[RANK C] Fuyuki e Fluffy

Citação :

Preço da Fama
Rank: C
Objetivo: Escolta de uma atriz.
Descrição: Vocês devem proteger uma famosa atriz até sua vila natal, Getsugakure, onde encontrará sua família. Há indícios de que bandidos foram contratados para a sequestrarem, fiques atentos!

• Narrem do recebimento da missão até o encontro com a atriz.
  1. Por enquanto, estamos sem o tópico de Getsugakure. Portanto, a missão será toda neste tópico.
     
  2. Lembrem-se que de Getsugakure é uma vila cujo acesso é apenas por água.

Alguns dias se passaram desde que tinha conhecido o garoto, desde então nunca mais o tinha visto e ele era um ninja da vila, vai que nem era. Um bater suave à porta de minha casa acompanhava as minhas lembranças sobre esse momento. De certa forma, tinha gostado dele, mesmo o achando estranho. Foi das poucas pessoas que não se aproximou de mim para me zombar, a única se não contarmos com Yumo. Levantei-me após o segundo bater, mais forte, estava a relaxar na cama e sempre me abstraía do mundo à minha volta quando isso acontecia. Abri a porta e percebi logo que era um ninja sem ter que olhar para a cara dele. As vestes diziam tudo. Era um pouco mais alto que eu, cabelo curto e castanhos, combinando com os olhos. — Meu pai não está. — disse, sendo essa a minha primeira reação. Todos os dias, ninjas que eram velhos amigos do meu pai o visitavam, então era normal para mim aparecer um ninja batendo à minha porta.

Um fato é que eu não o deixei acabar de falar e acabei sendo surpreendido. — É mesmo com você que eu quero falar, Fuyuki. — respondeu o ninja, num tom sério, sem mostrar qualquer emoção. Ele não tinha que o fazer, afinal nada daquilo tinha graça ou lhe dava um motivo para sorrir. Ainda para mais ele nem me conhecia, mas sabia o meu nome. — Ãhn? Comigo?! — respondi, de certa forma exclamei, de outra forma interroguei-o. — Sim, tenho uma missão para você. — respondeu, entregando-me um pequeno pergaminho. Com certeza todo o conteúdo dela estaria lá dentro, mas fiquei por segundos olhando para o ninja. O meu coração tinha parado por momentos, mas logo soltei um enorme sorriso de alegria e de vitória, seguido de um pequeno salto, cerrando minha mão e empunhando-a no ar. Agarrei o pergaminho e abri-o de imediato sem sequer dizer nada ao ninja que ficou me encarando constrangido. — Boa sorte, Fuyuki. — disse ele, seguindo o seu caminho de volta. — Obrigado. — agradeci, sem desviar um único olho da leitura.

Não era uma missão complicada, era classificada como C, ou seja, não era muito difícil, mas não deixava de ser uma missão de escolta, então poderia tornar-se mais perigosa do que alguma vez eu poderia imaginar. Contudo, fiquei a pensar se eu iria realizá-lo sozinho, isso não seria uma escolta, eu seria derrotado facilmente se aparecesse alguém que soubesse usar Genjutsu ou até mesmo alguém que só usasse luta física mas fosse mais forte que eu. Quem fez e indicou a missão não seria burro o suficiente para colocar-me sozinho nela. Voltei para o quarto e equipei-me como andava sempre equipado, colocando a minha bolsa de armas básicas na cintura, escondida por trás da camisola que descia um pouco abaixo da cintura. A bandana, que estava em cima da mesa de cabeceira, coloquei-a na testa e sai pronto para a missão, mas não sem antes deixar um aviso para os meus pais, podiam nem voltar para casa a noite, a viagem podia ser demorada, afinal ia para outra vila que nem conhecia.

A viagem até à vila era rápida, mas não haviam informações sobre como era a atriz nem onde encontrá-la, então talvez esperar no portão fosse a melhor coisa, acho que seria a melhor coisa, pois os guardas sempre estariam informados sobre quem ia sair e sobre quem entrava. — Finalmente uma missão. — pensei alto, enquanto corria em direção à vila. Uns minutos depois, lá estava eu, no portão, com os guardas a olhar para mim, não pareciam estranhar a minha presença. Talvez por todos os dias entrar e sair da vila. Ninguém estava lá, então fiquei esperando por mais um tempo. Se eu tivesse algum companheiro na missão, certamente ele chegaria entretanto. E a atriz seria a última a chegar, pois claro. Viria escoltada de algum lugal, quem sabe os contratados para a perturbar não estavam já infiltrados na vila. Quem sabe não seria até eu que a ia buscar a casa, gente requintada era assim. Por enquanto, ficaria ali a aguardar alguma notícia.

