[Rank C] Rexien - Resgate: A Ave do Paraíso

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Spoiler:

Narre o receber da missão e vá para o portão.

[Rank C] Rexien - Resgate: A Ave do Paraíso Sakura10

Era um dia como qualquer outro. Eu acordara cedo, havia terminado minha higiene matinal e estava terminando de pentear os cabelos, pronta para descer as escadas, tomar meu breve café da manhã e sair para treinar. Ao chegar no andar de baixo me deparei com meus pais. Os cumprimentei como de costume, me sentei e comecei a comer. Era um café da manhã bem típico, arroz branco, peixe grelhado e alguns legumes. Não tomei muito do meu tempo, e logo após terminar, me despedi dos meus pais e saí.

Caminhava em caminho ao campo de treinamento que eu sempre frequentava quando um típico pássaro mensageiro veio de longe em minha direção. – Parece que o treinamento fica pra outro dia... – Disse em voz baixa para mim mesma. Estendi o braço e o pássaro pousou. Peguei a mensagem e logo ele já estava de volta ao seu caminho. Abri o pergaminho e li. A missão dessa vez não era tão simples quanto as outras. – Reconhecimento? – Indaguei. – Vai saber... – Terminei o pensamento em voz alta. A missão era trazer um ninho com alguns ovos de uma ave rara em segurança até a vila. – Tudo bem. Vamos lá. – Me coloquei em direção ao portão da vila e segui em frente até chegar ao meu destino.

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Um poderoso pássaro vem sendo caçado durante semanas nos arredores da Folha. Aos poucos se tornou agressivo o suficiente para revidar os ataques e espantar os caçadores. Esse pássaro é conhecido por habitar o alto das árvores e possuir um bico extremamente afiado.

Você deve se afastar alguns bons quilômetros da aldeia, suficiente para que a floresta tome conta de toda a paisagem e, entrando na floresta, procurar por sinais (penas) pela floresta.

A AVE DO PARAÍSO

Seguindo minha jornada continuei andando. Um tempo depois de já ter cruzado com o grande portão da vila e continuar andando floresta adentro já não podia-se ver sinal de vida humana. Diferentes tons de verde me cercavam, podia-se ver vários tipos de árvores e flores. Acima da minha cabeça mal podia-se ver o céu. As copas das árvores cobriam tudo com sua majestosidade. O silêncio reinava. Não um silêncio absoluto, mas um silêncio natural. Era possível ouvir o vento balançando as folhas e alguns pássaros cantando, mas era muito diferente da vila, onde sempre era possível ouvir pessoas falando. Era solitário, mas um tanto reconfortante. Mas eu estava aqui pra fazer mais do que somente admirar a natureza.

O primeiro passo para encontrar o ninho da ave era encontrar qualquer sinal desta. Meu primeiro movimento foi me concentrar e olhar tudo de uma maneira ampla. As penas eram finas, o que poderia ser um empecilho para uma localização rápida, e suas cores não ajudavam tanto. Depois de alguns minutos tentando procurar pontos incomuns na paisagem, que poderiam vir um sinal da ave, percebi que seria necessário uma análise mais minuciosa. O pássaro é conhecido por viver no alto das árvores, então é possível que caso qualquer coisa venha a cair de seu corpo caia próximo às árvores. Me aproximando de cada árvore que eu julguei de tamanho suficiente para acolher a ave em si eu verificava seus arredores, desde poucos centímetros até alguns metros de distância, uma vez que uma pena poderia ser facilmente tomada pelo vento.

Depois de algum tempo procurando sem sucesso, eu alcancei uma árvore grandiosa. Suas raízes saiam do chão pelo seu tamanho e entorno de si haviam vários arbustos. Ao meu ver era uma estrutura atrativa para um animal tomar como casa. Depois de alguns minutos rodeando e buscando por entre os arbustos eu encontrei duas únicas penas que me pareciam bater com a descrição que me fora dada.

