Here Comes The Boom!!

Que fome do carai

Saindo da minha terra natal para uma aventura. Precisava desse espaço fora do campo de batalha e fora da minha própria aldeia. Precisei cobrir meu corpo com um manto escuro com um capuz para não deixar meu rosto exposto a quaisquer inimigos que poderiam me reconhecer como um dos Jonins da Névoa. Me aproximei das inúmeras ilhas que o aquela imensidão de água possuía e fui parando para descansar, abastecer meus suprimentos e conseguir uma nova carona para uma próxima ilha. Os barcos pesqueiros da região me guiavam durante todo esse trajeto mesmo sabendo com clareza a direção que precisava seguir, decide utilizar esse meio de transporte para minimizar encontros com ladrões e inimigos da Névoa.

Acordava com os chutes do pescador, me xingando e pedindo para sair logo do barco dele, estava atrapalhando o trabalho. Me levantei saltando para a terra firme após ter atravessado toda aquela imensidão de águas. Ao longe conseguia avistar pequenos borrões cobertos por névoa, podia ser o arquipélago da Névoa. Acendi um cigarro e mudei meu rumo para uma trilha que levava até a floresta que rondava Konoha. Andaria pelo menos um dia ou mais até chegar na aldeia, não tinha pressa.

Usei as árvores como trilha para seguir meu caminho, saltava de um galho para o olho, girava o corpo desviando de partes mais fechadas e usava a mão para agarrar galhos mais distantes. Olhando para os feixes de luz que conseguiam atravessar a mata consegui perceber que a noite já estava chegando e não continuaria a viagem. Procurei um bom galho e encaixei as pernas em volta do mesmo. Apoiei a costa no tronco da árvore e fechei os olhos para descansar da viagem.

De pé naquela árvore, acendi um cigarro, continuei minha corrida que agora estava acelerada querendo ir o mais rápido possível até a Folha. Tinha estudado bastante e conhecia o local, e algumas informações da vila. Não demorei para aparecer nos portões daquela grandiosa aldeia, retirei meu capuz e observei, os pingos finos de água que caiam de céu me lembravam um pouco da Névoa mas a temperatura era um pouco maior, não deixando de dar uma leve sensação de frio. Fui me aproximando lentamente, entraria na aldeia se ninguém impedisse.

Armas:

Considerações:

Retornava de missão em passos leves; enquanto o aluno que trazia comigo resolveu ficar na floresta, rumei á estrada principal, conhecida no País do Fogo por unir importantes rotas de comércio e lugares importantes como um todo ─ visava retornar para a Folha o quanto antes. Embora com semblante inabalável, marcas visíveis de gastura física se expressavam por marcas em meu rosto e vestes e alguns rasgos pela camisa que ficava por baixo do colete; um lembrete daquele Clã de samurais que desmantelei. Posicionado contra o Sol, era apenas capaz de notar a silhueta dos colossais portões não tão distante de minha posição atual. "Finalmente em casa", meu corpo me dizia. Parei por alguns instantes para admirar a paisagem que se formava enquanto minha mão esquerda limpava os resquícios de suor da viagem; sem tempo para devaneios prolongados, continuei andando.

Embora tudo em minha mente compilasse meu corpo para retornar para casa e descansar, me vi ainda mais uma vez em conflito: Entre meu corpo e meu desejo, encontrava-se algo; alguém, na verdade. Já que se encontrava virado em direção aos portões, era incapaz de ver seu rosto. Meus olhos fizeram o que puderam traçar de seu perfil. — Definitivamente não é daqui. Mas não pode ser hostil, também; burrice seria invadir a vila com maior poderio. Não está malvestido o suficiente para ser um comerciante. — Refleti, embora não hesitasse em permear para sua direção; tinha de passar pelos portões, afinal de contas. Passei por seu lado. Parei a uns três metros de distância da sua frente. Não me virei. — Está perdido, forasteiro? — Transpassei em firme voz.

Awashi; intacto.

Que fome do carai

Fiquei curioso com a demora. Nenhum guarda aparecia para me abordar e questionar minhas intenções na grande Konoha. Dei meu primeiro passo para entrar pelos portões quando notei alguém passando do meu lado e indo na frente minha até os portões. Recuei a minha perna direita e observei que aquela pessoa também parava. Fui andando lentamente até parar ao seu lado para responder a pergunta que me foi feita. _ Perdido? Não, eu estou com fome. Resolvi dar uma pausa na Folha para comer algo. - Felizmente estava sendo sincero. A fome me fez parar na Folha para comer alguma coisa que a mesma pudesse me oferecer. Esperei alguma resposta mas de qualquer jeito me apresentaria para o homem. _ Meu nome é Shen. Venho da Nevoa... - Falava seriamente quando se tratava de Kiri.

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Armas:

Considerações:

Um ninja da névoa? Repeti-me os pensamentos iniciais; ninguém poderia ser tão burro para nos atacar sozinho. Ele tinha de ser um aliado. Não havia outra chance. Removi minha mochila das costas, rebuscando-a. — Parece que consumi todos os meus suprimentos. Mas tenho dinheiro o suficiente para comprar-nos algo para comer. — Já estava a algum tempo sem comer, também. Convidando-o para entrar, acompanharia sua presença por entre a vila conforme saciava minhas próprias dúvidas sobre a sua, se este estivesse disposto a respondê-las.

Awashi; intacto.

Que fome do carai

Acendi um cigarro e traguei. Me curvei levemente para ele aceitando sua proposta. _ Obrigado. - Agradeci e comecei a entrar na Aldeia. Estava curioso para ver como a Folha era. Apaguei o cigarro e retirei meu manto revelando um longo rabo de cavalo e uma veste azul bem forte. A bandana da Névoa ficava em meu braço esquerdo enquanto o direito possuía uma tatuagem azulada da Tribo da Água.

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Armas: