[MISSÃO ABERTA AOS GENINS DE KONOHA]

Proteção da Vila
Rank: A/S
Objetivo: Mobilizar um time e organizar a proteção da vila durante a reunião das Cinco Nações.
Descrição: É evidente o enfraquecimento militar da vila durante a mobilização de seus ninjas na reunião das Cinco Nações. Como estratégia preventiva, mobilize um time com 3 genins e organizem-se em patrulhas pela vila. Em caso de invasões ou ataques, o nível da missão poderá ser aumentado para S, sendo dever do Chunin responsável pelo time a defesa da vila.

I.

Debruçado sobre uma mesa, Levi parecia prestes a disparar uma bala na própria cabeça enquanto revia uma série de fichas. Fora pessoalmente convocado pelo Hokage para juntar uma equipe de Genins que fariam patrulhas pela aldeia durante a ausência do líder, e isso era tão maçante quanto parece. Fora "presenteado" com os arquivos dos Genins disponíveis, e agora aguardava a aparição dos mesmos para que pudesse conhecer os recrutas e assim dividir os turnos e áreas que teriam de cobrir. Com as pernas cruzadas e os braços extras cobertos por um manto enorme, ele até parecia um tanto quanto responsável; se não fosse a infinidade de teias que teceu pelo ambiente para sentir a aproximação de qualquer um que fosse. Seus dedos ocultos pelas vestes seguravam os fios, de forma a captarem a vibração neles enviada.

600.500

. Aproveitem, é uma missão rank A/S pro currículo de vocês. E em grupo ainda, dá um dinheirinho. Como não sei quem são os Genins ativos e/ou os que estão livres em On deixei o tópico aberto para que venham até aqui entrar na equipe. Vamos sofrer juntos uhuu

Spoiler:

Caminhava mais uma dia pela vila à procura de algo para fazer; apesar de tudo, costumava ter sorte e encontrava sempre alguma coisa, embora simples, mesmo não sendo tão simples para uma criança, para fazer. Os ninjas pareciam agitados e havia rumores de uma possível reunião entre todos os kages das principais vilas. Se era verdade, eu não sabia, mas acho que ninguém inventaria algo assim. Comentários receosos de que a vila ficaria enfraquecida sem os melhores Jonins e Chunins, que estariam fora a escoltar e a trabalhar na segurança dessa reunião, era o que mais se ouvia por todo o lado; inclusive, podia até já se ouvir alguns civis a comentar sobre isso e a questionarem-se sobre o que podia acontecer na vila, pois, apesar de tudo, podia ser apenas um esquema para tirar os líderes de cada uma das vilas e aproveitarem-se para atacá-las. Eu não tinha recebido nenhuma informação sobre isso, talvez ainda estivesse para receber, mas se a vila fosse atacada, eu sabia que podia ajudar, tinha aprendido umas técnicas novas e começado a usar Suiton com bastante proeza. Tinha que investigar sobre isso, mas não podia perguntar a nenhum dos meus pais, eles já tinham partido para poderem contribuir para o sucesso dessa reunião. O que eles iriam fazer eu não sabia, as missões não era algo que eles pudessem partilhar, mesmo com a própria filha. Precisava de saber mais sobre isso e só havia um sítio, com exceção do gabinete do líder, onde eu pudesse saber mais sobre isso, a academia ninja, que, para além do local onde se formavam ninjas, também era o local onde eles se reuniam. — É uma boa hora para ir lá, poucos ninjas devem estar lá e os que estão, são os que me podem informar. — disse para mim, já me direcionando para lá, entre a multidão, entre os pingos da chuva. Os meus cabelos loiros balançavam de um lado para o outro a cada passo que dava; da mesma forma, a saia que me cobria da cintura às pernas também oscilava, criando pequenas ondulações nela e continuava a balançar, de um lado para o outro. Seguia com um caminhar rápido, o mais rápido quanto conseguia, queria chegar na academia o mais rápido quanto conseguisse, para que pudessem contar comigo para alguma coisa.