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O animal já não conseguia mais diferenciar o que era caçador e o que estava ali para ajuda-lo. Qualquer humano seria alvo de sua fúria inabalável. Conforme a outra avançava, o animal espreitava pelos cantos fechados da mata. As penas entregavam a localização do ninho em uma árvore enorme e antiga. Respeitada por todos os animais da aldeia, aquela árvore era o lar do pássaro e o mesmo defenderia seu ninho.

Ela aparecia saltando por cima da Kunoichi e se posicionando atrás da mesma. As garras extremamente afiadas roçavam a terra e o bico parecia uma lamina de espada. Não esperaria nenhum movimento, apenas corria buscando bicar o pescoço da Genin visando atingir locais importantes e que causariam intensos sangramentos.

Considere velocidade 2 para o pássaro.

A AVE DO PARAÍSO

Um segundo se passou e de repente a ave estava ali. Com um súbito salto vindo de algum lugar a minha frente um corpo aparecera e se colocara atrás de mim. Perplexa eu rapidamente me virava ao mesmo tempo que pegava uma kunai na minha bolsa de equipamentos e colocando frente a meu peito como um sinal de defesa. O animal roçava as garras no chão, o que eu interpretei como um sinal de que ele estava pronto para atacar. Dito e feito. O animal correu em minha direção. Eu não podia me deixar ser atingida. Enquanto ele vinha em minha direção forcei meus pés contra o chão e flexionei meus joelhos o mais rápido possível, para conseguir saltar para o galho mais próximo. O animal era rápido, mas creio que por eu ter utilizado simplesmente de força física básica para me mover em uma direção diferente eu podeira escapar. Enquanto meu corpo se movia no ar eu guardara minha kunai e começara a realizar o mais rápido possível os selos referente a técnica de clones. Não era extremamente eficaz para batalha, mas eu não gostaria de irritar mais a ave. – Bunshin no jutsu! – Proferi ao chegar na ramificação da árvore. Dois clones apareceram a minha direita. Meu objetivo ali era não ser atingida pelo pássaro e tentar acalma-lo antes de ser morta. – C-calma garoto! – Eu disse um pouco relutante, porém tentando ser o mais dócil possível. – Não estou aqui para lutar. Eu quero ajudar. – Dizia enquanto eu e meus clones levantávamos as mãos abertas em sinal de paz.

Entretanto, eu não era tola. Eu sabia que o animal poderia simplesmente se jogar novamente em mim, podendo acertar tanto eu quanto qualquer um dos clones. Eu esperava não ter que enfrentar o animal, afinal ele já havia sofrido de mais. Não sei se o mesmo me entendia, mas eu precisava tentar. – Eu sei que você tem sofrido muito, que muita gente má tem tentado te capturar e te ferir. Mas eu sou diferente. Eu quero ajudar você a manter a sua espécie viva. – Eu dizia ao manter um semblante sério e concentrado. Era um animal em estado de nervosismo, mas eu mantinha minhas esperanças naquele discurso. O que eu menos queria era piorar a situação da ave.

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O animal aparentava estar domado pela fúria, porem, ao ver a técnica de Bunshins da kunoichi, ele parou e a observou. Agora que estava mais calmo, a outra poderia ver todas as cicatrizes e até alguns cortes abertos pelo corpo do pássaro que, enfraquecido por anos de batalha, se aproximava lentamente dela. Parecia ter reconhecido um velho amigo que também era capaz de utilizar aquela técnica. O pássaro encostava sua cabeça no braço dela e caminhava indo ainda mais fundo na floresta. Parecia indicar algo.

Siga o pássaro e você vai encontrar uma pequena abertura em um arvore. Nessa abertura está o ninho com três ovos do pássaro. Narre o encontro.

