[Batalha] Genin - Shizuka ✘ Lecca

Citação :

Regras da Batalha

⤏ Primeiramente, gostaria de pedir aos que ainda não leram, leiam este tópico de regras gerais do torneio, incluindo algumas referentes as batalhas. Os itens presentes no tópico de regras do torneio não serão repetidos aqui.

⤏ A batalha de vocês ocorrerá em um local exatamente igual ao da imagem 1 (título). Um templo inteiramente rodeado por floresta fechada, banhado recentemente pela chuva e, por este motivo, possui algumas (não mais que 5) poças d'água de tamanho médio (raio máximo de 80cm). Reparem que após os ornamentos da entrada, ao lado direito do caminho de pedras, há um pequeno retângulo também de pedra coberto por um pequeno telhado. Também há água ali. A área circular rodeada pela floresta possui 60m de raio.

⤏ Considerem o clima nublado. O sol está completamente coberto, porém, não choverá durante a totalidade da batalha.

⤏ Ambos começarão 6m à frente do templo, um em cada lado do caminho de pedra, 10m distante do mesmo.

⤏ Não imporei limites no mapa, porém, em caso de fuga contínua, 80m é a distância máxima por post.

⤏ Os critérios para vitória são: desistência ou finalização (morte). Qualquer outro resultado não valerá.

⤏ O restante das regras são as válidas no On do fórum. Caso haja alguma dúvida, enviem uma mensagem privada ou sintam-se livres para usar o tópico de dúvidas/floods (link).

Minha curiosidade me levou até aquela região. Rica na cor verde, possuía um local elevado coberto por árvores. Mais uma vez curiosa, subi as escadarias com calma e cautela, meus olhos vasculhavam a região a procura de algo novo. Degrau após degrau foi se revelando um belo templo no topo daquele elevado que, para minha sorte, era o local marcado para um confronto com o desconhecido.

Já no topo da escadaria, me curvei para a construção e lentamente fui andando pelo caminho de pedra. Garantindo uma boa distancia do templo, virei a direita e me pus a alguns metros de distancia da passagem de pedra. Levei a destra até as costas mais precisamente até um bastão de madeira que repousava inclinado na faixa que segurava meu quimono cor de areia. Meu protetor de testa de Suna tampava um pouco dos fios tingidos de castanho. Aguardei ansiosa pelo adversário.

Suzume;full

Armas:

.I

Seus pés tocavam o concreto como plumas, seus movimentos eram leves e fluidos como as águas de um rio. Erguia os olhos para o céu coberto por nuvens e se sentia quase que em casa, uma vez que eram raros os momentos em que o Sol se revelava para os cidadãos da Névoa. E dessa forma parecia relaxada com toda aquela situação, por mais estranha que fosse havia algo para lhe acalmar. A lembrança de casa. Ou melhor, a lembrança Dela.

Com um salto finalizou os degraus que lhe atrasavam e se deparou com um templo envolto na mata, uma construção antiga e escondida da civilização. Parecia um bom lugar para se meditar ou passar algum tempo clareando a cabeça, mas estava ali com um objetivo completamente oposto. Sua adversária já estava de prontidão, um quimono de tons pálidos cobria seu corpo completamente o que era completamente compreensível considerando a informação que seu hitaiate carregava. Suna. Os infinitos desertos do País dos Ventos.

Os olhos da jovem virginiana cruzaram com os da adversária, assentindo a ela como forma de demonstrar respeito. Ela aparentava utilizar uma arma que se assemelhava a um bastão ou uma lança, o que poderia significar um combate realmente interessante. Os pés firmes na terra, Shizuka girou a lança na mão direita fazendo sua lâmina “apontar” para o chão. Monitorava sua respiração, os espasmos de seu corpo. A dança começaria em instantes, e não planejava ser subjugada tão facilmente.

450/400

Spoiler:

Minha adversária chegava alguns minutos depois. Estava firme e aguardei a mesma se posicionar. Deixei um sorriso aparecer e, ao contrario do que se esperaria em um confronto, era um sorriso de felicidade; esperava uma ótima batalha para testar minha habilidades. Sem tirar os olhos do movimento da outra fui lentamente me curvando para cumprimentá-la. Terminava aquele cumprimento e me abaixava, ambas as mãos já estavam na bolsa ninja e sem intervalo de tempo a direita lançava uma kunai enquanto a esquerda lançava duas. Duas das três kunais eram lançadas visando a altura do peito da outra. A terceira foi parada caindo no meio do caminho sendo fincada na passagem de pedra que ia até o templo. Estava abaixada com as mãos no chão. Meus olhos estavam arregalados e iriam dançar conforme a dança da outra, estaria atenta aos movimentos e pronta para sair da posição atual.

Suzume;full

Armas:

Considerações:

.II

De alguma forma, parecia haver uma aura de respeito mútuo entre as duas guerreiras. Aquela que trajava o quimono bege se curvava com um sorriso nos lábios, forçando o instinto da Kiri-Nin de estreitar os olhos em suspeita. Não era alguém exatamente comunicativa, mas assentiu novamente com a cabeça de forma a passar uma mensagem mais cordial do que estava acostumada.

Ajeitou a postura com a iminência do combate, deixando cair ao chão seu casaco de peles que estava apenas acomodado em seus ombros. Estava pronta para o movimento da outra que sabia que viria, cedo ou tarde ela o faria. Colocou entre os lábios um pirulito para acalmar os ânimos e assim aguardou. Mas não por muito tempo, uma vez que a Suna-Nin bruscamente buscava o chão disparando uma sequência de projéteis. Dois deles direcionados a garota de cabelos curtos, que se desvencilharia do ataque em uma tranquilidade invejável. Movendo o pé esquerdo ela iniciava a dança que não terminaria tão cedo.

Virando o corpo de lado, o trajeto de uma das kunais já seria evitado; e sua irmã seria rebatida com um preciso movimento da lança, o ruído dos metais ecoando por alguns metros. Havia um terceiro objeto, prostrado exatamente entre as duas o que levava a suspeitas imediatas. Como diabos ela seria tão hábil de disparar duas facas com precisão e errar bruscamente a terceira? De toda forma, todo cuidado era pouco. E a dança não seria interrompida por alguns centímetros de metal fincados na pedra.

A herdeira dos Hozuki se preparava para mostrar porque seu clã era tão importante na Névoa, sua lança abriria espaço para suas habilidades elementais borbulhassem para a superfície. De imediato identificou algumas fontes d’água, provavelmente resultado de chuvas ocasionais; o céu nublado era uma dica óbvia. As poças seria o foco de seu movimento que consistia em imobilizar e ferir a adversária, que provavelmente daria um jeito de escapar. Mas tornaria essa tarefa especialmente difícil.

De imediato uma onda se ergueria da água atrás de Shizuka, já que a inimiga se mantinha abaixada a água percorreria a grama e o concreto em seu encalço. Tinha como objetivo prender as mãos e pernas da garota em bolhas, impossibilitando-a de utilizar selos ou armas. Mas um ataque óbvio não funcionaria de imediato, e por isso uma segunda poça teria uma função essencial. Por trás da saudosa garota da areia uma outra onda se dividiria para realizar o mesmo movimento, agora oculto de sua visão.

Disparava então quatro shurikens, visando as articulações do corpo para limitar a movimentação caso fossem efetivos; os nós dos dedos se firmariam na lança enquanto a garota mudava sua posição. Havia uma fonte bem maior que estava utilizadas no contra-ataque inicial, e buscava ficar em suas proximidades. De toda forma não avançaria tão fácilmente, seu trunfo seria guardado para o momento chave da batalha. Assim as possibilidades de suas fraquezas serem exploradas diminuiriam exponencialmente.

Estava então atenta a defesa que viria, os pés firmes no concreto para abusar de sua velocidade ao máximo. Com o pirulito na boca e a lança apontada para o chão, a menina firmava o semblante vazio durante todo o tempo para que suas reações não revelassem surpresas ou estratégias.

450/340

Spoiler:

_Então é Suiton? Não vou esperar pra ver o que vai fazer._ Minhas mãos já estavam no chão quando aquela onda se levantou atrás da outra. Não esperei e levantei uma parede de pedra para impedir de ser possivelmente arrastada pela quantidade de água que a outra utilizava em seu ataque. Utilizei a força que podia para saltar. Em pleno ar, girei meu corpo para a esquerda me direcionando para o templo enquanto pousava na parede e sem perder tempo saltei novamente visando agora o teto da construção. _Você é rápida!_ Gritei enquanto buscava algumas armas na bolsa.