A multidão que caminhava contra mim não deixava, tinha que andar aos encontrões e empurrões para poder passar, nem parecia uma criança ali. Já falei do quanto começava a odiar multidões? Era apenas uma criança e já insultava todas as pessoas neste trânsito humano. Se não fosse um crime, eu explodiria uma bomba ali só para causa pânico e fazerem com que todas elas saíssem de lá. Se eu fosse por um caminho principal, acabaria por chegar a uma rua principal e, novamente, estaria no engarrafamento de pessoas. Coloquei a minha capa impermeável e fui pelo meio da rua, atingida pela chuva que escorria pela minha capa. Foi a melhor coisa que podia ocorrer na minha mente, exceto no facto de que podia pegar um esfriado, mas enfim. Dane-se; há sempre algo mais importante. Depressa pude me encontrar na academia, logo à entrada, a senhora Aika, a porteira da academia ninja, com as suas vestes vistosas que cobriam o seu corpo gorduroso, enrugado e descaído; ninguém diria que em tempos ela tinha sido uma ninja, pelo menos eu não. Perguntei se ela sabia de algo, nada que me pudesse dizer, contudo indicou-me uma sala onde se encontrava um garoto pensativo, Chunin, que tinha sido encarregado da segurança da vila durante a ausência dos melhores ninjas da vila. Sem hesitar fui até à sala, bati à porta e pedi licença para entrar. Na secretária do professor, estava um garoto, parecia ser mais velho que eu, talvez uns seis anos; carregava um trajes longos e enormes cabelos brancos presos em um rabo de cavalo e coques mal feitos que eu invejava; eram bem mais longos que os meus, e bem mais bonitos, talvez um dia pudesse ter cabelos assim. Aproximei-me da mesa, com um ar sorridente e inocente, típico de uma criança, possivelmente ele já tinha notado a minha presença, mesmo eu não sabendo quais eram os truques dele. Decerto que ele não temeria uma criança; quem é que teme uma criança com um ar simpático e amigável? Ninguém, possivelmente. — Olá. Os boatos sobre a reunião dos cinco kages são verdadeiros? — perguntei, educadamente e de forma inocente. Pelo que me tinham dito já, pareciam verdadeiros, mas eu precisava de ter a certeza. Fiquei ali esperando uma resposta, enquanto dividia os meus olhares pelas fichas que ele tinha, o que me levava a presumir de que ele já me conhecia, na frente dele e ele, de forma a que pudesse descobrir quais eram os seus truques.

Status; intactos.
Equipamentos ninjas; completos.
Equipamentos médicos; completos.

PROTEÇÃO DA VILA

Tinha feito já uns trabalhos pequenos e agora os meus serviços pareciam ser requisitados para algo maior. Um ninja, bastante formal, apareceu à porta de casa, batendo de forma suave e calma. Será para mais uma daquelas missões chatas?, foi logo o primeiro pensamento que me ocorreu. — Quem é? Perguntei, espreitando pelo buraco da porta para verificar a identidade da pessoa que me incomodava durante a manhã; era um ninja, não sabendo exatamente a qual rank ele pertencia, mas acreditava que fosse Jonin, pelas suas vestes. Pediu-me para entrar e para conversarmos, sentados. Estranhei aquela atitude, comecei a ficar preocupado e a pensar em mil e uma coisas negativas. Toda aquela preocupação acabou por se revelar em nada de preocupante. Ia acontecer uma reunião entre os kages da vila e era preciso um grupo de Genins, liderados por um Chunin para tomar conta da vila no caso de ela ser atacada. Estava com falta de candidatos, então andavam a publicitar essa missão entre os Genins, mas nenhum aparentava querer assumir essa responsabilidade; eu gostava de assumi-la, mas, no caso de acontecer algum imprevisto, batalhas não era algo que eu gostasse muito, ainda para mais quando tinha que defender tanta gente. — Obrigado, mas não estou interessado. Respondi, educadamente. O ninja continuou a fazer o seu marketing para o qual estava a ser pago, mas mantive a minha resposta, não. Ele insistiu tanto que acabei por convidá-lo a sair, de forma gentil e educada, não queria partir para uma forma mais agressiva e violenta de o tirar de minha casa.