A AVE DO PARAÍSO

O pássaro parecia ter aceitado meu tratado de paz. Ao ver minha técnica ele parou e observou por alguns instantes. Percebendo que ele parecia mais calmo eu desci do galho da árvore lentamente, tentando não assusta-lo novamente. Olhando bem ele parecia cansado e ferido. Seu corpo era coberto por cicatrizes, além de alguns cortes ainda abertos. Ele se aproximava lentamente de mim, como alguém inseguro de seus próprios atos. – Calma, amigo... – Eu disse calmamente estendendo minha mão. Quando ele se aproximou e tocou sua cabeça no meu braço eu o acariciei levemente. Ele parecia querer me levar a algum lugar, mas antes eu tinha que ao menos tentar fazer algo quanto aqueles ferimentos. – Espere um pouco. – Executei alguns selos e então uma das minhas mãos foi tomada por um brilho azul esverdeado. Lentamente eu levei a minha mão até alguns ferimentos da ave. Meu Shōsen não era grande coisa, mas eu esperava causar pelo menos algum alívio ao animal. – Não é muita coisa, mas espero que ajude na sua recuperação... – Eu disse com um sorriso leve. – Agora podemos ir.

O pássaro começou a me guiar pela floresta. Parece que a antiga árvore era alguma delimitação que o mesmo colocara para que realmente ninguém encontrasse seu ninho. Depois de algum tempo caminhando chegamos a uma árvore de tamanho considerável. Não era tão grande quanto a anterior, mas era grande o suficiente para portar a ave. Entre algumas raízes havia alguns arbustos, e o animal me levou até os mesmos e adentrou por entre eles. Apesar de um pouco perplexa com o engenho do esconderijo eu me coloquei atrás do animal. De alguma maneira uma cúpula havia sido formada pelas raízes da árvore que cobriam quase tudo, deixando poucas frestas por onde entrava uma tênue luz por alguns lados, criando sem dúvidas um ótimo lugar para guardar algo tão precioso. Enquanto eu ainda contemplava o local o pássaro se colocara ao lado de um ninho feito de folhas, galhos e raízes finas com três ovos dentro. – Bom, encontrei os ovos... Agora preciso leva-los a vila. – Pronunciei baixo a mim mesma.

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KONOHAGAKURE NO SATO, IGARASHI AKI

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[justify] Reconhece a kunoichi como uma aliada da mesma maneira que havia reconhecido seu mestre a muitos anos. Entregava a próxima geração para a Genin confiando novamente na capacidade da Folha. Com suas dores aliviadas, recuou sentando ao lado do ninho.

Recolha os ovos e comece a voltar para a vila. OBS: Não narre chegar na aldeia./justify]

A AVE DO PARAÍSO

O animal ali presente parecia outro, não apresentando sinal algum de toda aquela fúria que eu havia presenciado há pouco. O mesmo recuou e se sentou ao lado do ninho, como se estivesse ciente da razão para eu estar ali. Eu calmamente me movi até o ninho e o peguei com a maior destreza possível. Com os dois braços abaixo do ninho e com todo cuidado me movia até a saída da pequena cúpula. – Até mais, amigo. – Disse ao chegar na saída do lugar com um pequeno sorriso no rosto, e então me virei e me coloquei a caminho da vila.

Meu único receio no caminho era a possibilidade de ser abordada por inimigos ou outros animais. A ave era rara e o informativo da missão dizia que além dos ovos fazerem parte da alimentação de outros animais, existiam criminosos procurando-os. Com o máximo de atenção possível direcionada a qualquer coisa incomum no caminho eu seguia meu caminho, torcendo para que as surpresas tivessem acabado pelo dia.

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Accel Momochi.

Rexien - Resgate: A Ave do Paraíso

_É ela, ela esta com os ovos._

A voz rouca, quase gultural, ecoava por dentro da floresta enquanto os borrões escuros contornavam o corpo da Kunoichi e cercavam a mesma. Um grupo de bandidos, todos ocultos por capas escuras, formavam um triangulo para cerca a outra.

_Entre os ovos e tudo ficará bem._

Era óbvio que essa não era uma opção. Eles atacariam independentemente da resposta, avançando contra a genin, visariam fechar os lados para chutar frontalmente o corpo dela.

Objetivo:

● ● ● ●

A AVE DO PARAÍSO

Sorte talvez fosse bom, mas eu tinha certeza que era algo que eu não tinha. Eu ia em direção a aldeia quando de repente três sombras apareceram e me cercaram. – Ótimo. – Praguejei baixo. Assim que os vi comecei a pensar. Minha cabeça estava a mil. O ninho estava acima dos meus braços, e então imaginando que as pessoas tinham uma baixa visibilidade das minhas mãos comecei a fazer selos o mais rápido que conseguia. – Entregue os ovos e tudo ficará bem. – Um deles disparou. – Até parece... – Eu pensei alto. – Bunshin no Jutsu! – Pronunciei. Quatro clones foram criados, formando um círculo, um de costas para o outro, todos com a cabeça virada a alguns graus, de uma maneira que era possível ter visão dos três inimigos. Mas simplesmente uma técnica de clones não seria suficiente, e parece que os inimigos não estavam com muita paciência. Tentando fechar-me pelos lados, os inimigos vieram em minha direção com a intenção de atacar-me, o que já era de se esperar. Rapidamente flexionando meus joelhos eu tentei saltar alto o suficiente para que eles não pudessem alcançar-me, tentando levar os mesmos a se trombarem, podendo gerar algum conflito entre eles. Em seguida eu lançaria minha bomba de luz a alguns metros de mim, uma vez que eu imaginei que eles teriam que direcionar seus olhares para mim caso queiram seguir-me. Após a bomba ser disparada eu lançaria uma kunai com uma tarja explosiva anexada a mesma para causar o máximo de dano possível e para que eu tivesse a chance de me esconder para que eu continuasse meu ataque.

Após a tentativa de atordoar os inimigos eu tentaria esconder-me a alguns metros dali entre a vegetação, de uma maneira que eu ainda tivesse visão dos mesmos. Colocando o ninho próximo a mim, de uma maneira que eu pudesse ver o mesmo, eu realizaria rapidamente os selos da minha técnica ilusiva de clones, Kasumi Jūsha no Jutsu, tentando afetar todos os inimigos. Uma vez que a técnica fosse realizada eu tentaria finalizar meus inimigos sincronizando os ataques das ilusões aos meus, lançando dois shurikens na direção de cada inimigo, mirando em pontos como o pescoço, pretendendo acertar as artérias jugulares, e o peito, tentando causar algum ferimento na área do coração ou dos pulmões. Caso meus ataques sejam pouco efetivos eu tentaria lançar mais uma kunai com uma tarja explosiva e então me colocar o mais rápido possível em direção a vila, considerando que o ninho me atrasava um pouco.

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Accel Momochi.

Rexien - Resgate: A Ave do Paraíso

A experiência de três bandidos não era capaz de superar as habilidades de uma Kunoichi da Folha. O golpe, apesar de sincronizado, não era rápido suficiente para atingir o alvo. Portanto, os três bandidos acabavam chocando os chutes e caindo de bunda no chão. Estavam para iniciar uma discussão quando a luz tomou seus olhos e a única coisa que sentiram foi o calor tomando seus corpos e um impacto forte que lançava todos a alguns metros. Todos estavam queimados, sagrando e com os braços deslocados. Enfurecidos, não tiveram chance contra o Genjutsu e as shurikens atingiam em cheio seus pontos mais frágeis. Eles caiam, não morriam instantaneamente mas era apenas uma questão de tempo.

Objetivo:

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A AVE DO PARAÍSO

Após todo o ataque eu fiquei perplexa. Os inimigos não conseguiram fazer nada perante minha investida. Eu nunca me considerei perita em combate, mas pelo que parece os inimigos não tinham conhecimento nem do básico para derrotar uma genin. Com o ninho já nos meus braços andei até ficar na direção da vila, mas fitando meus inimigos. Lá estavam eles, jogados e feridos. Não pareciam mortos, mas apresentavam ferimentos graves. Não tinha a intenção de terminar aquela carnificina, porém não pensava em ajuda-los a sair dessa situação. – Vocês causaram isso. – Disse com um tom frio. – Caso sobrevivam tentem agir com mais boa fé. Que a sorte lhes favoreça e que vocês aprendam a lição. – Terminei. Logo em seguida dei as costas aos homens ali caídos e continuei meu caminho até a aldeia.

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Accel Momochi.

Rexien - Resgate: A Ave do Paraíso FINALIZADA!

Ela poupava a vida dos inimigos e saia do local com elegancia. A missão estava completa.

Objetivo:

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