Quatro shurikens em cada mão, lançadas com precisão espalhadas na direção da outra. Oito lançadas e quatro estavam diretamente direcionadas aos ligamentos da outra; no arremesso, duas kunais foram adicionadas ao ataque, ambas contendo selos explosivos, estavam se direcionando para a esquerda e direita da outra. Explodiriam na distancia de um metro de ambos os lados.

Suzume; 550/550;425/500

Armas:

Considerações:

Utilizados:

.III

O sabor de cereja invadia sua boca, chegou a mudar o pirulito de uma bochecha a outra para dispersar o sabor. Enquanto isso seus olhos se estreitavam como de costume, como se precisasse ver melhor mesmo que não possuísse qualquer tipo de deficiência ocular. Seus ataques foram bloqueados por um muro de pedra, o que já servira para ao menos ter alguma dica de como a adversária trabalhava.

O que não era um bom sinal, nem um pouco. O elemento consistia em uma de suas fraquezas, e faria o possível para que essa falha não fosse explorada. Armando-se da maior fonte de água do campo teria de se certificar de que não seria subjugada pelas técnicas de terra, daria o dobro de si para conduzir a situação até ter um bom controle da batalha e seu andamento. A adversária parecia um tanto comunicativa, o que destoava da personalidade quieta e silenciosa de Shizuka. A kunoichi da névoa não respondia aos comentários, mas não por grosseria ou indiferença; estava apenas focada em seu objetivo de se impor naquela situação.

Agora com a outra sob o telhado do templo as coisas ficavam um pouco mais complicadas uma vez que seus ataques poderiam ser vistos com mais facilidade do que antes. Mas ela não facilitaria para a Hozuki que logo se via frente a uma saraivada de projéteis. No momento em que viu as mãos da garota se armando de shurikens os olhos da morena correram até o chão. A água do primeiro ataque permanecia ali, estrategicamente posicionada. Com um movimento uma parede surgia bloqueando as armas de continuarem se percurso, e temporariamente bloqueando a visão que a Suna-Nin tinha de Shizuka.

Em sua velocidade ao ápice ela então saltaria para aplicar um golpe com a lâmina de sua lança, no momento em que a parede caísse já seria tarde demais para sua adversária. Mirava o ombro direito, não se importando com ferimentos mortais por enquanto. De alguma forma sentia uma espécie de empatia, mas ainda assim o dever falava mais alto. Seu objetivo era finalizar a batalha incapacitando-a, e não dando cabo a sua vida. A investida da lança seria seguida por um pequeno giro visando bater o ombro no peito da vítima para afastá-la e soltar a lança do ferimento caso fosse bem-sucedido.

Mas a morena ainda tinha alguns truques. No momento em que se virou de lado para dar o empurrão, a mão livre buscou o auxílio de sua bolsa de equipamentos despejando pequenos pregos que se misturavam as telhas tornando-os quase invisíveis. Nesse instante a parede de água seria refeita em forma de um jato que perseguiria seu alvo para imobilizar suas mãos como não conseguira fazer anteriormente.

Finalizaria seu movimento dando alguns passos para trás, na beirada do telhado para se certificar de que tudo saiu como planejado; ou não. Com a lança arranhando suavemente as telhas que a sustentavam, Shizuka mordia seu pirulito para acabar logo com aquela pequena distração. Mordiscava o pequeno canudo de plástico enquanto seus olhos frios como gelo acompanhavam o andamento da dança.

450/280

Spoiler:

A agora das águas se mostrava habilidosa nas técnicas suiton, habilidosa a ponto de utilizar belos movimentos com sua água e realizar rápidos movimentos de ataque e defesa. O lavantar das águas criava um flash em minha mente, coisas de milissegundos que invadiam minha cabeça e deixavam as informações passadas em um piscar de olhos. Como um filme que se passava em um piscar de olhos. Meu passado era explorado nas imagens.

flashback inicio
Alvos espalhado no campo de treinamento. Alvos de madeira, shurikens em minha mão lançadas rapidamente e com precisão no centro da madeira. Os antigos assistiam a apresentação dos arremessos, porem, esperavam a oportunidade para abordar a jovem Uzumaki. Estavam enfurecidos; estavam certos de que a jovem era uma traidora ou infiltrada no clã, enquanto não pensavam com a mente limpa apenas agiam por raiva e um preconceito machista.

