[Rank D] Ryotaro

Uchiha Makoto
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Brincando com o cachorrinho.

Ikky nada mais era do que uma criança mimada que não dormia por medo de monstros debaixo da cama. O seu pobre cachorrinho queria ajudar o dono a afastar os pesadelos, mas agora culpavam o pobre animal pela insônia do moleque. Makoto por si só nunca foi afeiçoado por mascotes, muito menos os domésticos que não serviam para nada além de defecar pelos cantos e adoecer periodicamente.
A verdade era que precisava realizar um bocado de missões, não por dinheiro, mas porque seria importante para sua ascensão como um ninja. Já estava velho para ser um genin, então reuniu os seus pertences e foi até a casa da familha Yokira.

O saguão onde um akita inu alaranjado com a barriga cor de neve o esperava era amplo, quase tão grande quanto o da sua casa. Agora está claro, eles não tem mais o que fazer para gastar dinheiro e pagam ninjas para cuidar de cachorros. Suspirou, descontente. Era capaz de lidar com tarefas árduas, no entanto precisava receber outras mais amenas para fortalecer sua posição e pegar missões mais difíceis, seguindo a hierarquia de comando.

O quadrupedezinho fedorento se animava com um companheiro, mesmo que a princípio tivesse latido e cheirado o Uchiha por algumas boas horas. Trazia brinquedos que variavam entre ursinhos, bolas de borracha, ossos falsos e sapatos da sua dona, a Sra. Yokira. Dela sim Makoto cuidaria com gosto, um belo par de seios fartos, cintura fina e quadris largos. Uma das vantagens daquela palhaçada era vê-la em roupas provocativas como pijaminhas curtos, sutiã e roupões depois do banho. A madame deveria estar se insinuando para cima do filho do Nidaime-dono.

Passou a noite variando entre querer dar bordoadas na criatura e a vontade de abraçar o animal, que pulava alegre sempre que algo era arremessado até ele. Ikky está dormindo tranquilamente enquanto eu fico cheio de baba de cachorro... Pensava, descontente.
As horas se passavam e o momento em que o cliente deveria acordar para levar seu filho ao trabalho se aproximava, então em alguns minutos ele já poderia parar com aquilo.

Esperou atento, fingindo fazer carinho no Akita enquanto o tempo corria mais devagar do que deveria. Da janela da sala via o céu clarear mais rápido, até que o garotinho saiu do quarto em suas pantufas cor-de-rosa. Sem pestanejar, entregou o animal para o menino sonolento e saiu sem muito papo.

Uchiha Makoto
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Resgatar o gato perdido.

Algum famigerado idiota tinha perdido seu gatinho de estimação e eu por azar teria que ir atrás do animal, mesmo que procurar a criatura significasse interferir diretamente no seu direito de escolha e vontade de abandonar o dono imbecil. Makoto tinha três informações úteis até agora: ele era branco, pequeno e odiava tanto o seu dono quanto eu, já que o maldito estava todo arranhado. Minha missão deveria ser espancar o homem até ele deixar o gato agir por vontade própria e arrumar um mestre mais másculo.

Começou sua busca pelo centro da vila, crianças costumavam prestar atenção em coisas imprestáveis e supérfluas como animais correndo por aí. Caçar um gato branco na névoa desaparecido há dias não era uma dos seus planos para o final de semana. Sua jornada se tornou mais intensa quando houveram reclamações de ataques de um felino branco e selvagem - era como as vítimas chamavam o gato gordo, castrado e domesticado - perto do cais. Cais? Mais é claro, seu grande idiota. Makoto deu-se um tapa na testa quando escutou por isso, onde mais um bichano obeso estaria? Atrás de peixes!

— Porcaria de gato desgraçado... — Reclamava angustiado enquanto ia até os pontos de pesca mais próximos. Só a ideia de sentir o cheiro de peixe fresco ou podre já embrulhava seu estômago sensível, afinal o Uchiha tinha um paladar refinado e o odor de comidas antes de serem preparadas - principalmente frutos do mar - não o faziam muito bem. Dentre a meia dúzia de barcos parados descarregando mercadoria recém tirada do mar, encontrou o seu alvo.

Felps, o gato, estava virado de barriga para cima, inchado de tanto comer. Tentou escapar quanto viu seu perseguidor, mas uma kunai aliada à um fio de aço envolveram seu corpo pequeno e foram o suficiente para lidar com o serviço. Tomando o animal nos braços, devolveu ao patético dono antes do fim da tarde.

Uchiha Makoto
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Floricultura da Vila

Makoto estava feliz de verdade por ter uma missão que não tinha relação nenhuma com gatos ou cachorros, na verdade ele até que gostava de flores. A floricultura era a maior do país, tinham prateleiras adornadas com metais chamativos, vasos caros e um aroma criado pela vasta mistura de componentes da flora.

A clientela era constituída por jovens apaixonados, donas de casa que trocavam as flores com frequência e organizadores de eventos que usavam para decorações. Uma agenda listava os fregueses que pegariam encomendas, atrás dele tinham vasos com as nomeclaturas e devidos donos. A primeira mulher que entrou era alta, loira e tinha os seios médios. A roupa não chamou muito a atenção, então simplesmente não se lembrava. Era Dora. Um buquê de rosas para sua sobrinha fazendo aniversário.

O segundo cliente era Yuki, um jovem que estudou com o Uchiha na academia e tinham certa inimizade, Makoto se divertiu quando ele comprou flores para a garota que constantemente o rejeitava e pagou uma grana preta nos lírios. O terceiro queria girassóis para um país em que nunca fazia sol.

A quarta cliente chamou sua atenção, poderia fechar sua cintura com as mãos e mal poderia cerca seu busto com os braços, tão desproporcionalmente agradável de se olhar que parecia que iria envergar para frente em qualquer instante. — Oi, posso ajudar?
— Ofereceu, ciente de que era atraente e a jovem poderia ter a mesma idade que ele, com certeza não era uma kunoichi ou reconheceria-o. Ela acenou, tímida e disse que queria margaridas. Nenhuma piada veio a sua cabeça.

— Qual a quantidade, minha querida? — Perguntou. A moça fez que três, retesando o indicador, dedo médio e anelar enquanto juntava o mindinho ao polegar. Era fofa, tinha os olhos pequenos e as maçãs do rosto rosadas, não parava de mexer em sua cabeleira negra conforme conversava com o atendente. Entregou as flores e pediu seu endereço, terminou o expediente com a marca dos dedos da mulher em sua face.