Assunto: Re: • Missões Poppy • 9th maio 2017, 10:08 am
Limpando o Dojo do Mestre Genko
Se héracles limpou os estábulos de Aúgias, eu posso limpar o Dojo do mestre
Missão:
Citação :
Limpando o Dojo do Mestre Genko Rank: D Objetivo: Limpeza do dojo. Descrição: O chão do dojo do Mestre Genko está muito sujo, e ele não é jovem como antes para cuidar da limpeza; a Motoko está na floresta em treinamento. Ele precisa da sua ajuda para encerar o chão. Deixe o chão do dojo refletindo a sua face como um espelho, pois lá é um lugar muito respeitado!
Aquela noite com certeza estava sendo uma merda. A lua curva iluminava o mundo e seu brilho prateado entrava pela janela. Meu corpo entregue aos saquês ingeridos na noite anterior, indicavam que não estava preparada para o álcool, deveria voltar aos chás. Cenas do passado invadindo meu cérebro e me deixando em um estado nostálgico. O sabor amargo em meus lábios indicavam que, mais uma vez, foi uma noite de pesadelos.
O relógio cricrilou. O barulho, quase que surdo, foi o bastante para desencadear uma tremenda dor de cabeça. Esmurrei o objeto barulhento e ele parou de gritar, mas foi por pouco tempo. Entretanto, quando o maldito despertador resolveu fazer seu show novamente, atirei-o contra a parede e ele quebrou-se em três ou quatro partes, fazendo um barulho que soou como músicas em meus ouvidos.
Por fim eu consegui levantar; caminhei até o banheiro e tomei um banho frio. Em seguida já estava melhor. Comi alguma coisa e logo saí de casa.
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Caminhei com passos largos pelas vielas de Kumo. Encontrei alguns ex-colegas de academia e seguimos juntos para o local onde éramos designados para as missões.
Entramos na sala e os responsáveis pelas missões foram designando-nos para cada uma delas, até que ouvi chamarem meu nome e logo me mandaram limpar um Dojo no lado mais afastado da vila.
Relutantemente, aceitei, mas com certeza não estava feliz em seguir àquelas ordens. E por fim saí do lugar.
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E novamente me encaminhava por entre as ruas da aldeia da nuvem, mas desta vez sozinho. Carregava comigo alguns poucos objetos supérfluos, dentre eles um cantil de água potável. Digamos que minha ressaca exigia isso.
Enfim consegui alcançar o local de treinamento. O velho Genko estava sentado sobre as pernas quando cheguei ao seu encontro. Segurava uma taça de chá e alguns biscoitos. Ele sorriu logo que cheguei. Foi educado e até me convidou para tomar chá, contudo, estava ali para cumprir minha missão e como sempre ouvi dizer, antes de tudo o dever.
Encontrei uma vassoura, um balde médio, dois panos e uma lata de cera pastosa incolor.
Primeiramente, varri o dojo inteiro; dos fundos, até a porta. Depois disso, enchi o balde com água limpa. Encharquei um dos panos com água e torci. Passei o pano pelo chão inteiro. Determinado em retirar todos os resíduos de sujeiras possíveis.
Confesso, passar cera foi a pior parte. Ajoelhei-me e comecei a esfregar a substancia com movimento circulares. Poucos minutos se passaram e eu já não seguia uma ordem, apenas esfregava de um lado para o outro.
Tive muita dificuldade em me manter focado na missão. Olhos focados na cera, no pano e no chão respeitado. Ouvi passos, o velho sabido me observava e até tentava conversar, mas isso não era minha praia, então apenas respondia com poucas palavras, e, as vezes, apenas com ruídos.
Por fim o piso estava encerado, mas ainda não estava da melhor forma.
Procurei novamente o velho sábio e pedi a ele alguma peça de roupa feita de lã. Ele entregou-me um velho e felpudo cachecol e com este mesmo acessório eu lustrei o Dojo inteiro, deixando-o quase um espelho. Se não fosse loucura, eu diria que poderiam até lambê-lo.
Ao fim da manhã, eu pude sentir o cheiro de lámen. Quando estava do lado de fora, o velho encontrava-se sentado à mesa com duas tigelas do alimento em questão. Ele assentiu e convidou-me para comer. Geralmente eu recusaria, mas o perfume e a aparência eram demais para uma garota de treze anos que não tomara café da manhã.
E no final, passei a tarde toda conversando com o mestre Genko, e, diferente do que as pessoas falavam, ele era uma pessoa legal.
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'Athos Estudante da Academia
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Floricultura da Vila Rank: D Objetivo: Cuidar da floricultura. Descrição: A garota que cuida da floricultura agora é uma Kunoichi médica muito atarefada, sua missão é cuidar da floricultura enquanto ela está fora! Se tem alergias a flores, use uma máscara!
Até que a noite foi tranquila. O barulho chato de música alta mais uma vez soava. Falara com minha tutora que ela não precisava mais manter o bordel, mas ela se negava em pegar meu dinheiro para ajudar nas despesas. Aos poucos meu corpo foi se entregando aos braços do sono e e adormeci como uma pedra. O mais engraçado é que naquela noite eu sonhei com flores.
Já de manhã, fui acordada com um belo café da manhã e com um pergaminho verde com uma letra D desenhada. Minha 'mãe' fizera o café mais maravilhoso do mundo: Ovos mexidos, pão com geleia de morango e um copo de suco de laranja. Enquanto comia, admirava o pergaminho de um jeito inusitado. Até tentei ler antes de me alimentar, mas minha tutora não deixou, primeiro eu precisava comer, depois faria o que me mandaram.
Dando um último gole no suco, corri e abri o que me deixava inquieta.
Uma floricultura, claro. - Falei sorrindo.
Me arrumei e saí de casa.
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Com passos largos, em poucos minutos cheguei à floricultura. Um senhora com cheiro de jasmim me esperava com uma vassoura nas mãos.
Bom dia! - Falei com uma expressão confiante e bem humorada. E com um sorriso, é claro.
Bom dia! - Ela respondeu com um sorriso nos lábios. - Ainda bem que chegou, eu preciso fazer alguns serviços fora da loja e preciso de alguém para me ajudar a atender alguns clientes e para ajudar na limpeza.
Rapidamente coloquei um avental de flores de cerejeiras e comecei varrendo a loja toda. Era um trabalho tranquilo e eu não faria nada mais que o que já estava acostumada. Preparei alguns produtos de limpeza e coloquei em um balde e fui passando uma bruxinha no chão e aos poucos fui tirando a sujeira restante e deixando a loja mais cheirosinha.
Um homem bem trajado aproximou da loja e pediu ajuda para escolher algumas flores para a esposa. Sugeri algumas rosas e ele as levou.
Nunca recebera flores, mas ainda era nova para ganhar de pretendentes, e depois do trauma que tivera com homens, era difícil me interessar por algum tão cedo.
E com calma e agilidade fui limpando os vasos de flores e o chão perto de algumas folhagens que as folhas caíam. A dona já havia chegado quando a loja já estava limpa. Tomou chá e me ofereceu, eu aceitei, adorava chá de frutas silvestres.
Tirei pó de algumas estantes e juntei o lixo das lixeiras da loja e coloquei para fora. No fim do dia o estabelecimento estava limpo, cheiroso e bem organizado. A velha me presenteou com um par de tulipas, uma rosa da cor dos meus cabelos e outra vermelha.
Obrigada! - Agradeci com um belo sorriso.
Saí da loja rumando minha morada.
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Última edição por 'Lord em 24th maio 2017, 1:54 pm, editado 1 vez(es)
Awashi Sannin - Konoha
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Brincando com o Cachorrinho Rank: D Objetivo: Entreter o animal. Descrição: Ikky vem sofrendo de insônia a meses, finalmente os médicos conseguiram dar a ele um remédio para dormir. O problema é que seu cachorrinho não deixa! Como se acostumou a brincar toda a noite, é só ver seu dono fechando os olhos, que ele começa a latir. Ikky está ficando muito nervoso. Ajude-o a dormir, distraindo seu cachorrinho.
Eu precisava comprar armamentos mais pesados se quisesse ser uma kunoichi mais poderosa, por isso me oferecia cada vez mais para fazer missões e mais missões. Ganhava experiência e e dinheiro, o que me deixava cada vez mais feliz.
Naquela tarde não foi diferente, fui na direção do gabinete do kage. Entregaram-me um pergaminho verde e, ao terminar de ler, me decepcionei. Algo que eu odiava seria minha missão.
Talvez aquele não fosse o meu dia, provavelmente era o dia da outra Poppy, a indecisa, a maluca, a odiada e a que odiava.
Cachorro... - Dei uma pausa - por que logo um cachorro fedorento?
Com passos lentos, cheguei ao local onde iriam me entregar um dog chato e de nariz úmido. O animal felpudo de cor caramelo estava pulando e saltando, sem falar dos latidos. Ah, aqueles latidos... Malditos latidos. Seu dono, um ninja aposentado, já estava com olheiras enormes por não conseguir dormir, e o animal não parava de latir.
Vem cá, Totó... - Falei sorrindo falsamente.
O animal latiu para mim.
Pode tentar dormir novamente, vou fazer seu cãozinho cansar bastante pra deixar o senhor dormir. - falei com calmaria.
O velho foi dormir e eu fiz uma cara maníaca para o cão. Somos só eu e você, agora. Imaginei maleficamente. Coloquei uma coleira no animal e calmamente falei:
Nós vamos passear, mas você precisa se comportar... - Parecia um louco de pedra falando com o catioro.
Caminhei por várias ruas e eu percebia que ele já ficava cansado. Voltamos para a casa e dei de comer e de beber. Quando ele tentou deitar em sua almofada, fiz alguns barulhos perto dele e não o deixei dormir.
É bom incomodar os outros né, guaipeca? - Falei cutucando-o no focinho.
Ele parecia não estar gostando, mas já imaginou um shitsu irritado? Não tem como, eles são fofinhos demais para ficar estressados, e esse não era diferente.
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A noite chegara e o cachorro não conseguia dormir, nem por um instante. O velho ninja acordou por volta das duas horas da manhã e notou que eu ainda brincava com o cachorro, mesmo ele estando totalmente exausto.
Acho que você já pode voltar. - Falou o velho. - Ele já está quase dormindo, e eu vou conseguir dormir se ele dormir.
Sem reclamar, fui saindo pela porta. Alisei o cachorro calmamente e falsamente. Isso ainda não acabou guaipeca! Imaginei malignamente. Me encaminhei para fora e fui na direção de minha morada.
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Awashi Sannin - Konoha
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