Reunião das Cinco Nações;

CONVOCAÇÃO

Folheava o conjunto de registros de ninjas da vila, analisando-os meticulosamente. Estiquei o canto da boca num sorriso sarcástico, retirando um deles e separando-o ao lado. Eu me lembro desse. O processo se repetia algumas vezes, formando um pequeno amontoado de folhas. Banhei a ponta do pincel em tinta e rabisquei algumas coisas em seis pequenos pergaminhos. A mesma quantia de serpentes deslizava das mangas da capa de Kage e abocanhavam os pergaminhos, cada uma levando um consigo ao esgueirar-se cômodo afora através das brechas mais próximas.

Bast;
1800/1850.

Considerações:

Estava a meditar mais uma manhã, havia dado um tempo da vida ninja, ironicamente após uma promoção de cargo, logo que virei Jounin me tornei recluso em minha casa. Nesta meditação vi uma cobra trazendo uma kunai em sua boca, abri os olhos, interpretei a visão como a sabedoria que traria minha vida ninja de volta, mas a mensagem era mais literal que esperava, pouco tempo se passava até que uma pequena cobra entrava por minha janela, carregando uma mensagem, abri-a e me supreendi.
Nunca havia conhecido o Kage, nem ao menos sabia que havia um Kage. Levantei-me e vesti meus trajes negros, acompanhados de meu colete Jounin (ainda novo) e meu kimono branco por cima de tudo, segurei Tsume em minhas mãos, senti seu peso e atei-a às minhas costas, horizontalmente. Em seguida parti para o gabinete, bati na porta e abri-a lentamente, "Senhor Hokage?" Falei, respeitosamente, enquanto minha mente era coberta de possíveis aparências para o líder da vila.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio

Ocioso no topo de um prédio, observava, deitado, as nuvens trafegando, com um cigarro pendendo entre os lábios. Um. Dois tragos e me virei, buscando uma posição mais confortável, mas acabando por se deparar com um ser esguio e rastejante. O pé esquerdo e a mão direita se encontravam em um rápido movimento, pensava em retirar o calçado para exterminar a praga quando algo que a mesma carregava entre as presas chamava a atenção. O animal não se intimidara e prosseguia com seu trajeto, serpenteando em minha direção ostentando sua audácia. Ao chegar perto o suficiente soltou o pergaminho que carregava consigo e sibilou, despedindo-se. Tudo que pude fazer foi franzir o cenho e apanhar o rolo de papel.

O cenho manteve-se franzido enquanto eu lia cada palavra que estava escrita. Tinha plena visão do edifício que pousava o Kage e fitava-o enquanto pensava no porque do mesmo estar me convocando. De toda e qualquer forma, por ser um cidadão e ninja daquele vilarejo eu não podia revogar uma audiência requisitada pelo próprio Hokage. Pus-me de pé, espreguiçando-me por um breve momento antes de me colocar para saltar sobre as casas e prédios distribuídos pelo cenário.

Dirigi-me calmamente para o gabinete, tomando nota que eu não era o único convidado ao ver outro shinobi abrindo caminho para o interior do mesmo âmbito que eu havia sido convocado. Antes que a porta fosse fechada por completo, uma de minhas mãos era colocada no caminho. Empurrei-a para dar-me passagem, observando mais duas presenças naquela sala, a do homem que acabara de entrar e outra mais distante.

— Minha presença foi requisitada? Indagava, de maneira direta. Dispensei apresentações, se me localizou ele provavelmente já sabia quem eu era, e eu estranhamente sentia que isso era reciproco. A figura mais distante era-me claramente familiar.

Status; intacto.

Etc.:

Arma:

Bolsa de equipamentos:

Yera Bejide.
1600.
900.

Os deveres vinham ainda acima das necessidades biológicas, então me aprontei sem que tivesse a oportunidade de pregar os olhos. Estava ansioso, na verdade. As más línguas diziam que o nosso novo líder se tratava de um garoto, mas eu não tinha preocupações quanto a isso. O quão incrível esse rapaz deve ser? Sabia que o meu irmão era um dos candidatos ao posto, logo o jovem que tanto diziam deveria ter um diferencial monstruoso.

Vesti-me com o verde habitual do uniforme jōnin, pois pretendia causar uma boa impressão. O intervalo de tempo sem a "sombra da vila" foi considerável, não teriam encontrado ninguém mais digno do cargo? A cada instante ficava mais instigado com os poderes do menino. Antes de deixar o meu apartamento, lembrei-me de pegar em armas para apresentar os meus serviços em sua totalidade.

A entrada do gabinete estava obstruída por um ninja educado abusando dos bons modos... Pensei em seguir seu exemplo, mas lembrei-me da serpente que frisava a urgência da situação e por isso fui mais indelicado na abordagem com a porta. Por mais curioso que estivesse sobre sua aparência, não me atentei à detalhes. Pele nívea, semblante calmo, cabelos longos e negros. Havia mais um. Outros deveriam ter sido convocados também.

— Nidaime-sama, perdão pela demora. — Minha voz soava grave e sincera. As grandes janelas arejando o gabinete não diminuíam a minha tensão. — Sou Bejide Yera, jōnin da Aldeia da Folha, sob seu comando. — Ele possivelmente já sabia de tudo que eu dizia, mas não negaria as cordialidades para um superior que ainda me era estranho. Inclinei-me veementemente para demonstrar respeito e aguardei suas palavras, atento aos detalhes.

