[Batalha] Jōnin+ - Blackbeard ✘ DarkLucius

Citação :

Regras da Batalha

⤏ Primeiramente, gostaria de pedir aos que ainda não leram, leiam este tópico de regras gerais do torneio, incluindo algumas referentes as batalhas. Os itens presentes no tópico de regras do torneio não serão repetidos aqui.

⤏ A batalha de vocês ocorrerá em um local exatamente igual ao da imagem 1 (título). Um deserto rochoso, carente de vegetações significantes, com vários morros/rochas/formações rochosas pelo cenário.

⤏ Considerem o clima normal, bastante nuvens, pouco sol e sem possibilidade de chuva durante a totalidade da batalha.

⤏ Ambos começarão 25m distantes um do outro, sem obstáculos entre os dois pontos.

⤏ Não imporei limites no mapa, porém, em caso de fuga contínua, 80m é a distância máxima por post.

⤏ Os critérios para vitória são: desistência ou finalização (morte). Qualquer outro resultado não valerá.

⤏ O restante das regras são as válidas no On do fórum. Caso haja alguma dúvida, enviem uma mensagem privada ou sintam-se livres para usar o tópico de dúvidas/floods (link).

001

Minha figura colocava-se visível no topo de uma grande formação rochosa pontiaguda. O vento naquela região soprava com mais força e constância, fazendo ecoar o barulho da capa negra esvoaçando ao ar.  Fitava os aspectos do terreno sob domínio de minha visão, como um predador em constante caçada; nenhum detalhe escapava. Colhi informações o bastante e deixei o corpo despencar em favor da gravidade por alguns metros. Bati a mão numa pedra, diminuindo um pouco da velocidade de queda, mas ainda sendo puxado. O pé contraposto a outra rocha diminuiu ainda mais até pousar sobre o solo, sem lesões.

Retirei a espada embainhada da cintura, fazendo de seu uso uma bengala ao descansar as mãos sobre a bainha. Encapuzei-me novamente, impossibilitando a visão de meu rosto e ali me coloquei a fazer o que mais odeio; esperar.

Bast;
1.900 CH | 1.800 HP

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002

Pude vê-lo aproximar-se lentamente do ponto indicado pelos organizadores. Vestia negro igualmente, porém, o cabelo claro refletia o mínimo da iluminação ambiente. Avaliei-o de forma meticulosa; busquei seus movimentos, ações, trajes. O garoto apalpou as vestes, provavelmente em busca ou verificando algo. Não me parece muito organizado... Mirei a katana em suas costas, curvando os lábios em um sorriso satisfatório. Porém, indica ser versado na arte das lâminas. Então...  

Irrompi em direção a criança de aura amorfa, cerrando os punhos em torno da tōken ainda embainhada. Lancei-a quando trilhei metade do percurso, alvejando o corpo esguio do oponente.

Bast;
1.900 CH | 1.800 HP

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003

Senti o peito do pé atingi-lo, porém, o impacto fora leve demais. Papéis?! O corpo do garoto desfazia-se em cédulas, aparentemente papéis. Ainda no ar, incontáveis serpentes deixavam meu corpo por todas as aberturas da capa, rastejando e enrolando-se em torno de seu mestre até a formação de uma cúpula inteiramente de répteis em constante movimentação. Os papéis que outrora compunham o corpo do oponente agora me atacavam simultânea e ferozmente. Como imaginei, ele os controla.

O amontoado de serpentes caía ao chão comigo no interior. Os incontáveis papéis batiam contra a barreira sem eficácia alguma. – Suiton... A voz ecoava dos animais como os primeiros batimentos cardíacos de uma nova vida. – Suishōha... A explosão do líquido eclodiu, estourando a barreira de répteis a partir do interior, arrastando-os junto à água que quebrava em uma onda selvagem.

Bast;
1.780 CH | 1.800 HP

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004

Senti o tremor aos pés com a batida de mãos do meu oponente contra o solo. Doton?!  Pensei, pouco antes das rochas aos lados emergirem de encontro, comigo no centro. Porra! Juntei os dedos do meio e indicadores de ambas as mãos em forma de cruz e uma explosão de fumaça criou uma réplica ao lado. Continuei a sequência de selos enquanto o peito gritava; - Suiton: Suidanha! Suguei as forças dos músculos no saltar em direção a um dos lados. Assim que fui ao ar, explodi um risco de água com a boca em movimentos circulares, penetrando o rochedo e criando uma abertura com tamanho o suficiente para repousar meu corpo durante o impacto, e assim o fiz.

Impulsionei-me com força em direção a abertura criada, girando no ar antes de encaixar e repousar o corpo. Enquanto movia minhas peças, a réplica não fizera muito além de alvejar a parede oposta a que me acomodei. As duas estruturas gigantescas fechavam-se com ímpeto, tremendo o solo ao redor e ecoando o som de impacto por centenas de metros daquele deserto rochoso. Permaneci imóvel por alguns segundos, checando a eficiência do plano. Estou intacto... Pensei, mexendo rapidamente cada membro. Olhei para frente e o buraco feito pelo clone de fato havia funcionado. Criar espaços em ambos os lados, nos exatos lugares onde se encontrariam foi arriscado, porém...

Fiz os mesmos selos de outrora e inflei o tórax. Disparei mais dois riscos de água em direções dispersas, criando buracos que levavam até a superfície. Juntei os dedos e outra réplica surgira no espaço à frente. Formou mais uma posição de mãos e aos poucos, através de uma transmutação humanoide, tomou os traços de uma serpente e colocou-se a rastejar por uma das aberturas, a que levava ao solo.  

O corpo esguio do réptil caiu contra o chão rochoso, movendo-se aleatoriamente. Voltou a forma normal com outra transmutação; julguei  adequado manter-me em segredo no interior das paredes gigantes. Não demorou até que os olhos da réplica fossem de encontro com os incontáveis papéis que se movimentavam em sua perseguição. Ainda não estão perto. Colocou-se em disparada em rumo ao rapaz de cabelo claro, explorando o ápice de sua velocidade. Quando julgou necessário, juntou a palma das mãos com os dedos entrelaçados e exasperou com energia; - Suiton: Bakusui Shōha! O chakra interno transformado da réplica inundou o ambiente em água; ondas eclodiram, a pouca vegetação de cactos foi varrida e a batalha entre o líquido e os rochedos reverberava por incontáveis metros. A paisagem mudou, as rochas de outrora  submergiam ao fundo do pequeno oceano.

Bast;
1.295 CH | 00 HP

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005

Parte da vanguarda aquática fora engolida por uma cratera simétrica esculpida no solo, dando tempo para seu criador alçar voo. Sem dúvidas é habilidoso com o elemento. Poderia ser valioso... Por fazer a frente do ataque, o clone seria engolido pela correnteza da água que preenchia cada vez mais o buraco. Ergueu os braços como se os transformasse em pilares, sustentando as ondas que elevavam-se e serviam como apoio para um salto até a estrutura cônica rochosa que me rodeava.

Assim que os pés pousaram sobre a rocha, viu a descarga elétrica decorrer das mãos do garoto alado e dançar por toda superfície aquática. Doton e Raiton. Além da habilidade peculiar de controlar papéis. Nada mal... Ainda escalada no rochedo, a réplica avaliava as condições em que se encontrava. A água está poucos metros acima do solo. Aquela técnica tomou grande parte. Devo me aproximar! Saltou com o impulso de todos os músculos da perna tensionados, mergulhando na cratera com a ponta dos braços como lanças à frente. Afundou com ímpeto por vários metros, aproveitando-se da queda para aproximar-se mais alguns. Usou os dentes para mordiscar e abrir uma fissura mínima para o sangue escapar, seguindo em uma movimentação rápida de selos. - Kuchiyose no Jutsu! O corpo trazido de outro lugar em meio à explosão tomou conta do espaço, esticando-se para o alto com as presas abertas e gigantescas.

A mandíbula fechou-se com violência, selando tudo que estivesse no espaço de sua boca. Durante a batalha do meu clone e do rapaz alado, enquanto o pedregulho que me rodeava ainda era puxado pela cratera, esbanjei da agilidade e habilidade do corpo e através de saltos, esquivas e algumas manobras entre rochas, consegui manter-me ainda sobre as pedras e permiti que o corpo pousasse no pico do domo, agora sem um terço de sua vastidão. De lá a batalha tornava-se clara para as fendas que substituíam minhas pupilas.

Bast;
1.295 CH | 00 HP

Aoda;
800 CH | 800 HP

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006

Não vi detalhes, mas pude perceber o ponto preto sendo abocanhado pela serpente. – Droga, funcionou. Resmunguei, acomodando o cachimbo na boca. Apenas um risco e o isqueiro incendiava o fumo. Traguei algumas vezes até carburar completamente e saltei. Corri pela pedra com o apetrecho preso nos dentes, alcançando o solo após alguns segundos.

O gigantesco corpo da cobra desfazia-se em fumaça, varrida rapidamente pelo vento. Aproximei-me o suficiente para vê-lo, esfumaçando pelo cachimbo. – Imagino que deva estar com alguns ossos quebrados. Minha voz ecoava de uma distância segura. Não subestimaria um oponente nem mesmo ao último resquício de vida em sua cabeça separada do corpo. – Você lutou bem. Meu próximo ataque será o mais forte, também espero que use tudo que tem. Imagino que um de nós dois morrerá, então que seja de forma honrada.

Saltei algumas vezes para trás, afastando-me com alguns mortais.  Retirei a capa esfarrapada num único movimento, mostrando o corpo pela primeira vez. Larguei os dois braços e os mesmos penderam ao ar, como se toda a vida fosse esvaída. Senti o chakra percorrer meu corpo e as vértebras dos membros superiores desencaixavam. O poder se instalava em cada célula enquanto incontáveis linhas desfaziam-se do torso e boca. Moldaram-se numa estrutura semelhante a teia de aranha, e algumas máscaras surgiam posicionadas em meio a confusão de fios próximas ao meu rosto. Duas delas abriram as bocas com movimentos robóticos e manifestaram elementos naturais; vento e fogo. Concentravam-se em torno de um ponto à frente de cada face amadeirada, aumentando ao passar de alguns segundos. Sibilei, lambendo os lábios enquanto apoiava o pé direito atrás do corpo, preparando-me para o impacto. Fundi as mãos e a explosão ruiu; o sorriso sinistro e a apreensão em meus olhos foram iluminados pelo clarão das chamas mesclado ao turbilhão de vento; o calor trazia a destruição.  

Bast;
1.095 CH | 00 HP

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