Considerações

Bom, não há muito que dizer. Dei um pouco de roleplay detalhada e por fim narrei a minha chegada ao portão da vila. Você não disse em concreto onde encontrá-la, nem como ela era, então não quis assumir que seria para encontrá-la num lugar e que ela era de uma forma, pois isso podia estragar a roleplay que você trará para missão. Nada contra isso, apenas quero deixar esclarecido por que fiz assim. Se não for assim, só avisar, eu faço outro post a falar que um guarda me avisou e fui para o lugar certo. Por fim, obrigado por ter pego a missão e se disponibilizar para nos acompanhar nesta trama.

Status

Sangue — 450
Chakra — 400

Armas Básicas

Kunai — 5
Shuriken — 10
Senbon — 15
Makibishi — 5
Kemuridama — 2
Bomba de Luz — 1
Kibaku Fuuda — 5
Makimono — 3
Fios de Aço — 20 metros

Àquela hora do dia, não havia sinal algum da atriz. A temperatura não era das mais elevadas, mas as formações rochosas de Iwa tornavam o lugar numa espécie de ilha de calor, um lugar um tanto quanto abafado. Nos portões da vila, dois jovens genins se reuniam a espera da dama indefesa. Onde quer que ela esteja, certamente não é próximo a eles.

Notas:

Estive ali alguns minutos e ninguém aparecia. Os guardas continuavam olhando para mim de vez em quando, cada vez mais com um olhar de quem parecia não saber o que eu estava a fazer ali ao certo. Não estava à espera à muito, mas começava a duvidar que aquele seria o portão correcto por onde eu devia sair. Estava um pouco abafado ali e não havia sinal da dama indefesa, nem sequer parecia que ela estivesse perto. Porém, um jovem meu conhecido acabou por surgir por ali. Era Shin, um Gennin que tinha conhecido enquanto treinava. Não sabia o que ele estava a fazer por ali, mas pareceu abrandar enquanto vinha na minha direção, cumprimentando-me com um bom dia não muito feliz. Como era óbvio, sorri para ele da mesma forma de sempre, transbordando alegria e felicidade. — Bom dia, Shin. — respondi amavelmente.

Ficamos nos encarando por alguns segundos, foi o suficiente para eu ter algum assunto para falar. — Então, o que está aqui a fazer? Vai sair? — perguntei, sem me desfazer do grande sorriso na minha cara. De fato, não sabia o que ele fazia por ali, será que ele me iria acompanhar na missão? Isso poderia ser muito bom, afinal nós até que começamos bem. O que poderia ser mau era que se lutássemos, eu estaria encrencado, pois só sabia usar Taijutsu, portanto eu não sabia exatamente o que queria, mas acho que, de qualquer das formas, queria que ele estivesse na mesma missão que eu. Aguardei uma resposta então e estava pronto para seguir a conversa com outra coisa qualquer se ele me dissesse que não. Afinal, enquanto a pessoa famosa não chegava, eu poderia conversar. Se ele me dissesse que sim, tudo seria mais fácil, pois aí teria um tema certo para conversar.

