[Rank B] Ruuk - Uma nova Ameaça

Citação :

Uma nova ameaça: um ninja não comete o mesmo erro duas vezes.
Rank: B
Objetivo: Derrote o ninja ladrão para recompensar seu erro de deixá-lo vivo.
Descrição: Agora você deve voltar e ajudar a derrotar os invasores e também capturar alguns deles para sabermos seus objetivos obscuros, mas lembre-se de proteger os que ainda estão no local lutando, você deve agir em grupo.

Ocorreu em uma missão. A bondade de um Jonin da Folha resultou em um novo roubo de um ninja ladrão. Deixar aquela pessoa viva teria sido a pior escolha que o Jonin teria feito e a responsabilidade estava sendo passada para um novo Shinobi. Os superiores esperavam que dessa vez a Folha estivesse escolhendo o ninja certo para fazer o trabalho.

Faça um post introdutório e go portões.

SHINOBI
primeira página

A cada dia que se passava, mais a Folha o lembrava de casa. Se antes o sol não se exibia, agora aquelas terras amanheciam banhadas pela garoa. O gotejar delicado tocando a terra firme era como um entorpecente, sequer permitia que ele se levantasse da cama. Abriu os olhos e seus ouvidos foram invadidos por aquilo que soava como uma doce melodia. Por alguns minutos, fixou sua atenção na água que escorria pelo vidro da janela enquanto a garoa apertava um pouco do lado de fora.
　　Levantou-se, enfim. Não podia se dar ao luxo de continuar deitado, a vida que escolheu não lhe permitia. Pôs embaixo do chuveiro de água quente. A sensação era das suas favoritas, era das simplicidades que gostava e muito. Os jatos que molhavam seus cabelos e escorriam pelo rosto eram como uma verdadeira terapia. O banho cessava e ele abria a porta do chuveiro, deixando todo o vapor sair. Estava mais desperto.
　　Vestiu-se rapidamente e apanhou sua capa de chuva, que deixava apenas seu rosto e tornozelos amostra. Desceu as escadas de casa com um destino já traçado em mente. Havia despertado antes da casa inteira, não havia alguém para despedir-se. Cobriu a cabeça e correu a porta para o lado. Seus olhos miraram diretamente os céus chorosos. Nostalgia; ele havia aprendido a apreciar aquela sensação.
　　É boa... muito boa.
　　Fechou sua casa e desapareceu dali num piscar de olhos. Podia sentir as gotas gélidas tocarem seu rosto enquanto se movia sem que se incomodasse. Seu corpo cintilava por entre as ruas quase desertas do vilarejo — ainda era cedo demais. Os passos apressados cessariam a euforia tão logo chegasse na Central de Missões, único lugar que tinha certeza que estava funcionando mesmo àquela hora.
　　O toque da sola molhada de suas sandálias na madeira ecoava dentro daquele lugar. Seu caminhar era observado por dois homens que vestiam coletes verde musgo como aquele que vestia por baixo da capa de chuva. Um de cabelos espetados e óculos escuros — Aoba — e o outro de crinas castanhas e curtas, sem nenhum outro traço que chamasse atenção.

　　O receberam com um sorriso curioso;
　　Era como se já o esperassem.
　　Ele respondeu com seu silêncio;
　　Mirou-os com olhar sereno.

　　── Chegou cedo, Ruukasu-san. ── disse Aoba.
　　── Sim. ── respondeu curto, como de costume.
　　O ninja que permaneceu em silêncio estendeu sua mão para o Uchiha com um pergaminho. “B” era a letra grifada. O abriu ali mesmo e ali ele leu. Nenhuma palavra que manchava aquele rolo abalava seu semblante. Tão logo terminou de passar o olho, enrolou e guardou o objeto no bolso de sua enorme capa. Deu as costas para os demais no âmbito e não deu qualquer satisfação, tampouco despediu-se. Apenas partiu.
　　Primeira parada: os portões.

600/700

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):

Já nos portões um homem da idade do Chunin o aguardava. Possuía roupas características de Chunin de Konoha. Estendia a mão assim que ficava próximo de Uchiha. - Meu nome é Yuuki. Estou com você nessa missão. - Ele dava uma leve tossida como se estivesse doente. - Precisamos seguir pelo sul. - Ele abria um sorriso e dava as costas caminhando para fora da aldeia.

Narre uma viagem breve de um dia. Pare a narração a noite montando um acampamento.

ACOMPANHADO
segunda página

Seus passos cessaram sobre uma poça d'água. Garoava um pouco mais forte, mas estava bem protegido. Andou sem pressa em direção a um outro shinobi. Tinha plena ciência de que não iria sozinho, mas não lhe agradava muito a ideia de agir com um completo desconhecido ao seu lado. A solidão, por muitas vezes, lhe faz mais a vontade. O ar de indiferença era tão natural quanto o ato de respirar, mas tinha certeza de que haveriam as cordialidades clichês da vida.

　　
　　Os olhares se encontravam.
　　Era como a própria escuridão;
　　O dele não exibia nada.

　　Frente a frente, ele e o outro. O outro estendeu a mão; ele o cumprimentou.
　　── Meu nome é Yuuki. ── o silêncio foi quebrado ── Estou com você nessa missão.
　　── Me chamo Uchiha Ruukasu. ── ele respondeu.
　　O mais velho tossiu, como se sua saúde estivesse condenada. Yuuki. Seus olhos analisavam aquele rapaz de cima abaixo sem perder a serenidade; pouco importava quem era. Soltou sua mão e voltou o olhar para os portões. O som do gotejar ricocheteando em sua roupa era o que realmente agradava, dos prazeres simples que sabia apreciar bem. Tempestade e nostalgia. Por pouco sua mente não mergulhou em devaneios e tirou sua concentração.
　　A outra voz invadiu.
　　── Precisamos seguir pelo sul.
　　Ruukasu sequer virou o pescoço, apenas assentiu com um tombar. Não precisava olhar para o companheiro para saber que o acompanharia, mas permitiu que este tomasse a frente. Os corpos cintilaram vilarejo a fora iluminados pelo sol daquela manhã tão cinza. As solas deixaram a terra molhada e os dois se lançaram por entre as árvores. Saltavam de galho em galho, evitando as rotas convencionais e ocultando-se.
　　Yuuki à frente, Ruukasu mais para trás; o dispositivo de uma viagem que perdurou por horas, de poucas pausas. Mesmo a chuva deu uma trégua ao final da tarde, quando o céu alaranjou-se timidamente, prefaciando a entrada triunfal da lua que permaneceria sob as cortinas. Um espetáculo que ninguém veria. O tempo nebuloso trouxe uma noite mais escura, mais fria. O outro sinalizou com as mãos sugerindo que diminuíssem o ritmo e desceu. Ele o seguiu.
　　── Estamos perto. Vamos acampar aqui até o amanhecer. ── foram as palavras do outro, seguidas da tosse.
　　── Certo.
　　── Só teremos problemas para acender a fogueira, os galhos estão todos molhados...
　　── Acho melhor dispensarmos a fogueira. Pode chamar a atenção dos inimigos... ── as palavras foram acompanhadas do mais brando olhar.
　　── Hm, é verdade!
　　O outro sorriu sem jeito.
　　Ele arqueou uma das sobrancelhas.
　　Como sugerido, foi feito. Não haveria fogueira. Caminharam por algum tempo atrás de um tronco de árvore oco para que pudesse se abrigar e ficarem menos expostos — tanto ao frio quanto aos inimigos. Não demorou até que achassem uma árvore com uma abertura próxima à raiz e lá se entocassem. A missão exigia calma e cautela, a pressa era inimiga. A tática da cobra: espreitar até que a presa baixe a guarda; assim eles faziam, sem abandonar o estado de prontidão. O território é inimigo, tudo e todos estão contra os dois.
　　Ruukasu se acomodava mais próximo da saída, de onde podia admirar a noite de céu fechado. Sua aversão por espaços fechados não o permitiria ficar a vontade ali dentro a ponto de passar uma noite, também. Unia o útil ao agradável, evadia a fobia e agradava seu espírito. Nostalgia.
　　É uma bela noite.

600/700

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):

CONSIDERAÇÕES:

Dispensavamos a ideia de acender uma fogueira, passaríamos frio naquela noite mas ficaríamos menos expostos a outros inimigos. A tosse incessante já começava a me preocupar. Aquela doença estava aos poucos me matando. Sentei apoiando a costa em uma árvore. - Um dos nossos postos avançados sofreu uma invasão. Boa parte dos armamentos foi roubada; estamos indo para o posto sul. - Terminei de entregar as ultimas informações sobre a missão. Meus olhos pesaram e se fecharam deixando meu corpo descansar finalmente.

Acordei quando a luz do sol começou a surgir no leste. Levantei e se o Uchiha já estivesse de pé voltaríamos a viajar. Chegaríamos no posto sul em poucas horas. Deveríamos falar com os responsáveis. Eles contariam sobre as invasões e o roubo dos armamentos.

O POSTO SUL
terceira página

── Um dos nossos postos avançados sofreu uma invasão.
　　O outro dizia antes de se interromper para ter um acesso de tossidos. Ele, porém, permaneceu sem lhe oferecer o olhar ou responder com alguma palavra ou gesto; lhe ofereceu o silêncio que quase dizia “Entendo, continue”.
　　── Boa parte dos armamentos foi roubada, estamos indo para o posto sul.
　　A noite fria foi um mal necessário. A tosse de Yuuki pareceu ter se agravado por conta da baixa temperatura e ausência de fogo, embora isso não o tenha incomodado. Seu fascínio pelo céu noturno era tamanho que sequer percebeu quando caiu nos braços de Morfeu. Os ventos gelados que lhe acariciavam a face e resfriavam a pele nem por um segundo perturbaram seu sono; ele sentia falta de noites como aquela.
　　Tempestade... Vovô...
　　Há quem diga que os sonhos refletem os desejos mais profundos do coração. O colapso de sua vila natal fez a ramificação de seu clã naquele país migrar de volta para o País do Fogo. Amigos, familiares; tudo o que tinha se tornaram memórias, lembranças dos tempos em que podia dizer-se feliz. A dramática mudança de eventos destruíram seu antigo eu e afloraram sua essência Uchiha. A frieza do clã do fogo era mais intensa nele do que em qualquer outra criança, tal como sua brilhanteza.
　　O sono o abraçava. Calorosos; alguns ousados raios de sol penetravam por entre raras brechas que as nuvens deixavam, anunciando o amanhecer. O despertar foi lento, progressivo. A mão direita cobriu o cenho enquanto os olhos se abriam como timidez. Ainda semicerrados, acostumavam-se com a luz do dia. Um longo bocejo, um espreguiçar revigorante e prazeroso; havia despertado. Quase. Ainda recordava-se do sonho da noite anterior.
　　Acho que será assim enquanto o clima aqui não mudar...
　　Virou-se para o lado e notou Yuuki caminhando para o lado de fora, já se aprontando para partir. Fez como o mesmo e se levantou, disposto a seguir com a viagem. Tinham uma missão a cumprir, ele e o outro. Como dois vultos, os corpos desapareceram como se nunca sequer estivessem estado ali. O outro conduzia a dupla para um destino certo: Posto Sul. Ele permanecia brando, a tarefa era das mais simples desde que tivera em muito tempo. Tinha plena ciência de que apenas finalizariam um serviço mal prestado.

600/700

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):

CONSIDERAÇÕES:

Finalmente os herois alcançavam o posto avançado do Sul. Os jonins responsaveis pelo local abordavam os recém chegados da Folha. As informações já eram passadas rapidamente para que o processo de fortificação já estava se iniciando.

A viagem era longa e os mesmo chegavam a noite, cada um recebia uma cabana com água e comida em fartura. Preparados, ou não, para dormir, seriam tirados de todas suas tarefas com a explosão de uma das barricadas montadas na entrada do posto.

A explosão levantava uma fumaça e as chamas começavam a se espalhar por todo canto. Cerca de 15 homens armados e prontos para o combate invadiam o posto avançado, o objetivo principal era o arsenal de armas.

Yuuki te acompanhará na batalha. Inicie o combate, os bandidos se separaram em 5 grupos de 3. Defenda o arsenal, todos estão batalhando.

Considerações:

TRINCHEIRAS
quarta página

O Posto Sul. Seus olhos jamais haviam visto cenário parecido. Muitas barracas espalhadas num vasto campo iluminado por diversas fogueiras espalhadas. Seus primeiros passos ali ao lado de Yuuki foram logo interceptados por dois shinobis. Seus lábios sequer se mexeram, apenas tirou o capuz. Revelou sua face e seu protetor de testa. Os pingos de chuva timidamente alcançavam sua pele enquanto seus olhos se encontravam com os daqueles que o abordava. Estava calmo como de praxe, era quase assustador. De soslaio, percebeu o tombar da cabeça do outro que afastou os homens à frente.
　　As noites frias que assolavam o País do Fogo pareciam abater facilmente seus shinobis, que esfregavam as mãos com certa frequência enquanto se aqueciam à frente de uma das grandes labaredas. Andavam pelo campo acompanhados dos homens que os interpelaram no primeiro instante; Yuuki os dava total atenção, Ruukasu parecia pouco interessado no que tinham a dizer. O outro era o verdadeiro responsável pela missão, ele só estava ali para cumprir a função de terminar um serviço mal prestado de outrem. Sua mente matutava diversas outras coisas enquanto os outros trocavam informações.
　　Uma vida poupada custou tantas outras...
　　Seus devaneios o remetiam aos ensinamentos de sua avó. Faça para proteger; e ainda assim a chamam de demônio. Não fazia sentido; os outros não fazem sentido. Tinha plena fé nas ideologias da velha Sasara, nada nem ninguém o convenceria de que ela estaria errada. A sensação de dar fim a uma vida é estranha... faça para proteger; mas é um mal necessário.
　　── Ruukasu, ── a voz de Yuuki interrompia seus pensamentos ── sua barraca será esta aqui.
　　Seus olhos correram para onde o dedo do outro apontavam.
　　── Certo.
　　── Estamos em estado de prontidão aqui, podemos ser atacados a qualquer hora.
　　Ignorou completamente a apreensão que parecia dançar ao som daquelas palavras. Andou com serenidade soberana em direção ao seu pequeno abrigo. Um saco de dormir, muitos cantis de água e potes com comida era o que ele tinha para a noite. Sentou-se de pernas cruzadas, tomou um pouco d'água e pôs o recipiente próximo de si, apanhou um dos potes e comeu com tranquilidade todo o arroz que tinha. Por fim, recostou sua cabeça na parte elevada do saco de dormir. Enfim, a sós consigo mesmo. Uma pequena porção de sossego.

　　Explosão;
　　O estrondo os anunciava.
　　Agitação;
　　Hora de limpar a sujeira dos outros.

　　Num sobressalto, sabia que sua paz havia acabado. Seu sangue fervia como nunca havia acontecido antes. A tal adrenalina o invadia sem tirar sua tranquilidade. Era como se estivesse ansioso por aquele momento. Seus pés pisaram fora da barraca e seus olhos avistaram o fogo que se alastrava. Uma tropa marchava em direção ao posto. O inimigo. Eram muitos, mas três em específico pareciam vir na sua direção. Encobriu o rosto uma vez mais com o capuz.
　　O vermelho escarlate tomou seus olhos. Sharingan. Seu corpo se projetava na direção dos alvos. Era perceptível o quão rápidos eram, teria que segurá-los de alguma forma. De relance, notou Yuuki também partindo na direção dos três; ele já tinha um plano.
　　── Yuuki!
　　Cessou a correria assim que o brado reverberou. Fuzilava os homens com sua herança, o brilho do vermelho sangue seria tudo que os malditos veriam ao longe enquanto corriam. Seus chakra se lançava desejando um único olhar; notarem o doujutsu seria como o ato de pegar a pá para começar a escavar a própria cova. Confundir os cérebros a partir de uma distração visual — a arte das ilusões.
　　Um único selo.
　　Shibari!
　　O genjutsu iria dominar os homens sem que eles sequer notassem. Uma ilusão que afeta corpo e mente simultaneamente. O corpo: eles não iriam se mexer; a mente: iriam acreditar que ainda estavam em movimento. Um único ato simples, e Ruukasu os colocava em cheque. Suas vidas estavam nas mãos do outro.
　　── Acabe com eles agora!

600/635

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):

USADOS & ATIVOS:

CONSIDERAÇÕES:

Yuuki

Ouvia as explosões como se fossem trombetas anunciando uma guerra, os gritos como se um exercito de monstros estivesse invadindo um pequeno vilarejo de camponeses. Aquele som era familiar e trazia uma lembrança escura e dolorosa em minha cabeça. Estava pronto

_ Ruukasu, afasta-se. - Chegava rapidamente revelando pouco da sua fisionomia, coisa que escondia um pouco durante a viagem. Deslizava pelo chão de terra levantando uma breve poeira. Estava na frente do Uchiha para protege-lo do que viria a seguir.

Os selos de mão traziam uma aura negra por todo o corpo, pequenos feixes escuros cobriam cada parte e logo se formava um manto elétrico e escuro. - Raiton: Kuropansa!! - O grito da fera elétrica ecoava pelo acampamento, avançava contra os homens paralisados desferindo uma forte descarga elétrica deixando os inimigos mortos e levemente queimados. _ Vamos! - Pulava para pegar impulso e correr para o arsenal.

Narração
O ataque em conjunto resultou na rápida derrota dos três bandidos que avançavam. Os outros shinobis lutavam ferozmente contra a invasão. Outra explosão. A onda de choque trazia o ar quente para todo o acampamento, era como se tudo parasse para ver o que estava acontecendo. _ Uchiha.... - Os passos pesados faziam o chão tremer levemente. Dentro de toda aquela fumaça uma sombra de dois metros e meio surgia. Os passos se tornavam frequentes e mais rápidos, avançando contra Ruukasu. Era um brutamontes sem noção, porem, sabia da presença do Uchiha. Aquele homem parecia estar dentro de um poderoso genjutsu. Sua velocidade não fazia sentido, era um piscar de olhos para aparecer frente a frente com o outro. Visaria um soco direto em sua cabeça, se acertar, agarraria o mesmo com a mão direita tentando quebrar seus ossos.

Gigante

http://pt-br.naruto.wikia.com/wiki/Libera%C3%A7%C3%A3o_de_Rel%C3%A2mpago:_Pantera_Negra

CLÍMAX
quinta página

Mesmo não sendo do seu feitio, era plenamente capaz de trabalhar em equipe. A estranha habilidade de Yuuki ceifou as vidas dos alvos com facilidade admirável. O outro o fez como se aquilo fosse natural, e era. Shinobi. O sangue do Uchiha fervia ainda mais, seu corpo e sua mente encontravam-se completamente confortáveis com o que estava acontecendo. Era como se tivesse nascido para fazer aquilo. Ele e outro seguiram na direção dos armamentos. Eram o foco do inimigo, guardariam o arsenal com todas as forças. Não compreendia bem o porquê de tamanho apreço por simples armas.
　　A não ser que não sejam tão simples assim...
　　Um novo estrondo chamava a atenção de todos. Ele voltou sua atenção para um local bem específico, onde a poeira subia e envolvia algo que parecia ter caído ali. O ar abafado se espalhava tamanha a pressão causada. O som de alguns passos ecoavam e tremiam a terra; alguma coisa andava. Revelava-se um ser de aparência incomum, algo como ele nunca havia visto antes. Seu olhar vazio parecia encarar o constantemente.

　　Os passos a frente seguiram;
　　O caminhar virou correria.
　　O sharingan denunciava;
　　Os olhos calmos fuzilavam.

　　A criatura era veloz para o tamanho que tinha, mas nem a aparência tampouco a investida o tiraram de seu estado de tranquilidade. Sabia perfeitamente como aliar a supremacia de seu clã à seus conhecimentos; genialidade. Sua energia fora liberada antes mesmo de o gigante correr, preparando a armadilha. A coisa preparava o movimento de um murro quando seria pega na armadilha.
　　── Kanashibari no Jutsu...
　　Nomeou por mero capricho, estava prestes a dar fim ao antagonista. A diferença de tamanhos estava a seu favor. Passou por entre as pernas da enorme criatura. Da manga direita, deslizou um selo explosivo. Girou o corpo aproveitando a paralisia e colou o papel na junta do joelho de sua presa. Os dedos da mão esquerda se uniram, indicador e médio. Um selo e o explosivo reagiria. Restringir os movimentos do antagonista aproveitando um momento de vantagem era simplesmente fundamental. Caso se liberte da paralisia, sua perna direita estará condenada.
　　Primeiro ato.
　　Da manga esquerda deslizou uma kunai com uma kibaku fuuda acoplada em seu cabo. Um movimento brusco do braço que empunhava a pequena arma a projetou contra a nuca da vítima. O olhar frio assistia o que poderia ser uma brutalidade, um mal necessário, porém.

　　Um novo selo de mão;
　　O chakra reagia.
　　Uma nova explosão;
　　Segundo ato.

600/605

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):

USADOS & ATIVOS:

CONSIDERAÇÕES:

O gigante caia com sua perna decepada por uma explosão. Não emitia som de agonia e dor. Tentava se levantar apoiando ambos os braços no chão mas seu corpo caia em um choque na nuca. _ U-uchiha... - Sua cabeça explodia com o selo bomba na kunai.

Os outros ninjas e Yuuki terminavam de expulsar os invasores, porem, aquele que liderava o exercito de bandidos ainda não tinha dado as caras mas a criatura que foi enviada parecia apenas se importar com Ruukasu.

Um dos Jonins ia até o Uchiha. _ V-volte para a Folha. Solicite reforços, não podemos aguentar outra invasão. -

Volte para a folha pedindo um reforços no posto do sul. Missão Finalizada.

O FIM QUE PRELUDIA
último página

O gigante caia, bravo e obstinado. A criatura parecia obcecada. Não houve grito de agonia ou dor, não parou um segundo que fosse para preocupar-se com o ferimento. No momento em que foi derrubado, o monstro tentou se reerguer. A kunai fincava a nuca da vítima e a frieza transbordava dos olhos de sangue; ele já não sentia mais o peso de matar.
　　── U-Uchiha...
　　As últimas palavras do troglodita precederam a explosão. A vida era tirada de forma brutal e fria, mas não importava — ele não se importava. Não entendia bem o porquê, mas compreendia perfeitamente que aquele ser não se importava com nada e nem ninguém no campo a não ser o Uchiha. Olhou a sua volta rapidamente: o pouco que sobrou dos invasores recuava, mas o estrago havia sido grande. Yuuki parecia exausto, mas ele pouco se importou. Tornou o negro em seus olhos e sentia seu sangue esfriar pouco a pouco.
　　── Garoto!
　　Uma voz ao longe o alcançava. Correu os olhos e viu: um homem vinha em sua direção. Antes distante, agora diante de si. O outro tinha expressão apreensiva, apavorada, em contraste gritante com o olhar sereno dele. Ele respirava tranquilamente, aquele outro ofegava, exaurido.
　　── Volte para a Folha e solicite reforços! Não podemos aguentar outra invasão!
　　Mirou calmamente em direção à Yuuki que assentiu com a cabeça. Nada ali parecia normal. Primeiro, o homem bizarro que pereceu pronunciando o nome do clã; depois, o toque de recolher; e, enfim, dispensavam justamente o Uchiha da missão. Yuuki parecia saber de alguma coisa. Parecia ter notado que Ruukasu desconfiava.

　　Uma troca de olhares bastou.
　　Ele voltou sua atenção ao jounin.
　　Com a cabeça acenou; partiu.

　　Seu corpo desapareceu de lá e já cintilava por entre as árvores rumando de volta para Konoha. A situação não era das melhores naqueles campos, naquele posto que parecia esquecido por Deus — ou pelo Senhor Feudal, no caso. Seus passos eram apressados, mas sua mente que estava verdadeiramente acelerada. Aquela história não havia sido bem digerida, não conseguia entender como a piedade de alguém poderia ter desencadeado em tamanha catástrofe. Se havia aceito aquela tarefa de cabeça limpa, agora algo fincou como uma espada. A sensação era de que tudo aquilo era só o começo.
　　Estão escondendo algo de nós?

600/605

BOLSA DE EQUIPAMENTOS (Pequena):