Hip-Pouch:

Espada:

I.

A grande verdade é que aranhas e cobras não se não lá muito bem. Quando a pequena serpente invadiu seu quarto imediatamente sacou uma kunai para rasgar o bicho ao meio, por mais estranha que fosse a sua aparição. Não era lá um ambiente muito propício para esse tipo de animal. Quando estava prestes a avançar na cobra, percebeu que ela apenas carregava um pergaminho em sua boca; uma estranha forma de transmitir uma mensagem, mas quem é Levi para julgar alguém por ser excêntrico?

Suas suspeitas de ter algo haver com o novo Hokage estavam corretas ao verificar o conteúdo do rolo, lembrava vagamente de o ter visto durante o exame mas não estava ciente de suas habilidades. De toda forma, precisava se apressar já que a situação da aldeia estava caótica desde o ataque. As vilas em geral tiveram grandes baixas e buscavam se reestruturar o mais rápido possível com medo da misteriosa ameaça que mostrou as caras durante o evento. Buscou de imediato sua capa e armamentos e se dirigiu ao prédio centro com sua agilidade natural.

Não era tão surpreendente que não seria o único a ser convocado, outros três ninjas ocupavam a sala do líder que se encontrava na mesa composta por pilhas e pilhas de papéis. Entre eles, Hank que como o usual parecia um tanto entediado. Sorriu e acenou, embora certo de que seria ignorado. Puxando a aba de sua longa capa para trás, se inclinou em uma breve referência dirigida ao superior por pura formalidade.

— Senhor, creio que minha presença fora requisitada. Me chamo Levi, é um prazer conhecê-lo finalmente. Seus lábios transmitiam um breve sorriso, seu carisma se aflorando perante os presentes. Se posicionou próximo a uma das paredes aguardando o inicio da reunião.

600.500

Spoiler:

As costas de minha mão direita resvalavam por meu rosto neste final de tarde conforme a esquerda mantinha o controle sobre a alça de minha mochila, presa por este único apoio em meu ombro esquerdo; pausava meus passos por alguns instantes para fitar os grandes portões de entrada da vila, que serviam de esconderijo para o sol que começava a deitar-se, mesmo que lentamente. Removendo a bandana de minha testa para que o suor não impregnasse-a, amarrei esta brevemente na alça não utilizada de minha mochila, servindo como um temporário chaveiro. — Ei, Awashi! Finalmente voltou da missão, hein? Ouvimos que não deu nem chance para aqueles bandidos! — Bradava com evidente orgulho estampado tanto em seu rosto como em sua voz um dos guardiões dos portões, conforme ele e seu companheiro fechavam-me em meu trajeto, não me deixando brechas para apenas acenar e continuar andando. — A-Ah, não foi nada demais... — Revidava aos enérgicos presentes, embora tivesse certeza de que não pretendiam deixar nenhum traço de humildade passar batido. — O que é isto! Não é novidade o quão bom você é e — Conforme ouvia em constrangimento, notavelmente fui o primeiro a direcionar o olhar á uma cobra que se aproximava; animal repugnante, de fato, e com aquele pergaminho em sua boca entreaberta traria consigo motivos o suficiente para que eu a matasse se não estivesse vindo de dentro do vilarejo. Os outros dois ninjas que cuidavam dos portões, surpreendidos por sua aparição e murmurando quaisquer frases de alguém aturdido, aproximavam-se do réptil com a cautela de uma menininha em busca de seu pergaminho. Não demoravam muito até que, aparentemente, encontrassem meu nome no mesmo, contendo sua curiosidade e me entregando o pergaminho. — Acho que é pra você, Awashi-kun. É melhor não deixá-los esperando. — Recomendava-me um dos ninjas, entregando-me o pergaminho conforme meus olhos me contavam o conteúdo. Contendo alguns detalhes vagos além do horário e do local, não era surpreendido pela escrita como era quando contatado pelas emboscadas burocráticas do esquadrão pessoal de ninjas do Shodaime-sama. Era melhor corresponder a este chamado também, de quaisquer formas; era bom saber de quem se tratava meu líder desconhecido.

Meus pés, neste momento desgastados pela deambulação envolvida na minha missão recém concluída, enfrentavam o lance de escadas que me levariam ao gabinete como seu último desafio do dia ─ ou ao menos esperava que fosse. O estampido que ruminava os andares mais baixos do prédio central do vilarejo lentamente era abafado pelo silêncio predominante e formal que carregava o ambiente; não encontrava muitas pessoas conforme subia as escadas, nada além de alguns secretários do novo líder que carregavam suas papeladas para lá e para cá, ao menos. Em este aspecto, lembrava-me o Shodaime-sama, tendo em mente que os funcionários não tinham rostos desconhecidos ao meu olhar; subi mais um pouco. Neste ponto, nada mais ouvia do que meus passos contra a asseada e refinada madeira que constituía o chão onde pisava conforme meus olhos finalmente podiam fitar a reservada porta com a plaqueta que esbanjava responsabilidade perante os olhos de quem a lesse: "Sala do Hokage". Dei três batidas cujo barulho parecia ecoar e ser intensificado num lugar tão silencioso logo antes de adentrar em meu destino. Ignorando os demais presentes por instinto, foquei meus olhos por alguns milésimos de segundos com a precisão de um falcão na silhueta sentada sobre uma cadeira que carregava mais diplomacia do que todos os ali presentes, retraindo minha vista para o solo logo após. Aparentemente o único no repartimento que sabia de formalidades, após me aproximar um pouco ajoelhei-me, abaixando minha cabeça, mantendo meu joelho direito tocando o chão e meu joelho esquerdo apontado para meu líder, com este servindo de apoio para meu braço esquerdo conforme meus dedos da outra mão asseguravam o equilíbrio na posição. Meus sinais de cansaço eram notáveis, e a mochila certamente indicaria uma viagem previamente realizada; um dos laços de minha bandana, amarrada em minha mochila, pousava lentamente sobre o chão. — Uchiha Awashi se apresentando conforme ordenado, Nidaime Hokage-sama. O atraso se deve á missão em que estava envolvido, na aldeia da chuva. Iria preencher o relatório imediatamente, mas as circunstâncias não me permitiram. — Articulava num tom aristocrático e solene, enquanto mantinha meus olhos fixos no chão.

Awashi; intacto.

FORMAÇÃO! UM NOVO CAPÍTULO NA FOLHA

As batidas na porta ecoavam não muito após a convocação. Interrompi a leitura dos papeis, colocando-os sobre a mesa e autorizei a entrada em tom firme. – Entre. Ao passar os limites da porta, fitei a imagem do enorme ninja que se apresentava com o devido respeito, porém, sem todas as formalidades. – Presumo que seja Moriyama. Aguarde a chegada do restante para que o contexto da reunião e as atribuições sejam explicados. Apanhei os papeis de outrora e tornei a ler, desviando os olhos ora ou outra para observar o Jōnin. Sua aparência me intrigava.

Não muito após, as batidas persistiam. Autorizei a entrada, dessa vez, de outro ainda menos formal. – Sim, sua presença foi requisitada. Respondi sem abandonar a rigidez da voz, fitando-o de forma incessante. Deixei que a língua sibilasse através do sarcasmo na curva dos lábios, incapaz de conter a excitação que aquele ninja me causava. Instrui a esperar ao lado do já presente. E assim algumas presenças surgiam, suas peculiaridades incomodavam minha curiosidade. Recomendei a todos que se posicionassem não muito a frente da grande mesa inundada por papeis, formando uma linha horizontal. Estava prestes a levantar, impaciente, quando a porta abria-se novamente após as batidas usuais. Então você chegou da missão... Sorri novamente, escondendo o rosto atrás do enorme chapéu diante da formalidade do ninja. – Poderei ouvir o relatório depois. Temos assuntos mais importantes a tratar. Minha tolerância quebrava os limites usuais e explodia em inexistência. Afastei lentamente a cadeira e levantei. Uma das mãos buscou o apetrecho da cabeça, colocando-o sobre a mesa ao revelar meu rosto. – Vamos começar!

Dei alguns passos em direção ao quadro portátil abandonado ao canto da sala. Servia como repouso do enorme mapa representante da geografia das cinco nações. Pulei qualquer introdução dramática usada na maioria das vezes pelos recém-nomeados e direcionei a pronúncia diretamente ao assunto daquela reunião. – Fomos convocados para uma reunião entre os cinco Kages. Aproveitei-me do intervalo entre as falas para observar a reação de cada um deles. – Caso não tenham vivido isolados do cotidiano durante muito tempo, sabem que todos os líderes das cinco grandes vilas foram assassinados simultaneamente durante um evento. Isso não só nos coloca em uma frágil posição, como também pode servir de motivação para conclusões precipitadas tomadas pelas outras vilas. Afinal, a grande Vila da Folha fora hospedeira da situação. Deixei que concluíssem o raciocínio sobre a possível atribuição de culpa a Konoha sobre os eventos passados. – A reunião fora marcada para ser realizada em Kumogakure. Precipitei-me ao aceitar a convocação sem alterar o local e, por esse motivo, um de vocês será responsável por entregar uma mensagem em meu nome diretamente ao Raikage. Dei as costas aos ninjas enquanto procurava algo na estante logo atrás, apanhando um pequeno rolo de papel.

- Hank! Exasperei antes mesmo de me virar. Fitei-o, incapaz de conter o sorriso novamente. – Essa será sua missão. Entregue ao Raikage o quanto antes. Joguei o pergaminho em sua direção, adicionando um segundo ao arremesso. – Todas as informações necessárias estão no segundo papel, incluindo um mapa do trajeto até à vila. Porém, preciso notifica-lo sobre outras coisas ao final da reunião. Aguarde. Virei-me novamente, desta vez pegando uma vareta facilmente localizada. – Minha mensagem ao Raikage exige que a reunião seja efetuada aqui. Bati com a ponta da vara sobre uma pequena região do mapa que representava o País do Ferro. – É uma região desabitada por ninjas, neutra o suficiente para sediá-la. Porém... A língua sibilou novamente. – Não podemos relaxar. Apontei o pedaço de madeira ao maior e mais pesado da sala. – Moriyama! Quero que você use suas habilidades para fazer o reconhecimento do País do Ferro. Possíveis trajetos utilizáveis por outros Kages, acessos à região, estrutura, geografia e especificamente a área em torno do encontro. Circulei um local no mapa, mostrando-o ao ninja. – Seja cauteloso e meticuloso. Não sabemos se os outros líderes terão o mesmo raciocínio.

Movi a ponta da vareta na direção de dois outros ninjas; Awashi e Hank. – Vocês serão minha guarda pessoal. Em ocasiões do gênero é comum que a escolta do Kage seja composta por dois habilidosos ninjas. Mudei novamente as direções da vara. - Moriyama e Yera! Vocês comporão um time responsável pela guarda da reunião. Com a adição de mais um membro não presente, denomino-os Jikei-dan; em caso de emboscadas ou desfechos que possam necessitar apoio, o esquadrão Jikei-dan deverá estar de prontidão para prestar cooperação. Tornei a gesticular e usar o mapa. – Imagino que a melhor forma de se posicionarem é formando um triângulo em torno da área, cobrindo todas as possibilidades de entrada. Mantenham-se inexistentes; nem mesmo eu devo notar que estarão lá. A presença de vocês pode ser considerada hostil e será de total desconhecimento dos participantes da reunião. Caso sejam descobertos, tenham em mente que a segurança dos presentes e da vila poderá estar em risco. Pearl... Fitei o garoto com a profundidade necessária. – Você está encarregado de recrutar três Genins. Seu time será responsável por rondas constantes e proteção da vila. Não sabemos as intenções das outras nações com essa reunião, podendo ser apenas uma isca para enfraquecer nossa força militar. Saiba a importância do seu dever. Repousei a vareta em sua posição inicial e caminhei até minha mesa.

O silêncio se alastrou pelo âmbito ao fim da pronúncia. Encarei cada um dos presentes, impondo através da fenda em minhas pupilas a importância do sucesso de suas missões. – Com a morte repentina dos Kages e a nomeação dos novos líderes, cada nação tentará aproveitar-se da oportunidade para triunfar sobre as demais. É importante que não nos deixemos dominar. Estamos em tempos difíceis. Estejam preparados para guerra, independente do êxito de suas missões. Deixei que o tom da última palavra representasse a oportunidade de manifestação dos convocados.

Bast;
1800/1850.

Considerações:

Em pouco tempo, a sala reunia grande poder, era possível sentir no ar, era possível farejar a individualidade de cada um dos 6 (contando comigo e com o Kage) supostamente habilidosos ninjas da vila da folha (atribuição que não ouso duvidar). Aquilo se tratava do que havia suspeitado: o caso do assassinato, a polêmica de minha Vila, mesmo tentando isolar-me do âmbito ninja, era impossível ignorar o acontecido, e percebia agora que minha vida ninja havia somente começado, recebi a missão de reconhecimento, o Hokage parecia conhecer-me, e eu sei que não devia impressionar-me com o fato, a Sombra da Folha parece meticulosa e altamente especializada, a vila está em boas mãos, embora o homem que veste o chapéu transmitisse uma energia um tanto... sinistra. Em seguida fui designado a acompanhar um ninja que acabara de conhecer, fitei-o com confiança enquanto o Kage falava, me apresentaria após todo o discurso, quando diria: "É uma honra ter sido reconhecido por ti, Hokage, e juro minha lealdade ao bem da Folha." Meu coração batia forte.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio

Yera Bejide.
1600.
900.

Sentir medo me era tão familiar quanto garras num peixe, mas confesso que senti os pelos da base da minha nuca se eriçarem quando ele sibilou, remetendo-me ao episódio da serpente entregando o pergaminho. Ele não se parecia com o Shodaime e exalava uma aura intimidadora, um instinto de sobrevivência e predominância tão afiado que confortei-me por estar ao seu lado nessa batalha.

O Nidaime estava tão confiante em si e na sua posição que não se prostrou a dar explicações, com sua dureza inabalável ele levava aquilo como um jogo. Ele nos explicava seu plano com a impetuosidade de um professor rígido, garantindo nos seus olhos que não toleraria falhas ou explicaria outra vez. Perscrutei a sala e os presentes com os olhos carregados, tentando analisar como eles reagiam.

Ele foi sagaz em solicitar aquilo para o dito, er... Hank. Estaríamos enrascados se fosse uma emboscada, enquanto numa zona neutra as nossas possibilidades eram ampliadas infinitamente. Até mesmo ter a reunião no País do Fogo seria uma ameaça, pois teríamos que proteger os civis se uma desavença eclodisse repentinamente.

O único problema da tática construída era me colocar numa função que pedia furtividade, uma questão que eu carecia. Eu era tão furtivo e silencioso quanto um touro descontrolado numa loja de porcelanas vermelhas, precisava me adaptar para a missão,
já que ele não teria me convocado se houvesse um ninja mais apto para aquela função. A aldeia deveria estar carente nesse ponto.

Aguardaria a oportunidade para falar, sem que interrompesse os meus compatriotas. — Senhor Nidaime... — Sufoquei a ansiedade e tentei passar o meu lado de maneira calma — você não acha que eles terão sensores? Ou que essa formação possa ser aplicada por uma das outras vilas? — Esperei que absorvessem meus devaneios antes de concluir minha linha de raciocínio.
— E se tivermos que lidar com sensores, não adiantará de nada omitirmos nossos corpos, pois sentirão nosso chakra. Konoha talvez seja a maior potência nos dias de hoje, apesar dos ocorridos. Ter ninjas posicionados estrategicamente nos outros países e esclarecer esse fato durante o acordo não seria uma boa maneira de coagir os presentes a aceitarem nossas imposições?

O amargo gosto do fel que me subia ao paladar quando falava sobre outras vilas tinha uma razão: Kumo. A oportunidade de oprimir o crescimento militar daquela maldita nação era agora. Os meus olhos amadeirados cintilavam e isso era nítido, estava diante de uma presença que revigorava meu espírito. O homem que conduziria o lugar que me acolheu para uma soberania que perduraria pela eternidade. Se tratava de Griffith, A Mão de Deus uma figura iluminada. Me ajoelhei, como feito outrora pelo Uchiha. Tinha diante de mim um homem que seguiria até a morte. Tomei a bainha na minha cintura com minhas mãos largas e calejadas, erguendo diante da minha cabeça e simbolizando minha submissão. — Tem a minha espada e a minha vida, Nidaime-sama.

off; desculpa a viadagem, tô me sentindo o Zodd com o Griffith.

II.

Era um tanto desconfortável estar naquela sala tão pequena infestada de personalidades tão fortes,
forçando o pequeno Levi e se manter quieto durante todo o período. Mantinha os comentários sobre o assunto para si enquanto os outros shinobis questionavam e debatiam com o Hokage sobre os pormenores do plano.

Nada lá muito surpreendente, buscavam chamar a atenção de todo o custo.

A aranha apenas ergueu os olhos quando seu nome foi citado, indicando que havia uma missão a ser realizada. E para sua infelicidade era o tipo de tarefa que mais odiava. Acenou com a cabeça transmitindo que havia compreendido, apenas para revirar os olhos quando sua presença foi novamente apagada. Se manteve próximo a uma janela, buscando em sua memória nomes de Genin que pudessem compor o seu time. Só esqueceu de que não era exatamente próximo dos novos recrutas.

Enquanto mais um festival de bajulações se formava ao fim da reunião, Levi esticava os membros na esperança de sair dali nem que fosse pela janela aberta.

600.500

Spoiler:

Me mantive estático conforme o ambiente em meu entorno mudava-se constantemente: Algumas ordens eram atribuídas, alguns dos outros presentes preparavam-se para sair. Fui informado que faria a guarda de nosso novo líder durante uma breve reunião em busca de paz, envolvendo as cinco grandes vilas em termos de poder militar ninja; uma ótima oportunidade se apresentava para que eu pudesse coletar informações acerca do Nidaime-sama, assim como dos demais líderes das outras vilas e suas perspectivas políticas-econômicas a respeito de relações externas. Presumindo que devesse me manter na sala, minha posição inabalável de reverência se permaneceria por mais alguns minutos.

Awashi; intacto.

BOTE!

As juras de lealdade e reverências excitavam-me ainda mais. Então essa é a influência de um Kage? Senti as existências em minhas costas remexerem-se, exalando o chakra maligno de suas presenças. Pude contê-las, apesar do mesmo não ocorrer com o riso sombrio e satisfatório ecoado pela sala. – Suas lealdades serão de extrema importância no período que estamos prestes a vivenciar. Pronunciei ao recuperar a feição fria. – Suas preocupações são válidas, Yera. Sentei-me na cadeira a pouco desocupada. – Assim que tivermos as informações adquiridas pelo Moriyama, poderei elaborar um método específico para combate aos sensores. Por ora, essas são as ordens. Estejam preparados quando forem convocados. Apanhei mais dois pergaminhos repousados sobre a mesa e lancei-os nas direções de Yera e Levi. – Isso formaliza suas designações. Levi... Encarei-o da forma mais profunda que o fizera até o momento.  – Tenho grandes expectativas em suas habilidades. Você e Yera estão dispensados.

Aguardei os ninjas dispensados se retirarem, restando apenas três convocados na sala. Com o “clack” da porta ao fechar, não delonguei a continuação da reunião. – Moriyama, quero que faça um detalhamento geográfico do País do Ferro. Peguei alguns papéis cobertos por uma pilha, colocando-os na superfície. – Li os relatórios das suas missões. Imagino que seja capaz de fazê-lo sem dificuldade e em pouco tempo. Afinal, nossas preparações devem ser breves. Faça um registro ilustrado e descrito, é importante que se posicionem da melhor forma. Arremessei mais um pergaminho. – Esta é a oficialização da sua missão e um mapa até o País do Ferro, parta imediatamente. Está dispensado.  Novamente aguardei a saída do ninja.

Por fim, apenas três ninjas concentravam-se na sala. – Vocês serão minha escola pessoal por mostrarem desempenho notório durante suas trajetórias. Tornei a remexer alguns papéis, colocando-os sobre os outros. – Hank, lembro-me de você no Chūnin Shiken, quando aquele incidente ocorreu... Feitei-os em busca de reação. – De qualquer forma, sua missão vai além de uma simples entrega de mensagem. Tornei a sorrir, desta vez, com a língua dançando no ar. – É fundamental que espione Kumogakure. Na verdade, gostaria de informações sobre todas as nações, mas as circunstâncias nos favorecem a uma vila apenas. Abri a gaveta e retirei um pedaço de pano negro, separado num canto. Lancei-o em direção ao garoto após uma breve análise e o pequeno tecido disforme transformava-se, tomando a forma de uma longa capa negra encapuzada. – Descubra como usá-la. Será útil na sua missão. Traga-me tudo que conseguir de informações sobre Kumo. Estrutura, pontos fracos, tamanho etc. Qualquer informação é preciosa. Caminhei até a janela aberta, apreciando a paisagem urbanizada por alguns segundos.

- Porém... a voz fria e sinistra percorreu o âmbito. Minha excitação quebrava os limites do comportamento e não resisti. Virei na direção dos dois de forma repentina, apontando-os com o braço; várias serpentes sibilavam ao deixar o manto de Hokage, dançando em direção aos ninjas. Nenhuma palavra, apenas a constância do sorriso sangrento esculpido em minha face.

Bast;
1800/1790.

Considerações:

Descrições:

Yera Bejide.
1600.
900.

Saio rapidamente, afinal não era um dos favoritos.

Recebia do Hokage uma missão especializada, e agora era o momento de meu renascimento. Recebia o pergaminho e imediatamente fazia um rápido panorama de seu conteúdo com meus olhos. Devia preparar-me o quanto antes, envolvia agora uma missão de reconhecimento, acompanhada por uma viagem para outro país. Reverenciei o Hokage, dizendo: "Hokage, é uma honra serví-lo, regressarei assim que obtiver as informações necessárias." Em seguida retirei-me do gabinete.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio

III.

Os olhos do Hokage encontravam os seus como se quisessem demonstrar a seriedade da situação. De fato, era um assunto delicado mas isso não diminuía a revolta da aranha por ficar de babá. Já imaginava a expressão no rosto do líder ao se deparar com os Genin presos em casulos de teias no momento do retorno. Ao menor se divertiria com a coisa toda, já que seus treinos pessoais teriam de ser interrompidos. Pegou o pergaminho sem tirar os olhos daquele que o lançara;

— Fico feliz por isso, senhor. Darei o meu "melhor". Fez questão de simular as aspas com os dedos, um largo sorriso cruzando seus lábios. Dessa forma se afastou para que os outros pudessem discutir suas estratégias secretas, fechando a porta atrás de si.

600.500

Spoiler:

A cobra e o falcão.

Aguardava conforme os demais presentes se esvaíam de nossa presença para que tudo fosse revelado; já que o outro moleque ("Hank", pelo que ouvi ser ecoado através da sala) provavelmente nos acompanharia num futuro próximo, presumi que não precisaríamos aguardar sua saída para que começássemos; a sede de sangue que neste momento já estaria em desenvolvimento em meu irmão sangue-ruim manifestava-se com ainda maior intensidade em meus olhos, tornando-se tão vermelhos quanto o sangue que tanto era cobiçado por Bast. Secretamente longos conhecidos e criados juntos, conhecia seu sadismo como um falcão reconhece o momento do bote. Por alguns instantes, as três marcações presentes em minha técnica ocular me davam a vantagem necessária para que raciocinasse com cautela os próximos passos enquanto meus olhos podiam ver, quase em câmera lenta, os sedentos répteis resvalando de sua manga. Friamente aguardei a aproximação inimiga enquanto deixava duas kunais bomba em minha posição anterior conforme era envolvido pelas cobras; no interior de meu corpo, no entanto, meu chakra não parava de trabalhar energicamente conforme externava o máximo de clones que era capaz de produzir. Ainda antes de ser sido projetado para fora do edifício, entretanto, dois dos clones partiam para cima de meu adversário focando suas habilidades apenas em imobilizá-lo e evadir de seus ataques de quaisquer maneiras que vissem possível para que o terceiro clone evacuasse a terceira parte envolvida para fora do edifício, logo atrás das cobras, evadindo dali o mais rápido possível tendo em vista a estratégia cautelosamente planejada.

Uns três segundos eram o tempo restante para a implosão das bombas que ali tinha deixado; em menos de um era capaz de ativar a técnica desejada para que o já premeditado se tornasse concreto. — Katon: Kasumi Enbu no Jutsu! — Bradava numa mistura de enérgica frieza em meus pensamentos, conforme uma espessa e densa cortina de fumaça cinzenta era projetada com violência para dentro do estabelecimento através de suas infiltrações; precisamente calculado, seja em distância, velocidade ou tempo, as cinzas eram violentamente dadas como alimento para o fogo propagado pela explosão dos selos bomba meticulosamente plantados, de forma que eu ou o outro Jōnin fôssemos inabalados pela reação, de forma que simultaneamente efetuava alguns mortais para trás, aterrizando num alto edifício próximo ao gabinete em questão. Meus olhos escarlates se mantinham ativos e vividamente concentrados em quaisquer movimentações vindas de dentro do edifício; esperava que o outro ninja estivesse bem o suficiente, mas acima disso, que também fosse capaz de revidar os acontecimentos ─ que provavelmente sequer estava compreendendo a rispidez em nossos atos ou a falta de quaisquer comunicação, afinal de contas não precisávamos: Sabíamos exatamente o que o outro ponderava em combate em alguns casos.

Awashi; 1000/950.

Considerações:

Utilizado(s):

Por um breve momento, pareci ceder aos devaneios que perpetuavam minha mente. Entre as falas do Nidaime dirigidas às outras presenças, podia ser ouvido, ao longe, aqueles mesmos sussurros  que pareciam sempre ser trazidos pelo vento. Atentava-se a eles, buscando compreender o que aqueles dizeres incompreensíveis esforçavam-se em dizer, mas o resultado confirmava o mesmo de sempre; a falha. Privei-me de minhas loucuras tentando acentuar minha mente com o que de fato acontecia. Sem muito interesse, é claro, mas qualquer coisa era justificável e servível de escape. O Kage terminava seus assuntos com os demais enquanto minhas mãos trabalhavam em guardar os pergaminhos outrora foram confiados a mim e em seguida buscar o maço e o isqueiro em algum dos bolsos de minhas vestes, tendo sucesso em poucos segundos. O indicador e o polegar fisgavam um dos últimos cigarros, notando isso, eu amaldiçoava o fato internamente. O isqueiro empenhava a brasa e assim, instantes depois, a fumaça instalava-se no ar e nos meus pulmões.

"Hank, lembro-me de você no Chūnin Shiken, quando aquele incidente ocorreu.." A voz era do Nidaime, rebuscando minha atenção junto ao fato lançado. Meu semblante permaneceu inabalável, a frieza nos olhos parecia competir com a malícia presente nos dele, e após um outro trago pude recordar brevemente dos acontecimentos de fim trágico naquele evento. Meu silêncio permitia que prosseguisse, dando-me verdadeiras informações de minha missão, que evoluía de uma simples entrega de mensagem para uma missão de espionagem. Houve uma pausa nas instruções quando suas mãos pálidas puxavam uma gaveta, buscava algo em seu interior, revelando logo ser o que parecia um simples pedaço de pano negro que era jogado em minha direção. Ao recebê-lo pude notar sua singela transformação, revelando-se uma longa capa escura, induzindo a mim a duvida de que a veste possuía capacidades incomuns, o que era logo confirmado. Já tinha tudo que precisava para começar a traçar os planos da missão, mas ainda não tinha sido dispensado. Awashi parecia, a pouco, desistir de sua posição antes inexorável conforme o Hokage caminhava em direção da janela posicionada a poucos metros. Misteriosamente, uma questionável sede de sangue era sentida naquele espaço enquanto o homem observava a urbanização.

De maneira súbita, o Nidaime virou-se apontando seus braços em nossas direções, não coibindo a sua euforia vil de transparecer em sua face; das mangas de suas vestes, diversos répteis serpenteavam com hostilidade, buscando atacar seus alvos. A adrenalina pulsou em todas as minhas veias e, naquele instante, eu já estava entregue ao combate. Impulsionei-me com velocidade para trás, o suficiente para escapar de ser segurado, mas não o suficiente para não ser empurrado e projetado para fora da sala.

Ainda no ar, podia ver já os movimentos de meu futuro — e atual — aliado. Expulsava através de sua boca uma grande quantidade de fumaça, fazendo-me recordar do fumo que havia perdido lá dentro ao ser lançado para fora. Imitava seus movimentos que vinham em sequencia, efetuando alguns saltos e pousando num alto edifício próximo ao que estávamos anteriormente. Minha mente trabalhava nos acontecimentos presentes, averiguando o cenário e as possibilidades. Os olhos buscaram Awashi que não se localizava muito distante. O rapaz não alterara seu semblante, permanecendo atento a qualquer outros movimento de natureza hostil que viesse do nosso líder. Um treinamento? Mentalizava, assumindo a mesma postura do Uchiha. Acho que posso dizer adeus a monotonia. Em mãos eu ainda possuía a capa que me fora entregue e recordando das palavras "aprenda como usá-la" lancei-a sobre mim, deixando a veste negra cobrir toda a extensão de meu corpo. De início nada era notado, assim como o esperado, estava longe de meu julgamento pensar que tratava-se de um artefato tão simples. Experimentei atribuir um pouco de meu chakra ao item e então pude contemplar algum resultado; ao observar meu próprio corpo, pude ver que a capa reagia conforme o ambiente, camuflando-me totalmente, e dessa forma já tinha algo a ser apresentado.

Minha visão caçava a presença do nosso "oponente" temporário. Estava atento a todo o cenário, aguardando sua aparição, e quando isso se confirmasse, estaria pronto para recebê-lo; a mão que repousava sobre a espada agiria desembainhando-a com velocidade, revestindo por um instante a lâmina com chakra para poder lançá-lo de forma acentuada de acordo com o arco que a lâmina foi balançada. Isso daria tempo para que Awashi agisse e eu, num futuro muito breve, também.

Status; 1000 / 740

Etc.:

Utilizado:

Arma:

Bolsa de equipamentos:

ECLOSÃO

Mal os lancei ao ar e ouvi o barulho dos metais cravando no chão amadeirado. Tarjas?! Juntei as mãos com os braços esticados à frente do torso, sobrepondo uma sobre a outra com o polegar ao alto; - Suiton: Suijinheki! A voz precedeu a explosão de água expulsa de minha boca, criada para defesa das explosões que estariam prestes a eclodir. Como esperado do Sharingan, conseguiu adiantar-se. Porém, a pressão da água em espiral rodeou-me a tempo de interceptar as réplicas que me surpreendiam. Ainda conseguiu fazer alguns clones. Nada mal. Dois choques eclodiam em minhas costas, barrados pela água, porém, não pela parede que ligava ao corredor.

A água vazava através dos buracos, destruindo tudo que fosse móvel no interior do cômodo. Nessa altura meus dois atuais oponentes provavelmente já se encontravam fora da sala. Troquei as posições das mãos e a voz ecoou mais uma vez. - Suiton: Suishōha! O líquido explodia novamente, aumentando a quantia ao exalar através da janela, levando parte da parede consigo. O cair da onda sobre os prédios mais baixos alagou parte das ruas próximas ao gabinete.  

Saltei e pousei sobre a janela. Meus olhos encontraram o Uchiha de imediato e logo dançaram pela paisagem a procura de Hank. A busca mal iniciava e notei a lâmina de chakra correndo o ar em minha direção. Então já descobriu como a capa funciona. Ótimo.  Inflei os pulmões e cuspi um projétil de água na direção de cada um enquanto saltava após flexionar os joelhos, aproveitando-me da posição elevada no desvio do ataque que me mirava.

Bast;
1800/1610.

Considerações:

Descrições:

Tudo ocorria como previsto em mais uma de suas brincadeiras sem sentido; mesmo antes de haurir seus pulmões com um Chakra amassado do elemento em que demonstrava proficiência, o dançar das marcações em meus olhos me davam informações o suficiente para que pudesse desviar: Nada mais do que um pulo premeditado para a esquerda ─ num edifício de mesmas dimensões que o inicial de meu pouso ─ era necessário para que pudesse evadir a técnica em questão. Tendo em mente as movimentações prévias de Hank, a obrigação que antes senti de protegê-lo de ataques iminentes já esvaía-se de minhas preocupações, não precisando desfocar os olhos da serpente. — Quando é que podemos acabar com esse circo, me pergunto? — Contrastando com o que pronunciei, o que fora dito saia de meus lábios alto o suficiente para que Bast ouvisse, num tão de voz tão frio quanto meus imponentes e talentosos olhos, que não hesitavam em fixá-lo com a rispidez esplendorosa de um caçador.

Awashi; 1000/920.

Utilizado(s):

Aquilo prosseguia com a demonstração de sua proficiência com o elemento água. Em poucos instantes ele alterava um pouco da paisagem seca para algo muito mais úmido; as paredes cediam a força da correnteza que o Nidaime provavelmente expulsava de seus pulmões através do uso de seu chakra. Toda aquela água fluía rapidamente para as ruas, inundando algumas passagens próximas ao edifício onde localizava-se o gabinete. "Logo vai ter um pessoal bem ocupado." Pensava ao ver a destruição causada nas estruturas do prédio, imaginando a curiosidade e a preocupação alheia.

Após a série de movimentos defensivos, a figura do Hokage voltava a ser vista lidando com o corte de chakra que o perseguia. Mostrando agora sua agilidade, performava um salto que o livrava do alcance da técnica e que também o dava espaço para atacar tanto Awashi, como também a mim. Expelia projéteis constituídos de suiton que cortavam o ar em minha direção mesmo estando camuflado, mas ao ver meu ataque anterior ele talvez idealizava sobre minha posição. Performei alguns saltos para trás, suficientes para evadir da zona de alcance da técnica. Na minha mente ideias sobre um contra-ataque foram logo cortadas ao ouvir a voz do Uchiha que ansiava pelo final daquilo. Realizando outros saltos que me aproximariam-me do mesmo, mas a atenção era voltada completamente para o Kage. — Confesso que tenho a mesma curiosidade. Proferi alto o suficiente para que pudesse ouvir, partilhando do mesmo tom do aliado.

Status; mesmo de antes.

Etc.:

Arma & Capa:

Bolsa de equipamentos:

MENSAGEIROS

Concentrei chakra nas pernas e pulei do edifício, caindo sobre a água que inundava as ruas.  Após alguns passos saltei sobre os prédios até alcançar a posição da dupla. – Não devo satisfação aos dois. Deixei que um riso escapasse. – De qualquer forma, Awashi, imagino que esteja apto a liderar um Esquadrão e administrar a ANBU em meu nome, ou estou errado?! Deixei que o tom da voz evidenciasse a resposta. – Hank, parta imediatamente. Quando contatar o Raikage, diga que estamos enviando uma mensagem para cada vila, anunciando a mudança de local e, para aqueles que talvez ainda não saibam da ocasião, explicando-a detalhadamente. Fitei Awashi. – Imagino que possa cuidar disso. Retirei a capa de Kage ensopada, pendurando-a sobre o ombro. – Recomendo que recrute-o. Indiquei Hank apontando-o com a cabeça.  Explodi em fumaça.

Bast;
1800/1610.

Considerações:

Descrições:

Aparentemente, concluíamos as peculiares formalidades que compunham o novo regime de liderança por parte de Bast; conforme este proferia as palavras, permitia que meus olhos descansassem, fechando-os e desativando-os. Quando a serpente desfez-se em fumaça deixando-me uma recomendação, resolvi por acatá-la, ao menos por enquanto: — Mesmo que por um pequeno tempo, acho que lutamos bem juntos. Será bem-vindo em meu esquadrão pessoal, se desejar. — Articulava para o membro restante da reunião, mantendo meus olhos fechados e meu semblante sereno. — Em relação ás cartas, considere-as já enviadas para sua casa, afinal meus novos mensageiros irão chegar nela antes de você. — Concluía para meu novo companheiro, permitindo que meu corpo caísse da beirada do edifício conforme efetuava manobras no ar que altercavam-se com minha locomoção entre o topo do edifício para longe dali.

Awashi; inalterado.

Presenciei a promoção de Awashi. O Uchiha agora liderava um esquadrão ANBU; o qual eu era convidado a se juntar. — É, eu aceito isso. Com o término da fala, o cigarro já estava aceso entre meus lábios. Virei-me e, performando alguns saltos, saia dali.

Status; mesmo de antes.

Abri a porta lentamente e deparei-me com algo que fez meu cérebro pensar duas vezes antes de processar as informações. O que havia acontecido ali dentro? Um Chunnin Shiken? O odor de fumaça ainda estava presente, móveis jogados no chão, papéis irreconhecíveis, água para todo o lado, janelas quebradas. Um atentado terrorista? Não sabia, mas algo me dizia que não se tratava de tamanha gravidade. Olhei pela janela, confuso, buscando o Hokage com o pergaminho de minha missão em mãos.

Considerações:

Jutsus:

Armas:

Moriyama
Cheio
Cheio