Considerações

Sendo honesto e sincero, fiquei um pouco aborrecido pela espera sim. Contudo, compreendo a sua situação perfeitamente, o fórum é algo supérfluo e a vida pessoal é sempre a mais importante. Então, eu não fiquei aborrecido com você propriamente, mas sim com o facto de ter mandado MP a quase todos os narradores ou pedido pelo chat e poucos foram os que me responderam, outros responderam e disseram que não puderam — tudo bem, sem problema nenhum, compreendo perfeitamente e prefiro um não que nenhuma resposta —, outros falaram que pegaram e olha, nada até agora. Apesar disso, o Accel ofereceu-se para narrar, eu até ia pedir para ele, mas surgiram uns problemas e eu meio que tive que me afastar um pouco do fórum. Agora cá estou.
Enfim, voltando a missão, não sei se lembra de como é a trama ainda, mas eu posso relembrá-lo se quiser. O Aron já tinha explicado ela para você e ele me disse que você narraria o outro NPC que nós pedimos, a Yumi, que está na história do meu personagem, uma kunoichi médica. Não quero prejudicar a trama que vai trazer, mas o objectivo desta primeira missão é os três se conheceram melhor, especialmente Yumi e Fuyuki, pois Yumi e Shin ainda não parecem estar muito à vontade. Se se esqueceu da trama, só me avisar por MP que eu te envio ela de novo para você reler e relembrar.
Só para finalizar, quero deixar bem escrito que não tenho qualquer ressentimento ou problema com você por ter demorado este tempo todo, ao menos ainda veio postar, achei decente e uma boa atitude. Então, obrigado e vamos lá completar a missão.

Status

Sangue — 450
Chakra — 400

Armas Básicas

Kunai — 5
Shuriken — 10
Senbon — 15
Makibishi — 5
Kemuridama — 2
Bomba de Luz — 1
Kibaku Fuuda — 5
Makimono — 3
Fios de Aço — 20 metros

LIDERAR
primeira página

Uma revigorante noite de sono se encerrava com os raios de sol invadindo a janela do quarto em que se hospedou. Abria os olhos com alguma dificuldade, perturbado pela claridade. Espreguiçou o corpo antes de coçar os olhos com as pontas dos dedos. Piscou uma, duas; piscou três vezes até que sua vista se acostumasse com o dia que raiava. Se sentou na cama antes de levantar-se de uma vez por todas e seguir em direção ao banheiro.
　　Despiu-se, entrou debaixo do chuveiro e deixou a água quente correr por todo seu corpo. Como magia, pouco a pouco os jatos iam levando a indisposição ralo abaixo com as impurezas do corpo. Longe de casa, trabalhando para outra vila, mas uma função em comum: proteger. Seus olhos observavam a água escorrer corpo abaixo, o vapor subindo a medida que o líquido estourava no chão; seus olhos viam sem dar atenção. Sua mente estava em turbilhão.

(memories: on)

　　Repousava no tronco de uma árvore, numa pequena sombra que cedia conforme o Sol se rendia à rainha da noite. O corpo suado, o olhar brando. Mirava o horizonte, encantado com o espetáculo orquestrado pela natureza; uma pequena porção de paz. Passou o dia no Campo de Treinamento Número Três, não mais podia se dar ao luxo de achar que está bom o suficiente — nunca pudera — e treinava dia após dia. Sua genialidade não lhe banhou em arrogância, sabia bem que a comodidade poderia matar.
　　Sua mente estava tranquila embora o físico estivesse exausto. A respiração ainda era um pouco ofegante mas acalmava-se conforme o relógio cantava os segundos. Seu coração não descompassava, seu espírito estava em paz. Fazia por eles, para protegê-los, como sua avó.
　　Anjo...
　　Uma brisa acariciava seu rosto delicadamente, destacava sutilmente seus fios de cabelo e o refrescava. Havia sentido uma presença se aproximar já fazia algum tempo, apenas aguardava por sua chegada. O olhar que parecia vidrado correu sem euforia para o lado, sabia que alguém viera perturbar seu momento.
　　── Ruukasu-san.
　　Uma voz e um rosto conhecidos se revelavam. O ANBU da máscara de gato se apresentava como da primeira vez que se encontraram: agachado e de cabeça baixa, num cumprimento respeitoso e formal até demais. Não disse uma palavra sequer para o visitante, nunca precisou gastar saliva com os caçadores.
　　── Recebemos um informe de caso parecido com o da Floresta Sombria, desta vez em Iwagakure. O Tsuchikage-sama solicitou apoio a nós e o Hokage-sama deseja que você vá para Tsuchi no Kuni para reforçá-los temporariamente.
　　── ...
　　O caçador parecia compreender o silêncio do jounin; sacou pergaminhos com detalhes precisos de duas certas missões e os estendeu. Ele apenas os apanhou e violou. Eram maiores que os demais: não somente os detalhes das tarefas, havia também o pedido de reforços do próprio líder da Pedra e a indicação de seu nome para a tarefa pelo líder da Folha.
　　Não precisou olhar para saber que estava a sós uma vez mais.
　　Nukenins em Iwa...
　　Determinado a proteger, partiria ao amanhecer.

(memories: off)

　　Deixou o vapor tomar conta de todo o toalete ao abrir a porta do box. Os vidros embaçavam, sua vista enturvava-se e ele saia do banho renovado, definitivamente desperto. A mente um tanto agitada não era denunciada pelo comportamento tranquilo. Não havia pressa, vestia-se sem afobação. A camisa de mangas longas azul-marinho sobreposta pelo colete verde musgo dos jounins da Folha; a bermuda que se estendia até a canela; as sandálias pretas; e o hitaiate.

　　...comandar genins numa escolta...
　　Ruukasu vestia sua identidade.
　　Shinobi.

　　Deixou a pousada preparado para sua primeira missão ali. Proteger; nem que isso significasse matar outra vez. Suas passadas eram calmas, tinha certeza de que os cidadãos poderiam alarmar-se se vissem um konoha-nin acelerado. Não alojou-se distante dos portões, onde encontraria com seus parceiros que sequer imaginavam que teriam apoio. Não havia motivo para alvoroço ou correria. Andava buscando o mínimo de atenção para si.
　　Os raios de sol o envolviam num abraço caloroso que há tempos não sentia. Jamais imaginaria que sentiria falta deste tipo de clima, nem em seus mais loucos sonhos. Estranho, mas bom. A sensação de prazer não passava despercebida, mas ele dava o mínimo de importância. Aproximava-se do ponto de encontro, avistando dois alguéns que postavam-se como se aguardassem.
　　Estaturas bem mais altas; embora não devessem ser mais que três ou quatro anos mais velhos, os rostos de traços mais amadurecidos, olhos e crinas de cores distintas; um vermelho chamativo e um em tom escurecido sem destaque. Um olhar frio e indiferente dele analisava os outros. Não sabia nada sobre os companheiros, apenas que eram um ninjas da Pedra. Um mais sereno e um sorridente demais e sinal algum de celebridade.

　　Aproximou-se;
　　Distavam cinco metros.
　　Uma sombra os cobria.
　　Os olhares se cruzam.
　　O silêncio indaga.
　　São eles?

1000/1100

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Grande):

CONSIDERAÇÕES:

Trocava algumas palavras com Shin enquanto esperávamos a atriz. Depois de ouvi-lo a responder à minha pergunta, fiquei um pouco e queixo caído. Pensei por momentos que ou era burro ou tinha sido mal informado. Como eu poderia não ser informado que ia com Shin na missão? Isso era tão fantástico que eu devia ter sido. Um sorriso de entusiasmado surgiu na minha cara quando ele me disse isso e um sorriso de mais alegria ainda se abriu. — Que legal irmos juntos em missão. — disse sinceramente, de forma alegre e completamente ansiosa. Cada vez desejava mais a chegada da cantora, mas já esperávamos há algum tempo. Neste caso, não sei se seria o típico de alguém famoso, o típico de uma mulher ou o típico das duas espécies juntas. Enfim, que falta de respeito.

Em meio da pequena conversa entre mim e Shin, sem dúvida pequena, ele não era muito falador, um vulto pequeno surgiu. Era um jovem rapaz, uma criança, aliás, que não devia ter mais de nove ou dez anos. Ela aproximava-se com muita confiança, trazia consigo uma bandana diferente das que estava habituado a ver, a bandana da folha. Soltei um ar surpreso, expressado muito bem no meu rosto. Contudo, não era tudo. Trazia também um colete equivalente aos ninjas de cargo Jonin, provavelmente os coletes que a folha fornecia aos seus ninjas. O que um Jonin da folha fazia ali? Aliás, era uma criança, porque ela viria de tão longe? Não havia nada de errado em uma criança chegar a cargos tão altos assim, mas era incomum, então devia ser uma criança deveras muito poderosa.

Havia algo mais surpreendente nela. Tinha um jeito de ser maturo, sério e rígido. Algo que muitos homens de trinta anos não conseguiam ter. O garoto devia ter um passado forte para agir assim, dava até medo de ouvir. Os olhos da criança mostravam a escuridão dentro dela, forte o suficiente para fazer frente à luz que ainda não sabia que lançava. Talvez esta oposição nos fizesse ser bons amigos e eu pudesse ajudá-lo a ultrapassar alguns traumas. Ou talvez acabasse por ser consumido por aquela escuridão e acabasse por virar algo igual ou pior. Porém, não era de mim ficar estarrecido a olhar para ela. Voltei a colocar o sorriso na face, mãos atrás da cabeça, num jeito descontraído e aproximei-me do garoto, de forma totalmente amigável. — Então, o que faz aqui um ninja da folha? — perguntei, num jeito de cumprimentá-lo. Podia ter feito a pergunta de outra forma, mas podia estar a ser um pouco injusto, então assim talvez fosse a melhor forma.

Considerações

Gente, vamos ficar a ordem. Agora devia ser o Ruukasu a postar, vamos esperar para ver o que ele diz. Se ele quer postar ou não, caso ele não queira, então o Khalifa vem postar. Vamos repor a ordem, eu, Fluffy, Ruukasu e Khalifa, narrando Yumi e a missão. É isso.

Status

Sangue — 450
Chakra — 400

Armas Básicas

Kunai — 5
Shuriken — 10
Senbon — 15
Makibishi — 5
Kemuridama — 2
Bomba de Luz — 1
Kibaku Fuuda — 5
Makimono — 3
Fios de Aço — 20 metros

OS OUTROS
segunda página

O silêncio e a calmaria imperavam. Os olhares se cruzavam e nenhuma palavra sequer era dita. A primeira impressão que tinham era de que os genins se espantavam consigo, a segunda já exibia um enorme contraste. O moreno pareceu mais receptivo, mais brando, mais a vontade; quanto ao ruivo, ele não soube bem distinguir o que pensar. Era como se este outro fosse mais confuso, mais perturbado, escondendo frustrações e tristezas atrás de um enorme sorriso. Nada com que realmente devesse se importar.
　　── Então, o que faz um ninja da Folha aqui?
　　As íris escuras correram na direção do rapaz que se mostrava mais extrovertido, mais solto e menos seguro. O desejo de não responder à pergunta era tão vivo como o sangue correndo em suas veias. Mais do que isso, ele não podia dizer o real motivo de sua presença naquele país distante do seu, a notícia poderia ser chocante demais. Seu olhar metralhava o ruivo com uma certa elegância, sem afobação. Suas mãos esconderam-se nos bolsos, deu as costas a ambos e caminhou em busca de um recosto para o corpo.
　　── Você deve ser Fuyuki Ken e o outro Utakata Shinkirou.
　　Virou-se uma vez mais para os dois, relaxando as costas na rocha. Os olhava fixamente, a uma certa distância em que tinha certeza que captaria os dois no campo. O rapaz de óculos parecia compartilhar o apreço pelo canto do silêncio e pela melodia da calmaria enquanto o outro era vibrante desde a cor dos cabelos até o olhar. Suspirou, mas não havia preocupação.
　　── Onde está a garota? ── lembrou-se de que havia mais de uma ── A iryou-nin chamada Yumi?

1000/1100

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Grande):

Por menos que fosse, havia um pouco de hostilidade entre até então, os três participantes da missão de defesa a princesa. O jounin de konoha, responsável pela liderança da missão e também mais irresponsável, foi o último a chegar ao local pré-marcado para o início da missão.

— Onde está a garota? A iryou-nin chamada Yumi? — Indagara o jounin, que era o único realmente informado a respeito dos integrantes da missão. Quase como se atendendo ao chamado, podia notar-se e ouvir uma ninja um pouco atrapalhada correndo de dentro da vila para os portões e gritando — Heeeeey, estou aqui — Sua voz ia diminuindo a medida que aproximava-se do grupo de ninjas, e sua ofegação aumentava. Debruçando-se sobre os joelhos e levantando uma das mãos, ela disse — Aqui estou, atrasada, mas estou, perdoem-me. Aliás, chamo-me Yumi, e é um prazer conhece-los. — Sua voz cessava, dando chance aos outros integrantes da equipe a oportunidade de falar.

Notas: