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 [Rank C] O Herdeiro do País (Ashes)

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MensagemAssunto: [Rank C] O Herdeiro do País (Ashes)   [Rank C] O Herdeiro do País (Ashes) Icon_minitime24th junho 2017, 11:26 am


[1 — Candidato]

Minha segunda missão? Claro, posso me recordar tão claramente como a anterior. Estava caminhando pelas ruas da vila, buscando me adaptar e reconhecer o ambiente para situações futuras, quando em uma parede amadeirada pude notar, eram cinco, talvez seis folhetos e convocação. Esses folhetos, diferentes das missões, são anúncios de extrema urgência pra vila. Dizem que esse tipo de método somente é usado quando os membros superiores, além do Kage, estão fora da aldeia por conta de missões de alto nível. Quero dizer, naquele dia não havia se quer um Chunin presente, quem dirá superiores. A missão me interessou por imediato quando terminei de ler —— Nos veremos em breve —— Talvez minhas palavras não façam sentido agora, mas adiante a situação irá mudar. Tomei a liberdade de arrancar todos os folhetos para que ninguém ousasse participar, queria realizar essa tarefa sozinho e sem nenhum risco de ser atrapalhado. Alguns panfletos ao serem arrancados deixaram marcas de papel, só que não era de se preocupar aquilo ficar demarcado, apenas despertaria curiosidade nas pessoas que vissem aquilo, afinal, poderiam pensar ser alguma promoção em loja, embora jamais soubessem que seria algo importante. A rua ainda estava vazia, estava anoitecendo, o correto seria ir até minha casa me preparar pros eventos futuros, era o certo, não o que fiz. Caminhei até o fim da rua, dobrei a esquina, com o tempo, desapareci no horizonte rumo ao meu objetivo.

Já estavam diante dos portões do Gabinete de nosso grandioso líder, local ao qual tive a infeliz experiência de ter sido abordado. Dois guardas impediram minha chegada pacífica, levantei minhas mãos, tentando demonstrar trégua, fechei os olhos mas mantive o sorriso marcante —— Não vim assassinar o Kage, companheiros —— A ironia era uma arma muito forte para com a mente de algumas pessoas, o problema se cria quando algumas dessas pessoas não sabem lidar e interpretar essas falácias. Perguntaram das minha intenções, para que talvez pudessem permitir minha entrada. Haviam duas lanças de aproximadamente um metro e oitenta e sete de altura, cinco centímetros de largura, pelo material amadeirado, eram quinhentas gramas de peso, que ao se encontrar com o peso da lâmina em sua ponta, de ferro puro e bem afiada, poderia pesar dois à três quilos no máximo. Somando todas essas possibilidades com a estrutura física de cada, talvez, só talvez pudessem ser capazes de fazer tudo aquilo que estão tentando usar para me intimidar —— Achei um panfleto nos muros ao oeste de onde moro. Tenho interesse. —— Retirei o panfleto de dentro da jaqueta, esse que já estava amaçado e rasgado em sua parte inferior esquerda. Os guardas olhavam, um pra mim, outro para o panfleto. Em seguida, encararam entre si tentando arrumar uma resposta —— Caros amigos, perdoem minha indelicadeza —— O foco tornou a ser minha pessoa —— Acham mesmo que um mero genin como eu poderia assassinar o líder da folha? —— Meu sorriso não ajudava, era a mesma ironia de onde, estampada no rosto. Ambos estavam receosos, sentiam-se sobre pressão o tempo todo mesmo que a minha patente fosse inferior à deles. Um dos guardas, aquele do lado esquerdo confirmou minha entrada, mesmo que seu companheiro ainda estivesse insatisfeito —— Obrigado, senhores. Com licença. —— Passei entre eles, sentindo o calor da raiva ao lado direito, o peso da ansiedade do lado esquerdo e por fim, o frio do corredor escuro e vazio que me levaria até a sala do líder.

Subindo as escadas pude ouvir, um som similar ao que fazia ao atingir cada degrau, a diferença era a velocidade entre ambos os sons. Alguém estava descendo as escadas, por isso a facilidade em gerar o som. É mais fácil descer do que subir. Um homem com um cabelo longo até a cintura, de cor branca como a neve, vestindo um sobre tudo branco com detalhes vermelhos, após alguns segundos, apareceu em minha frente. De alguma maneira ele soube meu nome, me chamando por ele —— Sou eu. —— Fintei-o. Ali foi confirmada minha ida. Esse homem era nada mais do que o conselheiro do senhor feudal, que estava em reunião com o Hokage alguns minutos atrás. Ele tinha me dito que uma carruagem me esperava aos portões e que me levaria até o local aonde o filho do senhor feudal estava estabelecido, então fora aí, que sem mais delongas me direcionei até meu objetivo.


[2 — Passado]

Nostalgia. É a única palava capaz de resumir tudo aquilo que vi. As montanhas, os lagos e rios, não menos importante, os pássaros que ouvia cantar quando era pequeno. Já faziam bons e longos anos desde que pisei naquelas terras. A viagem foi longa, prefiro não mencionar as inúmeras lembranças que rondaram minha mente, pois talvez ficaria aqui por alguns dias. Foram doze horas, vinte e sete minutos e quarenta segundos - e contanto - necessários para minha chegada. Era capaz de notar tudo isso por costume, livre hábito que fazia naquele mesmo lugar quando era pequeno. Quando era novo, tão pequeno e frágil, meu pai e avô não me permitiam sair para nada. Nunca tive amigos ou brinquedos, então me restava sempre criar minhas próprias brincadeiras. Tentei usar os talheres como bonecos, mas me tomaram, pois era do mais fino prata. Lembro retirar o miolo do pão que sobrava para alimentar os pássaros, só que apanhei muito quando descobriram, alegando que estava desperdiçando comida com animais imundos. A única brincadeira que pude desenvolver pra mim mesmo, foi a de contar os segundos; formando minutos e horas. Essa brincadeira durou cinco dias, até que à partir do sexto ficou sem graça. Já não errava mais, não era necessário contar.

Ao tocar o chão com meus próprios pés, senti como se a última peça de um quebra-cabeças tivesse se encaixado. As recordações que carrego comigo hoje, são graças ao dia em que pisei naquele solo. A sensação foi ótima, mas não haviam motivos para admirar, havia uma missão a ser cumprida e minha ansiedade estava em jogo. Oh, os portões imensos, com fitas vermelhas pincelando uma imagem, essa que de intuito ilustrava uma labareda de fogo, chamas ardentes, esse é o País do Fogo, o portão da casa do rei, a morada do senhor feudal. Passando pela rua principal pude notar diversos rostos novos, o que indicava uma maior facilidade em me adaptar. Não haviam pessoas da minha época, pessoas aquelas que hoje guardariam o medo profundo do passado. Tentei evitar qualquer tipo de contato visual, focando-me adiante em meu único objetivo. Notei de relance, graças à minha ampla visão, que alguns encaravam minha passagem, provavelmente porque como o rosto deles é pra mim, o meu é apenas um rosto novo.

Sem mais delongas, agora é o momento de contar sobre minha chegada. Haviam quatro guardas nos portões a minha espera, logo os mostrei o panfleto carimbado pelo representante, para assim evitar incidentes como os que houveram na aldeia. Os guardas abriram caminho, com eles, os portões se abriram e mostraram uma fila enorme. Outros sessenta guardas estavam logo à frente, fazendo uma fila, um de frente ao outro, formando um corredor de passagem. A distância entre eles era de quarenta centímetros, uma falta de organização, se é que posso dizer. A espada que carregavam tinha uma metragem maior, se fosse realmente o caso de um ataque rápido, qualquer saque de arma poderia afetar o companheiro do lado, independente da mão que use como dominante o golpe seria um problema. Ao fim do caminho havia outro portão, menor que o anterior, porém enfeitado de cima à baixo com emblemas na nação, representando fortemente o patriotismo. Um homem trajado de branco aguardava minha chega, parado, observando meus passos lentos. Aquelas roupas me fizeram recordar das reuniões que aconteciam em minha antiga casa, vários homens trajados na mesma maneira entravam todos os dias pela porta, traçavam o corredor até chegar na sala do meu avô e desapareciam ao fechar a porta, se trancando nesse mundo político. Sem ao menos perceber já tinha chegado à sua frente —— Peço perdão pelo atraso, se foi isso que fiz —— Compreensivo, o homem que me recebeu mostrava ser paciente, uma característica que todos deviam ter quando se tratando daquele homem.


[3 — Presente]

Sim, aquela foi a primeira vez que vi algo tão fútil. O senhor que me guiava precisou bater no portão, mesmo que fosse ferir sua mão com um material tão bruto que compunha aquela passagem fechada. Uma voz entupida, embaralhada, como se respondesse de boca cheia, nos permitiu a entrada. Minha primeira visão, uma verdade. O filho do senhor feudal estava devorando um pernil como se estivesse passando fome. Sentado em uma cadeira banhada a ouro, uma mesa enorme e com farta alimentação, sendo servido por empregadas mulheres seminuas. Mesmo com o rosto brilhando pela gordura e com a boca cheia, aquele homem teve energias para insultar meu guia —— Ele não tem culpa, vossa excelência —— Me curvei, tentando ganhar sua confiança em cima de seu ego. O homem se afastou, enquanto o filho do senhor feudal dirigiu seu olhar à mim —— Meu nome é Genso. Fui enviado pela aldeia da folha para protege-lo enquanto as tropas na nação rumam à um bem maior. Permita-me, oh grandiosidade, que minha mera presença seja satisfatória para sua ilustre companhia —— O encarei com um olhar firme e um meio sorriso, o cobrindo de elogios e adjetivos para que seu ego fosse nutrido, alimentado, mais do que sua própria barriga pudera perante à mesa farta. Ele acenou com a cabeça, com um sorriso no rosto por se sentir a única estrela no céu. Cansado de todos e vendo valor unicamente em mim, sua próxima ação foi mandar todos saírem daquela sala, deixando apenas nós dois.

Várias perguntas foram feitas, uma conversa pacata se iniciou e tudo parecia bem. O filho do senhor feudal havia gostado tanto de mim que ordenou minha permanência no recinto, mas fora negado em todas as alternativas. Foi quando ele disse: Se não vier, mandarei matar toda sua família, o que acha?

O clima ficou tenso, me recordo de várias possibilidades atingirem minha cabeça. Mexer com o emocional dos outros é tão divertido, tão empolgante que se quer poderia escolher uma das milhares possibilidades que resguardava comigo —— Matar minha família, você disse? —— Com a boca fechada, me pus a gargalhar —— Você consideraria 'família' alguém que o usa como objeto, meu senhor? —— Me direcionei ao homem, com passos lentos enquanto ele se mantinha comendo. Sua expressão era diferenciada, clara, passava a forte impressão de que o desespero o estava tomando —— Meu progenitor me usou como objeto. Me privou da inocência humana por ser um gênio, além disso, me forçou a sobreviver no mundo como um fantasma —— As memórias atingiram o filho do senhor feudal como um enxame de abelhas, fazendo-o arregalar os olhos em desespero. Ele tentou dizer meu nome algumas vezes, mas o susto o incapacitou de deduzir com palavra. Próximo à ele, com um dedo na boca, fazendo sinal de silêncio —— Esse será nosso segredo, papai —— O olho carmesim brilhou, como se chamas se ascendessem na escuridão, tomando o lugar e expurgando o silêncio. As mesmas gargalhadas de antes foram a última coisa a se ouvir.

Horas depois o guia adentrou na sala, sua primeira visão foi ver o filho do senhor feudal dormindo, enquanto eu estava sentado em uma cadeira. A missão havia sido concluída, segundo as explicações do guia, então não havia mais motivos para me manter no lugar. Foi quando me levantei e partir, ciente de que havia mais uma missão sendo concluída.


400;
400 - 50 = 350;

Armas;
Missão;
Akagan;


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