Eram mais habilidosos e mais experientes, me seguravam como predadores segurariam uma presa. As mãos furiosas rasgavam minhas vestes da Areia, aos poucos me senti cada vez mais perdida, queria morrer. Prestes a cair sem forças para revidar, o sangue lhes enchia a garganta e o corpo já não aguentava mais. Os anciões eram derrubados no chão com facas presas nas costas. Mortos, corri o mais rápido possível para longe dali, era como se a fúria retirasse minha mente daquelas imagens horríveis do passado.
flashback fim

Voltei ao meu lugar, em um piscar de olhos a outra estava na minha frente e sua lança era o ataque. Meu corpo ''perfurado'' explodia levantando uma cortina de fumaça branca deixando um tronco suspenso por algum tempo. A centímetros daquele tronco, utilizado na técnica de substituição, meus pés encontraram apoio para saltar e cair no caminho de pedras na frente da construção. O jato de água me encontrava durante o salto prendendo minhas mão que, concentrando o chakra nos dedos, era aquecida por uma técnica. Utilizava o chakra que revestia o indicador para remover aquela água que me prendia. Busquei em minha bolsa as novas armas. A destra lançou rapidamente uma bomba de luz em um arco na direção do templo, explodiria próxima da altura máxima do lançamento enquanto meu corpo girava para a esquerda lançando da canhota três kunais. As kunais eram lançadas na explosão da bomba de luz e, contendo selos explosivos, duas miravam as bases do templo e uma terceira mirava o chão abaixo da beirada do telhado. As bombas explodiriam juntas visando derrubar onde a outra (adversária) estava e lançar tudo aos ares com o selo explosivo abaixo da kunoichi.

Se tivesse sucesso, ou não, recuaria alguns metros retirando meu bastão segurando com ambas as mãos que, apontado para a explosão, estava posicionado para uma defesa.

Suzume; 550/550;380/500

Armas:

Considerações:

Utilizados:

.IV

Seus dentes destruíam os pedaços do pirulito enquanto observava o que se seguia. Seu ataque inicial fora inutilizado por um Kawarimi bem sincronizado, o tronco jazia perfurado alguns metros à sua frente. A adversária escapou pelos seus dedos, por muito, muito pouco. Com um salto foi parar no chão de onde vieram, apenas para ser presa pela água que utilizara. Sua lança já oscilava no ar, seus pés prontos para saltar e finalizar a luta quando a Suna-Nin milagrosamente conseguiu se safar evaporando a bolha sabe-se lá como.

Shizuka franzia o cenho, um tanto surpresa. Uma genin com duas naturezas elementais? Não entendia como isso era possível. Sua inimiga era mais perigosa do que demonstrava, e agora teria de pisar em cacos de vidro para imobiliza-la completamente. Talvez fosse a hora de abandonar o plano de bancar a empática e utilizar logo o que viera até aqui demonstrar. A oponente após se desvencilhar guiava a mão até as bolsas de equipamentos, de onde viriam os próximos ataques.

Foi tudo muito rápido, mas se tem uma coisa que a Kiri-Nin aprendeu durante a luta até agora é que sua presa não era capaz de acompanha-la. Ela sacava três kunais, e uma esfera. Uma esfera que seria preocupante para outros adversários, mas se a Hozuki fosse um pouco mais aberta com seus sentimentos ela estaria sorrindo. A bomba foi disparada para o alto, e tudo o que ela fez foi fechar os olhos para seguir seu instinto mais desenvolvido. Enquanto todos estavam cegos, ela enxergava mais que nunca.

A água que a adversária pisava, as lâminas cortando o ar. O canto de pássaros na floresta próxima; mas esse som em específico não a mataria caso fosse mal interpretado. Ou pelo menos não é o que se espera. De toda forma, estava ciente de que aquele momento era uma grande oportunidade para se perder dessa forma. No momento em que suas pálpebras fechadas sentiram o clarão de luz, ela se move. Pois sabia que naquele momento era a única capaz de se orientar na luta; ou ao menos imaginava que fosse o caso. A água que fora derramada nos movimentos anteriores seria erguida para imobilizar os pés da outra garota, enquanto sua dança se preparava para um momento crucial. A lança desenharia uma linha horizontal visando a parte de cima do peito, próximo à clavícula. Mas seu salto a levaria para um pouco depois da inimiga, onde utilizaria a lâmina para aplicar uma segunda linha; esta na parte de trás dos joelhos. Com isso saltaria para trás sem grandes dificuldades, abrindo os olhos para verificar o que fora feito.