Efetivamente, eu não estava interessado, mas aquela conversa não me saía da cabeça. A minha forma de pensar dizia que o melhor era eu me afastar desse tipo de coisas, mas, por sinal, eu tinha uma vontade enorme de participar. Segue o teu coração. Essa era a frase que eu parecia ouvir dentro de mim de forma angelical. Eu estava decidido, iria informar-me melhor sobre essa missão e só depois decidir o que ia fazer. Equipei-me para ir até à academia ninja, onde me poderia informar melhor com o Chunin responsável. Coloquei a minha espada à cintura, do lado esquerdo, apontada para trás, do forma a poder desembainhá-la rapidamente caso fosse necessária com a minha mão direito. Eu conseguia usar a espada na mão esquerda, mas não com tanta habilidade quanto na direita. Rapidamente pus-me a andar em direção à academia, um andar ligeiramente apressado; melhor, determinado. — Bom dia, procuro o Chunin responsável pela missão de proteger a vila durante a reunião dos cinco kages. Perguntei ao homem que estava no balcão, que nem me respondeu, limitou-se à apontar com o dedo para a sala onde estava o sensei. Aproximei-me da porta madeira que me impedia de entrar na sala, bati com a parte de trás do dedo indicador e do dedo do meio, de forma suave. — Com a sua licença, sensei. Disse cordialmente e educadamente, abrindo uma pequena fissura na porta pela qual falei. Entrei, ficando junto da porta, sem olhar ao redor, sem sequer saber onde estava o responsável exatamente.

Kayato Cheney
450 | 400

Hip-pouch
5 | 10 | 15
5 | 2 | 1
5 | 3 | 20

Outros equipamentos
— Tōken

II.

Seus dedos tamborilavam a mesa ruidosamente, repetindo um padrão aleatório. Apoiando a cabeça no outro braço, seu rosto se modificou bruscamente quando uma vibração foi recebida pelas teias que circulavam o ambiente. Finalmente um dos Genins chegou? Provável. Ajeitou a postura para receber o convidado de forma a parecer minimamente apresentável, seus olhos corriam até a porta da saleta para acompanhar quem quer que fosse entrar por ela. E era uma garota, seus cabelos loiros presos em um rabo de cavalo que fez Levi esboçar um sorriso; ”essa ai veio roubar minha marca”. Baixou o olhar para as fichas que carregava, rapidamente selecionando o arquivo dela para relembrar os detalhes.

Médica, excelente controle de chakra. Parecia uma adição interessante para a equipe, embora o próprio Chunin também desempenhasse uma função de suporte. Mas a possibilidade de curar ferimentos era um ponto a se colocar na balança, nunca se sabe o que pode acontecer em batalha. Instintivamente passou a mão no peito onde as vestes escondiam uma enorme cicatriz de seu último combate.

É. Coisas assim podiam ser evitadas com a presença da menina.

Voltou a encara-la, respondendo o sorriso dela com um seu; embora mais contido.

—  Olá. Os boatos sobre a reunião dos cinco kages são verdadeiros? Aparentemente a noticia se espalhou como um incêndio, num piscar de olhos era a única coisa que se falava em toda a aldeia. Mesmo que não houvesse um devido pronunciamento oficial, mas os sinais eram mais que óbvios.

— Olá senhorita… Poppy Yumo. Bem, sim. É por isso que está aqui, imagino? Há uma missão especial para os genins, irei conduzir essa tarefa que tem grande importância para a vila. A voz era a de Levi, mas as palavras eram do Hokage. Apenas repetiu o que estava no pergaminho, já que precisava manter mesmo que minimamente a fachada. Abriu a boca para continuar o discurso improvisado mas seus dedos captaram uma outra presença, lançando sua atenção novamente para a porta.

Um rapaz que mais parecia um desses cavaleiros da ficção, repleto de medalhas e uma estranha placa de metal nas canelas. Parecia um tanto quanto perdido, se mantendo parado junto à porta. A breve menção dele ao dirigir-se para o chunin como “sensei” fez um tremor percorrer todo o corpo da aranha, relembrando qual era o seu papel ali dentro. Pelos registros, possuía grande habilidade com Fuutons e uma inteligência excepcional. Bem, pelo menos teriam algum poder de fogo na composição da equipe. O encarou brevemente, fazendo um sinal com a mão para que ele se aproximasse.

— Kayato-san, seja bem-vindo. Esta aqui se chama Poppy, estarão trabalhando juntos nessa missão. Levou o corpo para trás, encostando suas costas por completo no apoio da cadeira. Teoricamente ainda haviam outros para se apresentarem, mas talvez aqueles dois fossem o suficiente.

— Bem, nosso dever é manter uma patrulha mais especializada por toda a aldeia. Com a falta de ninjas as rondas foram um pouco prejudicadas, então precisamos nos certificar de que está tudo bem em todas as áreas da Folha. Uma breve pausa, passando o olhar entre um genin e outro. Tinha de se certificar de que estavam entendendo. — Vamos fazer uma pequena varredura por enquanto, apenas como teste para decidirmos como dividiremos as incumbências. Poppy, dê uma olhada no portão principal. Preciso que pegue com o Kuroi as planilhas com os horários das rondas programadas, vamos usar isso para cobrir as falhas e saber a que horas cada região está desprotegida. Kayato, vá até a muralha leste; não sei se souberam mas um acidente danificou uma parte da estrutura. Quero que acompanhe o andamento do reparo para saber se precisamos ou não tomar cuidado extra no perímetro.

Suspirou, novamente dando abertura para questionamentos.

— Irei dar uma olhada nas montanhas atrás do monumento dos Hokages, vocês me encontrem por lá para decidirmos o próximo passo juntos. Tudo bem? Em caso de algum problema lancem uma kunai explosiva para o alto, vou saber do que se trata. E lá de cima posso ver e escutar com mais facilidade se o fizerem. Apoiou a cabeça entre ambas as mãos, sorrindo discretamente. — Estamos de acordo, meus queridos?

600.500

. Desculpem a demora, tive uns problemas e também esperava que mais alguém se manifestasse. Enfim, se alguém ainda quiser participar só postar que chegou atrasado mesmo. Vou esperar mais um tempo antes de ir para meu objetivo.
. Poppy e Kayato, cada um de vocês vai criar um tópico nos “Portões da Vila” e fazer um “one-post” descrevendo como lidaram com essas instruções iniciais. Façam o que eu pedi e já saiam, vou criar um tópico na área “Área de Convivência” para prosseguirmos a missão.

Spoiler:

MUDANÇA NOS VENTOS

Deslizei por entre os acessos e portas do prédio, passando em meio os pés dos Genins estáticos, atentos ao que seu superior dizia. Trilhei através do chão entre as pernas do Chūnin até suas costas, tornando a minha forma original por meio de um processo humanoide. – Olá, Levi. Toquei seu ombro num gesto pacífico. – Tem um minuto? Sorria, encenando a simpatia treinada por anos de espionagem. Trajava todas as vestes formais de um Hokage.

Bast;
1800/1825.

Considerações:

Descrições:

Equipamentos:

PROTEÇÃO DA VILA

Rapidamente senti-me mais à vontade na sala. Aproximei-me um pouco da mesa do Chunin responsável e da criança de cabelos loiros que lá estava, o nome dela era Poppy Yumo, nunca a tinha visto antes, mas, por sinal, era uma kunoichi. Fiquei parado olhando para o responsável da missão enquanto escutava o que ele me dizia; o meu dever, assim como deles, era patrulhar a vila enquanto a falta de ninjas existia na vila. Primeiramente, devia ir até à muralha leste que tinha sido danificada durante o último acidente ocorrido e, de momento, estava a ser reparada. Precisava de verificar se havia necessidade de aumentar o cuidado extra naquela zona da vila.Tenso, espero que não haja problemas, pensei para mim. De fato, eu não gostava nada de lutar. Sabia o que tinha fazer e depois só tinha que me encontrar de novo com Levi atrás do muro dos monumentos dos Hokages, parecia simples. Enquanto estava estático, um ser rastejante passava entre os meus pés até à secretário do Chunin e, passado uns segundos, assumindo a sua forma original através de um processo que eu não conseguia compreender. As palavras dele fizeram-me perceber que estava ali a mais. — Cumprirei as suas ordens, sensei. Afirmei, me retirando do edifício em meio daquele ambiente de tensão. Tinha tarefas a fazer, certamente que se o que acontecesse ali fosse para eu saber, me chegaria aos ouvidos.

Kayato Cheney
450 | 400

Hip-pouch
5 | 10 | 15
5 | 2 | 1
5 | 3 | 20

Outros equipamentos
— Tōken

Os dizeres da família Uchiha ainda estavam na parede da cobertura que ele obtivera com o pagamento de uma cirurgia arriscada para remover o tumor de um dos nobres do País do Fogo. A tensão da cirurgia parecia descarrilhar depois da sua conclusão, mesmo o resultado sendo um sucesso. A árdua razão do seu viver era conciliar os afazeres como ninja e médico, perdendo-se consecutivamente ao tropeçar no emaranhado de tarefas.

Estava fazendo bodas com a descoberta da sua aptidão para sensor, inclusive tinha se divertido muito com essa função singular que lhe fora atribuída pelo destino. O sol invadia o quarto arejado enquanto o vento soprava o ar fétido da sacada, trazendo o gosto amargo do cinzeiro para o seu paladar refinado. Até mesmo o seu hálito se mostrava adstringente; passara mais uma noite solitária com uísque e tabaco ao decorrer de que sua vitrola arranhava um vinil de blues.

Ergueu-se com a disposição de um garoto. A maior qualidade de ser um ninja médico alcoólatra era persuadir o seu corpo para reprimir a ressaca no dia seguinte. Sentiu aflorar em seu âmago uma estranheza atípica quando a sua intuição delegou uma presença enaltecida: a energia que era emitida se configurava em pelo o menos o dobro do volume de poder que mantinha para si e assumia uma faceta tão obscura que faria os maiores antagonistas da história estremecer ante o autor desse tom. Contradizendo essa epígrafe, parecia estar tão calma e segura que cochilaria num véu de luxúria e desfastio.

O espanto ouriçou o jovem doutor que saltara sobre o cobertor e perscrutara cada milímetro da ampla suíte alva para encontrar a sua gazeta semanal. A pilha de jornais na mesa baixa de cristal entre as poltronas acusava seu desinteresse para com o vilarejo. Droga. Praguejara internamente, atentando-se ao aviso principal que trazia o retrato da nova sombra do país. Estive tão aflito no consultório que nem me atentei ao resto. Concluiu insatisfeito, escorrendo os dedos esguios pelo seu cabelo negro em descontentamento.

— Está na hora de dizer o meu olá. — Tentou mentir para si; pouco se importava com o Hokage ou o raio que o parta, só estava interessado em averiguar o possuinte daquele poder tão imenso e frio. A existência daquele ser era como um ímã para ele, despertando tanta curiosidade que o ninja de elite parecia transbordar dentro do seu colete. Foi ter com ele para achar um menino pálido e magro,
mas apesar disso não parecia frágil, pois trazia consigo uma vitalidade bestial e agressiva escondida por trás do seu semblante rígido e firme.

— Sou Morino Naoto, acho que isso não é nenhuma novidade. — Dizia, alardando sua presença sem muitos modos. Atentava-se aos detalhes daquela figura singular, analisando sua estrutura.

HP; Full
CK; 850

Citação :

Kanchi
Requerimentos: Visitar este link.
Rank: A
Descrição: Essa técnica utilizada pelos sensores para detectar a presença do chakra de alguém. Usando esta técnica, os sensores podem dizer quando os inimigos se aproximam, e podem facilmente rastrear alvos. A alcance desta técnica varia entre os sensores. Ao longo da série, vários personagens têm comentado sobre a "sensação" de chakra e comentários semelhantes sobre a capacidade de perceber altos níveis de chakra, levando à possibilidade de detecção de chakra ser apenas uma versão mais refinada deste por qualquer docente ou estes simplesmente nasceram mais "sensíveis".

III.

Em poucos minutos o ambiente dado como "controlado" se transformaria num caos completo. Já não bastasse o selo que o Hokage colocou no pescoço de Levi, agora ele mesmo surgia (por meio de um clone, provavelmente) no meio da reunião com os recrutas. Como se não bastasse, outros dois indivíduos se apresentavam sem ter a menor noção do que de fato acontecia ali.

A aranha franzia o cenho, esfregando as "patas" enquanto se erguia. Após um suspiro, seus olhos pesaram-se nos recém chegados como quem os repreendia pelos modos afobados. Se virou para o kage, sentindo que sua paciência estava cada vez mais próxima do limite. Um arrepio percorreu seu corpo ao lembrar que aquele clone com quem conversava originalmente era uma serpente que se esgueirou pelos fios que teceu no cômodo. Cruzou os braços para ouvir o que lhe seria confiado, ligeiramente afastado dos demais.

— Estou apenas fazendo o que me mandou, Hokage-sama. Seus olhos correram pela sala mais uma vez, um tanto irritadiço. Se fosse repreendido pela baderna dos recrutas, eles seriam amarrados em casulos de cabeça para baixo no monumento Hokage.

600.500

. cAdÊ mEnInA pOpPy

Spoiler:

TUMULTO

Era difícil não notar a presença do enorme rapaz que importunava uma terceira nova figura. Fitei-o, acenando com o chapéu ao responder o garoto que se apresentava como alguém conhecido, e realmente era. – Morino... De fato eu me lembro da sua ficha. Habilidades interessantes. Aguarde um momento, tenho algo a tratar com você. Uma serpente enrolou-se pelo braço e sibilou próximo ao meu ouvido. – Por ora, dê atenção ao rapaz com cheiro de... O réptil silvou novamente. – Cachorro?! Não contive o sorriso irônico. – EI VOCÊ! Gritei repentinamente ao outro jovem que ia embora. – VOLTE AQUI!

O nervosismo de Levi também não passara despercebido a minuciosidade de meus olhos. Assim que ouvi suas palavras a curva dos lábios perdeu toda a ironia e passou a transmitir um raro sinal de simpatia e segurança. – Está fazendo um ótimo trabalho. Curvei a lombar, mantendo o rosto próximo ao nível do ouvido esquerdo do garoto. – Não se preocupe. Mantenho eles sobre controle. Enquanto falava, apontei as costas com o polegar. Meu tom fora baixo o suficiente para que apenas aquelas orelhas captassem as vibrações da voz. Retomei a postura e esperei que se virasse para mim. Neste momento, um dos Genins presente caiu subitamente. Fitei-o, como se a cena fosse normal. – Desmaiou?! Olhei em volta em busca de alguém a quem não pretendia me referir naquela ocasião, porém, todos os presentes me seriam úteis.

Deixei que a serpente abandonasse minhas vestes pela barra da capa de Hokage. Era diferente das outras; além da coloração inteiramente branca, as escamas esculpiam-se peculiarmente, aparentando maior rigidez. O tamanho era avantajado, o suficiente para enrolar-se por todo o Genin desacordado, suspendendo-o no ar as minhas costas. – Levarei ele até a enfermaria. Levi venha cá. Ao chegar até um canto da sala, longe o suficiente para manter a privacidade das palavras, tornei a fitá-lo. – Sua missão de proteção da vila... Passarei para outro shinobi. Lembra-se da missão de reconhecimento passada a outro ninja na reunião?! Aguardei uma confirmação. – Pois bem, não tive notícias dele. Você será seu substituto no esquadrão Jikei-dan. Não esperei a resposta, conduzi-o pelos ombros até o lugar mais próximo aos outros presentes.

- Ei, canino. Venha cá. Acenei apanhando o ar duas vezes no chamado do rapaz de um metro e noventa que cheirava a cachorro. – Tenho uma tarefa para vocês dois. Apontei-o em par com o rapaz por quem gritei mais cedo. – Estarão sob liderança de um Jōnin que ainda se apresentará. – Serão organizados em times de patrulhas durante a ausência da força militar local, por conta da reunião. Deixei que o silêncio se instalasse por um instante. – Inicialmente quero que vocês se organizem em posições alternadas em ambos os extremos da vila; norte e sul. Assumam seus postos assim que partirmos, o líder de vocês entrará em contato. Estão dispensados. Aguardei pacientemente que deixassem o lugar.

Mirei o dedo indicador e do meio rumo ao braço de Levi, tentando tocá-lo. – Deixarei uma marca. Através dela será capaz de me contatar; basta concentrar chakra na simbologia. Esperei o consentimento. – Será avisado antes de sairmos. Esteja preparado. Ainda sem dispensar o motivo da minha exposição naquele lugar, virei-me ao recém-chegado. – Imagino que possua as habilidades certas para fazer algo necessário nessa reunião. Joguei-lhe dois pergaminhos. – Nesses papéis há um mapa até o País do Ferro e instruções sobre a missão. Leve Levi... pausei, analisando o que havia recém dito. – E tragam-me tudo solicitado nos makimonos. É uma missão rank S, o encarregado anterior não retornou... Sejam cautelosos. Caso não tenham dúvidas... Virei-me da forma menos grosseira possível e caminhei rumando a saída. – Leve Levi... estranho...

Bast;
1800/1880.

Considerações:

Descrições:

Equipamentos:

O médico seguia como uma figura distinta no meio daquele mar de euforia, mantendo-se frio como um cirurgião prestes a operar seu paciente. Apenas uma presença poderia abalar a sua tranquilidade: Shouta Inuzuka. Droga. Shouta era um bom amigo, mas conseguia ser tão inteligente e grande quanto uma porta. Ele também tinha um humor... refinado. Naoto acreditava com toda fé que o cachorro era o líder da dupla. — Esse cheiro de ração não poderia ter outro dono... — Alfinetou o prodigioso curandeiro, deixando todo o seu descaso com a própria altura ser transmitido no timbre da sua voz. — Olá, Hachirou! — Ele prosseguiu, abrindo um sorriso que parecia interligar suas orelhas pálidas. O animalzinho era seu predileto entre os dois.

Atento ao ocorrido, já entendera porque fora ter com o Nidaime. Suas habilidades eram necessárias para a reunião dos Kage e de certa maneira estava orgulhoso da colocação. Naoto apanhou os pergaminhos e demonstrou gratidão ao assentir sem esboçar relutância alguma.— Farei o possível para ser digno da liderança, Levi-san. — Dizendo isso sairia esperando ser acompanhado pelo garoto.

HP: Full
CK: 850

IV.

De uma outra para outra todas as suas incumbências haviam se transformado, agora estando aliado a um completo estranho. O encarou de cima a baixo de forma indiscreta, assentindo ao Hokage sem dar nenhuma palavra. Os nós de seus dedos se afrouxavam libertando as teias que circundavam a saleta para que pudesse sair dali. Instintivamente levou a mão direita no braço oposto que agora carregava um estranho selo, aparentemente capaz de abrir um canal de diálogo entre dois indivíduos distantes um do outro. Se apressou para seguir o moreno que agora seria seu líder, ainda um tanto quanto confuso com aquela situação anormal.

600.500

Spoiler: