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 I - As Plumas de Um Anjo Caído

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MensagemAssunto: I - As Plumas de Um Anjo Caído   I - As Plumas de Um Anjo Caído Icon_minitime21st julho 2017, 4:29 pm

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Renasceu.

Acordara de um sonho jamais tido, configurando a própria realidade num pesadelo terrível. Era tímido para as mulheres, mas agressivo com os flertes da vida. Debruçava-se sobre a realidade num tom tão viril quanto um amante sobre a mulher que o tem em segredo. Guardara apenas para si os motivos que o faziam prosseguir numa empreitada suicida enquanto praguejava com a corda amostra no seu pescoço. Caminhava mesmo assim... Os olhos impetuosos e calejados apalpavam os arredores para nutrirem informações, treinados para nada menos que precisão e objetividade, não vagavam em pormenores. Ele estava tremendamente assustado. Podia sentir a sua respiração pesada ao decorrer da aproximação, elevando-se ofegante em ríspidos movimentos até que... parou. Engoliu toda a ansiedade sem se dar o trabalho de mastigar e sentia travar a faringe enquanto se dirigiria até os destroços que deixaram por ali. Não havia sido um sonho. Tocou a marca.

Algumas horas antes...

Não se apressava mais pelos seus pés, preciosos que eram. Só pedia para que aliviassem a pressão através dos passos, deixar todo o passado para trás e voar como um pássaro. Posso? Perguntava-se. Provável. Respondia-se. Ainda era dia, mas não me cabia julgar as horas. Oras, vou viajar de barriga vazia. Lembrava. Meus pêsames ao estômago, pelo o menos não estou apertado para o banheiro. Ponderava, pondo as cartas na mesa e as sandálias para fora. Foi uma boa temporada, mas acabava num episódio melancólico sob o céu azul. Ele mesmo havia escrito algumas canções sobre aquele mesmo céu azul, mas agora estava cansado e andava insatisfeito pelos cantos. De canto.

Cantarolava e assobiava, oscilando conforme subia numa árvore para descascar uma das suas maçãs. — Talvez isso mate minha fome. — Concluía, evitando o mato ao redor. matutava sobre o fim massante que poderia ter, amassando o que sobrava da casca e jogando de cima do galho. A queda assustou um gato que miava descontente. De fato as frutas da aldeia eram suculentas, mas isso não seria suficiente para ele ficar lá e ter um fim fatídico, precisava se esforçar pelo que queria. Força. Bravejava para si, agora alimentado. Momentos antes não estaria tão empolgado.

— Onde pensa que vai? — Bravejou seu mestre, erguendo-se das sombras entre as árvores e arremessando uma pedra lisa na árvore em que se sentava. O tronco rasgou como papel, ele apalpou o rombo apenas para se surpreender e logo depois se ensurdeceu com o som do projétil colidindo com uma formação rochosa atrás. A pele pálida do seu mestre estava coberta por manchas negras, sua doença teria se desenvolvido? Mas diferente de um enfermo, ele parecia mais poderoso do que já era, mesmo que Enzo não imaginasse que isso fosse possível. Os seus dedos magros se enrolaram no tronco e ele se perguntava se realmente era o homem que o tinha criado.

O idoso tremulou dentro do seu manto de seda carmesim, deixando a longa barba se destacar conforme o pano escorria peito abaixo e asas obscuras literalmente brotavam em suas escápulas. Uma cratera se abriu no seu peito, afundando como o efeito de uma bola de canhão na areia, mas se reconstruiu num piscar de olhos que ele mal conseguiu acompanhar. Esclerótica negra e pupila amarela fluorescente, sorriso maligno. Outro piscar de olhos e voltava ao bom senhor, mas com o peito nu. O jovem ainda estava pasmo.
O que houve?
— Caiu para trás sobre a moita que tanto evitou.

— Essa é a maldição do demônio, meu filho. Você se tornará um anjo caído assim como eu quando ela começar a consumir o seu corpo e finalmente a sua consciência. Eu vou te dar o gosto do poder sem limites, da força dos demônios... — Geovanni se aproximou do rapaz derrubado e cravou as presas em seu pescoço como um vampiro prestes a saborear o seu sangue, mas não havia consumido uma gota sequer. Dois riscos escarlates e viscosos escorriam de onde os incisivos estavam e uma runa escura se alastrava ao redor da ferida. Três tomões negros, embora o menino não soubesse. Uma marca eternizada na sua carne.

Ela ardia e queimava, pulsando e reluzindo como uma tocha diante da noite quieta. O meu corpo não protestava, mas se curvava, literalmente. Rolava e agonizava no chão, tampando o ferimento como se fosse adiantar de algum jeito. Não existia solução, apenas dor interminável, uma tortura. A sua visão escureceu e sentiu o seu torso se retesando, os membros caídos e sem que a pressão baixasse, pelo contrário... Era como se o seu peito fosse explodir, as veias da sua cabeça contraíam e dilatavam prestes a se romper. O velho não parecia incrédulo ou assustado, apenas esperava a situação passar enquanto começava um discurso. O discurso mais longo da sua vida.— Herdar o meu legado é andar como eu. — Dizia, realizando um selo enquanto caminhava ao redor do seu pupilo. O sinal de mão intensificou a hostilidade da ferida. — Respirar como eu. — Teceu o movimento outra vez. — E lutar como eu. — Nesse instante o menino começava a se levantar, cambaleava, os joelhos estavam flexionados e mal podia olhar para cima, mas estava em pé.

Todos os pássaros voaram com o grito que veio à seguir, os animais correram em suas duas ou quatro patas e o menino pensou ter morrido. O seu coração parou e o último suspiro se esvaiu da garganta; o que restara do seu fôlego se foi enquanto o seu pai adotivo o suspendia pelo pescoço com garras de aço. Os seus olhos amendoados se fecharam por um instante. Mas... Ele voltou. A sua pele estava coberta das mesmas feridas, seus olhar indicava o quanto estava sedento por sangue. Com o corpo suspenso, agarrou o braço que o levantava e cravou as unhas enquanto o torcia até que quebrou num estalo. Viu seu mestre sobre o joelho e sem pestanejar chutou seu queixo, arremessando-o por metros.

Consegui... — Pensou o velho depois de forçar a morte conjunta da evolução do termo. Fez o selo outra vez; agora o garoto começara a criar asas como as suas... Precisava suprimir. Estava vindo em sua direção cada vez mais rápido. Geovanni não poderia se dar o capricho de usar essa habilidade de novo, afinal já estava em seus últimos dias e ela sugava muita energia. Intensificou o selo e o viu caiu. Não teve outra chance. Enzo estava desmaiado, mas deixaria que dormisse ali por um tempo. O seu pequeno garoto estava crescendo...

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Citação :
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Juuinjutsu
Requerimentos: Não possuir Clã/Habilidade que conceda bônus aos atributos, possuir a perícia "Cobaia Perfeita" e 5 pontos em Ninjutsu.
Rank: S
Descrição: Na falta de um corpo forte o suficiente para lidar com o Modo Sábio, Orochimaru tinha que criar um método alternativo de utilizar senjutsu. Ele, portanto, utilizou Jūgo, cujo corpo naturalmente produz uma enzima que desencadeia transformações corporais, para desenvolver uma marca de selos amaldiçoados que alimentam o chakra do portador enquanto fornece-lhes chakra do senjutsu de Orochimaru. Como resultado, os compatíveis com os selos amaldiçoados também são compatíveis com Jūgo, permitindo-lhe transplantar a sua própria carne e chakra em seus corpos.

Além de suas várias cobaias, Orochimaru deu selos amaldiçoados para alguns de seus seguidores mais poderosos e únicos, tanto para melhorar suas habilidades como para prepará-los para se tornar corpos hospedeiros de potencial. Para aplicar um selo amaldiçoado, Orochimaru morde o destinatário, fazendo isso com a ajuda de suas presas afiadas e pescoço extensível. O selo, em seguida, aparece no corpo da vítima perto da punção ferida antes de levá-la a perder a consciência. Se a vítima sobreviver a aplicação do selo, posteriormente desperta com o seu primeiro estado ativado. Orochimaru criou uma grande variedade de selos amaldiçoados, então a aparência e o poder dos selos variam, com todas as variações conhecidas compostas de três marcas idênticas dispostas em um padrão circular.
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MensagemAssunto: Re: I - As Plumas de Um Anjo Caído   I - As Plumas de Um Anjo Caído Icon_minitime21st julho 2017, 4:43 pm

Controle do Juuinjutsu: Aprovado!
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MensagemAssunto: Re: I - As Plumas de Um Anjo Caído   I - As Plumas de Um Anjo Caído Icon_minitime21st julho 2017, 6:53 pm

Accel escreveu:
Controle do Juuinjutsu: Aprovado!
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MensagemAssunto: Re: I - As Plumas de Um Anjo Caído   I - As Plumas de Um Anjo Caído Icon_minitime

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