450/250

Spoiler:

Ecoava a explosão trazendo um pouco do ar quente que a ação formava. Os olhos fechados ainda cobertos pela luz da bomba, me deixavam incerta do posicionamento, porem, os pés já não conseguiam se mover tão facilmente. _Água..._ Pensei instantaneamente. Preocupada com a lança que poderia me atacar de qualquer um dos lados, pensei em me reposicionar imediatamente. A questão era: como faria?

Acaba soltando o bastão assim que meus pés foram presos e em uma sequencia de selos de mão toda aquela água viraria lama me lançando metros para a esquerda de onde estava. Priorizando minha segurança, a técnica teria força o suficiente apenas para me reposicionar enquanto a visão voltava lentamente. Meu bastão estava perdido, teria que priorizar a distancia da outra que possuía uma velocidade elevada. Agora, com visão, a mesma técnica seria usada novamente, os mesmo selos eram feitos. O chão abaixo da adversária seria transformado em lama mas dessa vez visando sua queda enquanto duas shurikens viajavam na altura do seu rosto. Selos enrolados no espaço interior das shurikens, evitava que a lamina cortasse o selo e garantiam uma nova explosão. Recuaria mais um pouco, chegando nos limites que as árvores colocavam. A distancia agora seria maior dando mais tempo de pensamento e preparo de técnicas para evitar ataques. Portanto, estaria abaixada com as mãos no chão.

Suzume; 550/550;290/500

Armas:

Considerações:

Utilizados:

.V

Uma dúzia de pássaros se agitava na floresta, alcançando voo repentinamente. Assustados com as explosões contínuas, eram sensatos o bastante para fugir da súbita perturbação que a batalha trouxe para aquele ambiente pacato. O templo jazia parcialmente destruído com os selos de antes, fazendo a Kiri-Nin lançar um rápido olhar de pena em sua direção; antes de voltar sua atenção de volta para a batalha. A adversária escapava de forma que só os deuses entenderiam, talvez a sorte estivesse a favor dela, ou simplesmente preferia levar um golpe fatal ao invés de ser incapacitada. Seja como for, agora ela jazia no chão completamente imunda da lama utilizada para escorregar até lá.

Era uma cena realmente estranha, mas não ficaria ali esperando algo acontecer. Com um salto estava em cima do poço, de onde viria sua próxima armadilha. Mas antes disso teria que lidar com um ataque da oponente, buscando se esconder nos limites da floresta. Shurikens eram disparadas, e para isso o mesmo número de armas seriam disparadas para rebate-las. Para a surpresa da virginiana, uma explosão se sucederia. O que era perfeito, na verdade. A fumaça ocultaria seus selos, feitos na maior velocidade que podia enquanto a lança aguardava fincada na terra ao lado. Do poço começaria a surgir uma espécie de névoa, se espalhando pelos arredores com velocidade graças ao chakra investido.

Mas não ficaria por isso, mais selos eram necessários. Em poucos segundos Shizuka estaria armada de uma defesa, cercada por cópias suas e acima de tudo; ciente de tudo o que aconteceria a partir dali, ao contrário da outra. Seus ouvidos eram seus olhos, orientando-a até onde sua adversária se encontrava já com a lança em punho. Sua velocidade impressionante seria utilizada para disparar uma sequência de shurikens na direção dela, para força-la a se defender. Logo após a saraivada de lâminas ela e seus clones se espalharia ao redor da vítima para confundi-la, mas a verdadeira genin avançaria de súbito na brecha que pudesse encontrar. Perseguiria a Suna-Nin para fincar sua lança em seu tronco, afastando-se logo após o golpe deixando um explosivo para trás e saltando em seguida.

Era uma abordagem básica, mas graças a sua velocidade e capacidade de se orientar às cegas estava confiante de que ao menos daria trabalho para a inimiga. Agora suspensa em um galho ela aguaradaria atenta para contra-atacar caso seu golpe não fosse efetivo.

450/220

Spoiler:

Era jogada com a explosão e caia  com a roupa inteira queimada. Parecia ter sofrido um dano fatal internamente. Caia morta.

Suzume ; dead

c: