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| [MJN] Volume 1 - Mori | |
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Zero Jōnin - Konoha
Função : JOGADOR Mensagens : 746 Pontos por atividade. : 1129 Reputação : 0
Ficha Shinobi HP: (1150/1150) Chakra: (1500/1500) [NPC] Experiência: (0/0)
| Assunto: [MJN] Volume 1 - Mori 25th abril 2017, 9:17 am | |
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Capítulo 1 - A Lástima que é a Vida Eram dias de fome, como praticamente todos os dias, desde que se reconhece como uma criatura da mata. O menino atravessava a floresta, magérrimo, sujo, ferido e nu, como um animal que não aprendeu a viver. Seus sentidos estavam em seu ápice devido à força vital primitiva que o forçava não a viver, porém a sobreviver, embora a fragilidade de seu corpo suprisse alguns sentidos, como o tato, ocupado em sentir a dor da pele irritada e desgastada do garoto. Sentia estar próximo de morrer, como fazia todos os dias, talvez como uma forma de pedir desistência contra a floresta, que o derrotava violentamente. Como um animal que não possuía garras (爪 - tsume) ou presas (牙 - kiba), para o menino era um desafio enorme capturar animais, principalmente no estado que se encontrava.
Sua mente começava a nublar, e escurecer, será que seria isso? Isso foi a tão superestimada vida? Se sim, agradecia poder deixá-la, e sua alma lembraria dela como uma simples experiência ruim. Embora pedisse desistência, algo o puxava para frente, para continuar andando, como se fosse uma marionete de algum poder inconsciente maior que o forçava a continuar. Seus olhos não mais viam, seu cérebro parecia estar realmente padecendo, começava a ouvir coisas que claramente não pertenciam ao ambiente que o rodeava, sua visão era tampada por padrões multicoloridos e criaturas misteriosas que homem algum deve ter visto, acompanhados, sempre, no fundo de sua visão, uma gigantesca árvore com um olho como fruto, sentia seu coração acelerar, respirava fundo, estava correndo, mesmo que isso fosse contra seus limites físicos. Um tremor. O chão tremia, tremia sob seus pés, abriu seus olhos e o que viu não era nenhuma ilusão, pertencia tanto ao mundo dos espíritos quanto dos vivos, a sua frente encontrava-se um enorme gorila, negro como a noite, devia ser três vezes o tamanho do garoto, que estava em pânico, e, por algum motivo, sentia raiva do animal, não exatamente raiva, porém um sentido violento puramente competitivo pela sobrevivência e pelo título de "mais forte", o "rei da selva". Seu coração tocava como um tambor, via, no fundo de sua visão, a imagem da Grande Árvore, ouvia seu nome, Shinju, chamava seu nome, berrava seu nome em alto e bom tom, provavelmente a única palavra que havia dito desde que se lembra de estar vivo, seu corpo mudava, sentia-se vivo novamente, linhas negras começavam a traçar seu corpo com seus padrões inexatos, como se fossem trepadeiras escalando o corpo do menino, o garoto respirava forte e berrava do fundo de seu ser, espantando os animais próximos, e provavelmente enfurecendo mais o gorila que estava a sua frente.
O enorme primata igualmente berrou, embora com menos ímpeto que o menino, em seguida, bateu no chão algumas vezes enquanto berrava, desta vez, causando um enorme alvoroço na floresta, um som que provavelmente podia ter sido ouvido em toda a floresta e até além, se houver algum além. Aquele chamado, aquela invocação de um poder maior por parte do gorila infestava o corpo do menino, sua pele tremia e se tornava avermelhada e marrom como o tronco de uma árvore, e seus cabelos, já longos e negros, se tornam ainda maiores e de uma coloração cinzenta esverdeada, apêndices se formavam aleatoriamente em meu corpo, me causando grande dor, possuía grandes chifres e unhas largas, além de sua dentição ser completamente selvagem agora, quase modificando seu crânio. O gorila, ao ver e sentir o acontecido espantava-se e calava-se, e, como uma forma de experimento, socava o menino com força, porém, para sua surpresa, o menino segurava seu punho, que era do tamanho de seu tórax, o gorila soltou seu punho e circundou o menino, que estava pronto para atacá-lo. De forma ágil o gorila entrou na floresta e pegou o tronco de uma árvore, utilizando-a como bastão, e atacou o menino com ele até que ele desmaiasse. E quando o fez, o garoto voltou à sua aparência normal. - Observações:
- Aviso importante: Isso é só uma backstory do meu personagem, se passa no passado, caso extrapole a lógica do fórum, considerem em OFF ou qualquer coisa do gênero. Me senti livre para fantasiar bastante nesse post, então algumas coisas podem quebrar algumas regras, porém como é somente uma backstory (quase uma fanon), não me sinto infringindo nenhuma lei.
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| | | Zero Jōnin - Konoha
Função : JOGADOR Mensagens : 746 Pontos por atividade. : 1129 Reputação : 0
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| Assunto: Re: [MJN] Volume 1 - Mori 25th abril 2017, 8:28 pm | |
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Capítulo 2 - O Outro Lado Parte I Cor dor seus olhos abriam-se, lentamente acostumando-se a luz, suas mãos abriam e fechavam, sentindo uma textura curiosa abaixo de seu corpo, eram folhas? Lentamente moveu seu corpo, que estava rígido como se não se movesse a meses. Seus ouvidos voltavam a captar sons, ouvia barulhos primatas, como se estivessem rindo ou conversando, se expressando. Levantava seu corpo e localizava-se, olhou para os lados, estava deitado dentro de um tronco oco, e do lado de fora podia ver diversas espécies de primatas, alguns trajando alguns objetos, uns enormes, maior que um homem grande, seus sentimentos ainda não estavam acostumados com a realidade da vida, então não se espantava, arrastava-se para fora de sua "oca", o que chamou a atenção de uma espécie de sagui de três metros de altura, que logo berrou algo e correu para a esquerda, seguido dos outros primatas. O garoto lentamente se levantou e se retirou do tronco, olhando para a esquerda via algo digno das antigas pinturas dos monges milenares das terras orientais, embora o garoto nunca tivesse visto uma em sua vida.
Era como um palácio, no centro, sob um grande tronco, estava sentado uma espécie de babuíno cinzento, com seu nariz possuindo uma linha vermelha no meio, e adornado de suas manchas brancas logo ao lado da vertical rubra, estava adornado com colares de sementes e ossos, ele era enorme, sua aparência trazia a ideia da sabedoria e da antiguidade, era como se aquele ser existisse desde os primórdios da floresta, a sua volta haviam todas as espécies de macacos que se conhecia, em diversos tamanhos, trajando diversos adereços, alguns com espécies de armas, inclusive, todos olhando para o garoto, que lentamente se aproximava do círculo primata, podia perceber uma enorme pilha de algo, coberta por uma espécie de malha feita de folhas trançadas. O enorme babuíno o chamou com sua mão, e começou a falar, e o menino, de alguma maneira que não entendia bem, conseguia compreender tudo que o primata falava, ele dizia: "Venha, não tenha medo, humano" - era chamado de humano, o que o trazia uma espécie de dor de cabeça, aquela palavra trazia significados e emoções - "Eu sou Mori'Ō, o Rei da Floresta, como dizem. Gostaria de dizer que é uma honra recebê-lo, por favor, alimente-se conosco." E tirava a cobertura da misteriosa pilha no centro do círculo, expondo uma quantidade inumana de frutas das mais diversas formas, cores e tamanhos, Mori'Ō batia suas mãos e os animais começavam a comer, o menino avançava inconscientemente em alta velocidade contra as frutas, e comia-as de qualquer forma, com casca, sementes, e tudo mais que vinha em seu caminho, deliciava-se, seu corpo já estava grudento de tão sujo de restos de frutas, o Rei ria "Parece que nunca comeu na vida, Humano. Sabe falar?" - o menino continuava a comer, porém encarando o grande babuíno - "Eu sei que você me entende, Humano, você parece ter passado por muitas dificuldades aqui na floresta, hein? Mais parece um animal. Mas saiba que você está aqui por um motivo muito importante, você é especial, você possui um poder interior que nós podemos ajudar a utilizar. Mas agora coma e vá dormir, logo anoitece. No dia seguinte nós trataremos disso." Tendo dito isso, lentamente, conforme terminavam de comer, os macacos se recolhiam para suas partes da mata, inclusive o Rei. O menino se recolhia e passava grande parte do fim de tarde e da noite com dor em sua barriga pelo excesso de comida que comeu, logo a dor fez com que o menino caísse no sono. - Observações:
- Aparência de Mori'Ō
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