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 Missão Investigação: Festim aos Corvos

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Namy
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MensagemAssunto: Missão Investigação: Festim aos Corvos   Missão Investigação: Festim aos Corvos Icon_minitime13th agosto 2017, 10:25 pm

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Missão Investigação: Festim aos Corvos Source

A noticia se espalharia como uma vírus propagado pelo ar. Vários aspirantes a shinobis de Kumugakure teriam sido brutalmente assassinados, não sabia o motivo pelo qual aquilo teria acontecido ou o que poderia ter levado uma pessoa a fazer tal ato brutal. Antes de mais nada, me arrumaria o mais rápido possível para que desse tempo de sair de casa e ainda chegar antes da retirada dos cadáveres dos jovens, teria que ver como foram e como estava a cena do crime e assim começar a agir com base naquilo que iria conseguir assimilar e perceber.

Corpos e sangue estariam espalhados por todo o lugar, parecia uma cena de filme de terror. Os corpos estavam com vários corte e alguns buracos como se tivessem sido espetados por alguma coisa pontiaguda, sabia a partir daquele momento e com base nas feridas que teriam sido causadas por kunais, algumas teriam conseguido penetrar totalmente sua lamina pela carne, enquanto alguns golpes pareciam não terem tido força de perfurar a carne. Dava-se para começar a desenhar toda uma investigação somente com base naquelas coisas, o assassino teria perdido a força na metade dos golpes o que mostrava uma baixa força física, talvez uma criança, um velho ou alguém pouco acostumado a fazer trabalhos brutos.

Próximo passo depois de ter ido lá na cena do crime era falar com parentes e amigos das vitimas. Por sorte, conhecia um dos rapazes que teria sido morto, então já saberia aonde era a casa dele. Me dirigi até a casa para coleta algumas informações que poderiam ser de suma importância para o caso. Todos estavam me cobrando bastante para achar logo o assassino ou os assassinos, nenhuma hipótese poderia ser descartada naquele momento. Caminhando por alguns minutos chegava a uma casa de cor verde, batia palmas em frente a porta esperando que fosse recebida por alguém.


- Olá... - Surgia uma voz chorosa por detrás da porta. - Pode entrar, qual é mesmo seu nome? - Uma pergunta me foi feita pelo que parecia ser a mãe de um dos rapazes.

- Me chama Midori Flare, prazer em conhece-la senh... - Antes que pudesse termina a frase uma voz em tom rude se pronunciava. - Entre logo e vamos acabar com isso, não adianta chorar pelos que já foram! - Um senhor teria se pronunciado, minha presença o incomodava.

Adentrei pela porta principal da casa, me mantive atenta olhando cada coisa por onde passava; fotos, móveis e uma grande lousa com alguns sonhos. Deviriam ser sonhos do falecido garoto e um deles me chamaria mais atenção que os outros; "ser um grande ninja os de Kumogakure do qual tenho orgulho". Abaixei minha cabeça, aquilo me fazia refletir em como teria sido um ato covarde por parte das pessoas que tiraram a vida do pobre rapaz que nem ao menos teria conseguido ser um ninja descente.

- Meu pobre filho era um pouco arteiro eu sei, mas ele não merecia ter sido levado assim. Mesmo me dando tanto problemas com o vizinho ao lado ou ficar implicando com aquele menino, eu sei que ele teria bom coração... - Ela dizia palavras que me fariam pensar. Ouvia-a falar mais algumas coisas, mas já teria a resposta que queria.

Passariam mais ou menos umas duas horas desde que tinha chegado a casa dos pais do menino. Me despediria deles e desejaria meus pêsames a família, pois não haveria mais nada para fazer naquele momento tão trágico. Sabia o que viria a seguir e o que deveria ser feito, mas antes que pudesse dar sequer um passo um ninja da aldeia viria até mim com uma nova noticia, deveria ser importante já que sua afeição estava desesperada e com uma cara de cansado, como se não tivesse parado um segundo para conseguir quaisquer que seja a informação e se conseguisse, poderia ter certeza que teria sido feita com eximia habilidade e poderia acreditar naquilo.

- Senhora Flare, estamos interrogando uma mulher de aproximadamente 22 anos, testemunhas diziam que ela fora visto um pouco antes do crime com os garotos. - Realmente teria sido valido esperar para a resposta. - Tudo bem, mantenham-na para interrogatório até que eu chegue, preciso chegar algo antes. - Ele concordava fazendo movimentos com a cabeça e sumia rapidamente.

Segundo passo seria o mais fácil; Não muito distante dali, cerca de uma ou duas casas talvez, morava um senhor de idade por volta de seus 68 anos de idade. A mãe de uma das vitimas teria me falado a algumas horas atrás que o velho homem não gostava muito do menino, sempre implicando com ele por conta de algumas travessuras de garotos mais jovens e que um dia o senhor de idade chegou a correr atrás do jovem com uma faca em mãos. Um velho poderia se encaixar nos padrões que teriam sido analisados por mim mais cedo, visto que sua força física seriam abaixo do normal por conta da idade e cansariam mais rápido que o normal, pois seu corpo não estaria acostumado a essas coisas, visto que segundo moradores próximos, o velho em sua juventude sempre foi sedentário.

Bati na porta e o senhor me recebia de forma grosseira, não abria nem ao menos um sorriso. Não teve muito dialogo, apenas o básico do básico, tentei notar algumas coisas na casa do mesmo, mas não parecia ser o estilo e nem ao menos saberia se o velho seria capaz de desenvolver tais atos, ele andava com ajuda de um pedaço de madeira, sua respiração forte indicava sinais vitais fracos, seu corpo estava a beira do fim e não teria como ele cuida dos rapazes. O primeiro suspeito estaria descartado, mesmo assim, contei o que havia acontecido com o garoto, queria ver a reação do senhor.

Aos prantos ele começava a chorar, me contava muitas historias de como o rapaz assassinado se parecia com o filho dele que outrora teria morrido por uma doença incurável. Fiz de tudo para acalmar o velho senhor que depois de alguns minutos chorando parecia recuperar o folego. Ele me agradecia pelo tempo que perdi com ele, dizia que teria sido a única a ouvir todas aquelas coisas e não teria julgado-o mal ou teria feito ele parecer bobo. Nos despedimos em sua porta com um leve abraço iniciado por ele, uma forma de carinho e gratidão que fazia-o demonstrar ser um bom homem e de muito bom coração.

Terceiro passo também seria fácil; Andaria alguns minutos até chegar a uma casa com designe bem estranho, não era como as construções de Kumo, a família parecia ter vindo de outro lugar e teria trago consigo seus costumes e sua cultura. O modo como foi construída, o modo como teria sido projetada, tudo aquilo era diferente do normal. Bati a porta e fui atendida por uma espécie de empregada domestica, não teria nada contra quem praticasse tais atos trabalhistas, mas me incomodava um pouco o modo como aquela pessoa poderia ter sido tratada pelos donos da casa, aquilo não viria ao caso agora, sentaria no sofá junto dos pais e então começamos a conversa.

Em alguns momento seguintes a conversa, o filho do casal chegaria, o rapaz estaria tremendo de medo. Era como um rato assustado, parecia estar encurralado e aquilo era bem suspeito. O jovem não conseguiria olhar em meus olhos e não parava de tremer, notei que suas mãos apertavam com força a sua coxa, fazendo o pano de sua bermuda enrugar. O garoto começaria a suar frio enquanto conversaria com seus pais, saberia que alguma coisa estava errada, por precaução pedi para que os pais e o garoto me seguissem de forma a comparecerem a um interrogatório apropriado. Caminharia por cerca de alguns minutos até chegar aonde os jounins responsáveis pela investigação estavam.


- Como anda o interrogatório da moça? - Perguntei ao shinobi que teria vindo até mim mais cedo. - Senhora Flare, sinto informa que pegamos a pessoa errada, essa moça estava apenas visitando sua filha. Alguns moradores e vizinhos confirmaram, sem falar que usamos alguns dos ninjas do esquadrão de genjutsu para descobrir a verdade e todos falaram a mesma coisa! - O jounin me dava as informações obtida, agradeci.

Teria perguntando apenas por desencargo de consciência, saberia que seria o jovem garoto o culpado, o modo como me recebia quando soube do que se tratava acabaria entregando-o. Na casa do rapaz, notei algumas marcas de crueldade nas pernas da empregada domestica, possivelmente vitima do garoto também, seus pais por terem dinheiro queria encobrir todo o acontecido mais os detalhes não teriam conseguido esconder. Uma kunai com sangue no lixo teria sido vista por mim assim que adentrei na casa deles, o pano que se encontrava em cima da pia também teria sangue, o garoto parecia descontar o bullying que sofria na empregada e quando cansava de tais abusos, decidiria por si próprio tirar a vida daqueles que teriam feito aquilo com ele.

Ultimo passo para a missão já estava completo.


- Podem levar o garoto, já tratei do relatório. Entregue ao Raikage para mim por favor. - Falei para os ninjas presentes.

Um ato de desespero teria sido tomado pelos pais, eles ofereciam dinheiro a todos presentes no local para que escondessem o que teria acontecido, libertando seu filho e assim não levando desgraça ao nome da família. Odiava pessoas que tentavam comprar os outros, tentaria desferir um soco no rosto do pai do menino enquanto falava. Por um momento ele parava, sabia que não teria mais jeito, sai dali sem olhar para trás, estava indignada com o ocorrido. Teria agora um compromisso bem mais importante do que aquela missão, algo que teria sido muito esperado por mim.

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MensagemAssunto: Re: Missão Investigação: Festim aos Corvos   Missão Investigação: Festim aos Corvos Icon_minitime14th agosto 2017, 12:12 am

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