de ninjas muito poderosos de diversas vilas. Se esse poder cair em mãos erradas, pode ser utilizado contra nós. Proteja-o e traga-o para vila para analisarmos.

Inicie no de sempre, recebendo as instruções do conselheiro e se dirigindo ao portão principal da aldeia.

Essa não seria a primeira missão rank S que faria, mas seria a primeira como Sannin, promoção garantida no último evento que reuniu todos os Kages - ou maioria deles. A ausência de Iwa e Suna realmente criou uma interrogação na mente de todos, mas este não é um assunto a se pensar agora. Minha presença transcorria pelas ruas e vielas de Konoha, guiando-me para o edifício onde o poder administrativo se centrava. Lá, um dos conselheiros exigia minha presença com um pedido em mãos. Quando finalmente cheguei em meu destino, um lance de escadas levava-me para os andares superiores, onde o mais próximo da cobertura ditava o fim da minha procura. Postando-me frente a porta, empurrava-a não de maneira leve, mas nem de maneira brusca.

Trajava vestes comuns agora, não necessitando mais do uniforme padronizado ANBU qual sempre me servia antes. Nenhuma bandana, nenhuma máscara, uma camiseta de cor preta sob uma jaqueta simples de um marrom desbotado. A calça possuía uma tonalidade semelhante a da camiseta e nos pés estavam o calçado tradicional shinobi. O semblante era o mesmo de sempre; o rosto não trazia nenhuma expressão, as vezes algo como o tédio podia ser assimilado. Aproximava-me da bancada onde o homem jazia por detrás, com um papel contendo todas as informações guardado por suas mãos.

— Aqui está seu próximo dever. O olhar e a voz seca eram dirigidos a mim juntamente do papel. — Todas as informações que precisa estão ai. Após ler, parta para os portões imediatamente. Terminando sua fala, ele voltava sua atenção para seus afazeres, ignorando minha presença. Tudo que fiz foi assentir com a cabeça e virar as costas, concebendo meu olhar às linhas discorridas no papel.

Então uma Kekkei Genkai de raridade exacerbada corria livre por ai. Livre exceto por algumas severas ameaças que almejam tal poder relevante. Escoltar esse ninja para Konoha e garantir sua segurança era a minha missão; o meu singelo objetivo. Estando assim ciente de minha tarefa, cumpria agora a ordem de dirigir-me ao portão principal da aldeia. Saía do edifício que a pouco adentrara, pondo-me a percorrer pacientemente quase o mesmo caminho que antes fiz para chegar ali. Não fora necessário mais que alguns minutos para que eu atingisse meu destino, pronto para partir.

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"Tem alguém se esgueirando pelas proximidades, senhor" Dizia o Jounin ao seu superior, que repassava algumas ordens a uma terceira pessoa. Ele se limitou a olhar o remetente por cima dos ombros enquanto absorvia a informação.

"Estamos em um território pouco movimentado para ser alguma caravana. Está sozinho?" O rapaz acenou positivamente com a cabeça. "Fique de olho, temos algumas armadilhas perto do acampamento. Se ele aproximar-se demais me avise."

O sensor fez uma reverência e se afastou, temendo o que pudesse acontecer.

. Há um acampamento de ninjas desconhecidos próximo a fronteira do País do Fogo com o País dos Rios (onde está a pequena aldeia que você se encaminha). Narre a viagem e decida se vai investigar o grupo ou seguir seu caminho. Terá de lidar com armadilhas simples como fios que desencadeiam chuvas de kunais, explosivos posicionados na parte de trás de troncos, pregos camuflados pela grama e fuuins que criam barreiras invisíveis. Está livre para decidir quais irá passar, mas necessariamente precisa se livrar de no mínimo duas das armadilhas.

A densa floresta que cercava Konohagakure recebia-me mais uma vez. Após minha partida, meus passos distanciavam-me gradativamente da aldeia, de forma que agora minha mente centrava-se no objetivo. De dentro do bolso da jaqueta, retirava o maço e o isqueiro que, de costume, sempre carregava comigo. Com o cigarro tendo o apoio dos lábios, o maço voltava para seu lugar, sendo seguido pelo isqueiro logo após de fazer seu trabalho. A fumaça vinha junto das vozes — as famigeradas vozes; dentre sussurros e berros, eu não distinguia o que tentava-me ser dito. Sentia que entre aqueles diversos arbustos e árvores, olhos ansiosos e sanguinários me vigiavam, mas meu semblante não se alterava. Suspirei, com o fumo se condensando no processo, expulsando todos aqueles devaneios. Pelo menos, por ora.

Seguia a caminhada tranquilamente, esgueirando-me pela floresta até um ponto que misteriosamente despertara minha atenção. Próximo a fronteira do País do Fogo com o País dos Rios — que era meu destino —, um sinal de acampamento era bem claro. Aquilo fez com que minha cautela dobrasse, estando atento agora aos arredores, observando tudo com meticulosidade. Se o ninja com a tal Kekkei Genkai rara fosse de lá, provavelmente o País dos Rios teria sua Vila Oculta com seus devidos shinobis, estes que estariam por essa área realizando algum tipo de missão, talvez? Ou tratava-se de um grupo de mercenários ou bandidos? Seguia por esse raciocínio, descartando qualquer hipótese de comerciantes ou viajantes, essa não era a rota usual para este tipo de atividade.

Enfim, eu teria de explorar o caminho que me era dado. Considerando que os tais campistas tivessem conhecimento das mais profundas artes shinobi, teria de pensar como eles, o que era fácil. Aquele acampamento provavelmente queria manter sua discrição e ressalva, então o mais esperto a se considerar naquele cenário era a possível existência de armadilhas que restringiam o movimento em sua área. Eu teria de prosseguir com isso em mente, sem esquecer dos prováveis perigos que me cercariam, dispostos a atacar em qualquer momento.

Excelente. Mentalizava.

Os passos seguiram dessa vez com maior cautela, dispostos a saber o que me esperava, ao mesmo tempo que não. Algumas ideia as vezes surgiam em minha cabeça, mas eu não me prendia a elas, limitava-me ao que me era disposto até então. Em certo ponto, duas árvores se erguiam em uma distância razoável, guiando diretamente para um caminho até o acampamento. Agachei para que pudesse ter uma visão mais ampla do horizonte, concentrando-me nas informações que minha visão me concedia, uma outra ideia estimulava minha mente. Da hip pouch traseira que carregava, retirava duas shurikens e as arremessava; uma a poucos centímetros do chão e outra cerca de um metro de distância. Seguiam em frente, em paralelo, com o objetivo de identificar qualquer coisa que pudesse estar barrando meu caminho.

A mais próxima do chão dera resultado; ao que pareceu, uma linha cedia ao seu poder de corte, liberando assim uma torrente de kunais que vinham diretamente da copa das árvores. Tive reflexos mais que suficientes para reagir, tendo em vista minha posição. Com toda velocidade impulsionei-me para trás, me livrando das lâminas ao mesmo tempo que pousava a mão esquerda na empunhadora de uma das minhas, com os olhos perspicazes vasculhando os arredores, preparado para reagir a hostilidades posteriores.

Ao que tudo indicava, aquela parte do caminho estaria livre para que eu pudesse prosseguir e assim o fiz, mantendo a cautela. Aquele último obstáculo dava a brecha que muitas das ameaças poderiam estar, na verdade, no chão, dando pista que um pouco da minha atenção poderia ser centrada lá. Os pés agora seguiam muito mais cuidadosos e investigadores, cada passo dado era uma nota a ser tomada e uma verificação a ser feita. Em um certo ponto, a relva tomava uma postura um pouco diferente das demais, sobressaindo um pouco em sua altura. Agachei novamente, pondo o pé direito para arrastar-se lentamente sobre o solo. Seguiu, por alguns segundos, de maneira comum, mas logo encontrou alguns objetos rígidos e sobressalentes; não pestanejei e recolhi-o agilmente.

Aproximei-me devagar, me colocando para investigar o que havia descoberto camuflado naquela grama: pregos. Afiados o suficiente, eles seriam uma ameaça para qualquer um que ousasse pisar ali sem manter qualquer cuidado. Eu não tomaria este luxo. Afastei-me alguma distância, voltando a percorre-la correndo, ao chegar próximo da armadilha a planta de meus pés já estavam com uma porção de chakra concentrada e, desta maneira, performaria um salto longo o suficiente para ultrapassar aquele obstáculo.

Quanto aterrissei, já o fiz preparado. As mão direita pousou sobre o cabo de uma de minhas espadas, pronto para revidar qualquer coisa que viesse de encontro. Ciente que eles tinham conhecimento de minha presença e posição, aguardava atento pelo movimento dos prováveis oponentes.

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Difícil saber a quanto tempo estava ali, mas poderia facilmente alcançar a marca de um dia inteiro. Se espremia em um armário escuro com apenas um punhado de pão para se alimentar. Não ousaria sair dali, não. Jamais. Eles ainda estavam próximos e seus olhos podiam confirmar essa informação. Próximos o suficiente para fazê-lo tremer de medo, afundar o rosto nos braços para abafar o choro que vinha constantemente. Não era justo o que estava acontecendo, mas aquela criança ainda não entendia que nada é justo nesse mundo. Sua garganta seca já o deixara praticamente sem voz, nem ao menos lembrava de quando foi a última vez em que conseguiu água.

Só ansiava por alguém que pudesse tira-lo dali, poder fechar os olhos sem relembrar os horrores que aquela mente tão nova teve de presenciar. E tudo graças a um par de olhos amaldiçoados. Desejava arranca-los ali mesmo, mas fora graças aos vários dons que ele carregava que pudera ficar vivo até agora. Seu corpo inteiro tremia quando lançou a ilusão em um dos bandidos que quase o encontrou, e só por isso ele recuou jurando que a casa estava vazia. Mas não conhecia toda a extensão de seus poderes, e o medo infantil o fez acuar ali até que um milagre surgisse.

Da única fez que reuniu coragem o suficiente para se erguer, deparou-se com uma pilha de corpos pelos outros cômodos;
era mórbido o suficiente para fazê-lo voltar ao armário escuro.

. O garoto ainda está na posição indicada pelo mapa, em uma pequena aldeia saqueada por criminosos.
Ao chegar lá encontrará o lugar vazio, uma vez que eles estão entretidos caçando o garoto em meio a mata por julgarem que havia fugido. O acampamento que encontrou nada mais é que um grupo da Areia retornando de uma missão, não são inimigos e ao verem sua bandana o deixariam passar sem pensar duas vezes. O menino está em uma casa ao centro da cidade, tente rastrea-lo.

Os ninjas da Areia nem cogitaram uma ameaça. Ultrapassei-os logo após fazer o mesmo com as armadilhas, prosseguindo tranquilamente meu caminho. Nos detalhes fornecidos, o tal rapaz estava localizado num vilarejo próximo frequentado por criminosos, mas não me importava com isso. Logo após dar mais uma olhada no mapa, seguia diretamente para o objetivo.

Quando adentrei nos limites do vilarejo acabei por encontrá-lo vazio. Um brando silêncio cobria todo o âmbito, criando algumas dúvidas em minha cabeça. Com passos tranquilos e pacientes, eu prosseguia por algo que parecia a rua principal. Indicava um caminho reto, com algumas aberturas que davam em vielas e outras ruas paralelas. Em uma análise curta e geral, parecia um vilarejo de pequenas dimensões.

Não sabia ainda como fazer isso, mas tinha que rastrear o tal garoto. No momento, minha única escolha era confiar em meus instintos, deixando-o guiar os meus próximos passos. Sob o perturbante silêncio, investigava a região do centro da vila, deparando-me com uma residência que me chamava a atenção. Era simples e meio decadente — como todo o resto. Empurrei a porta que me dava acesso aos interiores, não demandando muito uso da força. As dobraduras lamentavam com o feitio, fazendo som o suficiente para que se houvesse alguém ali dentro, percebesse a minha chegada. O cenário era instigante, fazendo com que eu ficasse atento aos os arredores conforme investigava todo o local.

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Seus dedos já estavam úmidos de suor, agarrados a porta do armário. Eles estavam de volta? Não conhecia aquele rastro de chakra, seria ele o salvador? Era arriscado demais. Algumas lágrimas escorriam pelas bochechas rosadas, e um pequeno soluço poderia ter entregado sua posição. Percebendo seu erro a criança se encolheu abraçando os joelhos no canto do armário. Seus olhos prontos para tentar criar a mesma ilusão utilizada contra o outro rapaz, e esperava que isso pudesse servir para afasta-lo.

. É um usuário do Akagan, a intenção dele é prende-lo em uma ilusão assim que abrir a porta do armário. Nela você verá o menino correndo em direção a floresta. Terá de tomar cuidado com as ações para não chamar a atenção dos criminosos que estão nas proximidades.